iWho's That Boy? escrita por iGabriela Nocera, carolina


Capítulo 31
Capitulo 31


Notas iniciais do capítulo

Heey Guys!!


Gabi aqui...

Heey babys!!

O capitulo de hoje terá flashback e será maior que o ultimo. hahahaha
Quero agradecer à todos que estao lendo e comentando, estou muito feliz por cada comentario... voces sao incriveis;
O capitulo da festa está chegando, bays.. estao preparados? hahahaha
Vamos la... parei de tagarelar, já. Beijos.




Carol aqui..


Heys meus amores,tudo bem com vocês?È tão bom saber desse carinho todo e saber que estamos agradando,só tenho que agradecer,muito obrigada de verdade.
beijos

Caso os links das roupas nao abram... aqui estao.

Sam pijama: http://www.polyvore.com/sam_puckett/set?id=115719617
Carly: http://www.polyvore.com/carly_shay/set?id=115723351
Sam: http://www.polyvore.com/sam_puckett/set?id=115727337
Cat: http://www.polyvore.com/cat_valentine/set?id=115723874



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–---- Na manhã seguinte -----


Era véspera da festa das empresas Schneiders, Freddie estava bastante apreensivo mas confiante de que tudo daria certo. Cat estava acordada terminando de se arrumar para sair com Carly, ambas passariam o dia no shopping para comprar seus vestidos de festa, queriam estar maravilhosas.
A loira aparece no quarto da ruiva e a encontra cantarolando, enquanto se maquiava.
Cat: Bom dia.
Sam: Bom dia... o que faz acordada tão cedo?
Cat: Eu te disse ontem... Carly e eu vamos ao shopping fazer compras. Porque você não está pronta?
Sam: Porque eu já disse que não vou. - Respondeu a loira, de mau humor.
Cat: Mas... precisa de um vestido pra festa.
Sam: Eu já tenho um vestido... minha mae me mandou de presente em uma das viagens dela à Itália.
Cat: E sapatos?
Sam: Também já tenho...
Cat: Não quer vir com a gente, só pra se divertir e nos dar sua opinião? - Perguntou a ruiva sorrindo.
Sam: Eu dispenso, muito obrigada. - Disse, séria.
Cat: Tudo bem... - Disse, dando de ombros. A campainha tocou e Cat correu até sua cama, pegando seu celular e sua bolsa. - Carly chegou! - Disse, saindo apressada do carro. A loira foi atrás dela, porém bem mais devagar. Estava morrendo de sono e só queria voltar logo para sua cama.
Carly: Bom dia, Sam! - Ouviu a morena cumprimentá-la, assim que chegou lá embaixo.
Sam: Oi Carly. - Respondeu desanimada.
Carly: Você não vem?
Sam: Não, obrigada!
Carly: Azar o seu.... vai perder toda a diversão. - Disse rindo.
Sam: Eu duvido. - Rosnou. - Até mais tarde... - Disse, subindo as escadas novamente. Assim que chegou ao quarto, viu que Freddie ainda estava dormindo na cama. Ela sorriu e cuidadosamente arrumou o cobertor por cima do moreno e logo deitou ao seu lado para dormir por mais algumas horas.
Estava cansada, pois ficara até tarde conversando com ele sobre a festa do tio dele e quando se deram conta, a madrugada estava na metade.


–---- Horas mais tarde -----


( Sentimentos de Freddie Benson )


Abro os olhos e a claridade os faz arder, deixando-me um pouco zonzo. Que horas são? Acho que dormimos muito. Olhei pro lado e Sam continua dormindo tranquila e profundamente. Levantei-me devagar para não acordá-la e fui até o outro lado da cama, arrumar o cobertor que estava caído no chão. Não sei como ela consegue se mexer tanto enquanto dorme. Coloquei sobre seu corpo, cobrindo-a até os ombros, depositei um beijo em seu rosto e fui para o banheiro lavar o rosto e escovar os dentes.
Saí do banheiro e Sam continuava na mesma posição, provavelmente está sonhando com bacon ou bolo gordo.
Desci as escadas e encontrei o apartamento vazio, Cat com certeza já está no shopping com a Carly fazendo compras. Olhei no relógio da sala e vi que marcavam quase 2 horas da tarde. Bom, é tarde demais pra fazer café, então é melhor esperar a Sam acordar pra decidirmos o que vamos almoçar.
Sentei no sofá e cogitei ligar a TV, porém não estava afim de assistir nada, então apenas recostei-me no sofá para relaxar e aproveitar o silêncio.
Amanhã é o grande dia. Finalmente vou recuperar a minha identidade e quem sabe até, parte da minha vida. É claro que nada será como antes, mas pelo menos poderei estudar e cuidar da empresa do meu avô.
Em cima da mesinha de centro, está a foto que Carly me deu ontem. Como olhar pra ela, sem sentir o coração apertar e garganta secar? Ah, como sinto saudade dessa época, era tudo tão bom, tão simples e parecia que tudo era possível.
Meus pais eram sempre unidos e se amavam de uma forma tão linda, que me fazia querer crescer logo e encontrar alguém que me fizesse sorrir do mesmo modo que meu pai sorria quando estava ao lado da minha mãe. É claro que eles brigavam quase todos os dias por motivos bobos, mas sempre acabavam fazendo as pazes algumas horas depois.
Mas com certeza, as melhores lembranças são com toda a familia reunida na fazenda. Geralmente eu convidava Carly, Gibby e Spencer para irem com a gente e o vovô fazia uma fogueira enorme à noite e nos contava histórias, as vezes de terror, deixando Carly apavorada. O mais engraçado era quando meu pai e tio Patrick apareciam de repente, com alguma fantasia maluca e nos assustava.
É, tio Patrick nem sempre foi esse homem frio, capaz de coisas horríveis contra alguém da própria familia. Lembro de uma conversa que tive com meu pai, na época em que meu tio se transformou na pessoa que é hoje. Eu tinha aproximadamente 11 anos.


