Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 23
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Meus amores, voltei!
Não me lembro se havia comentado anteriormente, mas no último dia 2/6 (segunda feira passada) prestei vestibular pra facul que eu quero entrar e só a partir do fim da prova é que pude respirar aliviada e voltar a pensar na fic. Apesar de já ter se passado quatro dias eu estava meio bloqueada em como escrever a cena do fim do capitulo (vcs entenderão), admito que o começo ficou bom, mas não consegui escrever o meio e fim. Por esse motivo cá está um mini capitulozinho só pra vcs matarem a saudade e prometo que volto amanhã com o restante do drama.
Já adianto que a partir de agora a fic está no climax, nos próximos 5 capítulos muitas coisas acontecerão que deixarão vcs vidrados.
Então peço muitos comentários dizendo se estão gostando do rumo que a fic esta levando, pra me estimular a escrever ok?
Amo vcs, boa leitura!



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Estava vendo televisão e desfrutando da minha incrível pizza de pepperoni quando senti meu celular vibrar. Abaixei o volume do seriado que assistia e então atendi a chamada.

– Alô? – falei enquanto mastigava.

– Ia perguntar se já havia se alimentado, mas acho que passou a ser uma pergunta desnecessária. – escutei meu moreno rindo, engoli.

– Pois é, você atrapalhou meu caso de amor com a minha pizza.

– Hm... – analisou – Preciso sentir ciúmes? – perguntou brincalhão.

– Não, a pizza sabe que é um lance de uma noite só. – fiz graça e escutei Damon gargalhar.

– Está certo.

– Ligou para tirar sarro de mim ou ia falar algo importante? – fingi estar brava.

– Ui, nervosinha. Mandei as fotos da viagem pro seu email.

– Ah! Muito obrigada, vou olhar agora mesmo.

– E durma logo, já está tarde. – olhei as horas, quase meia noite.

– O tempo voou... Ok, vou dormir. Boa noite, Damon.

– Boa noite, amor.

Desliguei a chamada e terminei de comer minha fatia de pizza. Guardei o que restou na geladeira e fui até o quarto ver meu email.

Deitei debaixo das cobertas, afinal estava frio, e liguei o notebook. Não sei por quanto tempo fiquei vendo as fotos e relembrando da viagem perfeita que fiz com Damon, mas logo adormeci.

Acordei com meu celular vibrando, atendi sem olhar quem era.

– Alô? – perguntei ainda sonolenta.

– Elena? – escutei a voz de Matt – Já não devia estar acordada? Já são oito e quinze da manhã! – informou.

– Ai, meu Deus! Eu estou muito atrasada. Cadê vocês, Matt? – perguntei equilibrando o celular com o ombro enquanto levantava da cama e me despia para tomar uma ducha rápida.

– Estamos aqui ainda, preferi não dirigir durante a noite. Tudo bem a Mariah perder a aula hoje, não é? – perguntou.

– Sim, claro. Vou desligar agora, boa viagem! – desliguei o celular apressada jogando na bancada de mármore do banheiro.

Entrei debaixo da ducha, evitando molhar os cabelos, apenas para acordar e logo sai. Vesti um tubinho preto que eu deixava de reserva para dias de correria como o de hoje e por cima coloquei um blazer da mesma cor. Corri até o banheiro para aplicar o mínimo de maquiagem necessária, ao mesmo tempo digitei uma mensagem para Damon “Estou sozinha e atrasada! Consegue me arranjar café? Te amo!”. Enquanto aguardava a resposta continuei dando um jeito na minha cara amassada e no meu cabelo desgrenhado. Recebi a confirmação afirmativa de Damon e aliviei, menos algo para me preocupar.

Cerca de dez minutos depois ouvi a campainha tocar. Calcei meus saltos, peguei minha bolsa e fui de encontro a porta, abrindo-a.

– Uau, estar atrasada foi uma desculpa para me ver ou o que? – perguntou me analisando de cima a baixo após entregar um copo de café quente.

