No capitulo anterior...

Ele segurou forte na minha mão e saímos correndo pelas ruas e tive uma sensação que o povo da escola nos encarava de cara feia e a Ambre estava quase se mordendo por dentro

Quando ele finalmente parou de correr me deparei com uma loja enorme.

– Chegamos.

Entrei e parecia ainda maior por dentro. Jogos para todo lado, e pessoas de todas as idades espalhados.

– Uau.

– Pois é, incrível né? Venho aqui quase todo dia, me ajuda a relaxar. Você devia fazer isso também, parece muito tensa ultimamente.

Ele tinha razão, eu estava realmente muito preocupada e devia tentar esfriar um pouco a cabeça. Quem sabe seria uma boa oportunidade!

– Vem, esse é meu favorito.

Armin me arrastou até um jogo de tiro, onde você pegava a arma e tentava atirar em inimigos que apareciam na tela. Bom, graças ao meu treinamento consegui ganhar do Armin. Ele parecia surpreso, devia ser um dos melhores naquele jogo. Bom se for isso, não é mais.

– Nossa, você é boa.

– Obrigada.

– Sério você é muito boa! Eu era o melhor nesse jogo, veja meu recorde era o primeiro agora você me passou. Estou impressionado Tina. Vamos jogar mais.

Fiquei o resto da tarde jogando com Armin e esfriei a cabeça de todos os problemas que me atormentavam. Tudo de repente sumiu e eu só pensava em me divertir.

– E aí. Esfriou a cabeça? Consegue andar normalmente agora ou ainda tá bêbada?

Comecei a cambalear brincando por que eu me sentia melhor do que nunca!

– Eu realmente esqueci de todos os meus problemas, muito obrigada Armin.

– De nada sempre que quiser alguém pra vir jogar com você pode me chamar estarei sempre disponível para os games.

– Ok então até mais Armin.

– Até mais Tina.

Cheguei em casa andando calmamente, olhando cada passarinho que voava na rua por que eu me sentia como se uma borracha tivesse passado na minha cabeça.

Pedi uma pizza e fui assistir TV. Quando meu celular toca. Já esperava uma ligação do Alexy pra saber por que saí correndo com o irmão dele no final da aula, mas era número desconhecido.

– Alô ?

– Oi. – era uma voz grossa e grave, eu reconhecia essa voz será que...

– Castiel??

– Eu mesmo.

Mas como assim? Castiel tem meu número? Fez transplante de cérebro com alguém?

– C-como tem meu número?

– Liguei para o Alexy mais cedo e pedi.

– Ah, claro. Mas por que me ligou?

– Amanhã você vai matar aula comigo.

– O QUE? VOCÊ PIROU?

– Não, lembra que eu disse que só faria o favor para você se eu pudesse fazer o que quiser contigo por 24 horas? Então. Esse dia é amanhã trato é trato você tem que cumprir.

– Tá eu nunca descumpro uma promessa mas matar aula Castiel?

– Não tem problema, é só um dia e amanha não tem nada de mais na escola. Me encontre no parque amanhã as 8:00 e ponto final.

– CASTIEL!

Aquele tomate desligou na minha cara! Ele tá drogado? Matar aula? Mas o que podia esperar do Castiel não é? Eu nunca descumpro uma promessa então eu vou encontra-lo amanhã. Só espero que ninguém descubra que matei aula com ele se não estarei ferrada a Ambre terá mais uma coisa sobre mim para sair espalhando por aí.

No outro dia acordei cedo demais 5:30, quando lembrei que só teria que encontrar Castiel-cabelo-de-tomate as 8:00. Ótimo mais tempo para dormir. Só tinha um problema : Alexy. Ele com toda certeza iria perceber minha ausência na escola e depois me ligar 500 vezes para saber por que eu não fui.

Acordei tarde demais na segunda vez 7:55. Maravilha aquele tomate vai encher meu saco quando eu chegar lá. Que seja! Não vou deixar de tomar meu café da manhã e nem de pentear meu cabelo para chegar na hora.

Cheguei correndo e quase tropecei em cima dele. Aquele idiota estava deitado no chão.

– Castiel seu tolo acorda! Eu quase fiz marca de sapatos na sua cabeça bela adormecida.

– Ahn você demorou tanto que eu acabei dormindo.

– Esse seu sono podia ter te dado uma pisada na cabeça. Vamos logo antes que alguém da escola veja a gente aqui.

– Tudo bem apressadinha.

– Se continuar assim vai ficar de olho roxo.

Andamos durante um tempo até chegar na casa de Castiel. Eu já tinha ido lá uma vez no dia que Lysandre me chamou para o encontro de amigos. Era uma casa enorme de dois andares.

– Chegamos.

– O que você pretende fazer comigo? NADA DE PERVERTIDO OUVIU?

– Fica tranquila. Não vou fazer nada pervertido com você entre.

Eu entrei aflita e me sentei no sofá da sala.

– Você está sabendo da festa que irão dar em boas vindas?

– Não, boas vindas a quem?

– Ah, como é desinformada. É para a Isabela uma ex colega nossa muito querida que teve que se mudar e está voltando. Eles querem dar as boas vindas pra ela com uma festança com direito a baile e tudo mais.

– Hum, entendo e você quer o que comigo?

– Apenas uma dança.

– O que? CASTIEL! Eu te pisei lá no parque? Você está delirando??

– Não. O que? Agora só por que as vezes eu sou mal humorado não posso dançar valsa? Por favor vai?

– E-eu não sei dançar valsa Castiel.

– Também, as vezes parece ser mais macho do que fêmea.

– Eei!! Olha que eu te dou outra surra!

– Tá vendo só? Eu tenho razão. Pode esquecer a valsa então.

Ele subiu pro quarto. Oras eu não sei o que fazer não posso dançar com ele por que eu não sei se ele tá drogado ou se tá falando sério. Subi as escadas e bati na porta.

– Castiel sai dai vai.

– Dá um tempo.

Comecei a tentar empurrar a porta o que foi um erro, quando ela se abriu eu caí em cima de Castiel. E ele estava sem camisa.