The Thief of Memories. escrita por Ana Salvatore Blake


Capítulo 3
"Eu tinha um acordo permanente com Deus: Eu acreditaria nele se ele me deixasse dormir aos domingos." Vampire Academy.


Notas iniciais do capítulo

oie meus sweets! Desculpem a demora, tive que ver um monte de coisas do Senai e do Sesi e esqueci da história! A frequencia de caps será por feriados e finais de semanas e quando eu tiver prova ou coisa parecida, coloco um cap aviso okay? Boooa leitura pra vcs!! ^^



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“Bruce... Por favor. Não morra, viva por mim!” a voz de Luna era musica para meus ouvidos quando eu apaguei e acordei no modo instantâneo.

Mas eu não imaginava que eu iria conseguir ver a cena do crime inteira, até que eu me dei conta que eu havia me separado do meu corpo, que estava muito horrível, eu na=inda só estava de cueca boxer preta, eu tinha olheiras profundas, meu corpo estava abraçado com o de Luna, que estava toda ensanguentada, e eu por consequência também, a Irmã que havia visto o anjo caído ainda estava cautelosa para adentrar ao pequeno quarto, pelo menos eu não seria acusado de assassinato.

Minhas costas haviam cinco arranhões fundos, um liquido verde brilhava envolta dos arranhões que pegavam minhas costas inteiras, era muito assustador, mas o que mais me assustou foi ver Luna na minha frente, com um olhar muito triste, seus cabelos loiros caiam tristes em volta de seu pescoço, suas mãos estavam soltas ao seu redor e seu espectro era pálido e quase sumia as vezes.

Minha garganta se fechou, ela havia morrido na mesma forma miserável que eu, a coisa que eu menos queria no mundo foi acontecer para a garota que eu amava.

Havia um fio muito fino que ligava meu espectro ao meu corpo, eu não sabia por que aquilo havia acontecido, mas eu nem queria viver mais, para ser olhado por todos como um estranho?

Luna levantou devagar seu braço e apontou para o meu corpo todo estourado, e eu assenti, mas uma coisa muito mais forte me deteve de continuar e fez Luna sumir.

Olhei cauteloso para o espectro, ele não tinha aquela aparência triste e não era tão claro, parecia com o meu, era uma mulher de cabelos ruivos, olhos azuis e um corpo esguio, seus olhos azuis eram como gelo e ela estava muito feliz e eu a reconheci pelos contos da Irmã Holmes.

“Mãe?” perguntei exasperado, eu nunca iria esperar vê-la e muito menos assim no mundo dos fantasmas.

Ela assentiu em lagrimas e me observou minuciosamente, ela estava maravilhada e as lagrimas corriam livremente pelo seu rosto.

“Acho que seria legal você parar de chorar e falar comigo. Qual é o meu verdadeiro nome?” ah, não me olhem feito idiotas, vai que ela deu para a Irmã Holmes um nome falso? Nada se sabe quando uma mulher está à beira da morte, ela começa a delirar, eu acho.

“Seu nome é Mason Ozera, mas eu não podia falar seu verdadeiro nome por questão de segurança, por isso dei esse nome para a freira.” Ela disse carinhosa e admirada comigo, e continuou a falar. “Seus olhos são da mesma cor que o dos Ozera, o azul gelo, mas eles estão acinzentados de um jeito estranho, não estão focados. Essa é a única semelhança que você tem comigo, o resto é igual ao seu pai.”

Ah, agora eu tinha um pai muito estranho, pois quem é grisalho antes do tempo? Meu pai.

“Quando eu não tomos minhas dark pílulas meus olhos ficam azul, mas se não tomo as pílulas me sinto estranho, sei lá. Quem é meu pai?” perguntei a ela ab-ruptamente, mudando de assunto, eu não queria gastar meu tempo falando de olhos azuis, e quando mencionei no meu pai sua expressão ficou triste.

“Seu pai é...” Ela hesitou em falar e negou com a cabeça, e ela chorou de tristeza agora, e não de felicidade de quando me viu. “É melhor você descobrir com o tempo, Mase. Pare de tomar as pílulas, mesmo que se sinta estranho, você irá revelar seu eu de verdade. E não desista de viver, pois alguém irá entrar em sua vida e cuidarei dela, o que aconteceu a essa garota não acontecerá mais.” Sua voz ficou oca e fui sugado para o meu corpo, quando os paramédicos tocaram em mim eu voltei.

