Who Are You, Butler? escrita por Uchiha Bibis


Capítulo 5
Como isso funciona?


Notas iniciais do capítulo

Oie!
Demorei, mas minhas flores, eu tive tantas ideias pra essa história, que Meu Deus!
Mas enfim, leiam e queridas pessoas, leitoras, vocês que leem, que eu sei que tem, e eu agradeço que são muitas, comentem pelo Kami-sama! u.u



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Se você precisasse muito fazer algo contra, ou para uma pessoa o que você faria? Do que precisaria para fazer isso?

Então são essas perguntas que eu me faço no momento. O que eu preciso fazer para me vingar do Butler? Ou melhor, como se vinga de uma pessoa? Eu não sei... Mas seu eu pensar bem não deve ser tão difícil assim. Vamos começar com... Começar com... Por que exatamente eu tenho que me vingar do Butler?! Quero dizer... Tá, tudo bem, ele me deixou daquele jeito antes mais... O que tem de mais isso? ‘Pra inicio de conversa, foi você que falou que não iria deixar assim.’ Bem isso é verdade. Mas o que exatamente eu vou fazer? Não quero que ele saia por cima por causa da quilo. Pense Elizabeth pense... ‘Por que você não o provoca com algo? Pague na mesma moeda, é isso o que ele merece!’ Não é uma má ideia. Mas não é como se eu fosse bonita ou sexy, mas acho que posso fazer.... NÃO EU NÃO POSSO FAZER ISSO, EU REALMENTE NÃO POSSO! ‘Pense mais sobre isso Liza.’ Sabe, você não me ajuda muito consciência. ‘Primeiro de tudo. ACORDE!’

Então, foi quase como um susto, me levantei rápido de mais da cama ficando tonta e dando uma leve pontada de dor de cabeça. Xande me olhou preocupado e grunhiu.

– Tá tudo bem Xande, eu to bem. – Passei a mão na cabeça do meu pulguento.

Sentada na cama, bocejei espreguiçando os braços e logo depois estiquei as pernas pra fora da cama. Olhei pro relógio que estava em cima da mesinha de centro. Uhm... 06:55. Parece que eu dormi de mais, ou nem precisava acordar assim cedo... Pensei enquanto arrastava meus pés pelo chão á procura dos meus chinelos. Calcei-os um de cada vez e então me levantei de vagar, para evitar ficar tonta de novo. Em pé, me espreguicei mais um pouco e fui em direção ao banheiro. Entrei no mesmo, e Xande entrou logo atrás de mim.

– Xande, eu já disse que estou bem. – Falei o fitando pelo espelho do banheiro que ficava logo acima da pia imensa do banheiro. – Sabe, você é um bom cachorro. – Disse e ele pareceu concordar e gostar do que eu havia dito. – Mas ainda é um cachorro rabugento. – Completei por fim e ele dessa vez não ligou, me agachei para dar carinho nele e ele lambeu minha mão fazendo cócegas nela. Ri e me levantei. Olhei minha cabeleira preta que, eu tinha cortado há um mês e agora tá grande o suficiente para estar na altura do ombro. Preciso cortar o meu cabelo... É muito cabelo, se eu for deixar grande, é capaz de eu me perder no meio de tanto cabelo! ‘ Ai, que exagero. ’ Ah, ah, concordo. Lavei o rosto e me fitei no espelho. É, de sexy eu não tenho nada. Pensei ainda fitando a minha cara, que parecia que eu tava tri chapadona. Eu sabia, ficar de cara pro sol quando se tem olho claro, é uma péssima ideia. Sai do banheiro e fui até a mesinha de centro, peguei a minha escova de cabelo e me sentei na cama para arrumar a fera preta cheia de nós. Comecei escovando de baixo pra cima, uma coisa que aprendi com a minha mãe. Depois peguei um shorts de malha preta que ia até o inicio da metade das minhas coxas. Uma regata branca e continuei com meus chinelos. Abri as janelas que tinham no meu quarto, são duas. Arrumei a cama e sai do meu quarto. Numa parte do corredor, tem um cômodo como se fosse uma mini sala, abri as cortinas, já que essas janelas são como as do andar de baixo, que é a parede inteira de vidro. É que nem aquelas portas de vidro de correr, tem no meu quarto uma dessas também, tem uma sacada. A sacada daqui da pro jardim. A sacada do meu quarto da pra piscina. Depois sai dali e desci as escadas, abri as cortinas da sala, e fui pra cozinha. Abri a janela e a porta da cozinha, a porta dos fundos.

