3124-A Guerra - Interativa escrita por dark dame


Capítulo 3
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem



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'Merda' Dmitri pensou, sua cabeça latejava e todos os membros do seu corpo doíam, 'maldita hora em que eu resolvi sair do carro'. No plano ele deveria sair do carro, mas se tivessem seguido o plano estaria morto agora. No plano, ele é mais duas pessoas de quem ele não se lembrava direito, deveriam entrar na CRDT-Center for Research and Development of new Technologies, mas todos sabiam que as 'novas tecnologias' desenvolvidas lá eram armas, e destruir o lugar, só que na hora de começar a realizar o plano, eles perceberam que o plano era falho, eles não precisavam que todos entrassem e precisavam de um suporte, caso alguma coisa desse errado. Então, ele e outra pessoa, que ele ainda não se lembrava quem esperaram no carro, enquanto uma menina, de quem se lembrava vagamente, entrava no prédio, copiava as informações do computador e explodia ao lugar. Cerca de trinta segundos antes da bomba explodir ele ficou preocupado e saiu para checar se tudo tinha dado certo, ao chegar no elevador ele percebera o que aconteceu. A luz vermelha que indicava se o elevador estava parado estava acesa, descobriram que eles estavam ali e fecharam todas as saídas. Ele tentou correr, mas a bomba explodiu antes dele conseguir sair. A onda de choque fora o suficiente para fazê-lo desmaiar.

Quando acordou, estava em uma espécie de enfermaria improvisada, era um grande galpão em que fora colocado várias macas e cortinas para atender, provavelmente, as vítimas da explosão. Ele se levantou com dificuldade e puxou a cortina que o separava do corredor e uma enfermeira foi imediatamente em sua direção.

_Não é bom você se levantar agora_ ela disse em alemão e o empurrou gentilmente de volta para a cama.

Enquanto ela examinava seus sinais vitais e reações ele a observou, era baixinha, magra, com muitas curvas, o cabelo negro preso bem alto na cabeça, pele morena. Era bonita e provavelmente um pouco mais nova do que ele.

_Então, _ ele começou no tom mais sedutor, mas um pouco sutil, que conseguia_ qual é o seu nome?

_Adrienne_ ela respondeu indiferente.

_É um nome bonito. _Ela parou de ouvir a batida do seu coração e olhou para ele instigada.

_Você está tentando me chamar para um encontro ou coisa do tipo?_ ela falou_ Por que se estiver é só perguntar.

_Okay, eu desisto, você pode sair comigo_ ele levantou as mãos em sinal de rendição.

_Se você continuar a ser estúpido eu te dou um tapa.

_Você não pode me bater! Você é uma enfermeira, que é quase um tipo de médico e os médicos curam e tratam as pessoas, não as machucam._ Nesse momento ele levou um tapa na cabeça. Esfregando a mão no lugar onde recebera o tapa ele falou. _Okay, você quer sair comigo qualquer dia desses?

_Claro. Agora que estamos tendo uma conversa normal, tem algum compromisso para hoje a noite?

_Que dia é hoje?

_Três de Abril, você dormiu por um dia inteiro.

_Então, não, você conhece algum lugar legal?

_Sabe de uma coisa? Eu não estou gostando dessa conversa tão normal.

_Ainda bem, isso é horrível!_ ela soltou uma risadinha.

_Eu conheço um barzinho legal aqui perto, quer ir?

_Claro, mas quando eu saio desse lugar.

_ Em pouco tempo, só preciso chamar um médico para poder liberar._ E ela saiu em busca de um médico Ele sabia que tinha que avisar o Olho de que estava vivo, mas achava que depois daquela explosão merecia uma folga e do mesmo jeito não conseguiria contatar ninguém de lá tão rápido.

***

Adrienne já tinha ficado bêbada três copos de cerveja atrás e agora contava a história de quando ela e alguns amigos invadiram uma mansão perto do colégio em que ela estudava e deram uma festa na propriedade e como ela quebrou a mão enquanto fugia do dono da mansão que tinha chegado mais cedo de viagem. Ele nunca ficava muito bêbado quando não estava no Brasil ou em algum dos quartéis generais brasileiros para evitar dizer coisas que não devia.

A noite, até aquele momento, estava incrivelmente divertida. Perto da meia noite, ele se aproximou do rosto de Adrienne e lhe deu um beijo.

_Eu moro aqui perto e..._ela disse quando seus lábios se separaram _Você não está aqui!

_Obvio que eu estou aqui, senão estivesse como você estaria falando comigo?

_Não, você está aqui, só que esta pensando em outra coisa.

Era verdade, desde que chegou no bar ele ficou pensando em quem era a garota que havia entrado no prédio, ele se lembrava vagamente dela, mas não conseguia se lembrar do nome dela.

_Isso não é verdade._ ele mentiu.

Ela se levantou e começou a mexer na bolsa, pegou uma caneta e anotou o número em um guardanapo.

_Quando você voltar, me liga._ ela disse saindo do bar.

Ele pagou e saiu.'Raios' ele pensou, 'quem era aquela menina?'.

Já do lado de fora do bar, ele resolveu ligar para o Olho e perguntar.

_Alô._ ele ouviu a voz de Carter falar.

_Alô Carter_ ele respondeu com uma voz descontraída, já que nunca se sabe quem pode estar ouvindo.

_Dmitri? Você está vivo? Onde está a Robin?

_Robin? Claro, eu já vou buscar ela e já volto ok?

Dmitri desligou antes de ouvir qualquer resposta. Robin, esse era o nome da menina, agora ele conseguia se lembrar perfeitamente dela, ele correu de volta para o galpão onde acordara. Quando chegou lá, uma recepcionista atendia montes de pessoas que chegavam a cada minuto, mas quando ele perguntou sobre Robin, ela parou, somente para atender-lo.

_Robin, ela tem o cabelo azul e um pircing na sobrancelha esquerda._ele disse.

_Claro, _ ela mexeu no notebook, ignorando todas as outras pessoas_ ela não está aqui, está no hospital de Berlim, se quiser eu posso providenciar um taxi para você.

_Obrigado. _O taxi chegou e ele entrou

_Hospital de Berlim certo?_o motorista perguntou, ele usava terno, gravata e luvas brancas, o que Dmitri achou muito estranho, mas não comentou.

_Certo_ ele respondeu, durante o percurso ele ficou analisando a cidade, mas depois de cinco minutos viu o carro passando direto da entrada para o hospital_ Ei! Você passou do hospital._ O motorista não deu ouvidos ao que ele disse e parou em uma casa simples, mas claramente abandonada._ Você não ouviu o que eu disse? Você passou do hospital!_ O motorista saiu do carro e abriu a porta de trás, quando Dmitri saiu ele puxou um taser do cinto e atingiu Dmitri paralisando-o.


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Notas finais do capítulo

Continuem a colocar fichas