Destroyers escrita por Livia Dias


Capítulo 17
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Heeey, povo õ/ Saudades?

Esse tempo que o Nyah! ficou off, serviu para que eu escrevesse bastante na Destroyers, por mais incrível que pareça :3 Já fiz vários projetos para essa história, e espero que vocês gostem!

Mil perdões pela enrolação à atualizar essa fic. Como sabem (ou não) tenho outras histórias, e tive de planejar em cada uma delas para então, conseguir um tempo nessa daqui.

Felizmente as atualizações serão mais frequentes agora õ/

Boa Leitura!



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Simon

Até agora, não tive impressões marcantes da minha vinda à S.H.I.E.L.D.

Ok, ok, estou mentindo. Não sobre vir até a base do maior grupo de espionagem e segurança do mundo, mas pelo fato de não ter tido impressões inesquecíveis.


Ao alcançarmos a sacada do prédio, fomos instruídos a adentrar uma aeronave, que já nos esperava. Claro, que todos nós agimos como se fizéssemos tal coisa diariamente, o que foi bem engraçado.

Não encontramos os Vingadores ou qualquer pessoa poderosa o bastante para pedirmos um autógrafo. Só entramos na nave e fechamos a boca – não pode falta de assunto, mas por considerarmos o silêncio a mais agradável das opções.

O corpo de Stella foi levado por alguns agentes, algo que nos deixou (principalmente a Zack, Ashley e eu) bastante incomodados. O que fariam com ela? Entretanto, não foi apenas desconfiança que se apoderou de nós. Ainda tínhamos esperança de que eles arrumassem algum jeito de trazê-la de volta a vida.

Porém, creio que nem mesmo a S.H.I.E.L.D possa ir contra os preceitos da morte.

Durante a viagem, permanecemos calados, imaginando o que nos esperaria ao pousarmos. Certamente, que nada do que pensei coincidiu com a realidade.

Logo que a porta da aeronave se abriu, seguimos até a saída onde fomos recepcionados por uma forte garoa noturna.

Aurora foi a primeira a deixar a aconchegante nave, sendo seguida de perto pelo restante de nós. Não pude evitar ficar boquiaberto com a visão do porta-aviões que se estendia para nós.

Na verdade, se parece com um, por seus compartimentos e pistas, no entanto, aos poucos criou uma nova forma diante de meus olhos.

– Uau. – a surpresa de Zack era a mesma que possuímos, quase extinguindo nossas incertezas anteriores.

Ou pelo menos, as minhas.

Percebi alguns agentes nos observarem, enquanto outros realizavam tarefas diversas, alheios à nossa presença.

Uma mulher se destacou entre eles, caminhando até nós com um ar de superioridade, lembrando vagamente a namorada de Dylan.

– Venham comigo – ordenou. Ok, então. Nós não queremos saber seu nome mesmo...

James embaralhava suas cartas, distraidamente, e Ashley encolheu-se por conta do frio (acho). Zack mostrou-se mais decidido, como se quisesse pagar de herói.

Aurora e Dylan, porém, foram os mais discretos do grupo (depois de mim). Pareciam ter algum objetivo fixo, e eu podia imaginar que tinha a ver com nossa vinda até aqui.

Olhando ao redor, concluí que aquele não era um porta-aviões como eu tinha pensado de início.

Há um compartimento maior, que ao adentrarmos, me deixou fascinado. Computadores e tecnologias das mais avançadas cercam cada perímetro da S.H.I.E.L.D. Salas e mais salas mostram-se protegidas por agentes sérios e bem armados.

A mulher que serviu de guia parou no meio dessa base incrível, e mesmo com a importância que ela deve ter, não dei a mínima para as coisas que disse.

Distanciei-me dos meus amigos, curioso a respeito dos equipamentos e suas funcionalidades. Sorrateiramente, consegui afastar-me sem atrair atenções.

Caminhei até um telão, observando a cena de completa destruição, se repetir incontáveis vezes. E em todas as reprises, Coringa e outro vilão (mascarado) surgiam dentre a poeira e os corpos, explodindo a tela.

As imagens permaneceram em minha mente, fazendo-me imaginar o que o mundo está enfrentando, e porque a S.H.I.E.L.D está nos reunindo.

– Estranho, não é? – a figura parou ao meu lado, e permiti ficar boquiaberto pela milésima vez no mesmo dia.

Ao meu lado, estava o Primeiro Vingador, Capitão América.

Tentei não parecer muito idiota, e disfarcei meu fanatismo com um pigarro. Voltei meus olhos para a tela onde as cenas se repetiam, franzindo o cenho ao ver os vilões que deveriam estar mortos, de pé, como se nunca tivessem sido derrotados e mandados diretamente para uma cova.

– E como... – disse, com um leve menear de cabeça. – Não entendo porque fomos chamados. Eu nem mesmo sou um herói... – Cruzei os braços, de certa forma revoltado.

– Para ser um herói não é preciso uma roupa colorida – disse o Capitão, sem tirar os olhos da tela. – Se você tem poderes, e os usa para o bem, você já é um herói.

Refleti sobre suas palavras, concluindo que era mais fácil falar do que fazer.

Antes, porém, de eu falar qualquer coisa a mais, a agente com cara de brava guiou meus amigos para uma sala, e fui a obrigado a ir.

O Capitão América permaneceu no mesmo lugar, aparentemente bastante preocupado.

– Você está estranho, Simon. – comentou Aurora, logo que os alcancei.

