Beautiful Love! escrita por Lunna, Alice


Capítulo 8
Confusoes no primeiro dia!


Notas iniciais do capítulo

Hey aqui é a Lunna, 3 capítulos seguidos que eu posto!
Bem, como o capitulo passado foi muita tensão e coisas meio tristes, esse capitulo vou tentar dar uma alegrada no clima!!
Espero que gostem!!

Até lá em baixo!!



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Pov. Josh

Eu estava dormindo finalmente, quando para atrapalhar tudo o sol entra pela janela que tem no quarto. Abro os olhos ainda tentando me acostumando com a claridade do lugar, sinto um peso em cima de mim e olho de relance e vejo uma loira dormindo como um anjinho. Não parece a mesma garota de ontem, acho que para não acorda-la vou ter que dormir de novo.

E não, não é uma desculpa para voltar a dormir.

Pov. Kath

Aquela noite, eu preciso esquecer. Alienígenas cadê vocês com aquelas maquinas esquisitas de apagar a memoria quando se precisa delas? Acordei com os primeiros raios de sol - ou os décimos- atingindo-me, sinto algo que não é meu macio colchão.

Droga! Eu me esqueci que dormi com o Josh ontem. (Não pensem malícia, seus...Maliciosos) Ele estava me abraçando enquanto eu estava deitada no seu peito musculoso - o que é gente, é verdade.– eu tirei com cuidado sua mão da minha cintura e sai escorregando pela cama igual aqueles desenhos animados que eles derretem e ficam só os olhos, exatamente assim - só não derreti claro–, mas escorreguei pra fora dali e fui para meu quarto, remexi a mala até encontrar uma roupa qualquer, depois tomei um banho rápido e desci para cozinha. Vasculhei nos armários e tirei uma caixa de cereal INFANTIL?!

Caramba quando eu penso que minha vida vai melhorar um pouquinho, vem o cereal infantil e estraga TUDO!

To pouco me lixando, sentei na mesa e comecei a comer.

Pov. Josh

Eu re-acordei de novo com os raios de sol, mas, a loirinha não estava mais lá, deve ter acordado e sei lá, ido tomar café? Fiz a mesma coisa, tomei um bom banho e coloquei uma bermuda qualquer e uma camisa sem mangas. Quando desci vi ela tomando café sozinha na mesa, resolvi, como o cavalheiro que sou, acompanha-la.

– Bom dia. - falo tentando manter um sorriso, mas as sei lá que horas da madrugada é difícil.

– Bom dia. - falou sem nenhuma animação.

Eu não disse mais nada e peguei o cereal infantil que ela estava comendo. Tinha coisas toscas como: animalzinho coloridos, corações de açúcar e outras coisas que fazem as crianças terem um ataque de diabetes. Enchi minha tigela branca e coloquei um pouco de leite e comecei a comer. O silencio me incomodava bastante.

– Ei, ahn...Você está bem?

– Uhum. - resmungou.

Sei que vou me arrepender disso, mas eu preciso!

– Eu...Ahn...Você pode me dizer o que aconteceu no seu segundo sonho, fiquei preocupado. - ok, não era a maior verdade que eu contei na vida, mas poxa eu ia falar o que? " Oi eu queria saber o que te deu no segundo sonho porque você pirou e eu to muito curioso." não! Ela ia me matar.

Mas a reação dela, foi...Como posso dizer....Surpreendente. Ela jogou a colher de volta no prato e arrastou a cadeira para trás fazendo um barulho insuportável!

– Olha, o que aconteceu ontem, não vai se repetir nunca mais ok! Portanto PARE de perguntar ou falar sobre qualquer coisa que houve ONTEM!!

Ela saiu pisando duro subindo a escada. Mas valeu a tentativa. Voltei a comer.

Pov. Kath

Porque ele quer tanto saber sobre o outro pesadelo? E só para constar eu NUNCA vou contar o que houve nele, é muito...Particular e confuso. Nem eu mesma entendi. Mas bem, é melhor me arrumar, tem provas de alguma porcaria de ciências ou biologia, aff! Vesti qualquer roupa e desci.

Ele já estava pronto com uma camisa de botões e, para se exibir, com os dois ou três primeiros botões abertos , uma calça meio surrada e um Chuck Taylor cinza.

– To pronta, vamos. - falei.

– Vai assim?! - disse espantado.

