Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 54
Capítulo 53


Notas iniciais do capítulo

OLAAAAAAAR.
Tô só de passagem deixar essa ~encomenda~ :)

Enjoy!



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Nunca me arrependi tanto, mas TANTO TANTO na vida como essa tarde quando eu saí de minha mesa de trabalho e fui entregar uns documentos na ala comercial da empresa. Até aí tudo bem, rolou dentro das normalidades, o negócio foi na volta. Que peguei o Aguinaldo “sambando” revigorado como nunca perto de sua mesa na ala dos estagiários. Havia ninguém por perto senão eu e um eu sem câmera! Sem celular! O bendito ficou na minha bolsa, não no meu bolso, como de costume.

É como aquela velha história, no dia que sua sombrinha não estiver na bolsa é o dia em que vai chover.

Pigarreio e meu amigo nem se toca, de tão emocionado que parece, de repente socando o ar. Me aproximo mais então a ponto de ficar bem visível a ele.

– O que você tá fazendo, criatura?

– Comemorando, oras. Vem, dança comigo.

Gui tenta puxar meus braços, presos na minha cintura, mas nada abala seu rostinho feliz feliz de quem ganhou na loteria ou algo do tipo, nem mesmo minha surpresa ou meu desvencilhar dele.

– Pro seu chefe aparecer e eu ficar mal falada de novo? Mas neeeeeeem...

Aí ele para e dá aquele sorrisinho bobo e feliz demais da conta, parando para respirar por essa sua agitação toda. Mesmo sem saber do que se trata, acabo ficando feliz por ele por osmose. Quem não fica, né, depois de um sorriso encantador desses?

Pegando minhas mãos e balançando-as ao ar, Gui declara:

– Cara, tô num nível de felicidade que meu chefe pode achar que sou madrinha de escola de samba que eu não vou nem ligar. Talvez dê até autógrafo.

– Ok, e o motivo dessa agitação toda é...?

– Achamos um apartamento e vamos fechar um acordo!

Depois de uma lista enorme de apartamentos, buscas, análises, de preço, de vizinhança, de localidade, de logística e mais um rolo de coisas, piro feliz com ele pelo “sucesso da expedição”.

Mintira!

– Verdade!

– Ai, meu Deus, fico tão feliz por voc...

Abraço meu amigo e ele me aperta em seus braços. Isso merecia mesmo uma dancinha da vitória... se não fosse um pigarreio. Um que praticamente nos faz pular diante do silêncio da sala dos estagiários.

Por um milagre, não era o supervisor do Gui, mas também não era o meu. Era um dos assistentes de advocacia que às vezes encontro na sala da copiadora. Ele tentava um flerte básico com toda garota que aparecia lá, o que me faz pensar agora se ele não é algum tipo de seguidor do cara do setor jurídico que Iara me mostrou no outro dia. Esperava que não.

– Eu só vim deixar esse material aqui, podem continuar.

Ele coloca uma papelada encadernada, com um CD anexado, em cima da mesa de um colega de trabalho de Gui e sai logo em seguida, nos observando de rabo de olho. Reviro os olhos, já imaginando que vou ficar “mal falada” de novo e agora com duas “testemunhas” – embora corra mais outras histórias de outras pessoas pela empresa, o que ajuda a abafar o caso, e sigo para minha mesa, que fica do outro lado da sala.

Gui não liga pra isso, ele tá tão animado, que faz é me seguir pelo caminho, contando mais detalhes sobre o tal apartamento que ele e o primo conseguiram:

– É aquele que o Vini indicou. Fica perto da casa do Bruno. Tem um caminho ótimo.

– E como vai ser o pagamento? Tu tem alguma economia?

– Tenho algumas. Se necessário, vendo até meu carro.

Eu, que tinha chegado à minha mesa, me viro de repente, enérgica, por ele ter dado um leve dar de ombros quanto ao assunto do carro:

– Aí eu fico sem carona!

Egocêntrica nada eu, hein.

Gui leva a mão ao rosto num digno facepalm para mim, balança a cabeça negativamente e quando se volta para mim, se mexe para alcançar uma bolinha de papel que tinha perto das minhas coisas e joga em mim.

Bom, ele não sabe o que é ficar sem carona, já que ele é quem dá a carona. Não sabe o que é ser meiga só pra conquistar uma carona, o que é fazer acordos com o Murilo só pra fazer um acordo de carona, também não sabe o trabalho que “caronadas” têm para entreter o “caroneiro”. E eu fazia isso muito bem com todos aqueles que me cediam gentilmente (ou não) a carona, até quando tal público era difícil.

