Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 17
Apenas bons amigos!


Notas iniciais do capítulo

E aí?
AÊ! Que bom, muitos comentários!!! Obrigado a todos aqueles que estão comentando, e aos que não estão... Comentem =3
Bom, o que dizer sobre o capítulo que vocês vão ler agora? O P.O.V. da Annie é um pouco pequeno, mas tem coisa importante! E quanto ao P.O.V. Percy... Bom... Vocês verão coisas que não esperavam... Coisas inusitadas... Enfim!
Ei, eu já comecei a escrever narrações de outros personagens (sem ser o Percy e a Annabeth), acho que tá legal! :)
Boa leitura!



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P.O.V. Annabeth

Todos os formandos rebolaram o chapéu de formatura para o alto. Fiz o mesmo. Muitos colegas de faculdade vieram até mim e me abraçaram. Depois de ter abraçado muitas pessoas, fui até a minha mãe e a abracei. Tive que me abaixar.

– Parabéns filha! – disse Atena me esmagando.

– Obrigado mãe. – falei me soltando dela. Nico estava ao seu lado. Ele também me abraçou.

– Eu disse que você passava. – ele esfregou na minha cara pela sétima vez naquele dia. Nem liguei.

– Parabéns Annie. – disse uma voz atrás de mim. Virei-me e me deparei com ele: Luke Castellan. Ele parecia aflito e atordoado – Parabéns. – repetiu.

– Obrigado. – falei simplesmente.

Ele cumprimentou minha mãe e o Nico.

– Annabeth, eu preciso ter uma conversa séria com você. – advertiu Luke. Nós dois nos afastamos.

– Sobre o que quer falar comigo? – perguntei querendo ir embora. Fitei os olhos dele. Cheios de olheiras – Você andou dormindo esses dias?

– Não. – respondeu – Annie, eu... Eu...

Ficamos calados por um momento.

– O que é preciso eu fazer para você acreditar que eu nunca te traí? – a voz dele saiu dolorida.

– Não tem nada que você possa fazer. Eu vi você e aquela mulher se beijando enquanto eu buscava o refrigerante.

– Mas não foi isso que aconteceu! – insistiu. Suspirou – Eu senti tanto a sua falta.

– Também senti. – os olhos dele brilharam – Mas senti a falta do meu amigo Luke e não do meu namorado Luke. Eu não gosto de você como namorado, mas você vai ser sempre o meu amigo. Apesar de ter me traído.

Ele pareia querer falar alguma coisa, mas não falou. Ele acabou por me abraçar e dei um beijo no topo da minha cabeça.

– Feliz Aniversário. – parabenizei o. Escutei o bufar.

– É né! Já tenho vinte e quatro anos. – falou o óbvio – Eu vou viajar hoje à noite. Iriei para Londres com o meu pai e passarei o final de ano lá.

Soltamo-nos.

– Tchau Annabeth.

– Tchau Luke.

E eu o vi sair dali. Fiquei aliviada por ele ter esquecido o meu baile de formatura, pois eu não queria ter que dizer a ele que chamei outro garoto no lugar dele.

[...]

Cheguei em casa. Nico abriu a porta para mim e para minha mãe e quando a mesma foi aberta, uma chuva de confetes veio na minha cara.

– SURPRESA! – gritaram todas as pessoas que estavam dentro da minha casa.

Ri um pouco daquela situação. Fui recebida pelos meus tios gêmeos, minha prima Alexis, tio Quíron e pelo Percy.

[...]

P.O.V. Percy

Já estava de noite. Passei o dia todo na casa dos Chase, desfrutando de boa comida, TV de tela plana com acesso a mais de cem canais, entre outras coisas. Agora, eu estava na sala de estar com a Annabeth (ambos sentados no chão). Nós dois conversávamos sobre os tempos da escola.

– Espera, o que foi que você fez? – perguntou ela.

– Eu fiquei irado porque o capitão do time de futebol vivia me chamando de “Percyto Boiolito”. Aí eu lembrei que ele usava protetor genital. Então eu peguei sangue de porco, que a minha mãe tinha assado naquele dia e eu escondi, e derramei o sangue discretamente no protetor dele, sem que ele visse. Disseram-me que os outros jogadores zoaram muito com ele quando viram o protetor vermelhinho.

Rimos a beça. Às vezes eu conseguia ser eu mesmo com a Annabeth quando “dávamos” uma de amigos. Não sei como vai ser depois que começarmos a namorar!

Escutamos a campainha. Ela se levantou e recebeu a pizza e o refrigerante que nós pedimos. Pagou o entregador e voltou a se sentar no chão ao meu lado. Abrimos a caixa e aspiramos o delicioso cheiro de calabresa. A pizza já estava fatiada.

– E você? – comecei – Fale algo marcante sobre o seu colegial.

Ela cobriu a boca com a mão enquanto mastigava.

– Uma vez, eu botei pó de mico na roupa de uma líder de torcida. – admitiu.

