Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 94
Capítulo 93


Notas iniciais do capítulo

Corram pras colinas!

Melhor, corram pro abraço. Tem mais suspense e MoE vindo aí ^^

Enjoy!



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Quando a gente se dispõe a ser atriz, a gente tem que vestir o papel por completo, tem que vender bem seu personagem. E era isso que eu fazia no escritório de Djane, que, de repente e coincidentemente, tinha gente demais. Quer dizer, na antessala onde fica a Glorinha, sua secretária. Ok, não era tanta gente, mas para o que o caso pedia, era gente demais sim.

Ananda me acompanhou até lá, com calma e me amparando, pois, afinal, eu estava bem enjoada. Coloquei até a mão na barriga e me permiti ficar bem mole, como se mal me aguentasse em pé. Porém, ao chegar na frente da porta do escritório, preferi tomar partido.

— Sério, Ananda, tô melhor. Pode voltar pra sua sala, você tá perdendo aula.

— Não, não vou te deixar sozinha.

E aí ela abriu a porta e eu quase bati a cabeça na parede porque a Keila tava lá dentro falando com a Glorinha e era, tipo, como piorar sim a situação. A Glorinha logo se vira para a gente entrando, para de falar o que quer que seja com a Keila e exclama:

— Algum problema, menin...? Milena, você tá pálida, menina!

— É só um mal-estar.

Ananda me ajuda a sentar na poltrona básica de espera da saleta e trata de esclarecer melhor, como se tivesse me repreendendo por não falar a real:

— Ela tava passando mal no banheiro, isso sim. Diz que tá enjoada.

A Keila aproveita o gancho para um comentário maldoso:

— Iiiih, quando diz que tá enjoada, só pode ser uma coisa.

Me aconchego melhor na poltrona pra ajudar no meu nervosismo, deitando-me e deitando a cabeça no alto do espaldar. Levo uma mão à cabeça, ainda vendendo minha personagem adoentada. Aproveito a situação e também dou um chega-pra-lá na bendita que fez esse comentário sem graça. Não é que essa desculpa está se saindo melhor que encomenda? Praticamente tenho uma razão pra chutar essa pé no saco.

— Keila, cala a boca, ok? Ou eu vou aí calar e não vai ser bonito.

— Ai, sua grossa.

Glorinha já está ao meu pé, preocupada com meu estado. Keila pega algum documento da mesa dela, mostra pra secretária, que assente e a chata finalmente vai embora – se com um bico enorme ou não, não ligo.

— O enjoo está forte, Milena?

— Já tô melhor.

— Não se mexe, vou chamar Djane.

— Só num assusta a mulher, viu.

Glorinha dá um sorrisinho como se dissesse “impossível”, levanta-se e deixa Ananda, ao meu lado, de guarda, enquanto vai chamar Djane.

— Tá sentindo algo mais fora o enjoo?

— Você já pode ir, Ananda.

— Não quero te deixar aqui assim.

— Sério, vou me sentir culpada.

Vendo que eu teimava, ela tenta outra abordagem.

— Quer que eu pegue suas coisas?

— Tudo bem, eu mando mensagem pra Flá, o horário vai acabar daqui a p...

A porta de Djane se abre num supetão e nossa ex-professora sai de lá esbaforida pra correr até onde estou.

— Milena! O que está sentindo?!

Ananda entende que já estou segura, assente, despede-se e sai. Djane ainda tá me avaliando, me pegando, quase me chacoalhando pra obter respostas, com Glorinha ao seu encalço roendo uma unha.

— Não é nada, juro.

— Um mal-estar nunca é nada. Glorinha, pega uma água.

— Vou lá fora pegar, porque esse bebedouro daí está com problema.

Quase posso abraçar a Glorinha por enfim me deixar a sós com Djane! – que ainda está tentando sentir minha temperatura com uma mão na minha testa.

— Sem febre por enquanto.

— Porque não é nada, Djane.

— Como nada...?

— Eu não tô me sentindo mal, só tive que fingir.

— Fingir? O quê? Por quê?

— Porque acho que escutei umas coisas sinistras no banheiro ainda agora. Sobre um esquema... Aquele assunto.

— Santo Deus, Milena! Isso... isso...

Ela nem consegue dizer. Pego suas mãos nas minhas e tento ser sensata, temos pouco tempo para isso.

— Não minto, Djane, tô um pouco assustada sim, mas a senhora sabe, não podemos dar nenhum alarde. Vai ter que ser atriz também. Respira.

— Isso é tão perigoso, Milena.

— E eu num sei? Nem mais xixi se pode fazer em paz!

Djane expira devagar e, com cautela, olha pra mim de rabo de olho.

— Vou ter que chamar o Max.

— Não!

— Por que não?

— Não agora, vai dar na cara. Não pode ser aqui. E a gente precisa de discrição.