–---- Flashback -----


Era domingo à noite, meus pais e eu tinhamos acabado de chegar da fazenda e estavamos cansados. Minha mãe foi direto para o quarto dormir, teria que levantar cedo para trabalhar. Papai e eu resolvemos comer alguma coisa antes de dormir e fizemos alguns sanduíches, sentamos na sala e ligamos a TV.
A briga entre meu tio e meu avô abalou meu pai, eu podia perceber a expressão preocupada e eu não entendia muito bem o porque. Mesmo sem ter visto a discussão, todos ouviram os gritos e pareceu piorar quando meu pai foi intervir.
Freddie: Pai?
Daniel: Diga, filho.
Freddie: Está chateado pela discussão de hoje?
Daniel: Estou, um pouco.
Freddie: O que houve? Porque o tio Patrick estava tão bravo?
Daniel: É complicado, Freddie. Coisa de adulto. - Ele disse sério. Parecia não querer falar do assunto.
Freddie: Eu acho que já sou capaz de entender, pai. Não sou mais uma criança. - Falei sério e isso o fez sorrir.
Daniel: Ah, Freddie! As vezes esqueço que você já não é mais um garotinho que eu conseguia segurar nos braços. - Falou rindo. O olhei sério, ainda esperando uma resposta e ele pareceu perceber, pois o sorriso sumiu e ele suspirou. - Olha... seu tio está passando por um momento dificil, a moça que ele namorava, terminou com ele pra ficar com um cara que é muito mais rico do que ele. - Explicou-me.
Freddie: Mas... porque ele brigou com o vovô?
Daniel: Bom, seu tio acha que se ele ganhasse mais dinheiro na empresa, a moça não teria largado dele. E seu avô ficou bravo com ele, porque seu tio ganha super bem e a mulher era uma interesseira que não gostava do seu tio... mas sabe, quando se está apaixonado, você acaba não enxergando certas coisas.
Freddie: Coitado do tio Patrick. Você devia conversar com ele, pai.
Daniel: Eu tentei... mas ele ficou furioso e disse que eu não deveria me meter na vida dele e bom, não ajudou muito seu avô ficar gritando com ele.
Freddie: Mas, o vovô estava certo sobre a moça, ne?
Daniel: Claro... essa moça nunca serviu pro seu tio, ele merece alguém melhor, mas sabe como é o tio Patrick e seu avô, são iguais, não conseguem manter uma conversa calma e civilizada, sempre acabam brigando.
Freddie: É... já percebi que eles estão sempre discutindo por algo bobo.
Daniel: Pois é... mas, você não precisa se preocuar com nada. Logo ele esquece essa moça e tudo voltará ao que era. - Ele disse com um pequeno sorriso.
Freddie: Eu espero... não quero ver o tio Patrick triste.
Daniel: Eu também não, filho. Seu tio é uma boa pessoa.
Freddie: É sim. - Disse. - Eu vou dormir, boa noite.
Daniel: Boa noite.