– Sim, porque? - olha mesmo eu perguntando "porque", eu não to nem aí pra sua opinião.

Eu sei, to com um péssimo humor.

– Nada, é que isso não roupa pra sei lá uma caminhada.

– A sua também não!

– Mas eu fico lindo desse jeito! - nossa nem foi exibido.

– Ah, claro. Divino! - falei muito, muito irônica.

– Hilária você.

– Anda logo! - o apressei.

– Ai já vou calma! - eu ri e ele veio.

***

Estávamos no meio do mato esperando a diretora e o professor de ciências, descobri que era ele pela minha super mente.

Mentira tava escrito num papel. Mas mesmo assim EU li.

Porque eu estou discutindo comigo mesma?

Falta do que fazer querida!

É mesmo.

Ótimo, para melhorar e erradicar arco-íris no meu dia, vejo uma cabeleira vermelha -falsa- vindo na nossa direção.

– Oi Joshinho, e oi Estranha. - falou aquela...

– Oi Meredith. - falou o moreno sem empolgação!

– Oi ruiva falsa. - falei com o melhor dos sorrisos falsos.

– Eu NÃO sou ruiva falsa! Você que é! - falou com um sorriso vitorioso.

É a sua hora Kath, vai lá e mostra quem realmente você é.

– Ei Meredith - a abracei pelos ombros. – você está vendo aquela coisa bem pequena voando lá no céu, bem longe.

Pov. Josh

Ai não, ela vai aprontar alguma coisa com a Meredith. Eu sei que vai. E o pior é que eu quero ver!

– Ei Merdith - a abraçou pelos ombros como se quisesse a guiar a algum lugar. – você está vendo aquela coisa bem pequena voando lá no céu bem longe. - apontou.

– Não! O que é? Onde? - falou a ruiva inocente. Tadinha.

– Aquilo bem pequeno, bem longe, indo embora. - continuou apontando.

– Não o que é? - perguntou.

Ah, não aquele sorriso do mal não. Ela vai aprontar alguma. Ah, se vai. Ela a fitou com esse sorriso e falou:

– É a sua inteligência!

Foi o que precisou pra turma que estava ali explodi em risadas, a coitada olhava para todos os lados perdida.

– Eu não entendi! - ah não aquilo foi o fim

O povo todo só faltou rolar no chão de tanto rir. A Katheriny só deu de ombros e voltou ao meu lado cruzando os braços encarando a ruiva.

– O QUE ACONTECEU AQUI?! - pergunta furiosa quando as gêmeas aparecem, sinceramente nunca aprendi o nome delas. Elas cochicharam algo e a sua cara de desentendida vira uma cara de ódio. – VOCÊ ME CHAMOU DE BURRA?!

– É você quem está dizendo. - falou, inexplicavelmente calma.

– Ora sua...

– Ora sua o que? Por favor Meredith, cale sua droga de boca e faça um favor para todos nós!

– Quem vai me obrigar? Você? Pois parece que é mais um mosca morta!

– Olha aqui seu eu não estivesse nessa droga de acampamento da escola, seu lindo cabelinho já estariam debaixo de um caminhão! Com a dona junto! - Uou, essa foi pesada.

– Grrrrr. Se você acha que vai conseguir me superar em algo está enganada pode ter certeza que eu vou sempre ser melhor em TUDO!

– Vai jurando.

– Se você não calar sua boca eu... - a diretora vinha se aproximando.

Meredith lançou um olhar que completava toda a frase, e a loira só saiu pela floresta pisando duro.

– Ei! O que deu na Katheriny? - perguntou a Cynthia.

– Você sabe que ela detesta a Meredith e... - ela me interrompeu.

– Não é sobre a Meredith, é que hoje ela ficou me evitando, como se eu a assustasse! - falou preocupada, caramba! É sobre o tal pesadelo dela.

– É...E-eu não sei o que deu nela...E-ela é estranha! - falei tentando esconder o máximo possivel.

– Então tá! - voltou para o lugar dela.

Eu ficava batendo o pé freneticamente enquanto estava encostado numa arvore. Onde aquela louca deve estar? Não que eu estivesse preocupado! É que a diretora vai enlouquecer e eu que vou me ferrar!

– Bom dia alunos. Gostaria de avisar que hoje a aula foi cancelada porque o professor acabou ficando com uma alergia a uma planta. Então deem uma volta por ai, conheçam novos lugares, façam algo, mas, voltem antes de escurecer! - a diretora falou e saiu. Como ela se preocupa com nosso bem estar.