Lembro-me daquela noite que passei com Sávio, que ele ficara bem alarmado e preocupado, que eu e Bruno o acompanhamos na calada da situação para o galpão da oficina. Não era tão intenso assim, mas a sensação, sim, ela bate de volta.

Djane parece perder a linha de pensamento e agora não tira o olho da porta, ainda segurando minhas mãos e agachada a meus pés. Numa piscada, ela acorda.

— Discrição. Hãã... sim, ok. Então te levo pra casa.

— Você ainda tá trabalhando.

Ela faz cara de quem não acredita que eu falei isso e depois meneia a cabeça, acreditando, porque devia ser minha cara não querer atrapalhar as pessoas. Mas eu poderia ficar ali de boa, esperar por ela até o fim do horário. Não iria demorar muito mesmo.

— Posso finalizar por aqui. Além do mais, estava adiantando trabalho. Não me olha assim, eu tava, posso mostrar.

— E se precisarem da senhora, pra uma emergência?

— Querida, essa é uma emergência.

Era hora de eu aceitar isso também.

— Ok. Vou mandar uma mensagem pra Flá avisando e pedindo pra trazer minhas coisas quando sair.

~;~

Mentiras apertam, encurralam. Mesmo com todo o cuidado para forjar um álibi, nem sempre a gente está atento a todos os detalhes. E é nesses detalhes que se encontram brechas.

Acho que o universo está mais uma vez me testando. Testando pra ver quem escolho, como se isso pudesse demonstrar minhas mudanças. Bom, tem me colocado em situações complicadas também.

De tão atarantada que fiquei, nem me atentei que Vinícius estava me ligando. Como regularmente deixo o celular no silencioso, não me toquei de reativar o som, só via as listras brancas da rua passarem de cabeça encostada no vidro da janela do carro de Djane. Estava retendo as informações comigo, tentando não imaginar o que seria aquilo tudo que eu ouvi no banheiro e não repassar as imagens daquele mesmo encontro com Sávio semanas atrás.

Quando entrei no carro, que vi de longe Djane falando com Max, desviei para Flávia, que estava ali me ajudando a colocar minhas coisas no banco de trás. Gui estava junto, me perguntando se fazia muito tempo que eu tava mal, que não era pra eu ter ido pra aula, que era pra ter avisado ele e enfim, eu não queria ter enganar nenhum dos dois, mas também se tratava da segurança deles.

Assim que Djane sentou no banco do motorista, lancei:

— O que disse a ele? Max.

— Pra seguir com cautela as coordenadas que em minutos darei. Seu endereço.

Daí foi um pulo pra eu me desligar do mundo e o silêncio reinou no espaço, acho que ela preferiu me respeitar nessa. Mas como eu não mal pude controlar o alvoroço de pensamentos, vi que era melhor tocar em um assunto antes de mais nada. Continuei olhando para a paisagem noturna que via através da janela escura.

— Djane?

— Hum?

— O... O Murilo sabe.

— Como assim? Sabe o quê?

— Sabe da operação, daquele rolo com Max, ele sabe. Eu tive que contar. Por favor, não me mata. Ele é meu irmão, isso eu não podia esconder dele, é sério dema...

— Tudo bem, Milena. Não acho que ele vá interferir.

— Me sinto meio idiota agora.

— Por ter me contado que ele sabe?

— Por não ter levado tão a sério quanto vocês me pediram. Quer dizer, passei a discutir com Max que... sei lá.

— O que discutiam?

— Ele sempre queria saber demais, coisas pessoais. E ele implica tanto com o Gui. É o trabalho dele, mas... só... sei lá.

Apenas sei lá me parece suficiente para explicar.

— Ô, minha querida, confia, confia que vamos resolver.

Resolver, nós vamos resolver, eu repetia a mim mesma. Mas paro quando tenho que enfrentar uma realidade, uma que não estava contando para o momento. Como eu não me atentei para meu celular, Vini ligou para Flávia, que contou que passei mal na faculdade e logo que eu tinha conseguido sentar no sofá de casa após um rápido banho para atender Max, que este estava no meio de um telefonema num canto da minha sala, Vini chegou na porta, batendo, preocupado. Assim que o Murilo o deixou entrar, Vini já veio cheio de perguntas difíceis – simples, mas difíceis, porque eu não queria enganá-lo – sobre meu estado. O meu teatro da noite havia sido suficiente.

Uma coisa é manter tudo isso no escuro, outra é alguém trazer à luz.

E o Vini logo se apercebeu de uma presença desconhecida ali no canto da sala. De Max e todo o clima pesado que cada um carregava consigo. Observou e de pronto se levanta, de onde me checava.

— Alguém pode me dizer o que está acontecendo?

Eu olho pro Murilo, que olha pra Djane e ela pra Max, que fica calado também.