–---- Flashback -----

Um coração partido, foi a causa de tudo. É claro que nada justifica, mas tecnicamente foi por isso. Com o passar do tempo, ele ficou cada vez mais rabujento e amargurado, já não sorria como antes. Quase não aparecia nas festas de familia, nem brincava mais conosco.
Cerca de um ano depois, ele apresentou a nova namorada dele, a tia Melissa com quem se casou 5 meses depois. Ela estava grávida e isso com certeza alegrou toda a familia, principalmente meu tio. Mas mesmo assim, ainda não era o mesmo tio que eu conheci, lembro das conversas que ouvia escondido do meu pai e do vovô, dizendo que ele parecia não se importar tanto com o filho que ia nascer, apenas com o trabalho. Minha mãe e tia Melissa ficaram muito amigas e ela sempre reclamava das inúmeras vezes em que o marido chegava tarde em casa, porque estava trabalhando. Ela não entendia o porque dessa obcessão por dinheiro, sendo que eles tinham uma casa linda e dinheiro suficiente para viverem muito bem.
Ela provavelmente não sabe tudo que ele fez comigo, apenas pra ficar com a empresa.
Talvez o vovô soubesse desse lado sombrio do filho, por isso resolveu colocar a empresa no nome dos netos. Ele queria garantir o futuro meu e dos meus primos que provavelmente nem se lembram de mim.
Sam: Freddie? - Ouvi sua voz aveludada e baixa perto de mim.
Freddie: Oi...
Sam: Caramba, já chamei você umas 5 vezes e você não responde... parece que está viajando aí. - Ela disse, sentando-se ao meu lado.
Freddie: Estava pensando, na verdade lembrando do meu pai, do meu tio. Sabe, nem sempre ele foi assim.
Sam: Não? E porque ele ficou desse jeito?
Freddie: Porque ele namorava uma moça que não o amava, só estava interessada no dinheiro dele e o abandonou quando encontrou um cara ainda mais rico.
Sam: Ele devia amá-la muito, então.
Freddie: É.. ele amava. E desde então, ele faz de tudo pra ter o máximo de dinheiro que conseguir.
Sam: Mas... a Sra. Melissa não parece ser do tipo que se importa tanto assim com grana.
Freddie: E ela não é... ela foi a melhor a coisa que aconteceu com o meu tio, ainda que ele não saiba. - Disse sério. Senti ela me abraçar pela cintura e descansar a cabeça em meu peito. Ficamos em silêncio por um tempo, não precisavamos dizer nada. Acho que ela entende o que eu estou sentindo, ou se não entende, respeita. - Sabe a cicatriz que ele tem na testa? - Perguntei de repente, assustando-a.
Sam: Sim... bem no meio da testa.
Freddie: Foi culpa do meu pai... quando eles eram crianças, eles estavam brigando e meu tio jogou um vaso no meu pai e pra revidar, ele atirou um bujãozinho que acertou a testa dele, causando a cicatriz.
Sam: Wow... isso é sério?
Freddie: É... meu tio desmaiou na hora e meu pai ficou desesperado. Preciso dizer que meus avós surtaram quando viram a testa do meu tio rachada?
Sam: Deve ter sido uma cena hilária. - Ela disse rindo.
Freddie: Depende do ponto de vista.
Sam: Claro... pro seu tio isso com certeza não foi nada engraçado.
Freddie: É.. com certeza não. - Falei.
Sam: Freddie, você está arrependido? - Ela perguntou, olhando-me curiosa.
Freddie: Do que?
Sam: De ter denunciado seu tio.
Freddie: Não exatamente, é só que... não queria que tudo isso tivesse acontecido. Não queria ter que denunciar meu tio, se meu pai tivesse aqui, estaria muito decepcionado.
Sam: Mas eu acho que ele faria o mesmo, porque seu tio precisa de uma punição pelo que fez.
Freddie: Eu sei...
Sam: Não fica assim... olha, faça o que seu coração mandar, tá bom? Eu estarei do seu lado seja qual for a sua decisão. - Ela disse e em seguida me deu um beijo na bochecha.
Freddie: Obrigado. - Falei, roubando-lhe um selinho.
Sam: Agora, se você não se importa, eu gostaria de comer.
Freddie: Estava esperando que acordasse e dissesse onde quer comer.
Sam: Ótimo... vá se arrumar e vamos no Bots, ok?
Freddie: Claro. - Concordei e em seguida subi para o quarto para me arrumar. Só o que eu preciso nesse momento é de comida. Quem sabe assim, eu saiba o que fazer.

–---- 15 minutos depois -----


Terminei de arrumar o cabelo, passei perfume e sai do quarto. Parece que tem um animal raivoso no meu estomago, de tanta fome que estou.
Já no topo da escada, ouço a Sam falando com alguém no telefone, sua voz estava baixa, como se não quisesse que ninuem a escutasse.
Sam: É, eu sei que você não pode conseguir as coisas do dia pra noite, mas dessa vez eu preciso que consiga. - Ela dizia, parecendo aflita. - Por favor, Jade. É importante. - Falou. O que será que ela está precisando de tão urgente? - Posso buscar amanha, então? Ótimo! Obrigada, Jade. Tchau. - Falou com um sorriso e desligou.
Freddie: Estou pronto. - Disse alto, para que ela percebesse a minha presença. - Com quem estava falando?
Sam: Ahn... com a Jade. - Ela disse meio nervosa. - Vamos?
Freddie: Claro, vamos. - Falei, indo em direção à porta. Que estranho, o que será que ela estava falando com a Jade? Na verdade, eu nem a conheço direito, mas ela parece ser assustadora.


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Notas finais do capítulo

E ai? gostaram?

Nao deixem de comentar.
beijos