Acho que agora eu me preparo pra fazer o café, e acordo os tripulantes da casa, certo? É acho que sim.

– Mas o que eu posso fazer? Eu sei cozinhar, mas eu sempre fiz comida pra uma pessoa, ou então nem fazia, já que era só eu. – Pensei em voz alta. Olhei em volta, e achei um bilhete no balcão de cozinha americana. Fui até o balcão e peguei o bilhete com uma caligrafia delicada.

Elizabeth, sei que você talvez não vá ficar, mas fique pelo menos até o verão acabar. Seria ótimo ter você conosco! Eu sou a governanta, mas fico muito pouco na casa, já que tenho muitas coisas pra cuidar no trabalho e eu ainda estou organizando um escritório novo pro Castiel, então seria bom ter você para cuidar das coisas da casa.

Bem... Se não quiser ficar eu compreendo perfeitamente. Espero que sejamos amigas, com você ficando ou não. E, hoje eu tive que sair realmente cedo, ao mesmo tempo que estou organizando o escritório estou organizando uma festa, para uma amiga. Então estou bastante ocupada, desculpe não estar ai para te ajudar.

Você deve estar perdida nesse exato momento, e se perguntando coisas triviais como “O que vou fazer de café? Tenho que acordar as pessoas!” e coisas do tipo. Minha querida, você pega o avental que está na segunda gaveta do balcão da pia, o coloca vai até a cafeteira faz um café expresso, ou cappuccino sei lá. Arruma a mesa, acorda o Castiel e os outros e pronto! Seu café da manhã está feito.

P.S: Não se esqueça, são três refeições, o Castiel é que nem cachorro, se você não o alimenta, ele não come. Isso inclui os outros cachorros da casa! Cuide bem de Fluffy e do Puffy por mim ok? Eles são inofensivos, agora já não digo o mesmo do Dragon! Vou ficar fora por alguns dias, se não souber o que fazer, converse com Joseph ou com o Jade, eles irão te ajudar. Quero que você apenas arrume a casa de dia e de noite limpe o que foi sujo. Isso é tudo, depois faça o que quiser, saia para comprar coisas no super mercado, deixei dinheiro pra você na sua conta, e o Castiel tem dinheiro. Pelo o que parece, ele quer fazer algo com os amigos, uma janta eu acho, então, a janta é por conta dele a cozinha também! Cuide bem de Bianca, ela é nervosinha, mas converse com ela, acho que ela gostou de você. E não se preocupe, os amigos de Castiel não são aqueles que te atacaram. Esses são legais, o Lysandre você já conhece, então não se precipite ok? Você é uma convida, e não uma empregada, nesta hora.

Kiss Kiss ♥!

From: Iris

Ri nervosa ao terminar de ler o bilhete. Eu estava realmente pensando no que eu vou fazer de café. Mas, caramba, ela acha mesmo que a Bianca gostou de mim? Então esse jeito dela de mostrar que gostou da pessoa é bem estranho. Amigos... Amigos do Butler vem aqui. Esse cara não trabalha não? Bem, antes de ontem ele trabalhou, ontem também, e... ah esquece.

Procurei pelo avental na segunda gaveta onde ela escreveu que estava e o achei. Coloquei o mesmo e fui arrumar a mesa da cozinha. Acho que eu arrumei tudo direitinho, por que eu nunca tive que arrumar uma mesa antes. Tive que procurar pelas xícaras, os pires, as colheres e etc, mas eu não achei. Iris não me disse, mas ela havia comprado um monte de coisas pro café da manha. Estava tudo separado e pronto pra ser posto na mesa. Acho que foi isso o que ela quis dizer pra arrumar a mesa, já que já estava tudo separado.

Peguei o que ela havia comprado e arrumei na mesa. As xícaras que eu não tinha encontrado, estavam todas no único armário que eu não tinha procurado. Peguei todo o resto e a mesa estava posta. Essa Iris. Ela comprou um monte de coisa deliciosa! ‘Desnecessário não acha?’ Não! Bom que dizer... Talvez seja, mas ela já comprou e comida a gente não joga fora. Enfim. É uma mesa bem bonita. Com pão francês, baguetes recheados salgados, croissant de chocolate, bolo, pão de queijo, mel... Ta, parando de sonhar com a mesa. Tenho que fazer o que agora?.... Café!

