Vida de Casados escrita por sgculture


Capítulo 6
Saudades de Amar


Notas iniciais do capítulo

GENTE!! Amei os comentários, e também adorei saber que tem mais fofas lendo essa história. Obrigada pelo carinho minhas lindas.
Eu não resisti e escrevi logo esse capitulo.

Esse cap é um pouco quente. +16A

Boa leitura!



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“Deixa eu te dizer amor, que não deves partir. Partir nunca mais”

POV Draco Malfoy

 

Assim que Hermione invadiu a minha reunião, sabia que vinha uma bomba. Mas ela não fez escândalo. Apenas me entregou um papel. Eu podia ignora-la e assinar os contratos e ir me embora. Mas meu plano não era esse.

Em hipótese nenhuma eu ia me mandar pro outro lado do mundo sem Hermione. Eu ia contar a ela o que havia feito e convida-la a ir comigo. Claro, sempre pode dar tudo errado tratando-se da castanha. No máximo poderia ficar mais dois meses sem ela. Mas depois iria parar de funcionar. Eu era uma droga sem ela. Mas ela sem mim parecia de mal a pior.

Eu estava cansado e extremamente confuso.

Quando Hermione bateu a porta, eu pedi uma pausa de 15min para os empresários. Eles prontamente aceitaram. Logo me vi sozinho.

“Pois o tempo sem amor é uma pura ilusão, e não volta mais”

Respirei fundo e abri o papel que ela havia me entregado:

Prezada Senhora Malfoy,

Temos o prazer de lhe informar que você está esperando um herdeiro. Parabéns pelo seu primeiro filho.

Como somos o hospital de referencia ao falar de sua família, nós informamos nossos melhores obstetras para lhe atender. Agradecemos à preferência.

Jonh Holmes, Diretor Geral

 

 

Meu deus! Meu deus! Eu ia ser pai!

Uma onda de satisfação me atingiu. Eu havia sonhado com aquilo desde o dia do nosso casamento. Queria ter um menino para ensinar a jogar bola, a fazer cálculos e a ser melhor que os filhos do Potter. Ou se fosse uma menina, queria mimá-la e estraga-la com tanto amor, atenção e carinho.

Fiquei sorrindo bobamente no escritório.

Por isso que Hermione estava agindo estranho. Por isso ela estava indo muito ao hospital, por isso ela desmaiou. Minha Santa Querupita, a minha castanha precisa de mim. Será que o bebe está bem? Será que ela estava comendo o devido?

“Se tu pudesses compreendera solidão que é te buscar por aí”

 

Fiquei minutos pensando em como ela estaria. Até que Luna apareceu pra me tirar dos meus devaneios.

— Draco, Hermione acabou de sair do prédio chorando. Os repórteres não estão deixando ela em paz. Estão perseguindo a sua mulher. Ela conseguiu entrar no carro e com certeza foi pra casa. Ela disse que está grávida e os nojentos dos redatores não a deixam em paz.

Luna disse tudo isso em um fôlego só. Até me espantei por ela não ter desmaiado sem ar.

— Luna, diga aos australianos que não posso me mudar pra Austrália. Diga que eu vou ser pai e que a minha mulher não tem condições de viajar ou se mudar para um país diferente. Eu vou atrás dela Luna, vou atrás da minha mulher!!!

Pela primeira vez em semanas, eu estava rindo de verdade.

 

“Andando devagar a vagar por aí, chorando a tua ausência”

POV Hemrione Malfoy

 

Deixei a sala de Draco, e assim que sai pela porta toda a coragem e adrenalina que me fizeram chegar até aqui sumiram. Comecei a chorar descontroladamente.

Peguei o elevador ainda chorando. As lagrimas atrapalhavam a minha visão. Quando dei por mim, estava no mesmo pátio em que eu havia jogado Cora as carpas.

— Senhora Malfoy

Virei-me e a coitada estava ali, toda molhada e com uma expressão de descontentamento.

— Desculpe-me Cora, eu...

Um soluço subiu ao meu peito, e o fluxo de lágrimas aumentou.

— Minha Senhora, o que houve?

Cora correu até mim e me ajudou a me sentar em um banco. Não consegui responde-la.

A garota era uma boa pessoa. Olhando-a mais atentamente, devia ter uns 23 anos. Me senti culpada por tê-la jogado no lago. Ela não tinha nada haver com a minha briga com o Draco. Nem ela, nem Luna, nem Pansy e Blás, nem Gina...

Quantas pessoas foram prejudicadas por causa do nosso orgulho e ciúme?

— Aqui senhora, beba isto.

