Por que será que eu tenho certeza de que o momento fofo “toca comigo” não vai rola?

Me inclinei um pouco mais, quase caindo em cima do piano e vi uma menina loira sorridente. Olhei para o Castiel e ele estava me fitando, meio confuso, abriu a boca para falar algo mas depois a fechou, respirou fundo e se levantou. Vi ele abrir um sorriso de orelha a orelha quando viu a menina.

– Bibi... – Disse ele e foi na direção da menina.

– Cast! – Ela correu e se jogou nos braços dele o abraçando. Ele a pegou e a abraçou de volta. – Seu danadinho! Nunca mais me ligou. Fiquei triste sabia?

– Ah Bibi... Estive muito ocupado ultimamente. Desculpa.

– Tudo bem. Senti saudades...

Acho melhor deixá-los um pouco á sós... Me levantei de vagar e comecei a sair de fininho para o lado oposto pensando que não fosse ser vista.

– E quem é ela? – Escutei e parei no mesmo instante. Droga... Eu achei mesmo que não fosse ser vista. Por que eu tenho a impressão de que o som da voz dela saiu com desgosto a minha pessoa?

Castiel me olhou e levantou uma sobrancelha. Soltou uma risada baixa enquanto balançava a cabeça.

– Ela é a minha empregada. Elizabeth, venha cá. – Ele me chamou.

Engoli em seco. Que sensação ruim... Isso não é bom. Na verdade, nada que venha de Castiel Butler pode ser bom. Fui até eles devagar e sorrindo nervosa.

– Bianca – Castiel me puxou pelo braço vendo que eu iria que nem uma lesma de prprósito. – Essa é a Elizabeth. – Ele apontou para mim. Eu estava olhando pro chão pensando E agora? – Elizabeth, esta é a Bianca. Irmã mais nova de Ambre, uma amiga de infância. – Levantei a cabeça respirando fundo. Olhei pra loira que me encarava. Ela tinha olhos azuis claros e uma boca rosadinha. Ela me fitou séria, eu sorri e estendi a mão pra ela. Ela simplesmente encarou a minha mão e pegou no braço do Castiel falando que queria ajuda com as malas até o quarto. Parece que ela vai ficar... Mas que guria... Nem ao menos pegou na minha mão! Ah, quer saber? Não me importa.

Sai da sala e fui pra cozinha. Varri a mesma. Vi a loira passar por mim bufando. Só olhei pra trás e pensei - Nossa... Algo aconteceu... Certo? Bem, não importa. - Empurrei os pensamentos desnecessários para longe e me concentrei no trabalho. Peguei um pano e limpei a geladeira, vi outra pessoa passar por mim, mas não dei muita bola. Depois peguei uma escada e subi na mesma. Comecei a limpar em cima dos armários e olhei pra janela. Vi Castiel brincando com Xande. Achei legal que ele estava brincando com o meu cachorro e sorrio ao ver a cena. Até que de repente o Xande começa a ficar em uma posição de ataque fatal. Meu sorriso desaparece por completo e percebo que tem algo errado. Fico nervosa e tento ver o que há de errado, mas acabo me desequilibrando e caio da escada. Não foi um tombo muito grave, mas foi um tombo. Me levanto rapidamente como se nada tivesse acontecido e corro pra fora. Congelo ao ver a cena diante de mim.

Xande em cima do Castiel.

Lambendo ele. Apenas.

Eu fico estática ao me deparar com uma cena completamente ao contrário da que eu imaginei que veria. ‘Ta batendo um certo ciúmes...?’ ISSO NÃO É CIÚMES! ESSE É O MEU CACHORRO!

Cruzei os braços esperando ser notada. Como nenhum deles me viu, pigarreei e fiquei batendo o pé não muito forte. Os dois me olharam ao mesmo tempo. Até parecia que faziam a mesma cara.

– O que vocês dois estão fazendo? – Perguntei os fitando séria.

– Ãhm... Brincando...? – Castiel respondeu e se sentou com as pernas cruzadas. E o MEU cachorro se sentou ao lado dele. Respirei fundo e revirei os olhos.

– Sabia que eu caí da escada, pensando que você estaria virando petisco do meu cachorro?

– Petisco? Aqui tem muito mais que isso! – Ele riu mas eu não achei muita graça, então ele parou. Mas ai ele me olhou debochadamente e então disse:

– Está com ciúmes, Liza? – Ele levantou uma sobrancelha. E então eu disse:

– Você quer mesmo saber? Onde está a Bianca? Pare de brincar com o meu cachorro e vá fazer qualquer outra coisa! – Recuperei o fôlego e continuei. – Bom, tenho que voltar ao trabalho. Tchau Senhor. – Me virei para sair e ele começa a rir. Olho por sobre os ombros pra ele. – Que foi?