Fui até o balcão e procurei a cafeteira. Olhei por cima não achei, Olhei nos armários não achei, procurei pela cozinha inteira e não achei a maldita da cafeteira! Me apoiei no balcão que tinha apenas, uma batedeira, um liquidificador e um negócio quadrado grande, com uma alavanca cheio de botões.

– Mas onde que ta a droga da cafeteira? – Perguntei a mim mesma, e me virei dando de cara com o loiro da noite anterior.

– Sabe, aqui nessa casa, o que eles chamam de cafeteira está atrás de você. – Disse ele calmo e depois sorriu galanteador.

Me virei pra trás mas eu ainda não achei, a maldita cafeteira que ele disse. Eu fiquei ali, olhando o balcão, tentando ver o que ele via.

– Onde? – Perguntei por fim. Olhei pra ele confusa e ele deu uma risada leve e veio na minha direção.

Com ele chegando mais perto, pude perceber o cabelo loiro meio bagunçado e um pouco arrepiado. Seria estranho se eu dissesse que os dentes dele são estupidamente brancos? Assim como o do Cas... POR QUE EU ME LEMBREI DESSE CARA? AH!

– Aqui. – Escutei e olhei pra ele, que estava do meu lado. Ele estava apontando para aquele negócio quadrado grande com alavanca.

– Isso? Esse negócio cheio de botão e com essa alavanca estranha? E isso virou uma cafeteira desde quando? - Perguntei atônita. Ele riu e disse:

– Desde os tempos antigos e modernos. Na verdade, é como uma máquina de fazer cappuccino. Mas eles não tem uma cafeteira elétrica normal. E cappuccino ou não, faz café esse “negócio”. – Ele fez aspas na ultima palavra. Ainda sem acreditar no que ele me disse, eu apontei pra maquina, ele fez uma careta e concordou. Ri e ele também. – Não dá pra acreditar né. Bem, mas se você não sabe o que é isso, então talvez nem saiba como mexer certo?

Eu disse que nunca tinha visto uma coisa como aquela, e que definitivamente eu não sabia mexer com isso. Ele riu muito dessa vez, chegou a ficar vermelhinho, não tinha entendido muito bem, mas ri das caras que ele fazia quando dizia: “Ai minha barriga, ta doendo pra caralho” com uma voz meio fina e grossa ao mesmo tempo. Não sei como ele fez isso, mas foi legal.

– A propósito, eu sou Nathaniel. Irmão mais velho da tampinha da Bianca.

– Elizabeth. Empregada do rabugento do Butler. – Nós dois rimos concordando com a cabeça de que ele era mesmo rabugento.

Nathaniel me ensinou a mexer com aquela máquina, que não é grande, mas não é pequena, primeiro me mostrando tudo, e então ele fez um cappuccino, e falou pra mim experimentar.

– Não é que eu nunca tenha provado um cappuccino. – Argumentei e peguei a xícara de baixo da máquina e tomei um gole. – Hum... Nada mal. – Ele riu e ficou me encarando eu comecei a ficar nervosa, por que não é toco cara que fica me encarando com olhos dourados penetrantes que nem os do But... MAS QUE PORRA ! Esse cara me paga. Tomei um gole grande do cappuccino e queimei a língua, mas pra mante a pose, já que ele viu e percebeu, eu sorri sem mostrar os dentes me encostei no balcão e depois virei a cara e abri a boca tentando assoprar não sei o que. Ai, minha língua! Droga, minha língua da ardendo pra caramba, mas que merda, por que? Culpa do Butler que invade os meus pensamentos! ‘Ta botando a culpa no moço...’ Calada consciência.

– Queimou a língua? – ele perguntou parecendo preocupado.

– ... Não ta tudo bem. – Falei e fui até a pia, liguei a torneira, peguei um copo no armário de cima e enchi o copo com a água. Tomei tudo de uma só vez e disse:

– Viu? Tudo bem! – Olhei pra ele e sorri, ele sorriu de volta. Me inclinei um pouco pro lado, vendo duas pessoas de pé, com os braços cruzados nos encarando.

Bianca pigarreou junto com o Castiel e o Nathaniel surpreso olhou pros dois, já que ele estava de costas e não tinha os visto ali.

– Que bonito né? – Começou o Butler.

