Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 11
A "Traição".


Notas iniciais do capítulo

E aí?
Demorei muito a postar esse capítulo? Acho que sim, mas nem foi tanto! Eu estava ocupada lendo, estudando e fazendo outras coisas. Acho que vai ficar melhor eu postando nos finais de semana e talvez nas segundas-feiras.
Enfim... Acho que pelo final do cap. anterior e o título do cap. já dá pra vocês terem mais ou menos uma ideia do que vai acontecer.
Boa leitura!



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P.O.V. Annabeth

Luke cruzou os nossos dedos.

– Você deve sempre estar com as duas mãos no volante. – aconselhei. No fundo eu queria dizer: Solta a minha mão e segura esse volante direito!

– Eu, com uma mão, dirijo melhor do que muita gente por aí que usa as duas. – falou agora com as duas mãos no volante.

Íamos ao shopping. Não iriamos fazer nada de especial, apenas passear, conversar e namorar.

Luke estava com as suas habituais vestes de “eu sou um rapaz comportado, mas com personalidade e estilo”. Usava calça jeans escura comprida, tênis preto, camisa branca, uma camisa de botão xadrez vermelha e preta aberta.

Eu trajava um vestido rosa justinho curto, mas nem tanto. Por cima um cinto fininho amarelo e um par de saltos altos nude.

Eu não sou patricinha. Só quero ficar bonita para o meu namorado e para mim mesma. Imagine você namorando Luke Castellan. Imaginou? Eu vivo tentando me manter o mais bonitinha possível para ele.

Chegamos ao shopping. Caminhamos o tempo todo conversando. Passamos em frente de diversas lojas.

[...]

Peguei minha bandeja de comida e o Luke pegou a dele. Comprei um sanduíche de frango e ele um sanduíche com dois pedaços de picanha. Ele também comprou uma porção de batata frita. Pomos as bandejas sobre a mesa quadrada de MDF da praça de alimentação. Sentamos um de frente para o outro.

– Luke – comecei – O dia do meu baile de formatura está chegando. – informei – E eu não tenho um acompanhante.

Ele sorriu de canto.

– É claro que eu vou com você! – garantiu. Deu uma mordida no seu sanduíche – Quando é? – pronunciou com a boca cheia.

– Daqui a algumas semanas. Cadê o refrigerante? – perguntei analisando as bandejas.

– Droga! Eu esqueci no balcão! – falou Luke pegando uma batata.

– Não tem problema. Eu pego. – ofereci-me.

Levantei-me e andei. Uma coisa chamou minha atenção. Uma mulher passou por mim me encarando. Alta, loira e de cabelos curtos. Pele clara. Usava uma calça jeans escura comprida e blusa tomara-que-caia preta. Ela me olhou com um sorriso malvado na cara. Estranho!

Cheguei até o balcão do local em que compramos os sanduíches e peguei o refrigerante de uva. Caminhei de volta. Quando chego até o Luke, fico atônita. Ele estava beijando a garota que me encarou.

– LUKE? – bradei. Ele empurrou o rosto da loira que estava sentada no colo dele. Ele me olhou com os olhos arregalados.

– Annabeth – começou tirando a loira de cima dele e ficando de pé – o que aconteceu aqui não é o que você está pensando!

– Quer dizer que você não estava se agarrando com essa mulher enquanto eu pegava o refrigerante? – rebati – Isso está tão óbvio! LUKE COMO PÔDE FAZER ISSO COMIGO?

– Eu não fiz nada! – tentou ele – Eu nem conheço essa atirada!

– Como pode dizer isso? – pronunciou a garota. Olhamos para ela – Luke Castellan você se esqueceu de ontem? Quando você foi me visitar na minha casa com seu carro prata e passou a noite lá. Acordou hoje de manhã e foi direto buscar a Annabeth na casa dela.

– Como sabe meu nome e a cor do meu carro? – questionou ele.

