Letterman escrita por Dandelion


Capítulo 7
A Patinação


Notas iniciais do capítulo

Oi u.u
Cara que capitulo chato de escrever '-' Reescrevi ele umas 20 vezes ~exageradaaa~ mentira foram 3, mas cara foi muito estranho, não ficava do jeito que eu queria.

Aliás queria avisar que começarei a postar na semana, agora que eu não faço mais nada da minha vida u.u

Agora eu acho que foi kkkkk'

Enfim, Boa Leitura :3

P.S: LEIAM ---->http://fanfiction.com.br/historia/458269/Forever/
Garanto que vocês vão gostar u.u ~não garanto nada u.u~



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Caro estava animada para sair à noite com Armin até que recebeu a noitica da morte de mais uma garotinha. Julie Stevens. Pobre criança. Os assassinatos de Letterman não faziam sentido na cabeça de Caro, aliás, nenhum assassinato fazia sentido, matar outra pessoa apenas pelo prazer de matar ou por vingança, não eram causas válidas no ponto de vista dela.

O dia estava muito tedioso no setor de retratos falados, tanto é que o supervisor de Caro, Pierce Loterman, cochilava sem pudor numa das cadeiras. Caro pensava seriamente em trazer algumas almofadas e um cobertor para o supervisor, ele era um senhor muito querido por ela, quase como um avô. Ao que parecia ele teria sua aposentadoria no final da semana. Caro sentiria muito a falta dele.

Ela estava quase cochilando em cima do trabalho quando um som alertando a chegada de correio eletrônico. Caro abriu o e-mail cruzando os dedos para não ser mais uma das muitas cobranças que os policiais faziam. Não era. Era um e-mail de Letterman.

Caro Parker

Gostou do meu presente? Espero que se sinta no mínimo lisonjeada por eu matar pessoas inspirado em você. Julie foi perfeita sabia? Tão doce e inocente, nunca que ela poderia ver maldade em mim.

Quer saber como fiz para atraí-la? Mesmo que não queira eu contarei.

Na semana passada eu estava andando pelo parque, quando vi um menino puxando o cabelo de uma garotinha, Julie, até ela chorar. Fiquei com pena dela, pobrezinha. Aquele monstro estava puxando aquela perfeição de cabelo. Tive que intervir e mandei a criatura soltá-la, acredita que ele me desafiou? Torci o braço dele.

A doce Julie me agradeceu com um beijinho, fofa ela não? Enfim, a levei para tomar um sorvete, ela ficou animadíssima, disse que nem era seu aniversário para ganhar toda aquela atenção. Ai que eu me toquei que ela poderia não ter dez anos, perguntei a idade dela, ela me disse que tinha nove, mas que dentro de alguns dias faria dez. Você deve imaginar minha alegria.

Ela era perfeita para tudo. Além disso, doce e gentil. Os pais dela deviam sentir muito orgulho dela. Acho que essa é a parte que mais me deixa triste, quero dizer, quem fica para trás, os pais que sofrem e tudo o mais.

Você deve estar se perguntando por que eu não paro então né? Sinceramente, eu não sei. Sinto-me bem quando vejo a vida saindo do corpo de alguém seja no contato visual quanto ao ver o sangue da pessoa.

Você sabe que a sua morte será a mais perfeita de todas, não sabe? Mas não falaremos disso agora, aproveite sua vida normal por enquanto. Estarei por perto quando você morrer. Acredite :)

Antes que você encaminhe para a DDE esse e-mail para eles rastrearem e tudo o mais, já te aviso que estou em uma lanchonete e que esta conta de e-mail será deletada assim que você receber o e-mail. Então avise-os que não adianta rastrear o IP do computador não dará em nada. A não ser que eles gostem de correr atrás da própria sombra.

Até a vista.

Letterman.

P.S: Aliás, o que anda fazendo com seus cabelos? Eles estão cada vez mais brilhantes e lisos. Lindos. Um dia serão meus.

Depois de ler o e-mail Caro começou a roer a ponta do polegar e pensar no que poderia fazer em seguida. Duas mortes. Isso já é demais. Ela encaminhou o e-mail para os tenentes e para Armin. Não recebeu uma resposta imediata, mas Armin ligou e disse que eles já estavam investigando. Isso não foi o suficiente para acalmar os ânimos de Caro. Ela não se importava com seu bem estar, era mais pela quantidade pessoas que poderiam morrer, queria que isso acabasse logo.

Caro ia se levantar para buscar um café quando a porta se abriu.

Atrapalho? perguntou Alexy.