Uma dor insuportável tomou conta do meu ser, eu gritei por causa da louca ardência que havia em meus machucados, parecia que haviam tacado aquele treco marrom que é para ferida de animais que arde pra caralho, mas ali estava tudo do máximo.

“Bruce... foque seus olhos em mim garoto.” Ele disse e eu o corrigi.

“Meu nome é Mason Ozera.” Eu sussurrei em meio a dor, eu não queria usar mais meu nome falso, se eu tivesse algum perigo, queria enfrentar desde agora e não esperar pelo amanhã.

Os olhos do paramédico se arregalaram e ele ficou hesitante em encostar em mim de novo e ele começou a rezar e saiu de perto de mim, como se do nada eu me tornasse um foragido do FBI, isso me irritou muito.

Uma paramédica xingou em russo e ela falou comigo pacientemente.

“Hey, olhos em mim, ok? Não durma. O que aconteceu de legal com você em seu aniversario?” perguntou a mulher e percebi que ela era novata de olhos mel esverdeados, cabelos loiros escuros, pele bronzeada, ela era muito linda.

“Nunca tive um aniversário.” Sussurrei fraco e suguei o ar pelos dentes de dor quando ela passou a gaze com álcool em minhas costas. Ela me olhou triste e perguntei a ela.

“Quantos anos você tem?”

“Eu sou estagiaria. Tenho dezessete. Chamo-me Jessica e acabei de ser contratada aqui no Convento como estagiaria. Qual o seu nome?” ela falou enquanto delicadamente passava as mãos em meu ferimento.

Gemi de dor quando ela fez isso, isso estava latejando demais, e aos poucos eu comecei a perder a consciência.

“Todos me conhecem como Bruce Holmes, mas meu verdadeiro nome é Mason Ozera.” Sussurrei hesitante e fechei os olhos de dor quando ela me puxou para perto para pegarem o corpo sem vida de Luna.

Nossas mãos se separaram e eu senti a dor da perda, era como se eu tivesse caído de cara no asfalto quente, mas era muito pior.

Comecei a chorar baixinho por Luna, eu não consegui dizer adeus para ela, eu a amava demais, pois ela fora a única pessoa que havia me entendido neste maldito lugar e agora ela havia ido embora.

Jessica pareceu notar e começou a me falar palavras tranquilizadoras, mas isso aumentou meu sofrimento, eu não iria aguentar ficar sem Luna, eu não queria ficar sendo brinquedo das garotas de novo, de novo não.

Isso aumentou a intensidade de meu choro, e eu inconsciente coloquei meu rosto na perna de Jessica e ela sussurrou para mim.

“Eu vou cuidar de você, prometo a ti. Nunca te deixarei sozinho.” Ela falou e eu ri com sarcástico e sussurrei.

“Todas brincam comigo, e eu nunca pude fazer nada por que elas me ameaçavam. Por que você seria diferente?” eu falei sem rodeios e isso a deixou surpresa e ela falou delicadamente.

“Por que passei a mesma coisa que você passou nas mãos delas, ninguém mais vai brincar com você enquanto eu estiver por perto. Eu não estou cuidando agora sem me aproveitar de você? Agora você vai ter que dormir um pouco, ok?” ela falou e me surpreendi com sua resposta e olhei para ela, seu sotaque russo me relaxava e eu assenti, eu não gostava de ser fraco, mas eu havia acabado de perder a garota que eu amava.

Algo pinicou em meu braço esquerdo e em poucos minutos meu choro ficou baixinho de novo e eu fui apagando lentamente, até que ela afagou meus cabelos um pouco e gritou o nome de alguém pedindo para trazer a maca.

Quando apaguei um vislumbre meu passou, eu estava muito diferente, na linguagem das garotas eu estava muito mais gostoso, meus cabelos pretos meio acinzentados estavam um pouquinho grande, meus olhos estavam azuis gelo, asas negras horríveis saíram de minhas costas e elas eram enormes, meus lábios estavam ensanguentados e presas estavam marcando meu sorriso maligno e alguém estava em meus braços, e parecia Jessica.

A risada do meu eu ecoou pela minha mente e tudo ficou preto e me entreguei para a escuridão que me rodeava.


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Notas finais do capítulo

EE ai, reviews?
P.S.: Amanhã vou fazer niver, dia 12 e que tal alguem me dar uma recomendação de presente? kkkkk até o proximo cap meus sweets!



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