Peguei minha bolsa e já estava saindo de lá segurando lágrimas que teimavam em sair.

– Espera – Luke puxou meu cotovelo – eu não te traí. Nunca faria isso!

O refrigerante ainda estava comigo. Aproveitei e derramei o naquele traidor. Ele ficou todo ensopado.

– Deixe-me em paz! – ordenei – Não chegue perto de mim e nem fale mais comigo!

– Por que não acredita em mim? – protestou – Pensei que confiasse em mim!

– Como posso confiar em você depois de ter visto aquilo? – retruquei.

– Quer saber? Se não temos confiança, não temos nada!

– Então pronto! Está acabado! – gritei empurrando ele.

– Ótimo. – bradou.

Saí de lá sentindo o olhar das pessoas por causa daquela confusão. Quando já estou longe, deixo uma lágrima escapar.

Luke era o meu melhor amigo. Nunca esperei aquilo vindo dele. Talvez eu estivesse enganada a seu respeito esse tempo todo.

Enxugo a lágrima. Nem sabia para aonde estava andando. Esbarrei em alguém. Fitei olhos verdes-mar. Um rapaz moreno com uma camisa roxa com desenho de pranchas de surf e ondas.

– Oi Annabeth... – começou Percy sorrindo, mas ficou sério – Está chorando?

– Não... É... – por que não estou conseguindo falar nada?

– Ei, calma! – pigarreou – Sei que não somos amigos... Mas o que foi que aconteceu?

– Meu namorado estava me traindo! – disse eu deixando mais uma lágrima escapar.

Percy pôs a mão na minha nuca e encostou minha cabeça no ombro dele. Abracei o.

– Calma! – disse ele – Vou chamar um táxi. É melhor você ir para casa.

[...]

Entrei no táxi. Percy ficou sentado na parte de trás comigo.

No fundo eu me sentia um pouco estranha por ter abraçado uma pessoa que mal conhecia. Mas eu precisava de um abraço. Sentia-me fraca e emotiva.

– Olha, eu sei o que você está passando! – disse Percy – Eu já tive uma namorada que me traiu. No começo é difícil, mas logo você vai superar! Eu garanto!

Sorri minimamente para ele. Ele pegou o celular e mexeu nele por pouco tempo.

Ficamos conversando, mas não falávamos nada de mais. Ele disse que estava no shopping para ver um presente para a irmã dele. Senti-me mal pelo fato de ele ter saído de lá por minha causa, mas ele disse que tudo bem.

Depois de certo tempo, chegamos à minha casa. Eu desci do táxi, mas Percy ficou lá dentro.

– Melhoras, viu? – falou ele.

– Percy – ele olhou para mim atento – Pode me passar o seu número de celular?

Ele sorriu surpreso.

– É claro! – pronunciou. Trocamos nossos números e nos despedimos. Eu fiquei vendo o sair de perto de mim.

Entrei em casa. Nico estava de folga, minha mãe estava no escritório dela e o tio Quíron foi visitar o filho dele. A casa estava vazia. Tirei meus sapatos de salto e subi as escadas, descalça. Entrei no meu quarto. Despi-me e fui para o banheiro. Fiquei de baixo do chuveiro e tomei um banho de água fria. Senti meus músculos relaxaram. Foi ótimo. Lavei meu cabelo e me ensaboei todo o meu corpo.

Saí do banheiro. Vesti meu pijama verde claro com desenhos de flores. Calcei minhas pantufas de gato. Enrolei a toalha na cabeça para secar meu cabelo.

[...]

Na cozinha, peguei um pedaço de pudim e suco de maçã. Voltei para o meu quarto.

Sentei na minha cama e liguei a TV de tela plana que ficava em frente. Fiquei assistindo ao noticiário.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Talvez esse capítulo tenha deixado um pouco de dúvida (ou não). Próximo capítulo tudo será explicadinho!
Gostaram do capítulo?
Comentem!



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