Bully, no more. escrita por Mayoru Yume


Capítulo 2
Sweet Amoris?


Notas iniciais do capítulo

Começou finalmente a verdadeira história!
(^-^)/
Espero que curtam, fofas(os)!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/454605/chapter/2

Transformação.

Eu me joguei na ideia de me tornar outro alguém. Eu levanto de minha cama simples de apartamento. Eu vou começar a transformação. Pente de cabelereiro? Sim. Maquiagem? Claro. Roupas de menino? Sim.

Eu pego o pente e penteio meu cabelo de uma maneira meio: desculpa, passei à tarde no videogame. Passo o pente no meu cabelo claro e deixo alguns fios soltos.

Passo um pouco de sombra preta abaixo dos meus olhos e uma sombra clara perto de meu nariz, para lembrar mais um adolescente comum.

E por fim, coloco as roupas de menino escolares: Camisa branca, com uma gravata azul, e uma calça jeans não colada. E como quis esconder “aquilo”, coloquei uma blusa azul escura.

... Hahaha. É uma ironia eu escolher seguir o que aquela menina me disse. Não é, Kashine? Mas enfim, eu andei até a porta e a abri. Claro que meus pais discordaram de mim, por isso, fugi, mas fui para a mesma escola e arranjei um “trampo”. Esse tal trampo era meio vergonhoso e humilhante, sabe. Eu iria trabalhar em um Maid Café. Aquele tipo de café onde nós, mulheres, usamos roupas de empregada e tratamos os clientes como patrões.

Mas voltando a realidade, caminhei até chegar perto da Sweet Amoris. Com esse nome de filme de comédia romântica só pra piorar. E então entro no tal pátio da escola de nome de “ei, psiu, beijo me liga” e vejo que a aula já começou, e tem um cara de cabelo de raposa fora da sala que eu estudo. Nem liguei pra aquela cara de “não chega perto de mim” e entrei na sala de aula.

E quando entrei, todos olharam para mim. (Inclusive aquele professor meio bravo). E então disse para o professor:- Perdão, eu me atrasei porque minha residência é longe daqui e pensei que iria demorar menos para chegar.

Ele apenas cantarolou (essa Coca é Fanta) e disse:- Tudo bem é seu primeiro dia de aula. Apenas se apresente aos seus colegas. Eu arrumei o cabelo e fiz um sorriso Colgate e falei: - Oi, sou o Yoreko. Então escutei uns sussurros: - Gente, que bonitinho! Para de chilique, é só um menino.

Só sei que tinha uma mesa vazia do lado de uma menina de cabelo roxo. E então perguntei: - Posso me sentar aqui? Ela apenas mexeu a cabeça para cima e para baixo, com o rosto ruborizado. Então eu simplesmente puxei a cadeira e me sentei.

A aula foi de Matemática, sobre uma matéria que eu havia aprendido na outra escola fazia dois anos. Parabéns, Sweet Amoris. Seu estudo realmente é descartável.

Então na hora do intervalo fui chamada por um representante divo que me perguntou coisas básicas e disse:- Agora, escolha um clube. Há o clube de jardinagem e o de basquete. Boa sorte. Ah, e sou o Nathaniel. Qualquer dúvida, só perguntar para mim ou para a Melody.

Então passei pelo corredor e trombei com o tio raposa (ele parece ter pintado mal o cabelo)

Ele gritou e disse:- Olha por onde anda imbecil! Eu fiquei furiosa e respondi:- Imbecil é esse cabelinho Made In Paraguai. Vê se respeita os outros. Espera. Ele levantou a mão. Ele quer me dar um tapa? Eu saí correndo para a sala de natação, e obviamente, ele foi correndo atrás de mim. TRETA, por que armei?

Mas era a minha chance. Eu entrei na sala feminina e tirei a maquiagem e baguncei meu cabelo, e tirei a blusa, e arranquei a gravata. Então, como eu sempre ando com a minha bolsa preta de um Anime que eu gosto, coloquei toda a roupa que tirei dentro e fiquei atrás da porta. E então escutei ele dizer:- Ah, é? Vou avisar para todos que tem um guri dentro do vestiário feminino. Ele saiu, mas enquanto ele não notava, dei no pé com minha mochila.

Quando ele voltou, ele abriu a porta da sala feminina junto com algumas meninas furiosas, e não tinha nada além de uma menina quase sem roupa.

As meninas bateram nele e ele não tinha provas sobre o ocorrido.

Há cheque mate!

Depois corri para a minha sala e continuei na aula normalmente, e escutei a diretora gritar com o menino: - CASTIEL! VOCÊ SÓ ARRUMA PROBLEMAS NA ESCOLA! NUNCA, NUNCA MAIS FAÇA ISSO! Eu admito que senti uma pena dele, mas quando as aulas de Ciências e Português acabaram depois de bater o sinal, saíram várias pessoas e apenas sobrou uma pessoa (eu), ele deu soco na minha bochecha e disse: - Seu moleque convencido, vai pro inferno!

Eu coloquei a mão na minha bochecha e notei algo.

SANGUE. Ele deu um soco tão forte que saiu um pouco de sangue. Eu me lembro do dia do estilete...

–Ka...Shi...Ne...

Senti frio na barriga e caí ao chão, e escutei uma batida.

Fui fechada na sala. Senti falta de ar.

*FLASHBACK ON*

–Yu. Não se esqueça de mim...

Eu peguei o braço dela enquanto me mergulhava nas lágrimas. Seu braço tinha um corte próximo, até certeiro, naquela veia. Mais e mais sangue começou a sair, enquanto eu gritava:

– WAAAAH! NÃO FAÇA ISSO COMIGO! KASHINEEEEEEEEEEE! ACORDA!

Sua pulsação parou, e a temperatura de seu corpo abaixou. A última coisa que fiz foi dar um abraço chorando, sabendo que a minha Kashine amiga, uma hora antes feliz e rindo comigo, estava morta em volta de seu próprio sangue, com um sorriso macabro.

*FLASHBACK OFF*


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

^-^
E então?
Ficou legal??
Obrigada por ler!
Mil desculpas por não colocar imagens nos
dois primeiros capítulos!
No próximo terá um desenho feito por mim... (Não é bonito que nem aqueles do Google mas espero que gostem...)