Wrong Story escrita por Sunset


Capítulo 2
Cap. 1


Notas iniciais do capítulo

Gente, sem querer acabei mudando um pouco a personalidade de alguns personagens, mas o físico continua o mesmo, viu!? Falo mais com vocês lá embaixo!



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Finalmente abri os olhos. Eu não reconhecia aquele lugar e não gostei nada da agulha que me mantinha ligada a uma bolsa que parecia ser de sangre. Olhei a minha volta e constatei que aquilo não era um hospital, mas sim uma casa. Quem, diabos, tem um ambulatório dentro de casa?

Batidas na porta me tiraram da minha observação. Quem entrou foi um homem loiro, que aparentava no máximo quarenta anos. Ele se apresentou como Carlisle com um sorriso nos lábios, que me fez querer sorrir também. Ele era médico e cuidaria de mim, aquela era a sua casa, e assim que eu estivesse melhor poderia conhecer o resto da família e da casa.

Olhei para a agulha em meu braço e depois para a bolsa de sangue. Ele, percebendo o meu olhar, explicou que, como eu havia perdido muito sangue, a bolsa era indispensável e como eu estava desacordada há algum tempo, consequentemente sem comer, o soro também estava ali. Logo, eu teria de conviver com a agulha.

Perguntei de meu pai e pela cara de Carlisle, percebi que o que viria não era bom. Ele, temendo que eu surtasse, foi o mais cauteloso possível ao me dizer que ele não havia resistido. Passou pela minha cabeça que, talvez, se ele usasse o cinto e fosse mais devagar nada teria acontecido, mas agora era tarde.

No dia seguinte a bolsa de sangue foi deixada de lado, mas a de soro permaneceu, pois eu ainda não estava me alimentando como deveria. Logo que a bolsa de sangue deixou de ser necessária eu conheci Alice. Ela era responsável por me ajudar com o banho, escolher minhas roupas, cuidar do meu cabelo e das minhas unhas. Eu achava um exagero, mas ela me fazia trocar de pijama duas vezes por dia.

Quando eu estava acordada, além de Alie, quem ficava conversando comigo era Edward. Ele passava as tardes me falando da família, da rotina, ás vezes até lia para mim. Com o passar dos dias vi em Edward um porto seguro. Ele sempre estaria por perto, ele assumiu o posto de irmão mais velho. Ele não aceitava que ninguém além de mim o chamasse de Edie e ele passou a me chamar de Pequena.

Alice me contou que eu não passava um minuto sozinha. Quando, com muito custo, Alie conseguia tirar o irmão de perto de mim, o que normalmente acontecia durante a noite, quem ficava comigo era Jasper, namorado de Alice. Segundo Alie, ele não é a pessoa mais comunicativa do mundo, então optou por me cuidar enquanto eu durmo.

Eu havia me recuperado em tempo recorde e o pequeno risco em minha perna não lembra em nada o corte de quando eu fui tirada do carro há, apenas, duas semanas. Carlisle estava assustado com a velocidade da minha recuperação e logo me liberou do soro, com a condição de que eu me alimentasse bem.

Logo que Carlisle deixou o quarto, Alie entrou para mais uma troca de roupas. Desta vez eu sairia do quarto, então no lugar dos pijamas, que mantinham meu curativo visível, o que facilitava o trabalho de Carlisle, Alie escolheu um abrigo e uma camiseta (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=70800295&.locale=pt-br). Eu ainda não poderia caminhar sozinha, então caminhei amparada por Alie.

Ela me levou por todos os cômodos entre o quarto ambulatório e a sala de jantar. Minha perna estava fraca pelo tempo que passei sem colocar os pés no chão, mas a coxa quase não doía e o moletom ocultava a fina linha, que só eu via, em minha coxa. O acidente deixara uma cicatriz minúscula, que Alie disse que esconderia com um pouco de base e corretivo, mas eu não queria.

Deixaria minha cicatriz sempre visível, como prova de que agora eu não pertencia a ninguém além de mim. Eu havia sobrevivido, eu era uma nova garota. Começaria o colegial completamente mudada. Agora eu tinha novos amigos e um irmão mais velho que me escolheu.

Fora Edward quem me encontrou entre o ferro retorcido que em nada lembrava um carro. Foi ele quem me cobriu com seu casaco e impediu que eu morresse de hipotermia na noite do acidente, foi ele quem estancou o sangramento. Ele quem ligou para Carlisle pedindo socorro, ele quem passou as duas últimas semanas ao meu lado. Edward era meu anjo.


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Notas finais do capítulo

Aiaiaiaiai, então o que estão achando? Confesso que estou há muito tempo escrevendo essa história, então ainda vem muuuuita coisa por aí. Beijos e até o próximo! Ah, e Feliz 2014!



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