Pov Katherine

Caramba, eu não posso. Isso não deve tá acontecendo, não, não, não.

Eu fiz o teste, e deu positivo, mas isso não pode ser verdade.

Eu tive cuidado, eu acho.

Quando descobri, fui direto ligar para Robert. Com as mãos tremulas, peguei o celular e respirei fundo antes de ligar.

– Alô?

– Robert, temos que conversar.

– O que aconteceu, Katherine?

– Robert, er... Esses dias, eu senti um enjoo forte e o meu corpo, sei lá, começou a mudar...

–Katherine, você tá bem? Foi ao médico, ou sei lá?

– Me deixa falar. E bom, esses sintomas, são de... Gravidez.

– Ai não.

– E, eu fiz o teste. Deu positivo.

– Então, você está...

– Estou. Comecei a chorar.

Robert ficou calado no outro lado da linha. Tenho certeza de que foi um choque, como foi para mim. Não que ter filho é ruim, mas é que isso não tinha que acontecer. Eu e ele, ainda estávamos na faculdade.

– Katherine, eu não vou sustentar esse bebe.

– Como é que é? As minhas lagrimas pararam. O que veio, foi à raiva. Pura raiva.

– Eu não vou sustentar esse bebe.

– Como é seu filho da mãe? Tá ficando lezado? Tu pode muito bem sustentar a criança, e deve. É seu filho.

– Mas o dinheiro que eu tenho é para os estudos, e meu pai e minha mãe, não vão te ajudar. Eles não gostam de você.

– Seu galinha, para de mentir. Você tem muito dinheiro, e nem tudo é para os estudos. Tu acha que eu sou o que eu? Burra? Eu vi sua conta bancaria, e vamos dizer que é muito. Quer saber, Robert, vai se danar.

Desliguei o celular, e comecei a chorar. Ele era minha única chance de dar uma vida boa para a criança. Meus pais, não iam me ajudar. Tenho certeza. Eu vou ser uma vergonha para eles.

Como meus pais estavam no hospital, liguei para Elena.

– Katherine?

– Elena, oi.

– Oi mana. Tudo bem?

– Não, não estou bem.

– O que aconteceu?

– To grávida.

– Como é que é?

– E o Robert não quer sustentar o bebê.

– Ai meu Deus.

– Eu não posso ficar aqui. Vão me expulsar da faculdade, e eu não tenho lugar para ir.

– Katherine, estou ocupada agora. Mas, olha pega aquele dinheiro reserva e compra uma passagem para Mystic Falls, agora. Tchau.

– Tchau.

Quando desliguei, fui para o notebook, ver as passagens.

Tinha me esquecido do dinheiro extra, que eu tinha.

Nunca precisei, por causa de Robert.

Pov Elena

Quando sai com Stefan, me senti ótima no encontro todo.

No carro ficamos calados, até receber uma ligação de minha irmã.

Depois que desliguei, comecei a ficar tensa.

– Tá tudo bem, Elena?

– Minha irmã tá grávida

– Ahh, que tenso.

– É...

– A sua irmã, fazia o que lá em Los Angeles?

– Estudar, mas com isso... Ela vai voltar.

Chegamos no restaurante.

Lá, conversamos e conheci melhor Stefan.

Descobri, que por trás dos óculos e silencio, era um cara extrovertido, engraçado e bem conversador. Sempre ria com as suas histórias e me senti muito bem perto dele.

Ele estava se soltando mais, o que é bom.

Me sentia muito bem perto dele.

Estava tudo indo bem, quando no restaurante começou uma briga. Duas garotas da minha idade estavam se estapeando. E olha que era um restaurante chique. Todos tentavam apartar a briga. Eu e Stefan, também tentamos, mas, uma das duas garotas, deu um soco no olho dele.

– Ai meu Deus. Tá tudo bem?

– Tá, tá.

Decidimos ir embora. Entramos no carro e eu cuidava dele.

– Isso deve tá horrível. Disse ele

– A maquiagem vai esconder- Disse passando o pó compacto no seu olho – Pronto. Escondeu direitinho.

Stefan se olhou no espelho que dei para ele.

– Uau. Como você faz isso?

– Muita técnica em maquiagem.

– Obrigado. Então, quer ir para a casa?

– Ainda não. Vamos tomar um sorvete. Tem uma soverteria ali perto.

– Ok. Ele dirigiu o carro até a sorveteria.

Quando entramos lá, ficamos de boca aberta. A sorveteria era muito grande e linda.

Fomos até o balcão e vimos vários sabores.

Pedi uma banana-split e Stefan um taça de sorvete. E foi barato.

Sentamos nas cadeiras, que ficavam bem nos lados e no fundo.

Conversamos bastante, até Stefan me fazer uma pergunta:

– Elena, me responde. O que a Meredith viu no Michael?

– Eu não sei.

Michael era namorado da Meredith. Ele era um idiota e manipulador. Ele fazia Meredith sofrer muito, não deixava sair com amigos, não respeitava ela. E ainda sim, ela diz que o ama.

– Ela sofre tanto com ele. Por que ela não o deixa?

– Ela diz que o ama. Disse com uma cara de poucos amigos.

– É melhor irmos embora, tá ficando tarde. Disse Stefan.

– Então, vamos. Disse me levantando.