Já faziam dois dias que Vinícius tinha sido esse meu público difícil. Quando Djane ficou no hospital de observação, a gente discutiu e não foi bonito. Discutimos também na porta de minha casa. Quase nem rolou beijo de boa noite por isso, não passou de um selinho pra não dizer que a gente tava de todo mal um com o outro. Quer dizer, a gente não tava assim. Era só que nem eu nem ele queríamos ceder.

Como sua mãe passaria a noite no hospital, ele só resolveu me deixar em casa e voltar para ficar cuidando dela, junto com Renato. Achei bom pelo lado de quem sabe os dois conversarem e bom de a gente esfriar a cabeça. Eu tinha tanto para compartilhar com ele, só não era a hora e principalmente o humor.

Não nos falávamos praticamente desde então, só ontem mesmo quando Djane voltou pra casa. Ela foi liberada porque poderia ser cuidada fora do hospital sem problema. Esperava que esses dois dias tivessem feito bem à cabeça de Vini. A minha volta e meia ainda queria bater na mesma tecla.

– Ok. Continua.

– Meu primo disse que pode cobrir essas primeiras despesas, eu fico mais com as coisas de casa. Ainda vamos acertar isso, mas o mais importante tá garantido.

Quase posso ouvir um silvo de alívio vindo de meu amigo e não sem razão. Porém, como ser dramática é uma arte e ás vezes uma arte muito linda, eu gosto de fazer umas encenações.

– O mais importante tá é perdido, isso sim!

– Como assim?

Pego meu celular da bolsa e mostro pra ele.

– No dia que tu samba, não tenho UM celular em mãos. Acho que não te via assim desde aquele dia que tu subiu no capô e dançou N'sync.

Meu amigo se encosta na minha mesa de braços cruzados, todo se fazendo de zangado pela peça que eu pregava. Ele odiava toda vez que eu levantava essa história de N’sync. Tem hora que esqueço qual é a música e pergunto, ele fica danado da vida. Se não me engano é Girlfriend. Pra todo caso é só confirmar no youtube. Não que tenha vídeo lá do Gui dançando, mas porque o clipe da música conta com o grupo dançando em cima de capôs de carros. Quando estourou nos programas de TV, era o auê, a sensação do momento. Já hoje em dia... Até se eu canto ao aleatório, meu amigo encara como indireta!

Talvez por ele conhecer demais minhas artimanhas...

– Tu sempre vai rememorar essa lembrança, não vai?

– Sempre que eu puder, sim.

Brincalhão, ele toma meu celular.

– Não importa, tô animado demais pra ligar pra iss... Mi.

Distraída com os post-its que tava arrumando até ainda há pouco, levanto a cabeça para a interrupção que Gui faz a ele mesmo.

– Hum?

– Por que o diretor Fabiano tá te ligando?

Estranhando o caso, pego o celular de volta e leio a tela, o aparelho vibrando na minha mão no silencioso. Era mesmo o diretor Fabiano. Me ligando. Huuuuum. Só me vinha uma coisa na cabeça.

O que será que Djane tinha aprontado dessa vez?

~;~

Cautelosa, desço devagar a rampa da entrada da faculdade e ao final, já na calçada, faço um charmezinho àquele que me esperava escorado ao seu carro, que me observava desde longe e tinha uma carinha tal qual a minha. Aquela que era dura de ceder, mas que tava pensando no caso.

– Como tá a sogrinha?

Vinícius esboça um sorrisinho fraco sem muita graça, porém mostrando-se disposto para uma reconciliação.

– Não tão teimosa quanto seu filho.

– Alguém tinha que equilibrar, né.

Dou de ombros e, por um segundo ou dois, Vinícius só me fita, como se quisesse dizer algo mais e eu espero. Mas ele não chega a concluir nada senão me puxar pela mão e me guiar para seus braços, trazendo-me para si devagarzinho e cheio de expectativas. Ele testa território quando me beija delicado os lábios, e eu correspondo, recebendo seu carinho, só não tão intensa quanto ele podia esperar. No entanto, por dentro, eu me derretia toda, principalmente ante essa sua demonstração. Claro que o calor que me envolvia e aquele seu perfume inebriante faziam bem seu papel.

Vinícius então recosta sua testa na minha e começa, entre hesitações e sussurros:

– Sinto muito por ter me comportado daquele jeito.

E eu replico:

– Sinto muito por ter te irritado.

E ele também:

– Sinto muito por ter ido pelo caminho mais fácil.

Passo os braços por seus ombros e abraço seu pescoço, mantendo-me mais presa nele sem ligar para nada mais ao redor. Poderíamos ser assaltados a qualquer momento de tão vulneráveis que estávamos ali, no estacionamento da portaria, mas, realmente, eu não tava me atentando a coisas desse tipo. Eu só queria saber dele, como estava, como se sentia, como éramos implicantes e ainda assim, nos esforçávamos pra ver o lado do outro.

