The Thief of Memories. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 4
"No Match for Patch." Hush Hush.


Notas iniciais do capítulo

A tradução é "No Jogo Para Patch" não tem sentido, mas no ebook americano era uma brincadeira do nosso lindo Patch para rimar.
Hey sweets, mudei algumas coisas na fic na aparencia, mas de resto continua a mesma coisa. Boooa leitura e aqui é a antiga I will Love You Forever, dear.

Anaa Morgenstern.



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“No match for Patch.” Hush Hush.

Um toque junto com uma voz russa suave me despertou.

Um branco tomou conta de mim, eu não tinha a mínima ideia de quem estava recitando, até que me veio um flash escuro de uma enfermeira meio russa me atendendo.

Aos poucos minha memória voltou, e eu mantive meus olhos fechados enquanto ela recitava e acariciava meus cabelos negros acinzentados, sua voz era suave e mesmo eu não entendendo nada, aquilo me acalmava e afastava a dor que se emplacava em mim.

Um frio acolhedor estava instalado no recinto onde nós estávamos, eu não queria abrir os olhos com medo de que tudo aquilo fosse um sonho que eu desmancharia quando eu abrisse os olhos.

Minha memória estava meio falha, mas me lembrei de Jessica, a estagiaria russa que me atendeu, tudo daquela noite era um borrão, eu não conseguia me lembrar de nada, só de estar dormindo em meu quarto, mas eu não sabia o porquê eu estava junto com a estagiaria e o porquê da dor que estava se alastrando.

Ela riu suavemente e enterrou ainda mais sua mão em meus cabelos, e falou em inglês de novo.

“Eu sei que você está acordado, Mason.” Ela disse com a voz carregada de sotaque e eu abri os olhos lentamente e falei como se estivesse reclamando.

“Lógico, você me acordou com essa cantoria toda.” Eu falei e olhei para ela, ignorando a dor em meu ser, ela estava com um livro no colo, suas roupas eram negras, e seus cabelos loiros escuros caiam em cascata por seus ombros e seus olhos mel esverdeados eram quentes e acolhedores.

Eu estava deitado de barriga para baixo, e algo gelado anestesiava minhas costas e escorria em mim, mas eu estava meio tonto e fiquei olhando abobado para Jessica.

“Eu estava lendo, seu imbecil! E você estava sentindo muita dor, então comecei a ler para você, isso te acalmou.” Ela falou divertida e eu sussurrei para ela.

“Por que eu estou aqui? Por que estou sentindo tanta dor? Onde eu estou?” lancei as perguntas a ela e isso deixou seu rosto sério, que ficou neutro depois de alguns segundos.

“Você saiu na pancadaria com alguns caras que tentaram invadir aqui, sua sorte é que as Irmãs chamaram os policiais e eles chegaram bem rápido. Você ficou em coma por quase um ano, Mason.” Ela disse séria, e aquilo me atingiu como um copo de água gelada na cara, um ano em coma?

“Por... Por que eu fiquei em coma?” eu perguntei com medo, e ela me respondeu mais suave.

“Porque você é diferente de todos aqui, e seu corpo passou por algumas mudanças depois que os caras quebraram o taco de metal em suas costas.”

Tentei me levantar, mas percebi que eu estava sem roupa nenhuma e eu brinquei com Jessica.

“Estagiaria safada, deixando o paciente sem roupa, hein?” falei divertido e vi que ela corou um pouco e respondeu sarcástica.

“Tenho coisa muito melhor para ver do que ver você sem roupa.” Ela disse e eu respondi me levantando.

“Já que viu coisa melhor, então não se importaria se eu ficasse sem roupa na sua frente, certo?” eu falei e me levantei e uma dor vacilante tomou conta de mim, e Jessica jogou uma bermuda na minha cara e xingou em russo, envergonhada e muito, muito corada.

“Você não tinha visto coisa melhor do que eu sem roupa?” eu falei e coloquei a bermuda com dificuldade e muita dor, e o que estava em minhas costas se espatifaram no chão.

“Neve?” perguntei surpreso e me lembrei que eu havia ficado em coma por um ano, eu estava muito fraco, e eu me sentei no chão com as costas na parede, e olhe para minhas mãos pálidas e desviei o olhar, eu nunca fui pálido desse jeito.

Uma dor bateu em minha mandíbula, e eu gemi baixinho, eu não iria começar a chorar de dor na frente de Jessica.

Eu perdi um ano da minha vida em uma cama, dormindo. E o que Jessica quis dizer com o “Você é diferente de todos aqui?” Eu não sei, mas agora a dor em minha boca estava insuportável e uma fome me atingiu que até doía.

Minhas defesas caíram quando percebi que eu havia perdido um ano da minha vida em coma, na cama do convento católico com uma garota que eu nunca conheci direito, um ano que perdi de escola, longe da garota que eu gostava.

Flashes de Luna cheia de sangue me atingiram e eu comecei a chorar baixinho, eu abracei meus joelhos e chorei por ela, eu havia perdido ela para sempre, eu amava aquela garota, mesmo eu tendo dezesseis anos, todos tem sentimentos fortes.

Senti Jessica ao meu lado, me abraçando e eu apoiei minha cabeça em seu ombro e chorei, enquanto ela me dizia coisas em russo para me acalmar.

Toda dor física que eu estava sentindo naquele momento não tinha mais sentido, eu havia perdido Luna.

Depois de um tempo Jessica pegou meu rosto e me fez olhar para seus olhos mel esverdeados e falou suavemente.

“Luna quebrou regras e pagou por elas. Não se culpe, pense nela como uma velha amiga que foi viajar. Vocês dois não poderiam ter um futuro juntos, era para ela ser sua instrutora, sua protetora, mas foi sua maior fraqueza.” Jessica disse e eu não entendi aquelas palavras sem sentido e ela viu a confusão em meu olhar.

“Ela não era humana, ela havia sido enviada para vim te instruir, mas só te deixou vulnerável. Ela teve o mesmo serviço que eu agora, instruir você e te proteger, eu sou humana, ela era uma Nephilim.” Jessica falou sem rodeios, e eu comecei a compreender algumas coisas.

“Então ela estava fingindo que me amava?” falei estabilizando minha voz.

“Não, ela te amou muito e esse foi o pior erro dela e nenhum protetor deveria fazer isso. Ela quebrou as regras, e quando isso acontece o protetor é morto.” Jessica disse e a dor da fome tomou conta de mim e ela praguejou ainda mais.

“E também alimenta, se o protegido é parte demônio. Pelo menos quebrarei a ligação com o idiota do Clark que só pensa merda.” Jessica sussurrou para si mesma e falou para mim.

“Sua primeira lição, como se alimentar sem matar o instrutor e se você me matar, eu te mato.” Ela disse bem humorada e eu olhei horrorizado para ela.

“Como assim me alimentar de você? Bebeu o que hoje?” eu falei tentando me levantar, mas ela havia soltado meu rosto e fincado suas unhas em meu braço.

“Você vai ter que me morder e tomar um pouco do meu sangue, upryamyy”


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Notas finais do capítulo

Reviews? upryamyy em russo é cabeçudo, okay?

Anaa Morgenstern.