Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 95
Capítulo 94


Notas iniciais do capítulo

Novas batalhas e...

Enjoy!



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Às vezes quando tô chateada com algo ou alguém nível “não quero papo com o mundo, mas não posso me sair tanto dele”, apenas pego meu notebook e fico passando fotos que deixo acumular em dada pasta de arquivos. Tenho uma pasta que lá apenas adiciono fotos conforme vou tirando e organizo por ano.

Estamos em outubro já e a pasta está bem cheia. O feeling péssimo ainda era latente em mim, e por isso mesmo passo as fotos, como que voltando no tempo pouco a pouco. Me ajudava a despertar meu lado mais sereno e descansado, algo que certamente precisava após uma noite tensa de muitas revelações e uma manhã com mais delas. Não faz muito tempo que Max saíra daqui.

Murilo acompanhou meu depoimento, fez questão. Me senti mais segura com ele ao meu lado na mesa. Max fez o procedimento semelhante à outra vez, só que sem ser incisivo nas perguntas. Estava igualmente calmo, cumprindo seu trabalho. Não pareceu muito surpreso com que contei sobre a parte de Sávio, quando eu acabei descobrindo as coisas por certa pressão que eu e Bruno fizemos em cima dele. Já quando cheguei à parte que mais lhe interessava, as informações de esquemas que ouvi no banheiro, ele ficou mais atento. Pareceu mais intrigado também e questionou-me inúmeras coisas para ficar bem esclarecido o que ouvi e lembrava. Quando mencionei nomes, como Pacman e Zelda, e Max me perguntou sobre de um tal Snake (que não ouvi) e uma tal Princesa (essa eu cheguei a ouvir o nome, só não algo mais de concreto), o que imagino serem apelidos, Murilo também se mostrou intrigado.

— Todos têm nomes de algo relacionado a videogames?!

Eu tinha pensado sobre isso quando me ouvi falar sobre a figura do Pacman, só não me toquei de Zelda porque, bom, eu não conhecia o assunto o suficiente para saber do que se tratava. Foi aí que Max explicou:

— Não sabemos se é algum tipo de código ou apenas apelidos. Não sabemos também se todos correspondem a pessoas. Às vezes Princesa soa que sim, às vezes não.

— O que outras testemunhas dizem sobre isso?

— Não tenho autorização para comentar uma informação dessas.

Não sei bem porque me interessei em perguntar, sabendo como Max era. Noutros tempos acho que eu ficaria emburrada e faria algum tipo de birra só pra implicar. Dessa vez, no entanto, só assinto. Me bastava o que eu sabia. Além do mais, tornava a ficar me lembrando de que aquele era seu trabalho e era sério.

Com o resto do depoimento correu tudo bem. Após Max sair, insisti para Murilo voltar a monitorar seu trabalho, que ele fazia de longe, e sei que tinha gente lhe ligando e insistindo em algum serviço. O celular dele podia estar no silencioso, mas eu ouvia vibrar na estante, assim como via a luz de repente ligar, por alguma notificação, a todo momento. Sem falar que Murilo invariavelmente espiava de onde estava, se na mesa, se perambulando pela casa, se inquieto na cozinha. Max pode ter ignorado, mas eu não.

Mandei uma mensagem a Vinícius e Djane também logo que Max foi embora, para tranquilizá-los. Djane me ligou no mesmo minuto, só para se certificar. Já Vini... não sei. Ele insistiu para eu lhe manter informado, e preferi não ligar para não lhe atrapalhar no estudo, melhor lhe dar um espaço para digerir tudo. Ontem ele não se manifestou muito, Djane foi quem ficou mais agitada. Na verdade, ela ficou tão atarantada que eu mal pude olhar muito pro lado. No caso, para o Vini. Murilo já sabia o rolo quase todo, então ele também ficou mais na dele, me ajudando com Djane.

Isso porque achei que seria o contrário.

A primeira coisa que fiz, após anunciar meu acordo com Max e que isso envolvia contar a eles a história toda, foi pedir para que nos sentássemos, que aquilo seria um tanto longo e complicado. Eu sentei ao meio do sofá de três lugares, Vini na ponta esquerda e Djane na poltrona ao lado, com Murilo no braço do assento. Ao silêncio deles me acompanhando, eu comecei e não me deixei ser interrompida até falar os pontos mais gerais e necessários.

— Acho que antes de tudo tenho que esclarecer algumas coisas. Primeiro, esse cara que acaba de sair, Max, é um policial. Está tendo uma investigação na faculdade, ele é um dos oficiais trabalhando disfarçados...

Essa foi para o Vini, que logo franziu a testa e, embora tenha aberto a boca para falar algo, ficou sem palavras. E então olhou para Djane e meu irmão, que assentiram sem jeito, mostrando que disso eles sabiam. Prossegui.

— ... e eu acabei descobrindo por acaso – já chego lá. Sobre hoje, eu não passei mal na faculdade, apenas tive que fingir, pois... fui testemunha de uma conversa suspeita e... f-foi bem desesperador. Eu vou ter que...

— Espera, que tipo de investigação? Não é mais segur...? Que tipo de conversa?

Sim, esse foi o Vini se exaltando de início.

Até que eu tava bem munida de calma e determinação, talvez pela adrenalina de ter conseguido barganhar com Max, mas não poderia culpar o namorado e sua insegurança. Qualquer pessoa sensata surtaria.

— Eu sei que é um pouco aterrador, mas acho que... acho que estamos em boas mãos.

Vini levantou de supetão, nervoso, acho que pensando que eu tinha enlouquecido por estar muito serena quanto a situação – o que não estava, mas procurar me tranquilizar era necessário pra começo de conversa. De qualquer forma, ele tentou se apoiar em Djane e no meu irmão.

— Um pouco aterrador, Lena? Você tá falando de uma investigação. Com policiais disfarçados. Só eu tô vendo o quanto isso é perigoso? Mãe? Murilo?

Antes que qualquer um desses dois respondesse, eu intervi:

— Claro que isso é perigoso. É tão perigoso que não era pra ninguém saber. Bom, não mais que quem deveria. Mas é muito complicado, ok? Meu acordo com Max que fiz há alguns minutos é de poder abrir o jogo com vocês e em troca eu repassar todas as informações que tenho comigo, que eles precisam. E sabe por que eu praticamente implorei por esse acordo? Porque eu não suportaria seguir adiante nisso sem vocês. Eu tenho que esconder de todos os meus amigos, mas... vocês? Eu literalmente estava impedida de contar a verdade – e pela polícia – e agora... agora eu tenho como. E é isso que vou fazer, porque há muito para se entender.

Nessa hora meu irmão levantou e Djane também interviu para apaziguar. Logo Vinícius tornou a sentar-se, mesmo desgostoso da situação, e pudemos contar, eu e Djane, sobre como começou, como se deram as primeiras suspeitas, como ela esteve (e está) envolvida com o Max, contei minhas picuinhas com ele até, e como chegamos num ponto complicado por isso, o que me levou a descobrir sobre a operação, e basicamente tudo o que aconteceu até essa fatídica hora que eu estava no banheiro, que ouvi conversas estranhas e caiu minha ficha.

Até então eu não tinha conversado tanto com Djane sobre o caso, então aquilo tava sendo um alívio para ambas as partes. Mas quando tive que tocar noutro ponto, tão delicado quanto, o clima pesou mais. Foi a hora que tive de bater a real sobre Sávio. Contei os motivos de meu afastamento dele após a viagem, contei sobre meus amigos descobrirem e se afastarem, e também sobre como isso desencadeou quase uma guerra entre mim e o Gui.