— Mãe? Milena? Quem é esse?

Eu estava abrindo a boca quando Max foi mais rápido. Aproximou-se mais do centro da sala onde estávamos todos juntos e ofereceu a mão pro Vini apertar, vestindo dessa vez seu papel gentil e apaziguador.

— Sou Maxwell, amigo de sua mãe e méd...

Ele ia dizer médico? Ele ia! Nem é bom professor, que dirá médico. Pelo jeito, não mede consequências sobre mais mentiras mesmo. Claro, a bomba não ia explodir pro lado dele, né? Corto logo antes que diga uma besteira desse tamanho e me interponho entre eles.

— Max, posso falar com você a sós lá fora?

— Mas o que tá...?

Vinícius fala às minhas costas e me pega pela mão, querendo que me volte para ele e enfim diga, mas eu não posso dizer nada. Não se ainda estiver impedida. Max olha para Djane que acho que assente, pois ainda estou tão incomodada que nem olho, só espero que o professor se encaminhe para a porta e... bom, Vinícius ainda me segura. Como não tinha virado para ele, ele mesmo se põe na minha frente, seu semblante confuso e ainda mais preocupado. Céus, como eu queria logo acabar com isso.

Abraço seu rosto com minhas mãos e lhe dou um selinho, como se isso pudesse lhe amainar os nervos. Provavelmente não, mas, né, eu tentava.

— Você vai entender tudo, Vini. Prometo.

E aí sim deixo os três naquela sala e sigo para o terraço, onde a figura de Max me esperava com muita paciência. Havia chegado o momento e eu iria por os pratos na mesa. Mas, para isso, iria barganhar com um detetive. Um cara experiente e que pode não aceitar meu preço, muito pra mim, pouco pra ele. Não importa, pra mim valia e muito esse esforço.

~;~

Era uma noite um tanto fria e obscura. A brisa era geladinha e isso me fazia cruzar os braços ao peito, mesmo estando de camisa. Logo que saio porta afora e a fecho para nos dar privacidade, ligo a luz do terraço pelo interruptor ali perto, pois a lua, além de estar escondida pelas nuvens, não detinha tanto brilho. A luminosidade artificial de pronto me revela Max, que estava de costas, a minha espera. De pronto, ele vira. Detinha um semblante indecifrável que nem me importo muito de observar, só firmo mais o aperto dos braços cruzados ao corpo e começo, devagar, já me entregando completamente por meu tom onde queria chegar.

— Max, você está na minha casa. Na minha vida.

Max nem titubeia pra me responder, embora formal e controlado.

— A senhorita está pedindo pra comprometer minha equipe e minha operação.

E eu rebato, revelando minha frustração e ausência de resignação. Eu não aceitaria deixar mais ninguém no escuro dessa situação.

— E o senhor está me pedindo pra mentir pra minha família. Já estou mentindo para os meus amigos. Se tô pedindo muito, eu tô, eu sei, mas isso é porque já tive problemas demais no que diz respeito à confiança. Eu não quero retroceder.

Max faz que vai responder, coçando a barba inexistente, mas antes que diga algo, eu chamo sua atenção de vez, cortando-o e apontando para onde estavam meus familiares:

— Escuta, Max. Eu só libero informação se todo mundo ali naquela sala estiver ciente – e claro, não precisa ser da operação toda, só o mesmo que eu sei. E aí, eu juro, conto tudo, até... até o que eu não mencionei da vez passada. É pegar ou largar.

Abraço meu corpo de novo e meu coração bombeia em um surto de porradas, sem eu poder segurar. Determinada, mal pisco e fuzilo aquele homem a minha frente pra que visse quão séria eu estava. Mal respiro, inclusive. Max, por outro lado, expira de lado, e inspira, com as mãos na cintura, acho que maquinando rápido sobre minha proposta. Não era uma proposta fácil, afinal. Ambos estamos sob uns riscos nessa.

E ainda assim escolhi desafiar um policial. Melhor dizendo, mais uma vez.

Max se aproxima e mostra a montanha de corpo que é em relação a mim, uma pequena criatura que acaba de lhe lançar um ultimato. Não me assusto, só mal respiro ainda. Ele cruza os braços também ao corpo e me encara, tão determinado quanto eu estava:

— Como vou saber se você está falando sério?

Arrisco mais essa:

— Vai ter que confiar na minha palavra.

Apenas a mandíbula de Max mexe, pois todo o resto está trincado. Já devo estar roxa sem mal respirar esperando por sua resposta. Ele mais uma vez coça o alto de seu pescoço, todo calculista, me sondando todo e então resolve acabar com o suspense:

— Vou cobrar. Tudo.

Solto o ar de vez e o alívio vem junto pra oxigenar meu cérebro. Aproveito a chance e arrisco só mais uma vez.