– Você já pode parar de me chamar de Butler. Apenas Castiel está bom. – Ele disse e então se levantou e piscou para mim.

Continuei a andar e entrei na cozinha. O que foi aquilo? Por que... Não! Me recuso a aceitar este tipo de reação! Maldito. Céus! Por que ele? Tinha que ser justo ele? QUE VIDA ENCARDIDA!

Pego a escada e a guardo. Então vou para a sala e vou para o andar de cima,entro num quarto. Este é TODO, repito, TODO decorado de ROSA! Do teto ao chão eu vejo rosa. Bichinhos de pelúcia rosa, janelas cor de rosa, cama rosa, lâmpada rosa... Meu Deus, é um mundo rosa... Olho pros babadinhos, frufrus, e essas coisas fofas e quase sinto uma vontade de vomitar. Nada contra mas, nunca vi tanto rosa e babado na minha vida. Mas se reparar bem... Ele não é sujo. Não está sujo, está bem cuidado e tudo no lugar. Eu ia me preparando para sair e me viro. Vejo Iris na porta apavorada.

– Você não viu nada! Não é meu, não sei de quem é. Mas se você contar para alguém, corto as bolas do seu cachorro, Liza! – Iris falou rápido.

– Eu não vi nada. Juro juradinho! Mas até que se você cortar as bolas do meu cachorro não é má ideia viu? – Digo, ela ri e aponta pra porta. Me retiro do quarto sem pensar duas vezes.

Ok... Não faço ideia do que acaba de acontecer, mas sério. Não seria má ideia.

Entro no quarto ao lado. Este é um pouco menos... Rosa mas ainda é feminino o bastante para ter rosa com faixas brancas na parede. Varro o quarto e tiro pó dos cômodos. Percebo que tem algumas gavetas meio abertas e as fecho. Saio do quarto e vou até o do Castiel. Dou uma ageitada na cama e varro. Está uma zona só esse quarto. Puta merda. Tiro pó. Vejo cuecas espalhadas pelo chão, blusas e meias. Pego a sesxta de roupas sujas e com o cabo da vassoura, junto as roupas sujas do chão com o maior cuidado do mundo para não me intoxicar com elas. Feito isso me dirijo ao banheiro do quarto, a porta estava aberta, entro mas nem continuuo o processo de entrar pois o cheiro é insuportável. Dou um passo rápido para trás e pego na maçaneta pra fecha a porta, mas tiro minha mão dela rápidamente. QUE NOJO! A MAÇANETA TAVA MOLHADA! Levo a mão molhada pra perto do nariz. PUTA QUE PARIU! ELE NÃO LAVA AS MÃOS! MINHA MÃO TA CONTAMINADA POR RESÍDUOS DE MIJO FEDIDO MASCULINO DE BUTLER! QUE NOJO, QUE NOJO, QUENOJENTO! EU NÃO ENTRO NESSE BANHEIRO NÃO! Saio do quarto correndo e entro no meu. Vou direto pro bannheiro, tiro a roupa e entro no chuveiro com urgência.

Depois de longas horas no banho, desligo o chuveiro e me enrolo na toalha. Pego no armário do banheiro um desinfetante e passo na minha mão. Satisfeita pego outra toalha e enrolo no cabelo. Saio do banheiro catarolando de olhos fechados.

Abro os olhos e vejo minhas roupas todas no chão e a cama bagunçada. Me agacho para juntar minha blusa preferida dos Beatles. O que diabos aconteceu aqui?

– O que você está fazendo no meu quarto?

Escuto e já reconhecendo a voz, passo a lingua nos dentes, reviro os olhos e dou um suspiro. Me levanto e encaro Bianca.

– Seu quarto? – Pergunto enfatizando o seu. – Bianca, este querto é meu!

– Há. Você acha que vou deixar você ficar com o quarto que fica de frente pro do Castiel? – Ela pergunta sorrindo irônica. – Nem em seus sonhos mais loucos, Elizabeth. Este quarto agora é meu.

– Louca é você. E saia do meu quarto, olhe a bagunça que você fez! – Falo com a blusa nas minhas mãos.

– Suas roupas são feias. E estavam no meu quarto.

– Minha querida – Começo BEM sínica. – Este quarto – Gesticulo apontando para o quarto inteiro. – Pertence a mim! – Aponto pro peito. – Agora, cai fora pirralha, antes que eu perca a pasciência.

– Pirralha meu cú. Vou fazer 15 anos sabia? – Ela falou visivelmente brava. Haha, achei o tendão de Aquilis dela. Ela se quer sabe o que significa a palavra cú? Se ela quer usar essa palavra... Então ta bom. Sei usá-la também.

