Who Are You, Butler? escrita por Uchiha Bibis


Capítulo 21
I Can't


Notas iniciais do capítulo

Oooiii Oiii genteeee!!!
Então, eu estou postando hoje e esse é o ultimo capítulo que eu irei postar aqui no Nyah. Por que...
Então, eu vou reescrever algumas partes da história, e alguns capítulos, mas não vou udar muito também. Vou excluir minha conta aqui no Nyah, e a partir de agora, estarei postando a fic no Wattpad, com o mesmo nome, mas traduzido pro português. Vcs vão reconhecer a capa, caso vão dar uma olhada. hehehe
Ahm... Ah, o meu nome também ta diferente, não vai ser Uchiha Bibis la. O nome está como BiancaPStuart.
Bom pessoal é isso. Estou me despedindo do Nyah!
Eu estou querendo fazer isso já tem um tempo, por que eu não consegui terminar a fic, e tenho demorado muito para postar os capítulos. Por isso quero começar do zero!
Espero que vocês compreendam que eu não estou desistindo, apenas querendo recomoçar! Conto com o apoio de vcs lá no Wattpad! Estoucom outras obras em mente também, bem interessantes!! Então eu realmente espero que vcs deem uma olhada lá no Wattpad... Bem... Acho que é só isso!
Bjuus até as notas finais!
Aproveitem o cap!



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O som. A música. A dança. Pensando agora... naqueles tempos, doces momentos aconteceram. E o Castiel... realmente nunca me machucou. O que estou pensando afinal? ‘Apenas na verdade.’ Tem razão. Ele... ah, não sei muito o que pensar. Não sei o que sentir. O que estou sentindo agora? Raiva? Medo? Por que estou tão relutante? Sinto um aperto no peito, mas não sei explicar o motivo desse aperto.

– Liza? – Escuto alguém me chamar assim que bate na porta, o que faz com que eu saia de meu pequeno mundo de pensamentos e volte a realidade.

– Sim? Pode entrar.

A porta se abre, e Iris entra. Ela sorri, mas sua cara não está muito boa.

– E ai, tudo bem com você? – Pergunto assim que ela se senta na cadeira ao meu lado. Ela arregala os olhos.

– Se eu estou bem? Olhe pra você. Não sou eu quem está sentada numa cama no hospital. Deve se preocupar em melhorar logo! – Iris me repreendeu e eu ri de leve. – é bom saber que você melhorou, um pouco ao menos.

– Sim. Mas e você, por que essa cara? Aconteceu alguma coisa?

Iris suspirou, e olhou para suas mãos em seu colo, e as apertou.

– O Castiel... – Ao escutar o nome dele meu coração corre mais que um cavalo de corrida. Alguma coisa está errada. – Eu e ele a gente teve uma discussão. Eu ia vir te ver ontem, mas do jeito que ele saiu de casa, eu fiquei preocupada e... Ah Deus! Eu não sei o que faço. – Iris começou a chorar, e eu sabia que não era por apenas uma discussão.

– Iris, o que aconteceu?

– Ele não voltou pra casa ontem. Tudo bem, ele é grande, já sabe se cuidar. Aliás a muito tempo... Mas é que... E se alguma coisa acontecer? Eu... eu não sei o que faço! Ele é meu primo. Minha família.

– Castiel não voltou para casa? – Meu coração para. O que diabos aconteceu?

– Liza? Ei Liza!

Escuto um aparelho ao meu lado começar a apitar, mas não dou bola.

O Castiel não voltou pra casa? Isso é ruim não é? E se alguma coisa aconteceu com ele? Isso é por minha causa? É minha culpa? Eu... ai não. Por que ele fez isso? Castiel... por favor esteja bem! Se alguma coisa acontecer, ou tiver acontecido por minha causa... eu não me perdoaria. Nunca.

– Liza! – Escuto meu nome. – Elizabeth, fica calma! Pelo amor de Deus respira! – Reconheço a voz. Era a Iris. Mas por que ela está gritando o meu nome? Calma? Eu não estou calma? – Enfermeira! – Olho para Iris. Ela estava na minha frente, com as mãos em meus ombros. Ela me olha. – Elizabeth, respira. – Respirar? Mas já não estou respirando? Sinto que meu peito doía, e percebo que eu realmente não estava respirando. Estava com falta de ar. Começo a tossir, busco por ar, mas não consigo.