Os alunos enlouqueceram e correram floresta a fora. O que eu podia fazer além de procurar aquela louca? Muita coisa. Mas seria cruel deixa-la em qualquer lugar, talvez chorando ou perdida por ai, quem sabe até sangrando por causa de um ataque de animal selvagem - ok, essa ultima parte foi mentira, mas vai saber o que tem por aí - com passos que poderiam ser igualados ao de uma lesma andei pela floresta. Estava perto de um lugar perto de algumas arvores quando vi algumas mechas loiras voando livres.

Corri até onde ela estava e vi que ela estava agarrada aos joelhos e a cabeça afundada entre eles.Droga! Ela está chorando! Mas porque ela está chorando? Só tinha um jeito de saber.

Dei um leve empurrão nela e a garota caiu desacordada e e ia se estabanar no chão se eu não tivesse a segurado. Mas que merda ela está dormindo! Quem dorme no meio da floresta? Acho que só a louca aí.

Chamei seu nome na esperança dela acordar e nada. Ela parecia uma pedra. Mas como sou um cavalheiro ao invés de deixa-la aí para os mosquitos a devorarem– que era meu plano inicial -, eu a peguei no colo, segurando as suas pernas e costas – ao estilo noiva para ser mais exato -, tenho que admitir, ela não era lá essa pena, leveza de pessoa, que aparenta ser. Até que é meio pesadinha, haha, se ela me ouvir falando ou até pensando vai me esfolar.

Eu estava no caminho da cabana quando vi algo, algo que era como...Ai eu sei lá! Só sei que depois do rio tem uma floresta e tem algo lá! Eu sei que tem! Vou chamar a loira pra ir comigo – não se enganem, se eu não leva-la é capaz dela me dedurar para a diretora.

Eu cheguei na cabana e tive que subir todas aquelas escadas, por um momento ela nunca foi tão grande. Só para vocês saberem. Eu a levei num percurso de uns 30 metros até essa droga de cabana e ela não se acordou por nada. Repito NADA! Só se mexeu muito e eu quase a deixei cair umas 3 vezes.

Cheguei no seu quarto e a coloquei na cama delicadamente, ela me mataria se acordasse agora, por incrível que pareça ela ficava incrivelmente bonita dormindo. Aqueles cabelos loiros bagunçados no travesseiro, os olhos fechados que eu sei que são bem azuis e seu corpo que eu também sei que é muito bonito, lindo para ser sincero, a pele branquinha bem lisa, aquela boca rosada entreaberta que me dá vontade de...De...Beijar?

ESPERA! O QUE EU ESTOU FAZENDO?!

Quando me dei conta estava a centímetros dela, eu...Eu...Ia...BEIJA-LA? Sim! O idiota aqui ia beijar ela! É serio eu estava a uns vinte centímetros de distancia no MÁXIMO!

Eu estava prestes a me afastar quando uma maldito cachorro vem de sei-lá-de-onde e me derruba em cima da Kath e o pior, se der pra ficar pior. Ah peraí dá sim. Ela ACORDA!!

Pov. Kath

Eu estava num sono profundo, coisa que não tinha a tempos, quando sinto algo pesado em cima de mim, abro meus olhos devagar e logo eles se arregalam, aquela droga do Josh estava querendo me beijar enquanto dormia? Aquele pervertido! Vou mata-lo! Ou melhor vou estripa-lo e depois cozinhar seu fígado em agua fervente!

– K-Kath?! - ele parecia surpreso por ter caído em cima de mim, mas saiba que eu não vou cair no truque dos olhos azuis acinzentados que ele faz com as garotas estúpidas.

– JOSH SAI DE CIMA DE MIM OU VOU TE BATER ATÉ NÃO SOBRAR UM OSSO INTEIRO NA SUA DROGA DE CORPO - sexy completei em pensamento...Mas que porcaria eu pensei o corpo dele não é sexy!

Tá é sim! Mas ninguém precisa saber que eu acho isso!

– F-foi mal, o cachorro me derrubou. - falou saindo de perto de mim enquanto eu me levantava, mole, mole,mole.

– Cachorro? Jura? Essa é sua melhor desculpa por querer se aproveitar de uma jovem inocente e delicada como eu?! - falei fingindo tristeza.