Levo uma mão ao seu rosto e acarinho-o devagar como se pudesse limpar ou espantar as nuvens negras que às vezes fecham o clima em nossas brigas. Acabo que descanso minha mão em sua bochecha e ele vira para beijá-la.

– Sinto muito q... que eu provoque suas inseguranças. Você tava indo tão bem, mas claro, todos temos limites.

– Odeio quando brigamos. E odeio mais quando não sou eu quem tem razão.

Nem eu tinha noção se eu tinha razão mesmo naquela questão, em vista do que representou mesmo aquela explosão de Vini. Acho que às vezes não respeito seus ciúmes porque aceito, as coisas que provocam essa sua reação, como normais para mim. E Sávio, por mais que tivéssemos em uma situação delicada, me pareceu assim.

– Entendo seu lado, de verdade.

– Mas não concorda.

– Não. Também não tava muito certa do que eu fazia, Vini. Foi um pouco de impulso meu, mas foi... necessário.

As sobrancelhas dele vincam sem entender.

– Necessário como?

– Tínhamos coisas não resolvidas. Temos ainda, na verdade. Não é algo que cabe a você, Vini. Desculpa, mas não. Espero que isso não nos leve a outra discussão.

Desvencilhando-se um pouco de mim, me preocupo justamente se iríamos brigar mesmo de novo e bem ali, quando eu tinha tanto mais para conversar com ele.

– Mas Mi... Tá me dizendo que ainda vai ver esse cara?

Beeem mais que ele gostaria, infelizmente. Mordo um pouco o lábio e esclareço:

– Tô dizendo que nada se resolve assim, de hora pra outra. Você confia em mim, não confia?

– Eu não confio nele!

Já tava vendo que meu Vini ficaria nervoso, então tento ser rápida em capturar sua atenção puxando outro assunto. Um sobre o qual ele é pego de surpresa.

– Não tô pedindo que confie nele, só em mim. Até porque até você vai ser intimado pra uma missão.

– Espera... Missão? Do que você tá fal...?

Eu tinha justamente a atenção dele no ponto, aí Sávio tem a brilhante ideia de sair, passar perto de nós para seguir pela calçada e alcançar seu carro. Assisto como olhar de Vini muda instantaneamente só de vê-lo andando por ali. E aí sua cabeça calcula errado de novo. Sem me olhar, ele me questiona sobre isso. Como não quero mentir, digo a verdade.

– Vocês estavam juntos?

– Mais ou menos...

Inspirando forte e apertando os olhos, Vini se afasta um pouco.

– Espera, Vini, não é do jeito qu...

– O que é isso, Mi? Hein? Como que de repent...

– Não é ISSO, me deixa explicar. Não ir pelo caminho mais fácil, lembra?

Passando a mão por seus cabelos, claramente já nervoso, Vinícius começa a andar de um lado pro outro.

– Duas vezes, duas vezes! Será que ele não podia escolher outro dia pra fazer a droga dessa rematrícula não?

– Eu fiz ontem, Vini. Não topamos aqui por uma rematrícula.

Ontem eu aproveitei a carona de Gui e me direcionei pra faculdade, assim fiz a rematrícula e Murilo me buscou para irmos para a casa de Djane, que foi liberada ao fim da tarde. Fui com o Murilo e voltei com o Murilo. Enquanto estivemos por lá, Vini e eu quase não conversamos, até porque o centro das atenções era sua mãe mesmo.

– Quer dizer que vocês marcaram?

– Não! Me escuta! Eu não sabia que ele seria chamado. Foi Renato que lembrou dele de cabeça e tudo aconteceu tão rápido. Eu mesma tive que sair mais cedo do trabalho por causa disso.

– Disso o quê?

– Disso!

Aponto para a entrada, onde estava o diretor conversando com um dos grupos da organização e tentando resolver tudo às pressas. Acho que até então Vinícius não tinha se apercebido de tantas pessoas ao redor, todo um movimento rolando quando nem as aulas haviam voltado.

– Houve algum tipo de alagamento na instituição que estava recebendo docentes num encontro científico de administradores e tiveram que mudar de lugar. O diretor ofereceu nosso prédio, em vista de por enquanto não termos aula. Foi tudo muito rápido, me ligaram essa tarde solicitando auxílio na monitoria, e ligaram pra um monte de gente também. Tá uma correria tamanha pra terminar de organizar isso de última, Vini. Eles precisavam de ajuda e precisavam de gente de confiança também.

Sem jeito depois de tudo que simplesmente jogo a ele, Vinícius parece não ter o que dizer, confuso. Percebe enfim a burrada e aperta os olhos de novo.

– Isso é sério mesmo?

– Por que eu inventaria uma história dessas?