– É, que bonito irmão. Flertando com essa daí... Tsc. Que vergonha. – Disse Bianca com um tom irônico e me lançou um olhar ameaçador.

– Não ia me acordar para o café Liza? – Castiel disse visivelmente bravo. Por que? O que eu fiz de errado dessa vez?

– Bianca, eu não estava flertando com ninguém. – Nathaniel se defendeu. – Elizabeth não sabia mexer nessa máquina – Ele apontou para a cafeteira. – E tão pouco sabia o que era. Então eu a ajudei.

– Você não sabia o que era? – Butler começou num tom um tanto obscuro e eu comecei a me desesperar de tão nervosa, sem saber o que eu tinha feito, e me pus a sorrir e disse:

– Não sabia, assim como nunca tinha visto algo como aquilo na minha vida. – Castiel me olhou sério, e se encostou no batente da porta.

– Ela é uma lerda. – Bianca começou. – Nathaniel, vamos tomar café! Anda Nathaniel! – Nathaniel olhou pra mim, e sussurrou um desculpa, sorri pra ele. E então ele foi até a mesa com a Bianca. Assim que eles sairão percebi a tenção no ar. Olhei pro Castiel e ele ainda me encarava sério.

Ele vai fica me encarando? Eu não me intimido assim tão fácil não! HÁ, e ele pode até ta achando que eu esqueci, mas eu não esqueci o que ele fez ontem. Então quem tecnicamente tem que estar brava sou eu! Fiquei de costas pra ele, tirei o avental e fui em direção a porta. Séria parei do lado dele e disse:

– Aproveite o seu café da manhã. – E sai da cozinha.

Perdi totalmente a fome só de olhar pra cara dele! Mas que droga, e eu achando que ia ter um café da manhã bom.

Subi as escadas sem olhar pra trás, passei no corredor e abri a porta do meu quarto, entrei e me virei pra fechar, mas um pé me impediu.

– O que foi agora? – Perguntei e abri a porta pra vê a cara de quem? Do Butler me olhando sério ainda! – Que? – Perguntei levantando uma sobrancelha. Ele não me respondeu. Que que essa cara quer agora? Céus, eu juro que vou dar na cara dele. ‘Liza, sabe de uma coisa? Acho que ele está com ciúmes.’ Impossível. Afinal ele...

– Ta com ciúmes, Butler? – Perguntei brincando irônica. Capaz, ele ta é querendo enche o saco!

– Já falei pra me chamar de Castiel. – Ele falou parecendo calmo. E então, me puxou pra fora do meu quarto entrando no dele.

– Ei! Qual é a sua?

– Qual é a minha? Elizabeth, não quero que fique flertando com meus amigos! Imagina, vão vir meus amigos aqui em casa, e você vai estar flertando com eles? O que as pessoas vão achar? “A empregada do Butler flerta com qualquer um?”

– Com qualquer um? Castiel você tem noção do que acabou de dizer? Que eu “flerto” com qualquer um? Castiel, eu não sou você. – Falei perdendo a paciência. Ele levantou as sobrancelhas surpreso. - Me desculpa se aquele seu amigo Dake me molestou! Me desculpa se EU que flertei com ele, pra que ele me molestasse!- Tentei lutar contra, mas os acontecimentos vieram a tona e uma lágrima caiu sem o meu consentimento. - Me desculpa se você não cuida das pessoas que vem aqui! Me desculpa se eu NUNCA vi uma máquina de cappuccino na minha vida! E me desculpa se o SEU amigo quis ser gentil e me ensinar! – Fitei Castiel brava, ele agora me olhava preocupado. Eu tomei fôlego respirando fundo, me virei de costas pra ele.

– Liza, eu não quis dizer que...

– Castiel você disse o que quis dizer, e eu disse o que quis.

– Não eu...

– Ah, e eu achei que seria legal. Por um momento, um mísero momento, eu cheguei a achar legal a ideia de ficar aqui. Por que, tem pessoas que gostam de mim, com exceção de uma. E você Castiel, é essa exceção. – Falei. – Logo agora que eu estava começando a gostar de você. – Resmunguei baixinho.

– Elizabeth, olha pra mim. – Ele disse com a voz chorosa, que me deu um aperto no coração. Neguei com a cabeça. – Por favor Liza olha pra mim. – Neguei de novo. Não, não faz isso. Se eu me virar ele vai estar com aquele olhar de cachorrinho abandonado procurando um lar. Eu não resisto a isso. NÃO VIRA ELIZABETH, LEMBRE-SE VOCÊ ESTÁ BRABA COM ELE!