Continuei quieto, com as mãos enfiadas nos bolsos da calça, e uma provável expressão pensativa.

Adentramos uma sala espaçosa que possui apenas uma longa mesa repleta de cadeiras. A iluminação é precária, o que nos impossibilita de visualizar com clareza os detalhes deste ambiente.

– Esperem aqui – ordenou ela, como se fôssemos seus soldadinhos.

Logo que deixou a sala, James se levantou em aparente desafio.

– Aonde você vai? – questionou Ashley, com impaciência e raiva.

Ah, o típico amor entre irmãos. Eles deveriam receber um Oscar na categoria “Mate seu irmão ou morra tentando”.

– Procurar um Cassino – respondeu o Turner, casualmente. Ele vai o quê? Sério, esse povo tem vários parafusos a menos.

– Boa sorte – riu Aurora, sem entusiasmo. – Se achar me avise.

– Claro gata! – Ele deu uma piscadela antes de sair da sala.

Ashley revirou os olhos, enquanto aurora pareceu radiante. Acho que já falei, mas é sempre bom lembrar; garotas são extremamente esquisitas.

(...)

Com a saída de James, o silêncio predominou – exceto, pelo som das sempre bem-feitas unhas de Ashley, batendo contra o tampo da mesa.

Dez minutos depois, Aurora já está com um livro em mãos – não me pergunte como o conseguiu, porque nem eu sei -, Ashley está refazendo sua maquiagem e Dylan e Zack disputam um sanguinário (só que não) jogo da velha.

Eu apenas observo, entediado. Preciso de tecnologia, ou vou ter uma morte súbita. Em pensar no meu xbox, novinho, que deixei no quarto hoje pela manhã...

Repentinamente, as portas da sala são abertas, encerrando as “emocionantes” atividades dos meus amigos.

– Acredite, eu também já tentei encontrar um Cassino por aqui. – Tony Stark adentra o local com James. Pelo modo como ambos caminham juntos, parece que são melhores amigos de infância. – Mas esse pessoal é sem cultura...

– A questão não são apenas os jogos. – comenta James, dramatizando um pouco. – É o dinheiro! Quem hoje vive sem ele?

– Tem toda a razão. – concorda Stark, ajeitando seu terno. – Podemos conversar sobre finanças e Cassinos quando tivermos certeza de que o mundo não vai acabar. – acrescenta, em tom de voz baixo, antes de virar-se para nós. – Saudações, pirralhos e amadores!

James ocupa seu lugar ao lado de Aurora, recebendo olhares de “como você consegue ser tão sociável?”, por parte de todos nós. O Turner simplesmente dá de ombros, desinteressado na questão.

– Pirralhos? – repete Zack, encarando Stark com incredulidade.

– E amadores? – completa Dylan, embicando os lábios.

Stark pensa por um instante.

– Se preferirem, apelido vocês de Smurfs.

Antes de demonstrarmos revolta em questão aos apelidos, as portas da sala são abertas mais uma vez.

A figura de Clarissa Wayne atravessa a entrada, seguida de perto pela Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Feiticeira Escarlate, Mercúrio e Bruce Banner (ou Hulk, se preferir).

– Olha só, a revoltadinha. – comenta Tony, recebendo um trincar de dentes, nada amistoso, por parte da Wayne.

Dylan, por sinal, parece extremamente feliz por ver a vilã sem ter como fugir. Certamente, ele não se esqueceu do mico que ela o fez pagar.

– É melhor nem pensar em fugir – diz a Viúva Negra, com frieza, empurrando Clarissa para o lugar vago ao lado de Dylan.

– Como está se sentindo com suas algemas? – desdenha o Allen, sendo totalmente ignorado pela Wayne.

– Esses são os novatos? – pergunta a Feiticeira, interessada, enquanto seu irmão corre ao redor da mesa, parando ao lado de cada um de nós para nos encarar de modo avaliativo.

– Sim, são os Smurfs. – responde o milionário Stark, casualmente.

– Você é o tal Relâmpago? – Mercúrio encara Dylan parecendo desafiá-lo.

– E você é o tal Mercúrio? – questiona, com uma das sobrancelhas arqueadas.

Clarissa finge animação.

– Agora que se conhecem, por que não saem correndo por aí, até explodirem? Seria tão divertido.

Não sei o que a S.H.I.E.L.D pretende, mas posso afirmar que nem exorcista pode ajudar essa daí.

– Então, por que fomos chamados aqui, afinal? – pergunta Aurora, quebrando o gelo.

– O Fury vai explicar – o Gavião Arqueiro diz sem nos fornecer muitos detalhes.

E como se o próprio tivesse ouvido, o diretor da S.H.I.E.L.D adentra o local, com Capitão América e...

– Sophia? – exclamo perplexo com sua aparição.

Agora sim essa parada está muito louca.


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Notas finais do capítulo

Como devem ter percebido, o BC está diferente dos anteriores. Bom, é que como o N!C estava com a categoria de BC's fechada, acabei encomendando no Sweet Madness Design, e a Larissa quem fez esse e mais dois banners para a fic *-* Estou analisando se retornarei para o N!C, ou vou manter as encomendas no SMD. Talvez eu alterne entre os dois, portanto, não estranhem ;)

O que acharam do capítulo? Valeu a demora, ou aguardam por mais?

O próximo será dedicado a Sophia, e terá uma surpresa bem legal para vocês!

Lembrem-se de comentar. Quem sabe não posto mais rápido?

Beijokas nos corações de vocês!



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