Djane tinha uma boa relação com Sávio, então ela teve múltiplas reações. Estarrecida, ela mal podia crer naquilo que eu lhes dizia. A pior parte, e bem pior que explicar como foi minha descoberta sobre Max, foi contar de minha descoberta sobre o terrorismo por qual Sávio passava. Conforme a conversa acontecia, eu ia me aproximando cada vez mais e mais de Djane, que estava inconsolável pelo meu relato. Então não me atentei tanto pelo Vini, sua reação conforme mais revelações eu fazia, eu só seguia limpando os machucados que eu guardava no coração.

Murilo também foi um elemento importante nessa equação, sua calma e concentração repercutiam bem em mim. Em momentos confusos, ele era meu apoio, assim como a força da ordem, mantendo-nos todos centrados e pontuando o que era importante.

Só sei que Djane e Vini saíram da minha casa quase 2h da manhã. Me deram força para este dia, do depoimento e agora dividíamos todos as mesmas preocupações. Me fizeram prometer também em manter cuidado, pois, apesar de tudo ainda estar sob controle na faculdade, tudo pode acontecer. Quer dizer, isso foi Djane e Murilo, Vini estava um tanto distante e não houve muito espaço para nós discutirmos de verdade isso, se basicamente o que fiz foi abrir um confessionário.

Continuo a passar as fotos, ainda sem muito ânimo, mas já com um mínimo sorriso ao rosto. Ter imagens de como era fácil ser feliz e arrancar sorrisos quando se está com as pessoas certas era como um calmante natural. As expressões por ali variavam muito, desde capturas de imagens inesperadas a imagens inesperadas. Evitava pensar sobre aquela máxima de que “dias ruins não aparecem em fotos”, que dias ruins “se resguardam de ficar à sombra das pessoas”, mas uma tristeza com a qual eu não tinha controle era a consciência de que estava mentindo para cada pessoa ali. 

É aquela coisa, quando você despeja altas verdades para uns, quer despejar a outros. E aí de repente, você não pode. Você tem, inclusive, um acordo com um policial disfarçado sobre o silêncio para com inocentes. Você está de cama e todos pensam que você está doente... E não está e precisa ser essa atriz. Mais uma vez.

E é uma droga tão grande quando tanto se quer apenas contar a verdade. Esses, toco a tela, são meus amigos, minhas forças, meus parceiros.
Apesar de ter aberto o jogo com Djane e Vinícius – e Max – e de meu sentimento de mundo ser de alívio, este não era duradouro assim. Djane podia estar atuando no mesmo esquema e sendo mais compreensível, mas o Vini... Acho que foi muito pra ele, que se manteve quieto enquanto eu contava e enquanto deles esperei respostas.

Era atípico dele, repenso. Irresoluta e ansiosa, espio mais uma vez o meu celular, ver se ele teria deixado alguma mensagem, qualquer coisa e... É, ele não deixou. De repente ver fotos não mais me acalma e vem essa coisa de dentro, me dizendo para tomar partido, algum partido, qualquer que seja. Não posso ficar a esmo esperando quaisquer notícias, nem só deitar e vagar meus pensamentos. Já fiz isso, já dormi até e acho que me é o bastante.

Mesmo me sentindo um pouco cansada, sei que não vou conseguir ficar quieta por muito mais tempo. Tenho que seguir em frente, seguir com minha vida, engolir esse bolo de algum jeito e permanecer de pé. Melhor, manter-me ocupada. Isso!

Imagino que vão tentar me impedir, mas não ligo. Bem sei de alguém que me ajudaria a ficar bem ocupada... Às vezes não é tão ruim ter um chefe exigente como o meu.

~;~

Mal eu botei os pés na empresa que começou o bullying. Logo na portaria, onde acabo entrando junto com meu amigo, ele já veio de papo:

— Não acredito!

Fingi que não sabia do que ele tava falando. Não que tivesse feito alguma diferença, porque Gui iria falar sobre isso até o fim dos tempos, eu podia apostar.

— Hum?

— Quer saber? Eu acredito. Você vir trabalhar doente. Se duvidar, diz que vai até pra aula.