Nunca. O que faz aqui? disse ela com um sorriso nervoso.

Bem eu estava num julgamento tedioso e vim perguntar se você quer sair comigo para comprar coisas. Meus ternos estão muito apagados. E Willie precisa de algumas cuecas novas.

Claro, mas meu expediente não acabou ainda.

Alexy olhou em volta como se se perguntasse o que Caro fazia ali, afinal o superior continuava a dormir profundamente na cadeira.

OK, me espere na recepção. Daqui a pouco apareço por lá. concordou Caro. Alexy deu um pulo de felicidade e saiu da sala.

Talvez sair um pouco com o amigo ajudasse Caro a espairecer. Não aguentava mais ficar presa naquele lugar, o trabalho que esperasse ela estava sendo ameaçada de morte, merecia pelo menos um pouco de descanso. Além disso, ela poderia aproveitar para comprar alguma coisa também.

–--X----

As compras de Caro e Alexy fora rápidas, mas divertidas. Apesar do ar sério que o terno dava em Alexy, o homem fazia piadas com tudo, desde uma simples blusa até uma cueca, Caro sentia-se feliz por ter aceitado o convite de Alexy, há muito tempo não se divertia assim. Caro resolveu não acabar com o clima descontraído contando das ameaças de Letterman, Alexy não merecia se preocupar com isso.

Quando estava próximos a entrada da republica Alexy se virou para Caro como se tivesse lembrado algo.

Caro, posso perguntar uma coisa? perguntou Alexy. Você gosta do Armin?

Não! disse ela rápido demais, sentindo o rosto queimar. Nós somos só amigos.

Ah certo.

Por que pergunta isso?

Por nada, é só que vocês dois tem um encontro hoje e...

Não é um encontro, é um pedido de desculpas. Ele me fez uma brincadeira sem graça e em troca eu vou patinar com ele. Apenas isso. Sem envolvimento nenhum.

Já percebeu que você está tentando convencer a si mesma com essas palavras? perguntou ele com um sorriso no rosto e sumiu para dentro da casa.

Caro ficou parada na frente de casa, ela não se importava com o frio, apenas pensava no que o amigo tinha acabado do especular. Será que ela gostava de Armin? Era bem possível, já que os dois ficaram bem próximos nesses últimos meses, mas para Caro isso era apenas uma forma dela suprir a falta de Abbe em sua vida.

Enquanto ela especulava o que se passava realmente em sua cabeça, Armin se aproximou por trás dela e a cutucou a fazendo pular de susto.

Está frio aqui. E... Tem neve no seu cabelo. Caro olho para cima e viu que realmente tinha começado a nevar. Esticando a língua para fora da boca ela pegou um floco que estava caindo. Era uma rotina para ela. Adorava sentir o gelo derretendo em sua boca, mesmo que fosse apenas um floco.

Não percebi. Ei. Minha cabeça. Armin começou a dar tapinhas na cabeça dela para sair a neve, mas era inútil já que eles continuavam do lado de fora da casa.

Venha, vamos entrar. disse ele a puxando pelo braço.

–--X----

O Rink de Patinação de Railroad, estava cheio de pessoas, meso que não fossem férias, as pessoas gostavam de patinar quando nevava. Os organizadores do rink deixavam a cúpula um pouco aberta para entrar neve e deixar o lugar mais bonito. Assim que Caro e Armin chegaram no lugar foram direto para a pista. Enquanto Alexy e Will se sentaram em uma das mesas para comer e ter seu momento a sós.

Na pista de patinação, Caro e Armin brincavam como duas crianças, as vezes um deles caia e o outro ria até cair também, em vez de se ajudar e voltarem a patinar. Caro dava piruetas de vez em quando e gritava para Armin soltar a bicha interior dele e fazer o mesmo. E depois saia rindo, para outra volta.

Armin estava se deliciando com o som do riso dela, nunca tinha percebido o quanto gostava do som da risada de Caro até que ela ficou sem falar com ele. Aquele dia foi um sacrifício para ele, sem ter com que fazer palhaça ou comentar sobrecoisas bobas, Armin se sentiu sozinho, mas felizmente Caro o aceitou de volta.

Caro estava patinando normalmente quando deu um encontrão numa garota que poderia se passar por sua irmã de tão parecidas que eram. Ela empalideceu. A menina abriu um sorriso e se desculpou saindo logo em seguida.

O que foi? perguntou Armin.

N-nada. disse ela ainda olhando para a menina que deveria ter seus quinze anos patinando com uma amiga. