A vida de outra garota... escrita por Becky Cahill Hirts


Capítulo 15
XV - Start the problens


Notas iniciais do capítulo

{Não pirem, no final sempre dá tudo certo. *funga*}



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~Mundo da Amy~

Pov. Natalie

Depois daquela, desculpa Amy e maninho, discussão ridícula na quadra, todos fomos para lugares diferentes, no começo eu estava andando ao lado da Si e da Amy, mas as duas não paravam de falar como os homens eram ridículos e tudo mais, acabei cansando e fui atrás da Maddie e da Reg.

Andei por quase todos os corredores até encontrar a Maddie sentada/atirada no sofá da sala de TV.

— Fala Nat, algo errado? — Ela pergunta, trocando de canal a cada cinco segundos.

— Não, eu só estou com um tédio... — Disse olhando para a tela que não parava em canal nenhum.

— Então somos duas...

— Onde tá a Reg?

— Não sei, ela saiu daqui a meia hora e não voltou ainda.

— Bem... Vou atrás dela.

— Ei, se vocês acharem algo legal pra fazer...

— Vamos lhe avisar. — Completo rindo.

Andei mais um tempo, olhando em todos os quartos e salas mas a Reg não estava em lugar nenhum. Estava quase desistindo quando tropecei com Jonah.

— Ei gatinha, cuidado por onde anda. — Provoca, com um sorriso lindo.

— Desculpa Jonah, estou procurando a Reg, você viu ela por ai?

— Não mas se você achar o Dan, diga que ele está perdendo um tornei de vídeo-game, lá embaixo.

— Hm... — muito interessante. — Pode deixar que eu aviso sim.

E voltei a procurar.

Estranho, o Dan e a Reg sumirem juntos... O que será que houve?

Estava quase voltando para a Maddie quando ouvi um barulho estranho vir de um dos quartos, como alguém batendo de costas na porta.

Decidi abrir a porta.

Pior decisão da minha vida.

Lá dentro, Reg e Dan estavam se beijando.

A vida de outra garota...

Tranco a porta do meu quarto atrás de mim. As lágrimas rolam pelas minhas faces soltas, sem que eu possa fazer nada para detê-las.

Natalie Kabra chorando... Chorando por causa de garotos...

Meu corpo inteiro doí, a sensação é terrível. Sinto como se as coisas que me fornecessem abrigo, agora estariam me abandonando.

Minha dor estava insuportável.

Eu não consigo acreditar...

Ouço batidas na porta, Reg e Dan gritando, pedindo... (pensamento irônico) desculpas?

— Vão embora! — Grito alto, tentando controlar a minha voz. — Saiam daqui!

— Nat! — Dan berra, desespero beirando a sua voz. — Desculpa, Nat eu nem sei o que deu na gente! Nat, por favor me escuta!

— Me perdoa Natalie, desculpa... — Reg parecia chorar. – Eu... Eu não sei por quê fiz aquilo, mas fui eu, não Dan, desculpa ele Nat – ela dizia.

— Eu já mandei irem embora! — Grito, entrando dentro do banheiro e batendo a porta com força. Mais uma porta trancada me separando deles.

Os gritos já ficam mais abafados aqui. Me olho no espelho e tenho vontade de chorar mais. Odeio isso! Odeio me fazer de vitima no banheiro, mas é involuntário. Sempre que eu estou mal, e tem um espelho na frente eu choro diante dele.

Acabei tirando a roupa e entrando no banho, sem querer ver nada nem ninguém.

A vida de outra garota...

— Natalie — ouvi alguém falar na porta. — Natalie é o Ian, abre pra mim mana.

Sem nem pensar abri a porta, puxando-o para dentro e depois fechando a porta por trás dele.

— Ian. — Suspirei, abraçando-o.

— Calma Nat... — ele disse, secando várias das lágrimas que me escorriam as faces. — Vem! — ele me puxou para seu colo, e me levou até minha cama, onde ficamos abraçados, com ele me consolando e eu chorando, até pegarmos no solo.

A vida de outra garota...

Pov. Ian

Não importa o quão raiva eu sinta de Amélia agora. Natalie vem em primeiro lugar sempre.

Com esse pensamento, desci as escadas da mansão atrás dela. Tudo estava quase deserto e eu sabia onde todos estavam.

Entrei na sala de jogos, e vi todos olhando para a TV, em um campeonato que eu estava, até a Reg me contar (baixo, para que ninguém ouvisse, o que ocorreu lá em cima), dai eu fui atrás da minha irmã.

— Amy. — Chamei e a ruiva em questão se virou para mim. — Podemos conversar? – Algo na minha expressão deve tê-la deixado nervosa, pois está aceitou e andou até a cozinha.

— O que houve Ian? Cadê a Nat? E por que o Dan e a Reg estão com aquelas caras?

Contei para ela tudo o que aconteceu e está soltou um longo suspiro no final.

— Daniel Arthur Cahill nós vamos ter uma seria conversa... — Ela suspirou, cansada. — Não se preocupe Ian, eu vou lidar com meu irmão, ele vai acabar dando um jeito de consertar isso. Mas, por hora, diga a Natalie que sinto muito, e que sei como ela se sente. Se ela quiser conversar comigo, eu estou aqui e...

— Como assim? — Perguntei.

— Sabe... A Nat e o Dan não tinham nada, pelo menos que eu saiba — ela me olha, como se me perguntasse se eu tenho algo a dizer, balaço a cabeça, negando. Se houvesse algo entre eles a minha irmã não me contou. — Então, na teoria, se eles não tem nada, podem fazer o que querem, mas se a Nat gosta do Dan, ela vai se sentir traída entende? — Me assustei com o que ela estava dizendo. Aquilo era algum tipo de indireta? — Mas o Dan não fez nada de errado, o que é mais frustrante ainda, pois ela nem tem direito de ficar com raiva... Ah, deuses, é complicado...

— Hm, bem... Você fala com o Dan?

— Sim. — Ela lançou-me um olhar de raiva. — Mas ainda estou com raiva de você.

E com isso dito, ela saí da cozinha, marchando até sumir da minha vista.

Ah Amy Cahill... O que você está fazendo comigo?

A vida de outra garota...

Pov: Dan

Merda, merda, merda, merda...

Quem mandou deixar a Regan te beijar? Agora aguenta idiota!

Que merda que é a minha vida, que merda que é o mundo, que bosta, bosta, bosta...

Como eu fiz tudo isso? A Natalie deve estar querendo me matar... E a Regan... Ah deuses...

Queria poder correr para longe, queria poder fugir para as montanhas!

Coloquei todas as minhas roupas na mochila, e corri para sair daquela casa, ia mandar mensagem para Amy assim que chegasse em casa.

Droga de vida, me deixem em paz... Quero ir embora, quero ficar sozinha...

Quero a Natalie Kabra.


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Notas finais do capítulo

{Como diria a Amy: Merde!!!}
[corrigido e revisado com algumas fungadas *ecaa*]