– Quer saber... Mija no meu cú. – Falo dando de ombros e tiro a toalha da cabeça. Vou em direção a cama e me sento nela, pego a minha escova de cabelo na mesinha de centro e começo a escovar os meus cabelos pretos. E então DO NADA a louca da Bianca pula em cima de mim, fazendo com que eu acabe caindo na cama com ela em cima de mim, puxando os meus cabelos e me estapiando!

Ela é irmã de quem mesmo? Ah, de uma tal de Ambre... Então, se ela não é da familia, eu posso mal tratá-la, certo? ‘Certíssimo!’ Obrigada consciência. Coitada, mal sabe ela que eu praticamente vivi na rua. E tive que me adaptar as regras sujas dela. ‘Mas ela só tem 15’. Então não vou pegar muito pesado.

Puxo seus cabelos loiros com força, ela da um grito e puxa os meus. E eu puxo os dela. Ai que briga de bicha. Fica puxando cabelo pra lá e pra cá... Quando ela fizer dezoito ela que se prepare!

Tento não fazer muita coisa, mas ela fica me estapiando sem para, até que escuto um “merda!” e alguém a pega e tira a louca de cima de mim. Ela continua se debatendo e vejo que ela foi pega por um loiro. Suspiro e me jogo na cama, me deitando de barriga pra cima.

– Me solta! – Ela grita. – Nathaniel, me solta! - Olho pra eles ainda deitada e mostro a língua pra ela. Só pra provocar. – Eu vou acabar com essa vaca! – Se debatenndo, ela quase chuta ele na perna mas ele desvia.

– Bianca, você ta frita mocinha! – Ele diz visivelmente bravo. Ele olha pra mim, faz uma cara de surpreso e então percebo que seu olhar desse e depois volta. Ele fica vermelho mas não era de raiva. Ainda deitada, tento me olhar e então vejo que a minha toalha só cobre da cintura pra baixo. Bem que eu senti um ventinho aqui em cima. Mas que merda! Já é a segunda vez! Pego a toalha e me cubro.

– O seu pervertido, saia do meu quarto e leve ela junto. – Falo ficando vermelha.

– Peço perdão pelo vacilo. – E que vacilo hein meu amigo! Coitado... Tenho culpa parcial disto. – Pare de se debater Bianca! – Ele volta a atenção para a menina em seus braços e a leva pra fora do quarto.

Suspiro e me deixo cair novamente na cama. Mas será que é possivel? Que garota insuportável essa! Coitadinha, deve estar sega por gostar de alguém como o Butler.

– Que vista. – Escuto quase como um sussurro. Levanto a cabeça e lá está uma cabeleira ruiva agachada, olhando pro meio das minhas pernas. Fecho as pernas, pegando o nariz dele, ele leva a cabeça pra trás e massageia o nariz, murmurando um “ai”.

– Que merda você ta fazendo ai? Ta pensando o que? – Falo alterando a voz, ficando vermelha novamente. – Desde quando está ai? – Pergunto me sentando na cama mantendo minhas pernas fechadas firmemente. PORRA! TERCEIRA VEZ!

– Depois que eu vi o Nathaniel sair daqui com a Bianca se debatendo – Ele disse se sentando no chão em posição de índio. – Resolvi vir aqui para ver o que exatamente tinha contecido. – Ele falou calmo. – Então você nem percebeu quando eu me agachei e olhei a sua vagina. Que aliás, é bem bonitinha. –

– BONITINHA O CARALHO SEU PERVERTIDO FILHO DUMA ÉGUA! – Digo praticamente gritando. – Sai do meu quarto agora! – Aponto pra porta.

– Tem certeza que quer que eu saia? – Ele ficou de joelhos.

– Obvio! Sai logo Butler! Isso não é um jogo. – Falo tentando manter a postura. Tudo pela minha vózinha...

– Mas não parece que você quer que eu vá embora. – Ele fala e eu bufo e depois rio alto.

– A você não faz ideia. – Reviro os olhos. – Sério, eu quero me vestir, saia!

– Não.

– Como assim? Não? Você ta louco Castiel? Que morre agora ou depois? – Opa, to perdendo a calma.

– Prefiro depois. – Ele me encara sorrindo maliciosamente. – Vou te ajudar a se trocar hoje, Liza. Você deve estar muito cansada. – Disse e então se levantou. – Deixa que eu te ajudo. – E então ele me empurrou fazendo com que eu ficasse deitada na cama, ele veio pra cima de mim e eu dei um soco nele, mas o desgraçado desviou. Pegou as minhas mãos e as juntou no topo da minha cabeça. Ele colocou uma perna de um lado do meu corpo e a outra no outro. Aquela maldita da Bianca, gastei metade das minhas forças com ela. E ESSE GORDO É FORTE! Mantenhha a calma Elizabeth. Ele só está jogando. Ele não faria você sentir dor de novo... Faria? Agora eu começo a me preocupar!! AI MEU DEUS! DENOVONÃOPORFAVOR!

