A vida de outra garota... escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 4
III - Tests?


Notas iniciais do capítulo

{Não sei se estendo lencinhos ou passo a pipoca... Fiquei na dúvida agora.}



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~FlashMundo~

POV.Dan

Eu realmente amo ter dinheiro! Uhulll, partiu comprar PS4!!!

— Amy, vou sair pra ir na loja ok? — Disse ao entrar no hall.

Amy estava sentada no sofá de lá, era um dos lugares favoritos dela para ler, mesmo sendo muito movimentado, ela gostava de saber quem entrava e saia, e ao mesmo tempo tinha paz para ler seus livros. Hoje ela estava com um livro grosso no colo, que sinceramente, nem quero saber o nome. Os olhos dela brilhavam com pequenas lágrimas, e ela fungou duas vezes antes de se virar para me responder.

— Para onde você vai? Esqueceu que hoje tem reunião dos Cahills? Tio Fiske pediu para a gente ficar aqui... — Ela falou, colocando as mechas ruivas atrás da orelha.

— Vou ir só comprar um PS4, acabou de lançar e eu preciso ter um! – Disse colocando meus tênis. — Quer dizer...agora que eu posso ter um, é tipo, necessário que eu tenha, ou você acha que não serei zuado pelo Hammer e pelo Jonah se não tiver?

Amy suspirou.

— Realmente acho que não, Dan... A busca já terminou, não temos mais que brigar, deveríamos nos concentrar e virarmos amigos uns dos outros e não faz sentido...

— Ei! — Eu interrompi o que certamente ia ser algo chato sobre:“Nós somos Madrigais, temos que agir como tal”. — Eu só vou comprar um PS4, que horas é a reunião?

Amy me encarou e eu senti o quanto ela estava precisando falar comigo, mas isso não importa agora, depois a gente conversa, há muito tempo para isso depois.

Ao perceber que não iria me convencer de nada, Amy suspirou e olhou pela janela atrás dela.

— Às 7h, mas chegue antes das 6h30min para a gente conversar sobre a pauta. Tio Fiske disse que não poderá vir hoje...

— Ok ok, te vejo às 6 e trinta, tchau! — Falei correndo, saindo pela porta.

Meu carro, uma versão que me lembrava até demais de Tinny Boy, estava na frente de casa, entrei nele e dei partida.

Antes de sair pelo portão, vi os olhos cor de jade de Amy, brilhando pelas lágrimas que ela agora deixava cair, nossos olhos se encontraram e eu vi nos olhos dela tudo:medo, dor, receio... Tudo que ela estava sendo obrigada a suportar a um ano...

Fiquei tentado a parar o carro, mas não o fiz.

Teríamos tempo para conversar depois — pensei ao sair de casa.

~Mundo Real~

Mas não tivemos... — pensei e senti as pesadas lágrimas rolarem pelo meu rosto.

Eu fui burro! Deveria ter ficado em casa, deveria ter conversado com Amy, deveria ter pelo menos voltado para casa as 6h30min como ela me pediu e não as 7h15min.

Deveria ter feito qualquer coisa para manter minha irmã comigo. Mas não fiz...

— AMY! — Berrei para qualquer um que quisesse ouvir. Meu ódio era grande, mas não dela, eu tinha ódio de mim.

As lágrimas rolavam furiosas pelos meus olhos, e eu gritava o nome dela.

Nellie entrou no meu quarto com os olhos cheios de lágrimas, mas me mandou ficar calmo.

— Não importa o quando você grite — ela disse. — Isso não a trará de volta. Precisamos de um plano, mais médicos, Ekaterinas quem sabe... Mas para isso você tem que ficar calmo e descansar, depois poderemos pensar em qual a melhor saída...

E ela disse mais um milhão de coisas, que sinceramente, eu não ouvi.

Quero minha irmã de volta. Quero minha Amy. E só conheço uma pessoa que pode querê-la de volta tanto quanto eu...

Ian Kabra.

~Mundo da Amy~

POV. Amy

Ian Kabra...

