Stray Heart escrita por Karina Barbosa


Capítulo 10
Buquê de flores e ligações importantes.


Notas iniciais do capítulo

E aí?
Eu estou tão feliz!!! Recebi muitos comentários no capítulo anterior! Obrigado a todos aqueles que estão comentando a história. Um beijo a todos!!!
Enfim, o que dizer sobre o capítulo que vocês vão ler agora? É um capítulo bem descontraído, não tem muita coisa de importante, mas eu acho que vocês vão gostar.
Boa leitura!



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P.O.V. Annabeth

Estava almoçando com a minha família, mais precisamente minha mãe e o tio Quíron. Meu celular vibra. Alerta de mensagem.

– É o Luke? – perguntou Atena expressando uma cara de “recebendo mensagens do namorado?”.

– Não, é a Alexis. – respondi direto.

Li a mensagem.

A tia Ártemis estava chorando porque o papai a chamou de nomes feios. Agora, ela está batendo nele com um taco de beisebol e um pacote de molho para carne.

Ri um pouco.

– Apolo e Ártemis estão brigando de novo? – perguntou Quíron como se já adivinhasse o que eu iria dizer. Fiz sim com a cabeça.

– Grande novidade! – falou Atena ironicamente.

Continuamos a comer nossa macarronada com rocambole de carne.

– Com licença. – falou Nico dirigindo-se até nós com um buquê de rosas vermelhas – É para você Annabeth.

Ele me entregou o buquê. Tinha um bilhete com o nome “Luke”. Abri o.

Receba uma foto com todo o meu romantismo para você!

Percebi que havia uma fotografia dentro do envelope. Quando a olhei, saltei da cadeira gritando de surpresa e susto. Era uma foto da... Genitália do Luke debaixo d’agua. Nem vou descrever o que vi.

– Filha o que foi? – perguntou minha mãe preocupada.

Nico segurou meu pulso e moveu a imagem para o seu campo de visão.

– UAU! – exclamou ele arregalando os olhos.

– Ah, mãe... Não é nada! – falei um pouco nervosa. Se ela soubesse que Luke tinha me enviado aquilo, ela teria uma briga feia com ele. E por sorte, Nico também não comentou o que viu.

– Mas você está tão assustada! – rebateu ela.

– Esquece! – falei sorrindo forçadamente – Eu tenho que ligar para o Luke.

Peguei o buquê e a fotografia (sem olhar) e fui para o meu quarto. Chegando lá, tranquei a porta. Disquei o número do Luke no meu celular e fiquei esperando ele atender.

– Oi querida! – falou ele todo animado.

– Luke, que brincadeirinha mais sem graça foi essa? – pronunciei logo de uma vez.

– O que foi?

– Por que me mandou um buquê de flores com a foto do seu... – eu não vou terminar essa frase!

– Do meu o que? – perguntou confuso.

– Do seu... Da sua... Masculinidade. – corei violentamente.

– Annabeth, eu não fiz isso! – garantiu.

– No buquê tinha o seu nome! – afirmei – E na foto dá para ver um sinal que tem no seu abdômen embaixo do seu umbigo. – não tem como eu ficar mais corada!

– Eu estou indo aí! – falou – Chego em quinze minutos.

Encerrei a ligação. Fiquei andando de um lado para o outro. Fui até a janela. Fitei a cidade que ficava um pouco distante. Eu morava no topo de uma colina. Era muito bom. Temos bastante privacidade e aqui é mais frio. Fiz um rabo de cavalo com um cocó laranja.

Um carro prateado apareceu. Saí do meu quarto às pressas. Corri descendo as escadas. Atendi a porta rapidamente. Luke tinha uma expressão confusa.

[...]

Luke analisou a foto.

– Realmente sou eu! – garantiu franzindo os lábios.

– Então foi você mesmo que mandou o buquê? – questionei brava.

Eu e ele estávamos na garagem. Lá eu não teria que me preocupar com a “audição apurada” da Atena.

– Não Annabeth! Eu não mandei a foto! – ergui uma sobrancelha – É sério!

– Quem poderia ter mandado?

– Eu não sei! E isso não me importa muito, pois quem mandou deve ser o maior dos otários. – ele beijou minha testa – Agora eu estou me sentindo um pouco culpado.

