A sala estava completamente congelada. A entrada da porta ficou obstruída contendo um acento de gelo para os dois adversários que sentaram-se, lado a lado, como se aquilo não fosse uma luta de vida ou morte.

Lubia tentava esconder o frio que estava sentindo, apesar da calça caqui militar e da blusa de manga comprida, nada se comparava a sentar no gelo. Olhava para Draco das Neves que parecia a vontade e perguntava-se o quanto aquele macacão poderia ser tão protetor. Deveria possuir uma tecnologia extrema.

– Difícil jogar no gelo? -

A voz de Draco estava tranquila. Não parecia muito interessado na batalha, mas sim em analisar a menina. A maioria dos generais tinham um treinador em ascensão preferidos, muitas vezes por mexer com o seu passado. Pedra Noturna via Kevin como um perigo se viesse a se tornar talentoso como a mãe ou mesmo o pai, visivelmente via muito deles no jovem. Raíssa via Trevor como ameaça pela sua fama de herói e estar sempre fugindo, ela odiava tudo que vinha de Jotho. Venon e Steven apreciaram Cowboy por um longo tempo, mas após o cerco em Jotho o jovem tornou-se pouco interessante e visivelmente longe de ser uma ameaça. Os dois viam o ar arrogante e o controle de poder como algo preocupante.

Lubia era um perigo pelo seu intelecto. Assimilava e encontrava estratégias para a maioria das situações. Em menos de quatro anos já era campeã de uma liga, classificada para a Quest Liga, recebera treinamento militar e enfrentava os agentes da Estilo de Poder de igual para igual. Depois da Liga de Prata Draco sabia que a menina tinha que ser detida. Agora ele estava a centímetros dela e pronto para derrotá-la e tirá-la de circulação.

– Imagina. - Disse ela sorrindo. - Depois de ver Kevin criando campos contra a Mestra Ana, acha mesmo que estaria despreparada para isso? - Ela parou de sorrir. - Só não imaginava que eu mesma estaria dentro do campo. -

Draco deu uma pequena risada. Ele estava esperando para que ela mostrasse o seu valor, mas até aquele momento via apenas seu Quacsire apanhar como um bandido de Weaville. Ele não culpava os adversários, já que seu pokemon era veloz. Ele ia de um lado para o outro, quase que sem deixar que o enxergassem. Saltava pelas paredes correndo e cortando com Garras de Metal e Garras Sombrias. As vezes aplicava Soco de Gelo ou usava Bola das Sombras. A velocidade era grande pouco se podia acompanhar a olhos humanos.

O pokemon de Lubia limitava-se a defender-se usando a Tempestade de Areia que tirava completamente a visão da batalha. Draco e Lubia pareciam pouco incomodados com a pouca visibilidade. Draco sabia que seus golpes estavam fazendo um estrago e Lubia já havia comandado o Dormir duas vezes, usando o ataque sonambulo para o combate.

– Bem... Vou agitar um pouco as coisas. - Disse Draco. - Pensei que Marjori iria ficar para ver isso, ela ia gostar. Pulsão das Sombras. -

Lubia piscou algumas vezes parecendo perplexa ao ver um acumulo de energia escura se formando. Arregalou os olhos assustada e compreendeu tudo o que aconteceria. Ela olhou para ele incrédula, mas viu que ele não estava blefando.

– Nesse caso, Tóxico para cima! - Gritou Lubia.

De repente tudo parou, todo o movimento da areia, da escuridão que se acumulava, da Rajada Tóxica que havia sido lançada para cima e das pequenas partículas de neve que pairavam no ar. Segundos depois tudo virou um borrão de roxo do veneno, branco da neve, preto da escuridão, amarelo da areia e vermelho de sangue.