Esse nome não saia da minha cabeça! Por que eu sinto que conheço ele? Por que eu me senti tão, ahn, confusa quando olhei nos seus olhos?

Ah deuses, o que o Hammer vai pensar disso?

— Amy! — Berrou Sinead me encarando.— Acorda menina, foi para a Amylandia de novo? — Ela riu.

Estávamos todos no refeitório, na mesa central, que a tempos já era dada como nossa. Eu, Hammer, Sinead, Reagan, Madison, Ted, Ned, Dan, e tantas outras pessoas que eu só me lembrava vagamente do nome.

— O que foi, Si? — Perguntei olhando confusa para ela.

— O treino vai ser hoje? — Reg perguntou.

— Treino? — Perguntou Natalie Kabra, que ao lado do irmão acabará de chegar na mesa.

— De líder, Nat. — Maddie respondeu, dando espaço para a menina se sentar entre ela e Reagan.

— Líder de torcida? — Nat perguntou com os olhos brilhando.

— Isso. — Concordei sorrindo. — Se interessa?

— Muito! Quem é a capitã? Será que ela me aceita? — Nat perguntou, para ninguém em especial.

— Creio que sim, pelo que eu sei tem uma vaga na equipe, mas ela vai ter que lhe testar. — Brinquei, afinal, eu era capitã.

— Me testar? Como? — Nat perguntou, nervosa.

— Coisas simples — disse Si entrando na brincadeira. — Só que ela é super exigente, você vai ter que fazer umas manobras, nada demais... Já fez ginastica?

— Sim. — Natalie respondeu, agora visivelmente nervosa.

— Então, vai ser simples — eu disse sorrindo calorosamente para ela. – Eu posso falar com a capitã, aparece lá na hora do treino, as 3h30 ok?

— Obrigada Amy! — ela disse, e se virou sorrindo.

— E ai, gatinhas, tudo em cima? — Comprimentou Jonah Wizard, que acabou de chegar a mesa, Jonah é bem amigo do Dan e dos meninos, e até mesmo das meninas, mas eu não gosto muito dele, tipo, desde que ele tentou me beijar na festa da Sid.

— Oi, Jonah. — Todos responderam.

Jonah olhou para os meninos e disse:

— Agora vocês também são meninas? Ótimo, mais chances para mim.

Todos riram e eu revirei os olhos.

— Quem, por todas as minhas músicas, é você gata? — Perguntou Jonah, olhando para Nat.

— Natalie, mas pode me chamar de Nat, mon amour – ela disse, claramente adorando a atenção.

Dan olhou para ela pela primeira vez, e eu percebi sua boca abrindo em um perfeito O.

— Jonah, linda.

— Natalie é assim mesmo — Ian explicou, se pronunciando pela primeira vez, me fazendo olhá-lo, e para o meu espanto, ele estava olhando para mim, com aqueles lindos olhos cor de âmbar. — Adora atenção.

— Disse o rei da modéstia — Natalie disse, dando a língua para Ian. — Aliás, você não queria fazer parte do time de futebol americano? Soube que o Hamilton, namorado da Amy, é o sub-capitão, não é Amy? — Por que, deuses, ela falou a palavra “namorado” com tanta enfase?

— Ahn... Sim... Hammer?

Hammer estava olhando distraído para os lados, mas quando eu o chamei seus olhos fixaram em mim.

— Sim?

— Acho que o Ian quer entrar para o time de futebol. — Falei sorrindo. Hammer é mesmo um fofo.

Ele passa um braço sobre mim, e me puxa para perto, rindo. E eu vejo Si desviar o olhar, mas resolvi ignorar, era só a minha imaginação.

— Claro cara, acho que o Kaus não tem nada a dizer sobre isso, ele vai embora no final do semestre e vai me deixar com o time... Pode entrar sim, só passa mais tarde pra gente fazer um teste ok?

— Ahn... tá, certo. — Ian respondeu, os olhos fixos em mim, mas depois virou para Hammer, com uma expressão meio triste na face.

Mas afinal, o que foi aquilo?


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Notas finais do capítulo

[corrigido e revisado]