Minha vida em Sweet Amoris escrita por potatochan


Capítulo 22
Castiel está com problemas.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal >< Queria pedir desculpas pela demora, é que o Nyah me trollou apagando o capítulo inteiro ;-; aí eu perdi a paciência com ele hehe... mas espero que gostem =3



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Ele se deitou e em alguns minutos já estava dormindo no meu ombro. Vê-lo dormir me lembrou que eu também não havia dormido muito bem então em poucos minutos eu também adormeci.

Tive um sonho estranho, no sonho eu era uma pombinha meio boba que ficava voando, comendo grãos por aí. No início era um sonho legal até a Ambre aparecer gritando:

– Acordem pombinhos! Acordem!

Depois de um tempo no sonho, percebi que Armin também tinha virado uma pombinha e murmurava algo como " Com penas não dá pra jogar psp".

A Ambre continuava a gritar e eu já estava pensando em testar minhas asas e dar umas bicadas nela mas então eu acordei.

– Olhem os pombinhos acordaram!

Pombinhos? Eu ainda estou dormindo?

– Pois é Ambre, eles são tão fofinhos juntos awn. - Li disse

– Vontade de agarrar as cabeças dos dois e juntar!

Depois de um tempo boiando, percebi que elas falavam de mim e Armin. Droga dormimos de mais agora as pessoas começaram a pensar besteira! Levantei a cabeça e Armin acordou.

– Só mais 5 minutinhos...

– Awn o pombinho acordou também! Será que deveríamos dar privacidade a eles?

– Ei Ambre, pare com essa de pombinhos por que não é nada disso! Armin não conseguiu dormir a noite por isso me perguntou se poderia dormir no meu ombro, eu permiti porém acabei dormindo também! Então parem de tirar conclusões precipitadas!

– Pare de se defender, todos percebemos o quanto vocês estavam colados ultimamente. - Uma voz grossa disse, e reconheci que era Castiel. Ele também havia pensando que eu tinha caso com Armin? Meu Deus como essa gente é inocente..

– Eu só estou dizendo a verdade.

– Não precisa ficar com medo de admitir, além disso como a Ambre disse vocês são "fofos" juntos.

Castiel concordando com a Ambre? Realmente há algo errado aqui.

– Vamos todos sair daqui, eles precisam de privacidade hihihi...

Todos sairam do ônibus, deixando a mim e Armin a sós.

– Pombinhos é? - Armin disse com voz rouca.

– É, hoje em dia tá difícil. Você dorme tá namorando com a pessoa.

– É... mas namorar comigo é difícil, tem várias garotas aos meus pés.

– As vezes seu nível de convencido ultrapassa o Castiel.

– Ei! Não estou sendo convencido, para todo lado tem garotas Team Armin.

– Hum, sei.

– Mas agora, sem brincadeira. Você já pensou em ser Team Armin também?

Essa pergunta me pegou de surpresa. Eu já tinha pensado em tanta coisa... mas nunca em Team Armin. Seria uma boa opção? Eu não sei... não quero me relacionar, não tive boas experiências com meu "primeiro amor"

Acabei me perdendo nos pensamentos e quando voltei a realidade Armin estava perto de mais, seus lábios já estavam quase tocando os meus quando alguém entra no ônibus.

– A diretora pediu para esvaziar o ônib...

Nos viramos rapidamente, era Nathaniel.

– Eu atrapalhei algo?

– Não cara, imagina... - Armin murmurou

– Tá então vou fingir que não vi isso, já estou saindo continuem o sei lá o que que estavam fazendo.

– Não! - interrompi. - Erm, a gente já estava saindo também não é Armin?

– Hum... é isso mesmo! Nós já estávamos de saída..

– Tudo bem então.

Depois que saimos do ônibus, fui em disparada em direção a minha casa e caí com tudo na cama, meu fim de semana tinha sido cansativo e eu não estava a fim de ouvir zoações da Ambre por mais nem um segundo.

Percebi que a casa estava brilhando, a tia tinha deixado tudo pronto antes de partir. Pra ser sincera eu já estava meio com saudade dela, era tão triste estar sozinha de novo depois de ficar uma semana com a companhia de alguém como a tia.

Aproveitei para dar uma olhada em casa e relembrar da época onde tudo era mais fácil. Embora minha vida nunca tenha sido de tudo fácil a infância foi uma época onde eu ainda tinha meus pais, e pessoas que me amavam ao meu lado por isso eu acho que posso considerar uma época feliz.

FLASHBACK ON

Eram as férias de julho, meus pais haviam conseguido uma folga e me levado para um parque de diversões que tinha chegado na cidade.

– Papai mamãe, vamos naquele ali! E Naquele!

Eu estava entusiasmada, eu era muito pequena ainda foi minha primeira ida á um parque de diversões, antes da separação dos meus pais. Quando minha família ainda era unida. Uma época onde eu não tinha preocupações, eu daria tudo para rever meus pais juntos, vivos se abraçando e se divertindo comigo mas infelizmente esta época nunca irá voltar.