— Mas eu vou pra aula, coisa.

— De teimosa que tu é, eu imagino que sim. A propósito, você tá com uma cara péssima.

Ambos sabíamos que ele não estava falando tão sério, até porque ainda estamos em algum tipo de reserva de como lidar um com o outro desde o lance de eu ter me afastado dele e depois me reaproximado de volta. De alguma maneira, perturbar o juízo do outro era um jeito de a gente amainar a situação e aos poucos voltar a sermos os amigos que éramos. Mas ali, não sei, estava diferente. Tentei passar por cima dessa impressão então.

— Um pouco de apoio eu agradeço, viu... E não tô doente. Foi só... um enjoo.

— Espero que não esteja tramando me dar sobrinhos. Ou afilhados.

— Aff. Só num dei ontem na cara da Keila porque não podia. Mas na tua posso pensar no caso.

Dei um pequeno murro no ombro dele e saí na frente para ir para minha mesa.

Durante boa parte do expediente, peguei ele me observando. Às vezes Gui arrumava desculpas para passar por perto de mim só pra me checar. Me irritei e já desemburrei, pensando que ele tava mesmo preocupado comigo. Mas com ele murilando desse jeito, não tinha como não emburrar toda hora. Ou revirar os olhos toda hora.

No break do serviço, na mesinha do café, já vi que viria com o mesmo lenga-lenga assim que se aproximou. Eu estava só na água e biscoitos salgados para vestir bem meu papel. Ao menos ele tava menos reclamão.

— Mas tu tá bem mesmo? Me diria se não estivesse? Porque ontem você não falou nada...

Bem verdade que ele me perguntava pela enésima vez sobre meu estado de saúde. Isso, de alguma forma, me desarmava, porque ontem eu não falei nada. Havia explicado a ele que fora um mal súbito ainda no banheiro e que não deu tempo de avisar, e ainda assim senti uma pontada de que ele ficaria em dúvida sobre o que eu lhe falava. Era mais uma marca de como nossa relação de confiança andava abalada e não tinha nada que eu pudesse fazer – até porque certo detetive poderia fazer pior com ele se eu abrisse o bico.

Eu estava desarmada e de mãos atadas, só podendo segurar a situação do jeito que dava. No fim das contas, eu emburrava com Gui toda hora me cercando e me deixando numa posição cada vez pior, de mentir cada vez mais. No começo do expediente ele tava quase pra me analisar minhas pupilas, medir minha temperatura, pegar um palito de picolé e me pedir pra examinar a garganta. Só talvez não de fato pediu com medo de eu botar os bofes pra fora. Mas no que me constava, eu não tava fingindo ter tido vômitos, só... enjoo.

Sua cerca chegava a níveis altos a ponto de eu não mais saber se só batia o pé, se só o tranquilizava ou se só ignorava. Não queria de verdade fazer algo de que me arrependesse depois, não após o que passamos recentemente. Já chega de climão entre a gente. Mas eu tinha que dar um jeito de fazê-lo parar o quanto antes com isso, ou eu enlouquecia de vez. Quase me arrependia até de ter vindo trabalhar.

Inspiro e deixo a velha Milena imatura desviar do assunto.

— Se tu me perguntar mais uma vez, eu juro, juro que VAZO informações pra Flávia.

Gui, enfim, parece deixar de lado as outras questões, cauteloso.

— Que tipo... de informações?

— Informações... que você descobriria da pior maneira.

Ele se detém com uma cara desconfiada, mas que maquina sobre o que poderia ser – o que era meu ponto! – e toma uns goles de seu café, pensativo. Já eu, imagino ter uma face desafiadora daquela Milena birrenta que eu vestia.

— Isso é blefe.

Quase posso ajoelhar e agradecer por ele cair nesse papo. Mas apenas reafirmo minha postura, tentando engolir tudo que não era para ser nesse momento.

— Experimenta.

