I Always Think Of You escrita por Natalha Monte


Capítulo 18
Capítulo 18 – Passeio surpresa e emoções


Notas iniciais do capítulo

ME PERDOOOOOOOOOOOOOOOEM! Eu sei que eu demorei muito, foi tempo que eu não tive, tô resolvendo umas paradas da faculdade e da escola de música, é eu quero fazer esse ano! Mas aqui está mais um, agradeço a vcs que comentaram!Eu simplesmente amei! Ah eu chorei fazendo esse capítulo ficou lindo! Eu acho, mas comentem e Enjoyyyyy!



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POV Austin

Acabamos encontrando a galera lá na lanchonete, e o Elliot tava com uns olhares para a Ally que eu não estava me agradando. Eu já disse não é ciúmes, é que eu não posso deixar que ele mostre a ela que é melhor do que eu. Eu o conheço, sei quando ele está interessado em alguém, e isso me deixa triste porque eu gosto da Ally. Eu sei é incrível em tão pouco tempo eu já gostar dela, eu a conheço faz o que, uma semana? Mas eu admito que eu gosto, como nunca gostei de ninguém. Nem da Mack, e olha que eu curti muito ficar com ela.

Eu a guiei por entre as pessoas, e a minha vontade era puxá-la para mim naquele momento. Quando chegamos onde eles estavam eu tive que tomar a frente das coisas com o Elliot, ele queria que ela sentasse do seu lado. Fui cara de Pau e sentei no lugar que ele indicou. Conversamos um pouco com eles e a Ally disse para deixarmos nossos pais sozinhos. Arrepiei-me com a sua voz no meu ouvido, acho que ela não percebeu. Sugeri que nós saíssemos dali, para deixar eles a sós e ela concordou. Meu pai não queria deixar, mas a Penny deu uma forçinha.

Depois que saímos pensei em um lugar perfeito para levar a Ally.

–Vamos quero te leva em um lugar que eu simplesmente amo! – falei

–Onde é? – ela perguntou sorrindo

–Surpresa! – Eu disse e nós rimos. – Vem, vamos pegar um táxi. - eu a puxei pela mão e saímos correndo feito duas crianças pela rua. Entramos no carro e se a Ally perceber eu disse o destino ao motorista.

–Onde a gente tá indo?- ela perguntou impaciente.

–Você é curiosa né? Espere que já estamos perto. Aliás, vem cá. – a puxei para perto de mim, pois ela estava sentada do outro lado. - Vou fechar os teus olhos para você não ver. -Ela virou um pouco de costas pra mim e se encaixou em meu peito. Coloquei um de meus braços por cima do seu ombro e fechei seus olhos com as mãos. Senti o cheiro do seu cabelo, e respirei fundo para aproveitar a sensação.

–Chegamos – o motorista disse, eu o paguei e descemos do carro, eu ainda fechando os olhos da Ally.

–Acho melhor você tirar as sapatilhas. – eu disse em seu ouvido.

–Por quê?- ela perguntou

–Ai deixa de ser curiosa Ally! Você logo vai saber! –eu disse rindo, ela tirou e eu a guiei para andar para frente.

–Pronto agora você pode olhar. –E eu tirei as mãos de seus olhos.

POV Ally

Nós já estávamos a caminho e eu estava ansiosa. Para onde Austin estava me levando? Ele me vendou e pediu para que eu tirasse as sapatilhas. Mas onde eu estava?

–Pronto agora você pode olhar. – ele disse e eu pude ver aquela vista que eu sempre ver. Nós estávamos na praia. Eu nunca fui à praia, o máximo que eu vi foi pela TV.

–A-austin que incrível! – eu gritei e saí em disparada para a água – Vem Austin eu quero entrar na água. –Eu disse, não tinha ninguém na praia. As pessoas só estavam em um parque que ficava numa rua em frente à praia, só que um pouco distante.

–Ally você quer tomar banho, a essa hora?- Ele disse cansado, mas eu já estava correndo para entrar no mar quando ele me puxou pela cintura- Você pode pegar um resfriado, amanhã nós voltamos para tomar banho. Tudo bem? – ele disse me fixando o olhar.