— Pode cobrar, pegar no meu pé, o que quiser. Mas só no meu. Deixa o Gui de fora.

— Isso está fora de questão, senhorita Milena. Não está para negociação.

Vacilo, desviando o olhar momentaneamente. Valeu a tentativa.

— Tudo bem, fechamos o acordo inicial? Eu conto tudo se puder garantir que a família ali na sala esteja sabendo. 

— Fechamos.

Me pergunto por um segundo se devo colher sua assinatura – vejo filmes, ué – mas, de novo, ele também tá confiando em mim. O porquê disso não bem me interessa, o importante é que ele topa. Assentimos um ao outro e Max olha brevemente para a porta da sala fechada. Penso que ele imagina que vou fazer o desabafo agora, e se for, ele está certo.

Logo depois ele parece voltar a si e aponta para a porta de saída, para que eu abra para ele. Como que acordando ali, me mexo, me movo para pegar a chave reserva ali atrás, na área da garagem, no esconderijo novo, e me dirijo para a porta. Em silêncio Max me espera e assim que a saída está aberta, ele se encaminha para sair. Ao pé da calçada, já na rua, que me encontro um pouco desligada, imaginando o que teria de enfrentar ainda ali naquela sala que me esperava, Max pausa e espalma a mão na porta, para chamar minha atenção.

— Eu volto amanhã pela manhã. Nove e meia, pode ser?

Fungo involuntariamente e confirmo com um “ok” baixo. Para Max acho que isso não lhe parece suficiente, pois ele me espalma mais a mão na porta, de modo a fazer força contrária ao meu fechar e diz:

— E não me decepcione, senhorita Milena.

Levanto os olhos ante sua seriedade e dessa vez assinto mais firme.

— Eu vou contribuir, Max. Agora eu vou.

Acompanho de onde estou ele caminhar devagar, mas muito seguro, até seu carro, desativar o alarme, abrir a porta e entrar sem olhar para trás, onde fico, criando coragem de levar aquilo em frente. Era a hora, Milena, era a hora da verdade. Há tanto a se dizer e talvez uma noite não seja o bastante, mas tenho de fazer ser suficiente – pelo menos as principais partes. Fecho enfim a porta de saída, passo a chave e quando me volto para colocar de volta ao esconderijo, por um segundo imaginei que alguém estaria ali do outro lado, ao pé da porta da sala, me encarando em busca de respostas. Imaginei que seria Vini.

Ganhando tempo de me preparar para aquelas revelações, sigo devagar para a garagem. De lá acabo entrando na casa pela cozinha, a porta de lá estava aberta. Tranco após minha passagem e surjo à sala meio de surpresa e silenciosa. Ninguém está sentado. Djane está ao lado de costas para mim e meu mano logo vê quando caminho para eles. A passos lentos sinto a vibe de preocupação deles e meus olhos procuram por o Vini. Encontro-o igualmente tenso, vigiando a porta por onde ele me esperava aparecer.

Murilo chama por ele e...

— Vini?

— Se ela não abrir essa porta em um minuto, eu abro.

Então eu falo.

— Estou aqui.

De imediato ele se vira e antes que possa se mexer, que possa fazer qualquer coisa e quebre de alguma forma minha coragem, declaro para todos, sem olhar para ninguém em especial, senão minhas mãos, que estão no momento enroscando uma na outra e estralando dedo a dedo para aliviar a minha ansiedade.

— Max já foi. Fizemos um acordo.

Pisco e todos já estão ao meu lado, e não sei realmente se eles dizem alguma coisa, pois parece que não estou ali, se já começo a reunir pedaços e pedaços de história em minha mente para serem contadas. Mas me forço a voltar à realidade, penso também no que ouvi hoje no banheiro e Djane me ajuda, segurando-me pela mão. Seu toque terno, carregado de compreensão tal qual em momentos antes na faculdade, me é um grande diferencial nessa hora de ansiedade e receio do que terei como resposta.

— Acho melhor a gente se sentar, o que tenho a dizer não é pouco. Consegui trocar a chance de explicar tudo a vocês, somente a vocês, em troca de meu depoimento.

A voz de Vini se faz presente naquele silêncio e demarca seu total desnortear quanto ao que ocorria ali, que, percebo, fuzila um e outro, como se pudesse arrancar respostas de imediato de quem quer que fosse, desde que sanasse aquela inquietude toda.

— Depoimento? Mas que dep...?

— Como eu disse, eu vou explicar tudo.

Olho de repente para ele, que traz um tamanho vinco justificável à sua fronte, e complemento, firme, e de repente confiante:

— Agora.


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Notas finais do capítulo

Desse jeito, o Vini desarma todo mundo! Mas temos outras preocupações, certo?

Max então, que figura! E que cara de pau! Djane que o diga hahaha


E agora, minha moral tá melhor? Já tão me amando de novo? Vamos ver ^^



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