FLASHBACK OFF

Eu vivo falando que sou forte, que consigo superar as coisas mas eu não sou tão forte assim, eu não consigo superar a morte dos meus pais. Essa é a minha fraqueza eu sou muito apegada as pessoas.

Comecei a chorar lembrando que um dia eu já fui feliz, que houve uma época que eu ria descontroladamente o tempo inteiro, eu queria tudo de volta mas não podia estava tudo preso no passado.

Adormeci com esses pensamentos, e tive outro sonho estranho. Eles estavam atacando ultimamente.

No sonho eu estava toda machucada, sendo carregada pelos braços de alguém que eu não reconheci, enquanto outras pessoas se sacrificavam atrás de mim.

Eu não sei o que esse sonho significa, e para ser sincera nem quero saber pela maneira como as coisas andam para mim boa coisa é que não vai ser.

Acordei tarde de mais e não dava mais tempo de fazer nenhum jantar, e como eu não tinha a Tia optei por ir jantar em algum restaurante perto de casa.

Jantei sozinha no restaurante pensando novamente no meu passado. Eu não queria pensar nisso mas parecia que as memórias voltavam automaticamente para me atormentar. Temi acabar chorando em público então voltei para casa.

Ao lado do restaurante havia um beco, e tinham algumas pessoas brigando. Minha curiosidade me levou até lá e eu ouvi várias ameaças.

– Escuta aqui seu playboy de merda eu não te devo nada!

– Deve sim! Seu desgraçado, promete uma coisa e não cumpre você merece queimar no quinto dos infernos!

Faziam barulhos de chutes, tapas e eu fiquei tentada a colocar a cabeça lá e assistir.

De fininho me aproximei da cena e vi valentões machucando violentamente alguém. Arregalei os olhos quando vi quem era a vítima, Castiel estava jogado no chão sendo chutado, socado e todas outras coisas horríveis. Eles eram 5 e eu apenas uma garota com uma bolsa como arma mas decidi intervir ou eles poderiam acabar matando Castiel ali mesmo.

– Que covardia ! 5 contra 1 ! Eu chamo isso de boiolice, seus viadões não tem coragem de lutar no mano a mano... que peninha de vocês. - eu falei mais confiante do que deveria, mas consegui meu objetivo eles pararam de violentar Castiel e prestaram atenção em mim.

– Quer dizer que o traidor desgraçado tem uma namoradinha é?

Eu comecei a tremer, eles se aproximaram e começaram a tocar no meu cabelo como Dake fez na praia, um deles ia dizer algo mas Castiel se levantou com dificuldade e disse

– Não... façam... nada... com... ela.

– Huum um defendendo o outro... Como queira seu merda. Não vamos fazer nada com sua garota, pelo menos por enquanto. Se você não pagar essa porcaria logo você vai ter sérios problemas e sua garota também. Vamos, deixem os dois pombinhos a sós.

Fui confundida como namorada de dois garotos em um dia só, por um momento me senti puta.

Ajudei Castiel a se levantar e procurei meu kit de primeiros socorros dentro da bolsa. Enquanto colocava os curativos eu aproveitei para esclarecer minhas dúvidas:

– Quem são eles?

– Eu vou explicar tudo de uma vez, você me salvou é o mínimo que eu posso fazer. Há algum tempo eu fiz amizade com um deles, e parece que eles tem um tal de pagamento se você rompe amizade com algum da gangue e eu já falei que não devo nada pois acho isso uma grande besteira. Só que eles começaram a me perseguir e de acordo com fontes eles tem contato com uma gangue que faz sequestros. E agora eu coloquei você em risco também, pois se eles fizerem alguma coisa comigo farão com você também.

– Entendo, mas olhe eu não iria deixar eles acabarem com você ali! Entramos nessa juntos vamos sair também.

– Mas como?

– Eles tem contato com uma gangue de sequestros né? Eu também tenho contado com hum... minha "gangue". - procurei na minha bolsa pela pulseira e o gps - Tome esta pulseira, se acontecer algo com você aperte o botão que se localiza no lado esquerdo, assim meu gps irá apitar mostrando onde você se encontra e eu poderei lhe ajudar.

– O-onde você conseguiu isso?

– Meu pai, ele tinha vários apetrechos loucos como esse ele me deu quando foi fazer uma viajem longa e disse que quando eu ficasse com saudades só precisava apertar. Mas ela também serve para casos como este, mas preste atenção não ative por motivos bobos! Por que eu não sei se consigo pedir ajuda da minha gangue duas vezes.

– Tudo bem, mas... por que está fazendo isso por mim?

Abracei Castiel meio sem pensar e comecei a chorar, aquela pulseira maldita havia feito eu me lembrar de tudo de novo.


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