–Tudo bem então, mas deixa só eu molhar meus pés? Por favor Por favor! – eu parecia uma criança na frente dele. Ele riu.

–Tá, mas só os pés mocinha! – ele disse

A sensação de estar ali era incrível! O vento, a areia fofa e fria nos meus pés, o som das ondas quebrando. Quando eu olhei para trás Austin tava sentado, em uma pedra comprida com os braços abraçando os joelhos, o vento balançava seu cabelo loiro, e a lua o deixava mais bonito. Ele olhava para mim sorrindo, fui até onde ela estava.

–Gostou da surpresa? – ele me perguntou

–Eu simplesmente amei! Eu sempre quis vir à praia.- eu disse e me sentei ao seu lado.

–Ally como era o lugar onde você morava? –Ele falou

–Bom, eu não morava em um lugar precário como todos pensam quando se fala na África. Eu morava na aérea mais nobre. Onde tudo era melhor, mas eu me comovia muito com o estado em que as outras pessoas viviam. Minha mãe é médica, e ela trabalha como voluntária a noite nas aéreas mais pobres. Eu sempre fui lá, eu levava tudo o que eu podia. Saía de casa em casa, pedindo roupas, alimentos, ou seja, o que as pessoas lá precisavam. É incrível ver o sorriso das crianças quando eu chegava com brinquedos. Ver o sofrimento daquelas pessoas me parti o coração. - eu já estava com lágrimas nos olhos e não olhei para Austin, Só para o mar- Ainda me lembro da primeira vez que a minha mãe me levou lá, eu tinha sete anos. As tendas improvisadas tinham macas de um lado e de outro e um caminho no meio para as pessoas passarem. Eu andava lentamente, e vi pessoas definhando ali, eu estava em estado de choque. Eu nunca vi tanto sofrimento e dor em um só lugar, mas uma cena me parou. Quando eu olhei por entre as cortinas, lá fora tinha uma garotinha de mais ou menos três anos. Ela tava deitada no chão e abraçava uma pedra, lá faz muito frio à noite. Eu corri em sua direção e tirei meu casaco, eu a enrolei nele e a peguei no colo. Ela estava com fome e sozinha. Seu pai tinha morrido, e sua mãe estava doente. Eu abracei forte e levei-a para dentro, com a ajuda da minha mãe eu a alimentei e a vesti com um cobertor. Foi aí que eu me emocionei, ela apontou para uma mulher, que estava em uma maca e disse ‘’Mama’’, a sua mãe ouviu e abriu o sorriso mais feliz que eu já vi em toda a minha vida. Eu a levei até ela, e ela se aninhou nos braços da mãe, ai ela olhou para mim, sorriu e mandou um beijo. Hoje a mãe dela trabalha lá em casa, está curada e muito bem. Nós não precisávamos de uma ajudante, mas a minha mãe a trouxe para lá para dar um futuro melhor para ela e para sua filha. Elas já têm a sua casinha, e a menina é linda, e é muito apegada comigo. Bom é isso!–respirei fundo e olhei para Austin ele chorava calado, suas lágrimas molhavam seu rosto triste. – Austin o que foi?

–É que a gente acaba se focando tanto no que passamos que acabamos esquecendo que há outras pessoas em situação piores. O que acaba nos mostrando que o que nós achamos que é difícil de conviver, para outras pessoas elas preferiam estar em nosso lugar.

–É verdade Austin, mas isso não significa que nós não sofremos também. Já ouviu aquele ditado que diz que o sapato só aperta em quem usa? Cada um sabe da situação que vive, e de todo jeito sofremos.

–Tem razão Ally, como é o nome da menininha?

–O nome dela é Kaila, e o da sua mãe é Zambezie, mas eu a chamo de mama.

–legal, eu acho lindo esse seu carinho com as pessoas. É difícil encontrar isso hoje em dia, você é incrível Ally. – eu corei com certeza

–Obrigada Austin. Mas eu só faço o meu dever como cidadã.

–Bom vamos nos divertir um pouco?- ele se levantou limpou a areia das pernas e estendeu a mão para mim. Eu me limpei também, peguei sua mão e nós fomos para o parque.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem, comentem por favor! Beijos meus amores!



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