Pokemon Estilo de Treinador
3ª Temporada - Combate nas Sombras
Capítulo 39
Uma vida que se Extingue

– Só mesmo um louco para fazer isso. -

Lubia murmurou as palavras enquanto tentava levantar-se do chão. Sentia sua perna quebrada em pelo menos dois pontos, respirava com dificuldades dando a certeza que algumas costelas também haviam se fraturado. Olhava para seu pokemon caído e ensanguentado. Queria recolhê-lo, mas sentia dor por todo o seu corpo.

– Só mesmo um gênio para entender isso. -

Draco ria desesperadamente. Ele estava caído no chão, mas diferente de Lubia, não havia quebrado nada, apenas sentia as dores pelo corpo. Ele olhou seu pokemon rapidamente, ele estava bem, envenenado, mas nenhum outro machucado nitido.

– Consegue entender Lubia? - Draco ria. - Aprendi com o Kevin. - Ele levantou-se e caminhou até ela. - Vamos sei que mesmo machucada consegue pensar direitinho. -

Ele abaixou-se pegando-a no colo e a colocando sentada. Pegou a pokebola que identificava como a que ela tentava alcançar, ampliou-a e fez um gesto para seu pokemon. Ele usou um raio de gelo contra o desmaiado e ferido Quagsire. Congelado o pokemon foi retornado para a pokebola. Draco colocou a pokebola no bolso da calça de Lubia e pegou uma aleatoriamente.

– Que tal usar esse aqui? -

Lubia nada disse. Aquilo era patético. Ela estava sendo provocada e forçada a lutar. Ele não parecia ser alguém que gostava de jogos e de fato estava longe de compreender o que havia sido aquela técnica.

A dor era grande e isso fazia a mente nublar e não seguir um caminho correto. Lubia pensava sob muita pressão, sobre muita tristeza e angustia, sobre muito sono e quase dopada, mas dor ela não conseguia. Não importava o fator ela tinha a estrategia e a analise, mesmo que dissessem que ela estava passando dos limites, mas com dor nunca. O treinamento militar fora duro, mas nunca chegou ao ponto de infligir-lhe dor física, apenas desgaste.

O General Surge tinha a visão de que os poke-escolhidos eram um projeto visionário e que certamente daria certo, mas que não podia ser levado ao extremo. Muitos militares eram treinados para resistir até a torturas e por isso conheciam bem a dor, mas não o dia fazê-lo aos discípulos de Gary, afinal eram crianças. Talvez o único que trabalhasse bem durante a dor fosse Doko, mas nenhum outro foi preparado para isso.

– Será esse aqui! - Draco liberou o pokemon de Lubia e arregalou os olhos surpreso. - Dragonite! Realmente estava curioso para testá... - Ele se jogou para o lado quando viu o pokemon o encarar. Weaville partiu para o ataque protegendo seu treinador e assim a luta voltou.

– Agillidade e ataque sempre com Hiper velocidade! - Comandou Lubia.

– Você faz melhor que isso. - Disse Draco de pé mexendo nos próprios cabelos. - Será que a fraqueza da menina gênio era a mesma que Kevin descobrira quando derrotou nosso agente, o Caçador, no evento de Bill? -

Lubia até tentava se acalmar. Sua primeira técnica era respirar pausadamente. Fez várias vezes em diversas situações, mas ali era impossível já que suas costelas estavam quebradas e o inflar dos pulmões a fazia sofrer. Sua segunda técnica na verdade era focar o seu objetivo e essa era a sua meta naquele momento, mas Draco a deixou muito confusa para achar seu objetivo. Iniciou a batalha tentando ganhar o máximo de tempo possível e agora queria acabar logo com aquilo ou sabia que sofreria mais. Queria entender a aura gelada e a explosão que ocorreu no ataque Pulsação das Sombras. Queria comandar seu pokemon e queria vencer Draco naquela batalha para se mostrar vencedor. Havia sua missão para com as forças armadas, havia Kevin marchado para enfrentar um psíquico, quase lunático, sozinho. A vontade da Estilo de Poder acabar e vingar seus amigos.

