Bully, no more. escrita por Mayoru Yume


Capítulo 3
Morra


Notas iniciais do capítulo

Olá, "yumetes"!
Desculpas pelo atraso e pelo desenho não-google.
Mas espero que curtam o capítulo!



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Enquanto isso, no centro da cidade.

– Então, Peter? Assim está bom?

– Mais que perfeito. Tenho certeza que vamos conseguir... Intimidá-la.

– Você notou que nós fizemos isto em todos os cartazes espalhados pelos pais dela, né?

– Sim. Mas não importa. Eu usei minha mão esquerda e luvas, e sequer encostei-me a qualquer cartaz. É impossível eles conseguirem algo que revele nossa identidade.

– Peter... Você não acha que...

Antes que Asuka notasse, Peter já havia encostado o dedo indicador nos lábios de Asuka, e sorriu sarcasticamente e perguntou:

– O que queria perguntar?

Asuka cora e fica tão vermelha quanto um tomate, e vira seu rosto duas vezes para a esquerda e para a direita e o olhou corada com uma feição envergonhada.

– Na-nada... Só... Achei que... Ah, deixa pra lá.

– Certo.

Voltando para Sweet Amoris...

Eu sei que estou... Dormindo.

Mas a realidade é triste, não é?

Porque eu não... Quero voltar para esse mundo cruel onde todos os que me

Levaram a essa falsa identidade hoje acordam, comem e dormem sem nenhum arrependimento, sem pensar em que fazem...

Eu sei que me vestir do sexo oposto nunca foi bater de frente, e sim fugir dos meus problemas.

Claro que eu queria muito acordar de manhã e lavar os meus cabelos, usar aquele uniforme masculino, mas sendo o que realmente sou. Ligar para minhas amigas e gritar com um tom de voz irritante um: - Oi, tudo bem?

Mas sei que nada vai mudar tudo o que aconteceu. Sei que a minha parte feminina, morreu.

A Kashine, que me abraçava calorosamente e tentava me defender, mas que sempre apanhava muito e eu pulava na frente dela e implorava para apanhar no lugar dela, e me olhavam e riam, falando uma frase:- Você gosta de sofrer agora? Em?

E eu simplesmente chorava enquanto recebia as tais agressões físicas, verbais e psicológicas...

E me lembro de que havia um menino de cabelos azuis, obviamente, pintados, que ficava no canto, tremendo as mãos, parecendo querer falar algo. Ele abria os lábios, mas as palavras não queriam sair. O medo poderia ser visto de qualquer ângulo. Mas sei que quando minha “sessão” de agressões acabava era a vez dele. Eu sempre quis falar com ele, mas não tive coragem. E se as nossas agressões aumentassem por conta de andarmos juntos?

Não sei e nunca soube o motivo dele receber as agressões. Era um cara que havia pintado o cabelo e usava umas roupas um pouco coloridas, mas nada de tão espantoso.

Acho que era por causa de que ele era...

Algo interrompe meus pensamentos.

Uma garota de cabelos prateados estava na minha frente, com uma expressão assustada.

Ela passou a mão esquerda na minha testa e disse:

– V-Você não está com febre.

E então noto que ela usava roupas bonitas que eu com certeza compraria se eu pudesse mostrar o meu verdadeiro eu.

Ela sussurrou assustada:-

Escute. Eu estou aqui porque eu e meu namorado brigamos e... Opa, eu revelei demais. Quem é você?

Eu virei para o lado e disse:-

E-Eu sou a, opa, o Yoreko... E v-você?

– Sou a Rosalya. Chame-me de Rosa; mais simples e... Chique?

A Rosalya, ou pelo menos como ela prefere ser chamada, Rosa, disse que foi para esta sala, pois simplesmente queria chorar sozinha de tarde e me encontrou “caído” aqui.

– Yoreko.

– Oi, Rosa.

– Como obteve esses machucados tão graves?

– É que... E-Eu bati minha cabeça na carteira enquanto... C-Corria...

Claro que eu não queria que a tal Rosalya descobrisse que eu apanhei.

Ela poderia informar alguém, e o ruivo poderia tentar me... Matar.

– Ah, entendi. Quer que eu te guie aqui fora?

– Não, obrigado. Acho que vou pra casa.

– Hum. Tchau...

– Tchau. Vejo-te por aí?

– S-Sim.

Eu prontamente me levantei do chão e olhei para a porta. Ela tinha sido aberta com um clipe de cabelo. Acho que “Três Espiãs Demais” funciona ás vezes.

Após empurrar a porta, andei em direção à porta da maldita escola.

Por que o nome é Sweet Amoris se a única coisa “Sweet” que tomei aqui foi um “delicioso” soco?

Depois de sair da escola, fui correndo para casa.

A rua estava vazia, mas perfeita para um assalto. Prefiro não me arriscar.

E então consigo chegar a casa, para me trocar e ir para o ”trabalho”. Só sei que abri e fechei a porta sorrindo pensando no fracasso do plano do ruivo. Bem, na realidade não foi um fracasso porque do mesmo jeito levei uma surra.

Eu corri até meu quarto, repulsiva por saber que ia para um Maid Café. Mas enquanto me der 2500 por mês estou feliz pela humilhação do vestido curto e decote.

Eu tiro a calça e as roupas de cima, e coloco um sutiã e coloco o traje de trabalho do Maid Café. Era um vestido marrom com detalhes que lembravam uma empregada.

Eu removi a maquiagem e penteie o meu cabelo curtíssimo. Depois coloquei o acessório na cabeça, e por último, descalcei os sapatos e coloquei meias e sapatilhas.

Ta-rã! Você acaba de virar uma empregada de um tarado.

Então eu deixo tudo largado e bagunçado, abro a porta e depois a fecho e saio correndo pelo mini corredor. Eu peguei a minha bolsa e saí correndo pela sala de entrada até chegar à porta e a abrir.

Depois passei pela rua de casa e encontrei um cartaz em um poste.

Era o meu nome?

Por que esses rabiscos?

Coloco a mão na minha testa e posso ver que a minha pressão caiu.

E então olho para trás e vejo uma pessoa...

– P-PETER?

– Vamos começar a brincadeira?

Ele tapa meus olhos e me pega no colo, mesmo eu gritando com todo o ar que tenho em meus pulmões, e me leva para algum lugar desconhecido.

Meus olhos estavam tapados, e quando ele chegou a tal lugar, me deixou ver onde estava.

Ele me olhou com um sorriso sarcástico e disse:

– Não esperava que fosse te encontrar “desse” jeito. Mas já que está vestida dessa maneira, parece uma boneca. Que pena que eu odeio bonecas...


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Notas finais do capítulo

Então, curtiram?
Desculpas sinceras pela demora!