– Você vai fazer o mesmo que o Dake? – Perguntei com a voz chorosa. Só de pensar nisso eu já começo a tremer em baixo dele. A cara maliciosa se desmancha e ele me fita com cara de... cara de... sei lá se tem um nome pra isso, não me recordo no momento!

– Aquele maldito... – Ele murmura baixo. – Liza, eu nunca faria algo que te machucasse, ou que você não quisesse. – Disse calmo. Ele aproxima o rosto do meu e eu viro a cara. – Você tem medo de mim, Liza? – Não respondo. – Tsc. Vou fazer você sentir algo que nunca sentiu antes.

Abro os olhos e olho pra ele. Como é? O CACETE QUE VAI! Tento me soltar.

– Castiel, Para já co... – Começo mas ele me cala com sua boca. ‘Que coisa mais clichê de se dizer, Liza’

Castiel me beija, um selinho que começa a fazer meu coração dar pulos tão altos que posso senti-lo na garganta. Eu fico o fitando de olhos arregalados. Até que sinto sua lingua invadindo a minha boca. Resmungo em meio ao beijo e ele abre os olhos e me fita irritado com a lingua ainda na minha boca. O fito irritada também e então empurro sua lingua com a minha. Ele sorri no meio do beijo e empurra a minha de volta. Castiel tira uma de suas mãos das minhas e a leva para o meu seio direito e o aperta. Me sinto estranha e fecho os olhos por impulso. Então ele deixa sua mão ali, com a penas a toalha o impedindo de chegar no meu seio nú. E como se lesse o meu pensamento ele abaixa a toalha e a leva até a minha cintura, deixando meus seios á mostra. Castiel para de me beijar e desce até o pesço, solto um suspiro, e estremeço ao toque. Merda de ponto fraco. Só espero que ele não descubra o outro...

Ele leva a mão ao meu seio e eu protesto mas ele volta a me beijar. Dessa vez com mais rapidez. Ele arfa entre o beijo e enfia mais a sua lingua na minha boca. O beijo vai ficando cada vez mais intenso a medida que sua lingua explora os cantos da minha boca. Então ele suga a minha língua, e aperta mais o meu seio. Assim que ele solta a minha língua eu suspiro. Ele desce até o meu seio e abocanha o mesmo. Me sinto quente, me sinto com prazer e solto um gemido sem querer. Ao perceber o erro solto a minha mão da dele e levo até a boca. Ele me olha e sorri maliciosamente.

– Que gemido gostoso de se ouvir... – Ele diz e volta para o meu seio. – Liza, você tem os seios mais lindos que já vi. – Ah, então você já viu outros seios?... Mas o que eu estou pensando?!

– Então você já viu outros seios? – Pergunto irritada.

– Já. – Ele fala e me encara. Depois beija o meu seio e faz uma trilha de beijinhos até a minha barriga. Ele leva suas mãos até a minha cintura e a aperta. Dou um pulo.

– Que foi isso? – Ele pergunta sorrindo. – Você sente cócegas aqui é?

Droga, esse era o único ponto fraco que ele não podia descobrir.

– Não sinto não! – Falo com vergonha da situação.

– É mesmo? – Ele me aperta e eu dou um pulo. – Que fofo esse pulinho! – POR QUE TODO MUNDO ACHA ISSO? NÃO É EXATAMENTE LEGAL SABIA? – Céus! Até com isso você consegue ser fofa?

– N-Não sou fofa! – Gaguejo. Ele ri e beija a minha barriga tirando a toalha e a jogando no canto do quarto, sinto um frio na mesma. Ele desce mais um pouco e me aperta de novo. Dou um pulo e ele aproveita isso e quando percebo ele ta com a boca na minha vagina. – N-Não... Ai é... - Ele da uma lámbida curta e uma onda de colar me invade. Ele lambe de novo e eu agarro os lencois da cama. Então ele me aperta de novo na cintura e eu dou um pulo, ele mete a lingua quente dentro de mim. Dou um gritinho. Sinto que ele suga e eu me contorço mas nem tanto por que ele me segura. Então sinto que vou chegar a um orgasmo pela primeira vez e ele para e me encara sério.

– Qual o seu problema? – Pergunto irritada. Porra primeiro orgasmo, perdido! AFFE!

– Se você disser pra mim continuar eu continuo, se não, nunca mais vou tocá-la, se for o que você desejar.

Não digo nada. Eu quero que... Não! Eu não quero que ele continue. Eu... Argh!

– Vou encarar esse silêncio como um “não continue”. – Disse ele se levantando. Ele suspirou, passou a mão pelos cabelos e saiu do quarto me deixando sozinha naquele estado. Filho da puta. Brincando comigo desse jeito!!! Eu odeio esse cara. Mas, se ele pode eu posso também. Afinal esse é o jogo certo?

Ele quer provocar? Então vamos provocar!