Pov Klaus

– Rebekah, por favor. Eu não quero mais ir. Disse pela centésima vez, a Rebekah.

– Você vai sim. Não vai ficar aqui em casa, virando pó. Tenho certeza de que você vai achar um novo amor, hoje.

– Rebekah, me deixa.

– Nananinanão. Você vai.

Rebekah me jogou no banheiro e me trancou lá.

– Toma o teu banho e eu arrumo a tua roupa. Disse saindo.

Como não tinha escolha, fiz o que ela disse.

Quando sai, Rebekah jogou uma pilha de roupa.

– Se veste. Depois, eu dou um jeito nesse teu cabelo.

Voltei ao banheiro e fiz, de novo, o que ela mandou. Como eu disse, não tinha escolha, mesmo.

Depois que sai de lá, Rebekah estava com um secador, uma chapinha, um pente, creme e escova.

– Irmã, por favor, não me deixa como o Justin Bieber. Por favor. Não me deixa com aquela franja.

– Calma Nik. Eu não vou deixar.

Ela me levou ao quarto dela e me jogou na cadeira, e começou a fazer meu cabelo.

Era chapinha de lá, escova de cá, secador dali, pente daqui.

– Pronto, acabei. Você tá lindo.

Me olhei no espelho, e fiquei surpreso. Era sempre assim que ficava, quando Rebekah me arrumava. Parecia um executivo.

– Gostou? Perguntou.

– Eu te amo irmãzinha. Abracei ela, que retribuiu o abraço.

– Agora vai. Vai encontrar o seu amor.

Dei outro abraço nela, e fui para meu carro, para ir para a casa de Tyler.

Quando cheguei lá, vi uma garota, na porta da casa de Tyler. Ela me perecia familiar.

– Tyler? Você está ai?

– Tá tudo bem? Disse perto da garota, que deu um pulo de susto.

– Que sus... Você? Perguntou ela surpresa.

– É. E você também. Disse.

Ela riu e perguntou:

– Você é amigo de Tyler?

– Sim. E você? Namorada?

– Não, só que eu tenho que fazer um trabalho com ele.

– Hoje eu acho que não vai dar. Eu, ele e uns amigos vamos sair.

– Que troço. Ele não me avisou. Obrigada por me avisar. Tchau.

– Tchau.

Ela saiu devagar, e eu me lembrei que devia perguntar o nome dela. Afinal, já tínhamos nos vistos duas vezes. Isso acontece poucas vezes.

– Ei, qual é o seu nome?

Ela se virou e respondeu:

– Caroline. E o seu?

– Klaus.

Ela se virou, sorrindo e foi para o seu carro.

Eu não sei por que, mas estava sorrindo demais, então me virei e bati na porta.

Alguém me atendeu, mas não foi Tyler.

– Hayley?

Pov Meredith

Estava me preparando para sair com Michael. Íamos a um restaurante chique.

Tinha comprado um vestido caríssimo, mas ia valer a pena.

Estava acabando meu cabelo e meu celular começou a tocar a música do Bruno Mars.

Vi que era Michael.

– Oi amorzinho. Disse toda mimosa.

– Meredith... Olha não chora nem nada, é o melhor. Eu quero terminar o namoro.

– Como é que é? Você está brincando né?

– Não, Meredith, mas...

– Michael, estamos juntos desde do oitavo ano, você só pode tá alucinando.

– Mere...

– Deixa eu falar. Quer saber, vai se danar. Disse desligando.

Me joguei na cama e comecei a chorar. Eu adorava ele. Aquele nojento. Tranquei a porta e fiquei uma tempo muito grande chorando.

Acabei dormindo e quando vi, eram dez da manhã. Depois de um tempo deitada, pensei que isso não podia me derrubar.

Não mesmo.

Então decidi dar uma festa. Depois de me arrumar, tomei café da manhã e sai para comprar as coisas da festa. Já tinha avisado a minha mãe, e graças a Deus ela aceitou.

Depois de ter comprado as coisas, liguei para Caroline, pois era sempre ela que fazia festas com muito sucesso.

– Oi?

– Caroline, é a Meredith. Estou fazendo uma festa e preciso da sua ajuda.

– Ok, vem na minha casa e a gente vê o que pode fazer. Tchau.

– Tchau. Já estou indo.

Com certeza essa festa ia dar o que falar.

Pov Elena

Já estávamos no carro, e tinha um grande engarrafamento.

Stefan já estava ficando vermelho de raiva e eu azul de sono.

Estava quase dormindo, quando ouvi uma buzina muito forte e acordei.

– Stefan, a gente já tá chegando? Perguntei bocejando.

– Mais ou menos. Respondeu, parecendo com sono também.

De repente, ele buzinou. O barulho me despertou rapidamente.

Depois de uma hora, ele me deixou na frente da minha casa.

– Finalmente nós chegamos disse ele.

– Foi muito legal hoje e cuida desse olho roxo. Qualquer coisa eu faço outra maquiagem.

– Ok. Então, amanhã tem aula.

– É. Então, até amanhã.

– Até.

Sai do carro e entrei na minha casa.

Estava tão feliz. Gostei tanto da noite e...

– Elena. Disse alguém.

Quando vi, era Michael.

– O que você está fazendo aqui? Perguntei.