– Uma jogada brilhante, mas longe de impressionar um Mestre Pokemon. Não posso desviar, mas posso impedir que faça seu ataque ou atacar junto com você! - Draco olhou a menina que nitidamente sofria. - Tempestade de Neve. -

Dragonite ia de um lado para o outro explodindo em velocidade contra o corpo de seu adversário. Eram ataques físicos poderosos que faziam seu adversário tontear e quando estava prestes a atacar novamente, levavam novo ataque de igual maior potencia. Mesmo sob ataque fez seus movimentos para conseguir fazer o movimento. Levou ainda mais dois ataques e então a tempestade começou a ocorrer dentro da sala e Dragonite parou sentindo o ataque.

– E ai queridinha? Vai igualar as coisas ou posso fazer esse sangrar também? - Draco parecia divertir-se com aquilo.

Lubia olhou irritada. Sabia que estava longe de poder lutar em pé de igualdade, mas aquilo tudo já estava chegando ao nível de humilhação. Ela não iria tolerar aquilo. Agora ela tinha um foco, um obetivo, então ela poderia passar para a fase dois. Costumava fazer mentalmente uma mapa do que sabia e questionar o que sabia, desta forma extraia informações que passariam despercebidas e dali iria tirar sua vitória, mas no momento aquilo não faria ela alcançar seus objetivos.

– É você quem vai sangrar! - Gritou Lubia, gemendo ao final devido a dor. - Meteoro do Dragão! -

Draco correu para junto dela enquanto Via Dragonite abrir a boda e disparar uma enorme esfera de energia ser disparada para cima e quase acertar o teto, a esfera separou-se em vários pedaços que seguiram em direção Weaville a para ele. As explosões foram fortes e desta vez Draco e seu pokemon levaram a pior.

Draco, mesmo perto de Lubia, levou um ataque. A menina foi um pouco chamuscada com o ataque, mas viu como Draco ficou. Braço esquerdo quebrado, um rasgão no rosto e uma um pé virado para o lado contrário. O pokemon estava inconsciente e Dragonite caminhava em sua direção.

– Alto! - Disse Lubia. - É uma luta para valer. - Disse Lubia deixando seu pokemon totalmente confuso. - E ai? Vai querer continuar mesmo? -

– Está pegando o espirito da coisa Lubia. - Sorriu Draco sacudindo a cabeça e pegando a pokebola para recolher seu pokemon. - Já sabe o que foi aquilo? Kevin descobriu algo que eu não imaginava e... - Ele reparou que ela olhava zangada. - Ok, está com pressa. Eu entendo. A dor é grande, acredite, você se acostuma. -

Um Dragonite apareceu rugindo para o de Lubia. O Pokemon de Draco era claramente mais forte e experiente. Os dois começaram a lutar medindo forças e tecnicas. Lubia gritou alguns comandos, mas seu pokemon não obedeceu.

– Poupe-se menina. - Draco ria. - Estão rivalizando, vão ignorar todos os nossos comandos. - Draco a olhou ela começava a perder os sentidos devido a dor. - Não durma ainda... - Draco lhe deu um tapa na cara.

Lubia olhou assustada. Viu ele sorrir e virar-se para a batalha.

– Qual é o seu problema? - Gritou Lubia com os olhos cheios de lagrimas. - Usou O ataque Pulsação das Sombras, um ataque reúne toda a escuridão do local e quando lançado explode como uma bomba. Fez aquilo sabendo que ia nos ferir e ainda assim não para de rir. Eu estou quase morrendo e ao invés de finalizar a luta e ir atrás da Marjori que está levando Mellani sob custódia está aqui me torturando. -

Draco passou a mão nos cabelos.

– A ideia é te matar. - Disse Draco. - Mas, talvez antes que isso ocorra eu encontre uma serventia para você, suas habilidades e seus pokemons. - Draco olhou paraa batalha. Menos para seu Dragonite que acabou de ter asas quebradas. -

Lubia olhou assustada ao ver seu fiel pokemon caindo sem forças.