Iara chega nessa hora oportuna já sacando o climão e vejo que Gui vacila um pouco, entre levar fé no que tô usando para distraí-lo e voltar a se preocupar com o lance de eu estar doente.

— O que já é vocês dois aí, hein?

A criatura nem hesita com a pergunta, já sai me apontando.

— Acontece que essa pessoinha bem aqui passou mal ontem na faculdade e tá querendo me convencer que tá de boa. Sendo que saiu quase carregada por Djane!

Olho para o pedaço de biscoito que tenho em mãos para fazer descer novamente esse bolo na minha garganta sobre eu ter assustado as pessoas ao meu redor. Só eu mesma para achar que ninguém faria muito caso. Quer dizer, Vini até então não disse nada e eu tentava não analisar isso pra não gerar mais tráfego nos meus pensamentos.

Os dois continuam ali conversando como se eu não estivesse. E talvez não estivesse mesmo, visto que agora pensava ter sido um erro meu não ter cuidado bem de tirar essa preocupação toda de meus amigos. Flávia aparentava tranquilidade, mas estaria mesmo tranquila?

— Isso é sério?

— Tô te dizendo. Ela fica repetindo que tá de boa, mas com essa cara verde fica difícil de engolir.

Depois dessa acho que não estou sendo uma boa atriz e fico um minuto ou dois cogitando soluções mais rápidas de como tapar esse buraco. Legal, muito legal ter que voltar a ser a velha Milena. Só que não.

— E ainda quer ir pra faculdade desse jeito. Não era nem pra ter vindo pro serviço.

Iara faz cara de que ele tem razão e eu apenas fico xôxa, já não sabendo se tava atuando, se tava enlouquecendo, se tava adotando o papel de doente mesmo. Desse jeito eu ficaria era doente da cabeça! Me bate um cansaço de novo e por um segundo penso em ir pra casa mesmo. Iara me analisa mais e me pega pela mão, pra me chamar atenção, principalmente por eu estar desviando o olhar.

— Mi, você tá abatida mesmo. Não é melhor ir pra casa? Descansar um pouco? Posso te deixar em casa agora.

— Mas Thiago tá esperando o boletim de...

Nem sei porque tava insistindo, eu tava era enganando a mim mesma achando que conseguiria passar incólume no estado em que estou. Iara faz cara de que isso não ia convencê-la e eu basicamente desisto.

— Prometo que vou pra casa assim que terminar o expediente.

Não era o bastante para eles. Gui cruza os braços e Iara me dá um olhar mais firme. Expiro ao ver que essa batalha estava perdida.

— Você não vão sossegar enquanto não me despacharem, né?

Eles só balançam a cabeça em negação.

Sem saída, faço um muxoxo e me entrego a eles:

— Ok, vou pra casa.


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Notas finais do capítulo

A quem a Milena ainda acha que engana? Anda tudo ficando a flor da pele...

Trechinho do próximo? Siiiiim, o combo fecha por aqui hoje... Não faço grandes promessas, mas logo logo tem cap. saindo. Vem espiar o que tem pra segurar a curiosidade de vocês:

"- Ela tá bem?
— Tá levando... Nunca a vi desse jeito. É estranho.
Gui concentra o olhar no copo, segurando com ambas as mãos e imagino que esteja compenetrado nesse pensamento. Ninguém esperava esse divórcio mesmo.
— Espero que ela melhore.
— Mi...
— Eu.
— É-é... estranho.
Cruzo os braços, já que não consigo me aproximar o bastante para lhe oferecer um consolo maior. Há essa vibe nele e na gente que, não sei, é como se não deixasse. Não quero que ele interprete como pena de novo também.
— É um divórcio, é pra ser estranho.
— Não, eu não digo sobre minha mãe, eu digo... sobre você.
— Eu?"

Não desistam de MoE - principalmente qnd o melhor tá pra sair!

Bjos, voltem a me amar haha

Até a próxima!

A.



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