– Idiota. – sorri – Eu acordei apenas há vinte minutos se quer saber e você salvou minha vida. Vamos, não quero te atrasar também. – selei nossos lábios e partimos para o elevador.

Fui de carona no carro de Damon para poder tomar meu café enquanto ele dirigia. Além do meu pedido, meu namorado – se é que posso chamá-lo assim – havia me comprado bagel com cream cheese, algo que eu sempre pedia para comer no café da manhã durante a nossa viagem.

Chegamos exatamente as 9h no estacionamento da empresa. Subimos, mantendo uma distância profissional, e logo estávamos na sala de Klaus recebendo os parabéns pela viagem.

– Entretanto agora vem a parte divertida. – nosso chefe parecia animado – O julgamento foi marcado para segunda feira que vem, preparem-se o melhor possível. Liberei a sala 7 para vocês trabalharem, me tragam resultados e eu não encherei a paciência de vocês. – sorriu.

Agradecemos e saímos, indo em direção a sala 7. Damon, que estava logo atrás de mim, fechou a porta ao entrar na sala.

– Começo a ver vantagens de estarmos sozinhos em um caso. – olhou para mim com malicia.

– Nem comece, Damon. Você sabe que precisamos trabalhar! – repreendi meu moreno.

– Chata. – fez graça.

Sentamo-nos cada um em sua mesa e começamos a discutir quais seriam nossos argumentos e provas. Incrivelmente a manhã passou mais rápido do que eu esperava. Na hora do almoço acompanhamos outros dois colegas até um restaurante. O almoço foi agradável, mas me irritava precisar ficar longe de Damon. Eu já estava mal acostumada da semana que passamos longe de Miami.

Ao fim do expediente havíamos adiantado muito o trabalho, éramos uma boa dupla quando Damon não estava me provocando. Sorri com o pensamento.

Como havia vindo de carona, acabei ficando dependente de Damon para voltar. Esperei ele ter uma breve conversa com Klaus, a qual me deixou muitíssimo curiosa, e então fomos para casa.

Era quase sete da noite quando chegamos. Antes de a porta do elevador se abrir no meu andar selei meus lábios nos de Damon rapidamente, e então sai.

Apesar dos bons momentos com Damon eu sentia muito a falta de Mariah, e mal podia esperar a hora de vê-la e abraça-la. Por isso abri a porta o mais rápido possível, frustrando-me por não encontrá-la sentada na sala assistindo TV.

A casa parecia vazia, mas eu podia sentir que não estava. Por precaução decidi checar, e para minha surpresa encontrei Matt sentado em nossa cama, quieto, olhando para frente. De onde eu estava não podia ver seu rosto, mas meu sexto sentido dizia para me preparar, não vinha coisa boa desse encontro.

– Matt? – arrisquei chamá-lo.

– Por que o seu carro ficou o dia inteiro na garagem?

Imóvel, eu não sabia o que responder. Admitir a carona poderia passar a ideia errada, entretanto que mentira inventaria? Observei Matt se virar lentamente para mim.

– E então?

Sua expressão era indecifrável, seu rosto não emanava sentimento algum. Respirei fundo e decidi ser sincera, apesar de saber que podia gerar discussões desnecessárias.

– Peguei carona com Damon, a empresa vem promovendo uma campanha em prol do meio ambiente, estimulando os funcionários a oferecerem carona aos colegas que moram perto. – senti necessidade de completar com uma mentira para que Matt não desconfiasse de nada.

– Uhum. – concordou como se analisasse o que eu havia respondido. Respirei, enfim, aliviada.

Aproximei-me de meu marido. Ia toca-lhe a face para em seguida selar nossos lábios, mas ele foi mais rápido e desviou.

– Ei! – chamei sua atenção, confusa.

– E a empresa estimula a transa solidária também? – perguntou inexpressivo. Senti toda a cor de meu rosto se esvair.


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Notas finais do capítulo

C O M E N T E M s2