– O que aconteceu? – Escuto uma voz feminina perguntar.

– Eu...eu não sei. Ela estava bem até agora, mas ai, ela parou de respirar e...

– Chame o médico. Parece que ela está com pneumotórax.

– O que!?

– Em outras palavras ar no pulmão! Vá rápido, chame o médico garota!

Escuto a porta bater. O que está acontecendo comigo? Sinto meus olhos pesados, eu começo a ficar tonta. A dor no peito só aumentava.

– Srt. Gray, por favor, fique calma. O médico já está chegando. Fique comigo! – A doce voz da enfermeira enche meus ouvidos. – Está me ouvindo Srt. Gray? Fique comigo! – A voz dela é tão... acústica. Ela me traz lembranças da minha mãe... Ah... Estou ficando com sono. Minha cabeça está doendo tanto...

– Enfermeira! O que aconteceu?

– Ela está com pneumotórax Doutor! – Pneumo.... o que?

– Rápido, para a sala de cirurgia! Imediatamente! – Cirurgia? Mas...

– Sala de cirurgia? Mas o que diabos aconteceu? – Escuto uma voz masculina gritar. Meus olhos ficam mais pesados que nunca. Tento olhar de relance e vejo que Nathaniel estava na sala.

– Saia da frente jovem, ela precisa de cirurgia agora mesmo! Enfermeira, contate os parentes desta menina. Precisamos do consentimento dos pais dela. Vamos para a sala de Raio-X primeiro.

Elizabeth...

O meu nome é a última coisa que escuto antes da escuridão tomar conta de meus olhos.

Castiel

Ao recobrar a consciência, primeiro sinto minhas pernas, depois as mãos e por fim, ganho os sentidos. Uma brisa de vento passa por mim, e sinto um pequeno frio nos países baixos. Transformo-me em lobo novamente, não querendo ficar muito tempo como humano. Me sinto livre ao correr, o vento batendo em meus pelos, sinto o ar puro, e então, sinto o cheiro de um conhecido. Sigo o rastro, e a medida que vou chegando mais perto, vejo Lysandre em sua forma de lobo também. Mas ele não está nem um pouco feliz em me ver. Pelo contraria, ele está com uma aura hostil.

O que diabos você pensa que está fazendo?

– Vivendo como um nômade, lobo solitário? – Respondo a sua pergunta com outra pergunta.

– Não é hora para ser um lobo solitário Castiel! Muito menos um nômade. As coisas ficaram mais sérias agora. Eu sempre estou do seu lado, continuo e sempre vou estar. Mas... A Elizabeth precisa de você.

– Ela já deixou claro pra mim que não precisa mais de mim.

– Você não entende! A condição dela piorou ontem!

– Que? O que você disse?

– Elizabeth foi obrigada a fazer uma cirurgia de emergência.

– Mas por que?!

– Não sei ao certo. A Iris estava com ela, Elizabeth estava bem, mas ai do nada ela começou a sentir falta de ar...

– Quando isso aconteceu?

– Três dias atrás. Ela não acordou ainda. Estou te procurando por esses três dias, Castiel.

– ...

– E ainda descobriram que ela estava com... – Ele parou de falar. Comecei a ficar mais preocupado ainda e impaciente.

– Com o que, Lysandre? – Rosno ao fazer a pergunta pra ele. Ele vira o focinho de olhos fechado ao continuar sua frase.

Ela tinha um tumor no cérebro.

Meu coração para. Elizabeth está com tumor? A... minha Eizabeth? Sinto o ar me faltar nos pulmões. Preciso vê-la. Agora.

– Estou indo para o hospital.

– Sabia que diria isso. Mas você pretende ir como? Sem roupa?

– Eu...

– Meu carro está estacionado logo ali, tem roupas dentro dele. Já te levo pro hospital.

Sigo o Lysandre até seu carro. Ele tinha deixado suas roupas atrás de uma arvore. Ele se transformou e colocou suas roupas. Veio até o carro, pegou as roupas e as jogou no chão. As peguei com a boca e fui no meio das árvores. Me transformei em homem, e coloquei a roupa. Fui até o carro, entrei e Lysandre começou a dirigir.