Cora me entregou um copo de água e eu tentei me acalmar.

Agora estava feito, não havia mais nada a fazer, só esperar. Esperar que Draco lesse o papel. Que ele viesse me procurar. Que ele voltasse para casa...

— Tudo bem Cora. Estou melhor, obrigada – Tentei sorrir pra ela- Desculpe-me por aquela cena. Meus hormônios estão descontrolados.

— É verdade então? Temos um herdeiro Malfoy a caminho? – Ela perguntou-me curiosa.

— Sim, sim querida. Agora Cora, vou lhe dar uma missão altamente arriscada.

— O que?

— Ajudar-me a chegar ao carro em segurança, passando por aqueles macacos adestrados de circo dos jornais. Você vai ter dois Malfoy’s em suas mãos.

— Será uma honra senhora. – A garota respondeu-me sorridente.

 

“Vence a tua solidão, abre os braços e vem”

 

Ao chegar no hall de entrada, todas as câmeras, microfones e gravadores se voltaram para mim. Meu deus, meu filho nem nasceu e já querem invadir a vida dele.

— Senhora Malfoy, uma declaração.

— Senhora Malfoy, está grávida de quantos meses?

— Como o senhor Malfoy reagiu?

As perguntas não paravam.

— A minha senhora não responderá nada agora. Ela está cansada e estressada, vocês não estão ajudando em nada. – Cora dizia o mais alto que podia

— Sua gravidez é de risco? – A tal da Skeeter perguntou.

— Ignore-os Cora, só me ajude a sair daqui.

Dois seguranças juntamente com a Cora me escoltaram até o carro. Nem deu tempo de agradecer, as baratas voadoras jornalísticas vinham atrás de mim. Pisei no acelerador e finalmente sai do prédio.

“Meus dias são teus
É tão triste se perder
Tanto tempo de amor
Sem hora de adeus”

 

Já fazia cinco minutos que eu havia chegado em casa. Estava sentada no sofá, totalmente aflita. Se meu plano desse certo Draco, chegaria aqui em 15min.

Levantei-me e resolvi tomar um banho rápido e trocar aquela roupa.

Entrei no banheiro, enchi a banheira e peguei um shorte e um suéter no quarto. Relaxei um pouco e lavei-me.

Mal pisei pra fora do quarto, eu ouvi a porta da sala abri e a voz dele me chamando:

— Hermione? Hermione?

POV Draco Malfoy

 

O hall de entrada estava um inferno. Os repórteres não paravam de fazer suposições em cima da gravidez de Hermione e o contrato que, supostamente, eu teria assinado.

Quando eles me viram, os flashes me cegaram.

 

Senhor Malfoy é verdade que você será pai?

— Senhor Malfoy, vocês vão se mudar para Austrália.

— É verdade que vocês vão se separar?

A pergunta me atingiu como uma bala. Resolvi dar um pronunciamento.

— Eu e a Senhora Malfoy, estamos muito bem casados. Resolvemos que o melhor pra ela, e pro nosso filho que está a caminho, era ficarmos aqui. Eu peço que vocês deixem a minha mulher em paz e parem de especular sobre a nossa vida.

Isso os distraiu e eu pude correr pro meu carro, pra minha casa, pra minha Hemione.

“Ó volta aqui
Nos braços meus
Não haverá adeus
Nem saudade de amar”

 

Cheguei a casa rapidamente, estacionei o carro e abri a porta. Era agora, era à hora.

— Hermione? Hermione?

Ela apareceu na divisa da sala e do corredor. Ela havia acabado de sair do banho, seus olhos estavam vermelhos e seus cabelos molhados.

— Oi Draco.

Ela respondeu hesitante. Algo tão não Hermione.

— É verdade o que todos aqueles repórteres disseram? Vamos ser pais?

Um sorriso nervoso da parte dela.

— Você não leu o papel.

— Sim querida eu li. – Dei um sorriso nervoso – Me desculpe meu amor, desculpe-me por ter te deixado. Desculpe-me por desconfiar de você. Por te chamar de louca.

Ela havia começado a chorar.

— Draco eu... me perdoa.

E então eu corri pra diminuir a distancia entre nós, abri os braços e Hemione pulou em mim. Me abraçou fortemente, seu cheiro me impregnando. Os soluços dela eram fortes e a faziam tremer, a segurei mais perto de mim.

— Draco, eu sinto tanto em ter feito tudo aquilo. Fui tão boba e infantil.

— Shiii – A interrompi, botando meus dedos em seus lábios - Não precisa mais.

