Marés do Tempo escrita por Marcovithor

Marés do Tempo

A nevoa não poderia ser mais densa naquela noite... O navio levava uma carga valiosa, iria de avião, mas o dispositivo poderia não suportar bem a mudança de pressão. A nevoa estava realmente muito densa naquela noite.
O navio havia saído da costa da florida a algum tempo, e agora encontrava-se a 25 graus latitude e 70 longitude, ao norte das Bahamas.
O nevoeiro se adensava, as juntas metálicas na embarcação rangiam como se fossem partir, mas não haviam muitas ondas, havia algo estranho.
O capitão perdeu contato com a central logo depois de entrar no nevoeiro, estava preocupado, limpou o suor da testa com um pequeno lenço de pano, sentou-se em sua cadeira e girou, quase inconscientemente, no mesmo lugar.
O navio contava com mais de cem passageiros entre cientistas, tripluntes comuns e seguranças, havia uma frota de escolta a três milhas para qualquer lado, a carga era preciosa, mas haviam perdido contato. A região era famosa por isso, mas a carga tinha que passar pelas localidades designadas, para que fosse finalmente aperfeiçoada, e agora, encaminhava-se a Londres. Por que pegar esse caminho? Perguntava a si mesmo o capitão, que tinha tendências a ser supersticioso. Algo havia feito a tenente mudar de ideia e seguir por ali, ela parecia estranha ao ordenar, mas era a tenente, oras. Poderia estar morta, ou possuída, sua ordem deveria ser cumprida, será?
Aquela região não acalmava nem um pouco o capitão até o momento, mas o barulho dos motores o acalmaria, ele procurou concentrar-se e ouvi-lo, assim ele iria relaxar, com certeza, sabendo que estava tudo em ordem.
Não havia barulho de motor.
Ele teve um mau pressentimento e correu para fora da cabine, correu pelos corredores, estranhamente desertos, até o convés.
Um navio estava ao lado, aportado, e sombras esgueiravam-se para o convés pelo lado esquerdo, uma bandeira negra tremulava, mesmo não havendo vento, uma bandeira negra, com uma ampulheta branca pintada, com uma caveira onde deveria ter a areia.
O capitão assustou-se, puxou o pequeno radio de sua camisa procurando pedir por socorro, mas o mesmo ligou sozinho e uma voz rouca, levemente fina, alertou-o:
-não faça isso, capitão, não queremos mata-lo... também.-
Nunca mais houve noticia do navio ou da carga que continha, não importavam quantas buscas houvessem. O capitão foi encontrado, meses depois, numa praia das Bahamas, alterado, como um naufrago, falando coisas sobre aliens, e logo depois sobre magia, ele foi internado, para depois de três anos ser liberado, viveu o resto de seus dias numa casa em Miami, aposentado por invalidez psicológica.
A todos esta historia parece familiar bem no fundo das mentes, pois ela alterou o curso do universo, e de tudo que há nele.


Classificação: 16+
Categorias: Histórias originais
Personagens: Indisponível
Gêneros: Ação, Aventura, Comédia, Drama, Ficção Científica, Mistério, Romance, Universo Alternativo, Ecchi, Amizade
Avisos: Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Tortura, Violência, Álcool

Capítulos: 10 (20.397 palavras) | Terminada: Não
Publicada: 26/12/2013 às 01:08 | Atualizada: 22/04/2014 às 23:11


Notas da História:

Nada de copiar essa ideia... U-U senão eu e minha tripulação caçaremos até a morte... zoeira, mas... nada de copiar, plagiar etc xD


Capítulos

1. Capítulo 1 - O capitain Smith
1.842 palavras
2. Fundo da escuridão
2.679 palavras
4. A civilização do Tesouro
2.245 palavras
6. Canções da alma
2.084 palavras
8. O imperdoavel
1.803 palavras
9. Batalha pelo passado
2.343 palavras
10. De volta as Marés.
1.698 palavras