Elizabeth...

Enquanto isso no Hospital...

Olho para as minhas mãos. Estão frias, húmidas... tento me orientar, saber onde estou, mas está tudo branco. Sinto uma dor insuportável na cabeça, tento me mexer, mas está tão insuportável. Olho mais à frente. Vejo que estou em um quarto, mas não é meu quarto. Onde estou, afinal?

Elizabeth! Graças a Deus, você acordou. – Escuto alguém dizer. Olho pra frente, tem uma pessoa na frente da minha cama, ao seu lado, está um homem de jaleco branco. – O que foi? Que cara é essa? Bem, vou chamar os outros, eles estão preocupados.

– Srta. Elizabeth, você teve que fazer uma cirurgia de emergência.

– Cirurgia de emergência? – Pergunto me sentindo desnorteada.

– Isso mesmo. Você estava com ar no pulmão. Fizemos um raio-x e também descobrimos que você estava com um tumor no cérebro. Mas como era pequeno, e ainda estava no início, você está livre dele.

– T-Tumor? E eu vou ficar bem?

– Sim, não se preocupe. Apesar de ter tido umas complicações...Fizemos tudo o que nos foi possível. Você é uma garota forte. Passou por duas cirurgias na mesma noite. A Senhorita aguentou bem. – Dito isso, o médico se retirou, e logo depois, entraram mais pessoas no meu quarto.

– E ai como está se sentindo?

– Graças a Deus! Você quase me matou de susto menina!

– Você é forte mesmo Elizabeth. Puxou a sua avó, isso não tenho dúvidas.

– Obrigada pessoal. Pelo visto eu deixei vocês preocupados mesmo.

– Oh, se deixou. Nunca mais faça isso de novo!

– Todo bem mas... Quem são vocês?

Percebi que a minha pergunta súbita, os pegou desprevenidos. Eles estavam estáticos.

– Não brinque com isso, sério, não tem graça.– A ruiva se pronunciou. Fiquei quieta, e ela riu nervosa. – Haha, como assim Elizabeth? Sou eu, Iris.

– Então seu nome é Iris... Muito bonito.

A ruiva leva as mãos para a boca. O loiro então se aproxima de mim, pega em minha mão, e pergunta:

– Elizabeth, você sabe quem somos?

– Ahm... Os enfermeiros que cuidaram de mim?

– Ela não se lembra da gente Nathaniel!

– Iris, tente se acalmar. Vá para fora, e chame o médico.

A ruiva fez como o tal de Nathaniel falou.

– Vocês não são meus enfermeiros... não é? – Pergunto num fio de voz. Eu tinha deixado a Iris triste, por algum motivo.

O loiro sorriu gentilmente, e então me respondeu: - Não.

Escuto batidas na porta, e o médico de antes entra.

Nathaniel se levanta e vai falar algo com o doutor. O médico me olha, e então caminha em minha direção.

– Senhorita, lembra-se de seu nome?

– Elizabeth Gray.

– Ótimo. Lembra se tem algum parente?

– ... Meus pais... Meus pais morreram... Mas eu tenho a minha vó.

– Muito bem. E você se lembra se trabalhou em algum lugar?

– Trabalho?... – Sinto uma pontada na cabeça ao pensar nessa palavra. – Não trabalhei não.

– Hum... Ok. – O médico sorriu pra mim, e então se voltou para o loiro.

– Parece que ela perdeu as memórias recentes. Talvez, ela tenha esquecido por trauma. Esse acidente que ela teve... Ou então algo mais traumático, fez com que ela apagasse essas memórias. É bem provável que ela recupere as memórias ao decorrer dos dias. Mas... Não é certo.

– O senhor não pode fazer nada?

– Não depende mais de mim agora. Está tudo nas mãos dela. Sinto muito. Não há nada mais que eu possa fazer.

O médico saiu. O loiro parecia inquieto. Ele olhou pra mim e então saiu do quarto.

Ok. Isso foi estranho. Eu conheço essas pessoas? Mas eu... Nunca os vi na vida. Não que eu me lembre... Meu Deus, o que está acontecendo afinal? Por que me sinto tão triste?

Castiel

Chegamos no hospital, e eu fui direto falar com a balconista.