E então me abaixei e a beijei. Hermione pareceu surpresa, mas logo correspondeu. Seus lábios macios e habilidosos se moldando ao meu, pedi passagem e ela me concedeu. Quando a minha língua encostou-se à sua, toda a saudade e dor em meu peito se foram. Seu gosto de morango com chocolate invadiu a minha boca, me deixando tonto e mais apaixonado.

“E os dois, sorrindo a soluçar, partiremos depois”

 

Quando o ar nos faltou nos separamos e ela sorriu docemente pra mim, e eu retribuo.

—Ah Hermione eu senti tanta a sua falta.

— Eu também meu amor. – Ela disse fazendo carinho em meu rosto – Eu dormia no seu armário em meio as suas roupas.

Rimos.

Ah minha doce e amada esposa. Você é tão imprevisível e linda.

— Draco, promete que nunca mais vamos brigar. Me promete meu amor?

— Eu prometo querida. E mesmo se brigarmos eu nunca mais vou sair de casa.

Então Hermione tomou meus lábios mais uma vez, ela moldou seu corpo ao meu, sua quentura me fazendo queimar. Senti as mãos dela em meus cabelos os puxando e arranhando a minha nuca.

“Se tu pudesses
Compreender
A solidão que é
Te buscar por aí
Amando devagar
A vagar por aí
Chorando
A tua ausência”

 

Senti tanta falta dela, desse fogo e desse calor. Minhas mãos desceram pelas suas costas e apalparam a sua bunda, a trazendo mais pra mim. Hermione envolveu a minha cintura com as suas pernas:

—Ah Draco – Ela gemeu na minha boca

Ela me deixava louco e semana sem Hermione significava semanas sem o sexo gostoso dela.

— Hermione... vamos pro quarto...

Hermione resmungou algo e sem parar o beijo subi para o nosso quarto. Chegando lá a joguei na cama, me colocando cuidadosamente por cima dela.

— Não Draco, mais, quero mais... – Ela me puxou pelo pescoço e eu desabei em cima dela.

“Vence a tua solidão
Abre os braços e vem
Meus dias são teus
É tão triste se perder
Tanto tempo de amor
Sem hora de adeus”

 

Hermione estava apressada e fogosa, minha blusa foi parar no chão e eu não fiquei pra trás. Beijando o seu pescoço cheiroso, desci as minhas mãos pelas suas curvas e cheguei na beirada do seu shorte. Segundos depois a peça voava pelo quarto.

Hermione arranhava as minhas costas e abdomens, ela beijava habilmente a minha orelha, arrancando suspiros e gemidos da minha parte. Tirei a blusa dela, e gemi quando a vi sem sutiã e com os seios túrgidos de excitação. Sem pensar cai de boca neles.

— Aaaah

Hermione gemia e se contorcia em baixo de mim. Desajeitada ela levou as suas mãos tremulas a minha calça.

Continuei as minhas caricias em seus seios até resolver ajuda-la com a minha calça.

“Ó volta aqui
Nos braços meus
Não haverá adeus
Nem saudade de amar

E os dois
Sorrindo a soluçar
Partiremos depois”

— Draco eu não aguento mais – Hermione suplicou – Quero você, quero agora.

E sem esperar outro pedido eu a penetrei fortemente. Hermione não demorou muito a reagir as minhas estocadas, seus quadris se mexiam contra os meus me levando a loucura.

E assim nos entregamos aquele amor e saudades reprimidas. Eu quase nem acredito que fiquei esse tempo todo sem ela. O cheiro e o gosto de Hermione eram como êxtase, viciante e bom, aah muito bom. Seus movimentos me deixavam louco e me tiravam toda a lucidez.

Ela era apaixonante e eu sempre a amaria e nunca mais a deixaria. Nunca mais conseguiria viver dois dias sem seus beijos e seus toques.

“Ó volta aqui
Nos braços meus
Não haverá adeus
Nem saudade de amar

E os dois
Sorrindo a soluçar
Partiremos depois”

 

— Draco eu...aaaaaahh – Hermione gozou e segundos depois foi a minha vez de me liberar dentro dela, gritando o seu nome.

Ficamos na mesma posição, esperando nossa respiração e batimentos cardíacos voltarem ao normal. Lentamente sai de dentro dela e a aninhei em meu braços.

— Eu te amo Hermione.

— Eu também amor você querido.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam? O próximo capitulo é "Final Feliz", o nome da música mesmo. E é o último. Mas se eu ficar contentes com os comentários eu vou postar um bônus. O que vocês acham???

comentem e comentem. Beijinhos sabor de bacon de unicórnio.



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