– E-Eu tenho que ir. – Me virei de cabeça baixa, mas ele me segurou pelos ombros. – Castiel, me solta. Eu tenho que ir.

– Você gosta de mim, Liza? – Ele perguntou com a voz chorosa de novo. AH NÃO. LÁ VEM! GARANTO QUE ELE TA FAZENDO O OLHAR DE ABANDONO! NÃO VOU OLHAR! NÃO MESMO!

Não.

– Então olha nos meus olhos e diz que não. – Disse ele já com a voz normal. NUNCA QUE EU VOU FALAR QUE GOSTO DE VOCÊ NA MINHA VIDA BUTLER!

– Não Castiel me solta! – Falei tentando me soltar.

– Só vou te soltar se você falar que não gosta de mim, alto e claro e olhando bem nos meus olhos!

– Tu ta se divertindo com isso né? – Olhei pra ele.

– Tô. – Tu ainda concorda? Ele riu e me beijou na bochecha do nada. Olhei pra ele. Droga, como ele pode ter um sorriso assim? Garanto que estou vermelha. – Vamos tomar café agora. Mais tarde continuamos a nossa conversa. Estou morrendo de fome!

– M-Mais tarde?

– Quer terminar a conversa agora?

– Não, não, não, não!

– Então. – Ele me soltou e foi até a porta. – As damas primeiro.

– Ta pra se cavalheiro agora é? – Disse indo até a porta. To com um pressentimento ruim.

– Eu sempre fui um. Mas não sou com qualquer um.

–Uhm... - Passei pela porta e assim que coloquei o pé no corredor, senti uma ardência na bunda. – Mas que droga foi essa? – Perguntei quase gritando. Olhei pro Castiel que estava rindo. – Castiel... Como se atreve, a bater na minha bunda? Você ta morto! – Fitei ele com muita raiva pra vê se ele entendia o recado.

– Calma Liza. – Ele disse ainda rindo e correu até a escada, descendo a mesma.

– Ele me paga. – Murmurei pra mim mesma, massageando a minha bunda.

Cretino. Bateu com força. Sério, é bom que esse emprego valha o que eu to passando!

Desci as escadas e e vi Nathaniel e Bianca na sala vendo TV. Fui pra cozinha e vi o Castiel tomando café e comendo bolo.

– Juro, quando a minha bunda parar de doer, eu te mato.

– Eu nem bati assim tão forte.

– Não, deixa eu bater na sua pra você ver o que é forte. – Droga. Eu falei mesmo.

– Claro, se você tiver força o bastante. – Ele deu de ombros e voltou a comer o bolo de chocolate. - Aliás, adorei a cueca Box.

– Cueca Box? Ta falando do que?

– Dessa cueca que você está usando. – Eu não acredito nisso. Ele tem algum problema, só pode.

– Castiel, quantos anos você tem?

– 21.

– 21? Não parece.

– Eu sei, tenho uma carinha de bebe né?

– Não, você parece um velho mesmo.

– Ah, ah, quer arrumar briga com quem ta quieto mesmo né Liza?

– Já que você tocou no assunto... – Dei de ombros e me sentei na mesa. Peguei um pedaço de bolo e comi uma parte.

– Não provoca baixinha... – meu pedaço de bolo que estava na minha boca, chegou a cair. Não me chame de baixinha!

– Te provocar por que? Eu só to comendo! E viu só? Caiu meu pedaço no chão! Tu vai juntar Castiel, a cozinha é por tua conta hoje!

– A Iris te contou.

– Contou. E não se preocupa que eu não vou flertar com os seus amigos. – Falei irritada.

– Já pedi desculpa.

– Desculpa é só uma palavra, pra tentar curar a ferida que outras fizeram. Butler. – O fitei braba e ele estava com aquela maldita expressão no olhar.

Sem olhar muito pra ele, me levantei da mesa e fui pra sala.

– Bianca, posso falar com você rapidinho? – Acabo de ter uma ideia para a minha “vingança”


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Notas finais do capítulo

Hum... A "Vingança" dela, tem jeito de ser interessante...
O que vocês acham?
hehe Nath teve sua vez no cap! Cast ficou brabinho! E liza teve uma ideia! O que será do próximo capítulo? TAN TAN TAN TANNNN!!! FIGHT-O LIZA!



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