– Sério? – eu realmente não acreditei! Ela assentiu – Por quê?

– Ela ficava piscando para o meu namorado. E não era só para me provocar, já que ela também dava em cima dele quando ele namorava uma amiga minha. Só que ele nunca deu bola para ela.

Fitei a de maneira séria.

– Annabeth, esse seu namorado é o Luke? – interroguei.

Ela estremeceu um pouco, como se eu tivesse dado uma injeção nela.

– Sim. – suspirou – Namorei o Luke durante sete meses, quando era mais nova. Ele sempre foi muito gentil e amigável comigo. O pai dele, Hermes Castellan, é um dos melhores amigos da minha mãe, então a gente meio que foi crescendo juntos.

Agora vai ficar ainda mais difícil fazer ela esquecê-lo!

– Mas você ainda sente alguma coisa pelo Luke? – perguntei tentando não deixar transparecer que eu estava afim dela. COISA QUE EU NÃO ESTAVA

Ela olhou para as unhas.

– Eu o vi hoje. – falou – Ele foi até a minha faculdade para me desejar parabéns pela formatura e eu aproveitei para desejar a ele feliz aniversário. – voltou o olhar para mim – Mas eu sempre gostei do Luke só como amigo!

Eu estou esse tempo todo tentando ser um amigo que consola a amiga com coração partido e ela vem e me diz que gosta do Castellan só como amigo?

Eu não sei de quem estou sentindo mais raiva: Se é do Luke (por ser um mané) ou se é da Annabeth (por ser uma otária). Ah, vão os dois se lascar!

Fiquei na minha e terminamos de comer a pizza.

O som de batidas na porta ecoou pela sala. Annabeth falou um “pode entrar” e a porta foi aberta. Era aquele motorista emo, o Nico.

– Com licença. – disse ele – Eu esqueci a minha chave da garagem. Vou só pegar e sair logo.

Ele foi até a cozinha e voltou trazendo um molho de chaves.

– Ah, Nico! – exclamou Annabeth – Você não pode dar ao Percy uma carona? Está tarde e ele não está com carro aqui.

Ele apenas assentiu. Eu não queria ir com aquele estranho que tem cara de drogado, mas também não queria voltar para casa de ônibus!

[...]

Sentei do lado passageiro e pus o cinto. Nico deu partida no carro. Uma música punk começou a tocar e ele apenas balançava a cabeça e olhava a estrada.

Foi aí que eu percebi a roupas dele: uma camisa cor de chumbo com um desenho de um esqueleto em chamas tocando uma guitarra em formato de machado e uma calça jeans escura com um rasgo no joelho.

O celular dele começou a vibrar. Ele o pegou e segurou o com a mão direita enquanto dirigia com a esquerda.

– Alô? – atendeu – Ah, e aí? Como você está? – as narinas dele bufaram – Eu estou indo bem também. E o papai? Ele pensou que a Perséfone era minha mulher. – ele riu um pouco. Logo a sua expressão ficou séria – Como assim você não vai estar conosco no natal? – ele franziu os lábios em reprovação – Então está bem! Fique aí no Canadá e continue sua vidinha perfeita. Vaca!

Ele encerrou a ligação. Suspirou estressado.

– Irmãs! – exclamou.

– Sei como é. – menti. Eu tenho uma irmã (Hanna), só que nós dois não fomos criados juntos. Mas sempre nos demos bem!

– Eu estou numa situação tão complicada. – desabafou – Meu pai tem Mal de Alzheimer e eu tenho que cuidar dele sozinho. Bom, não tão sozinho já que a esposa dele, Perséfone, me ajuda, porém ela tem uma carga horária de trabalho maior que a minha!

– E a sua irmã? – perguntei apesar de não estar nem um pouco interessado no que ele tinha a dizer.

– Ela está morando no Canadá com um tio da nossa falecida mãe. Estuda numa faculdade de Design.

Finalmente chegamos na minha casa, pois eu não sou psicólogo para ter que escutar o problema dos outros.

– Tchau. – falei. Quando tirei o cinto, senti aquele esquisito puxar a gola da minha camisa, fazendo eu ficar de frente para ele. E o que ele fez? Tacou um beijo na minha boca!


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
kkkkkkkkkkkkkkk eu tô imaginando a cara de vocês kkkkkkk VOCÊS NÃO ESPERAVAM ESSE BEIJO NÉ? Desde que eu comecei a escrever essa fic, eu ficava só torcendo para vocês não me perguntarem se o Nico ia ser gay? Por sorte ninguém perguntou!
Bom, agora deixa eu explicar o pq dessa cena Pernico: já tivemos cenas Perachel, o Percy disse que já namorou a Calypso e futuramente teremos cenas Percabeth, então nada é mais justo que temos uma cena Pernico (mas vai ser só essa cena)! Fora que eu tava achando o Nico um pouco apagado, e queria que ele aparecesse mais!
Então vocês querem me esfolar viva por causa da cena? Eu espero que não!!!
Comentem please!



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