<><><><><><> Duas Horas Antes <><><><><><><>

O vento entrava com força tentando sacudir os poucos cachos que não estavam presos. Era estranho olhar o mar passando naquela velocidade e não ter que se preocupar com nada, normalmente voava em cima de seu pokemon hoje estava em um helicóptero militar.

O helicóptero não era mais veloz que seu Dragonite em ataque, ou em fuga, mas era mais barulhento. A maioria teria problemas para manter uma conversa, mas Lubia estava focada na missão. Junto a Marjori era a única civil que estava no grupo de invasão, outros, como seu Mestre Gary, Bruno e Koga, nem cotados para compor a invasão foram. Desempenhavam outros papéis importantes na tentativa de derrotar a Estilo de Poder.

– Não gosto de civis em minhas missões. Muito menos menores de idade. - Vurge a encarou. - Mas sou voto vencido. Murge e Surge admiram suas habilidades e acreditam que só você terá como andar pelo labirinto que é o Quartel general, operar só computadores e encontrar Marjori e Mellani. - Ele parou alguns instantes. - Tenho meia duzia de pessoas que fariam isso, mas nenhum deles faria tudo isso. -

– Darei conta do recado, senhor. - Disse Lubia.

Vurge revirou os olhos.

– Não tenho duvidas de seu potencial. Tão boa, ou melhor, que Kevin Maerd Júnior. - Ele aproximou-se do rosto da pequena morena. - Mas, você não estar enfrentar os agentes em ambiente de fuga. Vai enfrentá-los na casa deles, com todos reunidos. Além disso, todos lá são maniacos. Mesmo os mestres pokemons renegados e outros mais, que deveriam ser só honra já provaram ao mundo que são sádicos. -

– Vou sobreviver. - Ela parou por alguns instantes levando o dedo a bochecha. - Mas, porque me comparou ao Kevin? -

– Gary disse que isso faz milagres! - Ele riu. - Não que eu ache que compará-los vai fazer você aguentar ser torturada com alguma dignidade. -

– Nada que eles possam fazer vai me abalar. - Disse Lubia confiante.

– Queria que tivessem capturado você e eu estivesse conversando com a Marjori. - Suspirou Vurge. - Ela não é tão inocente. -

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– Começo a ficar cansada de me arrastar por um duto de ar. - Marjori estava ainda na metade do caminho. - Se morrer não fosse tão extremo, quase desejaria ter ficado para lutar com Draco. Eu morreria rápido, pelo menos não seria torturada. Draco não leva jeito para iss... -

Marjori parou assusta. Escutara um berro alto. Um berro que não parou por pelo menos trinta segundos. Um outro berro começou. Era de dor e agonia. Ela demorou alguns segundos, mas acabou não tendo duvidas.

– Lubia! - Ela pensou em voltar, mas tinha que levar Mellani. - O que fazer? -

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– Faltam apenas dois dos seus pokemons minha querida. - Draco passou a mão pelos dedos lambendo o sangue que estava nele. - E você ainda não foi de grande valia. -

Lubia sangrava por quase todo o corpo. Já havia desistido da luta quando sua segunda perna foi quebrada na terceira luta. Os ataques que Draco comandavam eram inconsequentes para uma luta como aquela. O local era pequeno e mesmo assim ele comandava ataques que poderiam transformar tudo em pó. Curiosamente cada ataque parecia acertar tudo em sua volta, especialmente seu adversário humano.