Ele levanta o olhar, arrependido do pequeno surto. Diante das confusões inteiras que assisti só na última hora, uma discussão com Vinícius não chega nem perto. Tô sendo até muito boazinha. De qualquer jeito, eu me encontrava cansada, daquilo e deste dia longo.

– Eu... e-eu... Droga. Tá, eu sou um idiota!

– Um idiota que podia confiar um pouquinho mais em mim, né? Que poderia me escutar antes de sair com “achismos” por aí.

Reaproximando-se de mim, o namorado quer consertar a besteira. O que me admirava era minha calma mesmo de lidar com a situação.

– Desculpa. Me desculpa, de verdade, Mi. Desculpa, me perdoa. Eu só... Argh.

– Eu sei. Mas bem que poderia maneirar mais, né.

Num segundo Vinícius é esse derrotado, arrependido, noutro, uma ficha cai e lá vamos nós de novo. Ao menos dessa vez ele parece controlado.

– Então vocês vão ficar trabalhando... juntos... nessa monitoria?

– Eu não sei direito, ainda estão redefinindo a organização e confirmando os alunos voluntários. Isso não importa, o que vem ao caso é outra coisa.

– Como assim?

– Como assim? O que você acha? Djane não pode neeeem sonhar com isso! Se sobrar pra mim porque você contou, eu te denuncio pro diretor sem dó nem piedade!

Mais relaxado, Vinícius suspira aliviado e vem todo cheio de amor. Quem vê nem diz que até minutinhos atrás ele tava doido quebrando cabeça e discutindo comigo.

– Ô, amor, e você acha que eu vou contar? Não confia em mim?

– Não faz pergunta difícil, Vinícius Menezes Garra, não faz pergunta difícil!

Ok, eu fazia drama e ele sabia muito bem. Continuando seu jeito de “todo amor pra dar”, me traz para si e me prende em seus braços novamente. Ouvimos uns assobios e posso dizer que estava quase cômico, pra não dizer trágico.

– Se disser que me perdoa, eu assino até passe em branco, amor.

Eu ouvi o que acho que ouvi? Passe em branco? Wow!

– Você tem noção do que tá me oferecendo, não tem?

Precisava saber se ele tava consciente dessa decisão, não deve ser assim tão leviana. Ao que parece, sim, estava tão consciente quanto pesaroso pelo modo com que reagiu. Quando ele toma meu rosto com suas mãos e olha diretamente em meus olhos, vejo traços de quem está disposto a qualquer coisa pra consertar. Até mesmo me ceder um acordo desses, esperando, acho, provar que ele poderia confiar em mim.

– Pra você ver o quanto estou arrependido. Terrivelmente arrependido. Me sentindo um cretino, idiota e...

Pouso um dedo sobre seus lábios e, embora tentada de beijá-los, escolho apenas pará-los.

– Eu sei que você ainda é inseguro e muito vezes dou até razão pra isso. Mas, Vini, eu nunca faria nada pra te magoar dessa maneira. Nem que eu te odiasse. E eu não odeio. Eu amo você, ok? Quero seu bem. Seu bem significa o meu também. Então se o diretor resolver te estrangular, pode ter certeza que vou estar lá pra pular em cima dele.

– E-eu...

– Shhh. Vamos manter assim. A gente não briga mais, eu fico com meu passe e vamos pra casa, ok?

Ele bem sabe que não vou deixar esse passe em branco dando sopa numa discussão, não mesmo. Sabe-se lá quando terei uma chance dessas de novo! Por isso ele ri um pouco, o primeiro traço de que as nuvens dispersavam e o clima se tornava mais ameno. Vinícius é mais bonito assim.

– Ok. Só continuo sentindo muito.

Empurro-o para que siga para seu lado, o do motorista e entremos no carro. Esse dia já podia terminar se quisesse. Por mais que fosse de meu desejo ficar só de chamego, meu cansaço suplicava por uma cama.

– E que assim permaneça, vai que ganho mais coisas.

Ao entrar e sentar ao seu banco, ele resmunga. E eu, de volta:

– Interesseira.

– Aprendi com o melhor, amor.

E é assim que se dá a volta por cima. Às vezes não é necessária nenhuma tramoia, só um pouco de carinho que já resolve.


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Notas finais do capítulo

Um último bônus: trechinho do próximo!!!!

"- Também estou cansado, ok? Mais cedo tomei uns goles de energético, só isso.
— Você não parece ser do tipo que toma energético só pr...
Ele me chama pelo apelido como forma mínima de repreensão. Eu quem dou de ombros dessa vez.
— Lena.
— Tá, né, só tô dizendo.
— Fiz isso porque queria te ver. Satisfeita?
Eu dormi e não me avisaram?"

Huuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuum. Prevejo ~papos~ sérios a caminho ^.^

Atéeeeeeeeeee!



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