– Elizabeth Gray, como ela está?

Ela me olha um pouco surpresa pelo meu aparecimento súbito ali, mas digita algo no teclado, e logo me responde.

– Ela teve uma cirurgia certo? Ela está de repouso agora, o médico falou que ela está vetada de receber visitas agora.

– Que? Mas que Po...

– Castiel. Estamos num hospital. – Lysandre me repreende.

– Eu preciso vê-la! Agora! – Digo um pouco mais alto, e a mulher me olha de olhos arregalados.

– S-S-into muito senhor, mas são ordens médicas.

– Castiel, menos. – Lysandre intervém, novamente. – Você quer vê-la, não quer?

– Mais que tudo. – Respondo. Estou agitado de mais, então estou ao limite em tudo.

– Então você pode me agradecer depois.

De primeira não entendo o que Lysandre queria dizer com aquilo. O vejo sair do hospital então não dou muita bola. Volto minha atenção para a recepcionista.

– Eu preciso ver a Elizabeth.

– O senhor não pode vê-la. Fale com o médico. – E assim, ela põe o ponto final em nossa conversa.

Me afasto dali, e passo as mãos pelo rosto, frustrado. Consigo escutar as sirenes tocarem do lado de fora. Consigo escutar vozes dos andares do hospital, escuto muitas vozes. Menos a de Elizabeth. Escuto passos apressados do lado de fora, então ergo a cabeça. Lysandre vinha correndo, parecia um pouco suado, estava com a roupa toda desajeitada e amarrotada. Ele foi na direção do balcão da recepção, os olhos arregalados.

– Ajuda por favor! – Ele grita com as mulheres da recepção. – Preciso de mulheres, enfermeiras... rápido! Agora mesmo uma mulher está entrando em trabalho de parto, no estacionamento! Vocês tem que fazer alguma coisa. – Ele vai até os guardas. – Aquela mulher está em trabalho de parto! E tem um homem que não a deixa em paz, eu já tentei fazer alguma coisa mas ele tem uma faca! FAÇAM ALGUMA COISA!

E ai se criou um tumulto. Essa jogada foi incrível. Entendi na hora o que ele queria com aquilo. Esse hospital tinha o melhor atendimento de partos. Se alguém precisava, estando perto ou longe, eles vão até a “vitma”. Assim, ele chama a atenção das recepcionistas, e dos guardas. As recepcionistas começaram a ligar chamando por médicos e obstetras e claro, enquanto os guardas, foram atrás de Lysandre que saiu dali, chamando por enfermeiras indo até a tal “Mulher”.

Com o caminho livre, me vi na oportunidade de passar o mais rápido e silenciosamente que podia. Cheguei no elevador, e apertei o andar e que ela ficava. Chegando nele, assim que as portas se abriram eu desapareci em meio ao corredor, parando somente em frente a porta de Elizabeth. Abro a porta sem pensar muito.

Ela não está. Meu coração acelera. Por que ela não está aqui? O vento bate na janela aberta do quarto, e sinto um resquício de seu cheiro ali. Cheiro de baunilha. O cheiro ia até a porta. Sigo os rastros de seu cheiro. Eles vão até a porta no final do corredor, que é onde seu cheiro se intensifica. Escuto sua respiração calma, e o farfalhar dos lençóis da cama. Ela está aqui. Abro a porta e vejo meu anjo deitada na cama.

Elizabeth?

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Notas finais do capítulo

Gostaram do último cap? Bem diferente do usual né? hehehehe
Ah, e olhem o link! É a imagem final. Tentei colocar ali como imagem mesmo, mas não consegui... ;( Então, olhem o link da imagem!!! Peguei do meu google kkkkk
Até mais pessoal!
Vou manter a conta por mais alguns dias, na verdade ainda não sei quando vou exclui´la, pois preciso fazer back-up das fics.
Já postei lá no whattpad, se quiserem dêem uma olhada!
Ah! E mais uma coisa, a fic também não vai mais ser sobre amor doce. Tudo bem aqui de qualquer jeito eu só estava usando o nome dos personagens, pq eles não tem nada a ver com a personalidade! Enfim... Bejus para todos, e AHHHH
Feliz ano novo! Já que é a primeira postagem de 2016!
hehehe



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