– Por quê?

– Porque estamos namorando há um dia e eu ainda não te dei nenhum presente.

Grunhi sorridente. Ele pôs as mãos na minha cintura e nos beijamos. Minha mão direita ficou atrás da nuca dele acariciando seus cabelos loiros.

O melhor motivo de namorar o Luke era esse: ele não é enxerido. Se fosse, iria fazer hora comigo dizendo coisas do tipo “Você gostou do que viu?” e “Se quiser pode ver de novo!”.

[...]

Escorei minha cabeça no ombro do Luke e pus meus pés em cima do sofá. O sofá era bege com detalhes marrom. Bastante confortável.

Nós dois assistíamos Os Delírios de Consumo de Becky Bloom. Um dos meus filmes de comédia preferidos. Estávamos bem na parte em que Luke contava para Rebecca que foi ele que ficou com a Echarpe Verde. Eles dois se beijam apaixonadamente.

– Annabeth. – chamou Luke. Apenas grunhi – O Luke do filme está ganhando um beijo da namorada dele! O Luke da vida real aqui quer também! – brincou.

Nós dois rimos.

Ele me deu um selinho. E assim, terminamos de ver o filme.

P.O.V. Percy

Preciso fazer alguma coisa! Preciso fazer alguma coisa!

Fiquei andando de um lado para o outro na sala de estar do meu apartamento.

Pensa em alguma coisa Percy! Você não vai perder a Chase para o babaca do Castellan, né?

Segundo a Rachel o Luke pode ser considerado o “cara perfeito para Annabeth”. Ele é romântico, é rico e, como disse a Rachel, é bonito. Eu me acho muito mais bonito! Tenho olhos verdes, um belo sorriso, um corpo sarado e uma personalidade incrível!

Sem cotar que eu sou o charme em pessoa. Qualquer garota adoraria ver o minha expressão facial galanteadora.

Não estou sendo narcisista, estou sendo modesto!

Mas o que eu faço para eles terminarem?

E se... Eu fizesse o Luke pensar que ela estava traindo ele comigo? Não! Aí ela não vai me querer! E se... Eu jogasse uma garota para cima dele? Talvez desse certo, mas... Que garota? A Rachel não! Ela diz que só vai fazer algo por mim quando eu pagá-la com MUITO dinheiro. Ela ainda estava brava comigo por causa daquele lance do pivete na praia querendo ver os seios dela.

[...]

Peguei uma agendinha de capa marrom que ficava embaixo do travesseiro da minha cama de solteiro. Abri a. Lá tinha o nome e o número de várias garotas que eram louquinhas por mim, só que eu não dava muita bola pra elas, porque de pobre já basta eu!

Comecei a analisar os nomes: Abigail, Celina, Belinda, Rosalinda, Yasmim, Michelle,... Achei a pessoa perfeita!

Disquei o número da garota.

– Alô? – falou a pessoa do outro lado da linha com a voz um pouco rouca, mas de um jeito sexy.

– Oi Victoria! – pronunciei com a voz animada – É o Percy.

Victoria foi a garota com que eu tive o relacionamento mais estranho da minha vida! O negócio dela é só desejo carnal. Nada de bater papo, passear ou alguma outra coisa. É só sexo! Ela é seis anos mais velha do que eu. Foi a única vez que tive relação com uma mulher mais velha!

– Oi Perseu. – ela disse o meu nome de um jeito que fez todos os pelos do meu corpo se arrepiarem. E quando digo todos, são todos mesmo! Tremi um pouco.

– Oi. Ei, eu preciso de um favorzinho seu! – falei com a voz firme. O problema de falar muito tempo com Victoria Rice é que você se senti meio... Mole. Parece que ela faz com que as pessoas se sintam atraídas por ela de qualquer jeito.

– Vou me arrepender se disser que te ajudo?

– Ah, não! Não vai mesmo!


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Notas finais do capítulo

O que acharam???
kkkkkkkkkkkkkkkkkk esse buquê de flores!!! Own "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" eu adoro esse filme!!!
E... Quem será essa Victoria Rice? Sinto confusão no ar!
Deixa eu explicar uma coisinha: lembram que eu falei que o casal Lukabeth não ia durar muito tempo? Pois é, talvez fim já esteja bem próximo.
Comentem please!!!



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