– Por que está fazendo isso? - Lubia gritava de dor. Não tentava se afastar de Draco que a partir do quarto pokemon passou a observá-la deixando a luta completamente de lado. - Se quer me matar mate de uma vez! - Berrou a menina gênio. - visivelmente não está interessado em uma batalha justa. -

– Porque você sabe do segredo. - Disse Draco. - Para sobreviver a uma criatura daquelas, que você ainda não viu, você luta por sua vida, luta em condições precárias e cheia de dores, quase na beira da morte. Se viver, lutará com essas criaturas, mais cedo ou mais tarde. - Ele sorriu. - Não que eu ache que vencerá faltando apenas dois pokemons. -

– Eu... -

Lubia tentou dizer algo, mas ela mesma não sabia o que dizer. Nunca havia sentido tanta dor e pela primeira vez entendia o que as pessoas que confiavam em sua força queriam dizer como a força bruta pode ser lenta, mas que resolvia qualquer problema. Se ela fosse mais forte fisicamente poderia aguentar mais e poderia pensar mais. Mas, contava apenas com sua inteligência.

– Desisto! - Berrou ela. - Desisto! Desisto! -

Draco piscou algumas vezes perplexo. Fez sinal para seu poderoso Dragonite usar mais um tornado dentro da sala. A menina gritou sentindo seus ossos quebrados se moverem. Tinha certeza que o grito havia ecoado por todos os lados.

– Agora vou cuidar da fugitiva. - Comentou Draco. - Bafo do Dragão! -

Lubia olhou, por entre as lagrimas, Dragonite aproximar-se da saída de ar. Respirou fundo e usou o ataque dentro da tubulação. Ela tinha certeza, Marjori ainda não tinha saído. Quase não tinha certeza do tempo, mas sabia que não tinha dado tempo para ela sair.

– Você matou Mellani junto! - Balbuciou Lubia incrédula. - Você não é um Mestre Pokemon. É um monstro. -

– Caçamos Legionários minha cara. Viver é um luxo do qual desistimos há muito tempo. - Draco sorriu ao ser pego no colo por seu Dragonite. - Mas, caçamos Pokemons também. - Exibindo as pokebolas de Marjori e as quatro que Lubia usou e perdeu. - Acho que serei justo e perguntarei: Último pedido? -

Lubia olhou-o. Sentia que seu corpo já estava sentado em uma poça de sangue. Não sobreviveria mais que dez minutos.Sentiu novos tremores e imaginou o quão sangrento estaria os outros combates, a Estilo de Poder era realmente forte demais para alguém sair vitorioso. O que ela desejava que poderia ser feito em dez minutos?

– Meus últimos dois. - Murmurou a menina. - Não quero outro senão quem me derrotou usando. -

Draco fez um menear com a cabeça aceitando o pedido. Era Razoável. Seu pokemon abaixou-se e Draco estendeu seu braço bom para pegar a pokebola. Uma reduzida e outra já expandida, o que ele achou curioso, mas ignorou pegando-as. Assim que as tocou uma corrente elétrica tomou conta de toda a sala.

Vou morrer, mas você vai comigo. Estamos ambos paralisados e sangrando. Eu morro em poucos minutos, você vai levar mais algum tempo, mas vai morrer, ainda mais porque a sala está lacrada pelo gelo e detonou a tubulação de ar. Sangrando ou sem. Lubia proferia seus últimos pensamentos encarando o paralisado Draco.

Ela havia planejado uma última tentativa desde o inicio. Sabia que talvez não vencesse, por isso deixou seu Voltorb em liberado, passando-se por pokebola, para quando fosse necessário ele paralisa-se a todos. Não sabia de verdade como iria fazer algo, mas deu certo. A eletricidade havia paralisado Draco e seu pokemon. Ambos estavam fora de combate. Voltorb estava livre, mas visivelmente não tinha ideia do que fazer. Ele era agressivo e raro, mas estava longe de saber o que fazer naquela situação.

O que restava era ver sua treinadora morrer.

Lutou bem. Teria sido uma maravilhosa companheira. Mas, morremos aqui! Afina, esses tremores que se iniciaram não são de combates, o vulcão está entrando em erupção. Pensava Draco.