– Ah, claro! Muito indefesa e delicada. - falou irônico.

– Mas me fala, cadê esse tal cachorro? - ignorei sua ironia.

– An...Olha ele ali! - apontou para um labrador branco de olhos castanhos, ele tinha também uma banana vermelha e branca no pescoço era muito lindo!

– Oh meu Deus! Que fofinho! - corri na direção do cachorro e lhe enchi de carinho, o mesmo latia descontrolado.

– Tá vendo, eu disse. - falou com ar de vitorioso.

– Mas isso não explica o porque de estar tão "próximo" a ponto de cair em cima de mim. - agora Euzinha, tinha o ar de vitória.

– B-bem é que...Tinha alguma coisa no seu rosto e eu er...Tentei tirar e BUM! Ele me empurrou! - tentou explicar.

– Vou fingir que acredito ok?

– Ok.

– Mas como vamos chama-lo?

– Quem?

– O cachorro burro!

– Oh, sim. Que tal Winchester!

– Ah claro vamos dar um nome impossível de falar e escrever para um CÃO! UM CÃO!

– Tá, tá foi mal. - levantou as mãos em sinal de rendição.

– Que tal Toby? - falei olhando o cão que rolava no chão.

– É um bom nome.

– É claro que é eu dei! - me vangloriei.

– Vai se achando vai. - ele riu e eu também.

Comecei a fazer mais cócegas no Toby, seu pelo parecia uma nuvem. Depois eu desci para a cozinha acompanhada pelo cão e o moreno.

– Kath, Kath! - falou meu nome como se me repreendesse.

– O que é?

– Tsc, tsc - balançou a cabeça negativamente. – chamar a Meredith de burra não legal.

– Ah...- ia falar que ela merece e que é uma vaca ruiva, mas ele me interrompeu – É demais! - falou com um sorriso de criancinha quando ganham um doce antes do jantar.

– Eu pensei que iria ficar bravo por eu ter chamado sua namorada de burra. - provoquei.

– Isso nem em meus piores pesadelos! - falou com uma cara de nojo.

Eu ri alto e ele também.

Nos pegamos uma maçã que estava na mesa e fomos para fora brincar com o Toby.

– Pega garoto! Pega! - gritei enquanto jogava uma vareta para longe.

O cachorro correr depressa para encontrar o pedaço de madeira, olhei de relance para a aberração (ops, costume) Quis dizer Josh, que fitava a floresta atrás do riacho.

– O que é que você tanto olha hein? - perguntei seguindo o olhar.

– Quando eu te trouxe hoje, eu vi alguma coisa na floresta. - falou calmo e sem olhar para mim.

– Me trouxe?!

– É claro, depois da discussão com a Meredith, você dormiu no meio do mato e eu te trouxe de volta. Achou o que? Que um gnomo ou o papai Noel carregaram você?

– Sei lá. Deveria?

– Não. Você acabaria esmagando o gnomo e o papai Noel teria que contratar novas renas. - riu e lhe dei um chute na canela.

– Calado!

Ele continuou rindo e depois voltou a fitar a floresta. Não o que me deu, mas a curiosidade tomou conta de mim.

– Vamos lá essa noite! - disse e ele me olhou.

– O que? Vai na floresta a noite sozinha? Num lugar que nem conhece?

– Não! Vamos a noite sozinhos num lugar que não conhecemos! - tentei deixar claro que NÓS íamos lá.

– Peraí NÓS?

– É. Eu não entro sozinha ai nem morta!

– Ah, ok! - desistiu. Toby trouxe o graveto de volta e continuamos a brincar, dessa vez o Josh também participou.


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Notas finais do capítulo

O que será que eles vão encontrar na floresta??
Tipo, mas no meio ainda né?
Vocês me entenderam!!
Genteeeeeeeeeeeeee!! Vocês não acreditam mais de 350 acessos! Isso é demais! Mas sabe o que seria bem mais legal? Se todas essas pessoas que acessam também deixassem um comentariozinho. Não leva nem 5 segundos e vocês não sabem como ajuda! *-*

Também queria agradecer, por mim e pela Alice W. S2, cada comentário, cada favorito, cada pessoa que acompanha, saibam que vocês são INCRÍVEIS!!

Mas to esperando vocês nos reviews okay?

Beijos!!!
Até o próximo povo!!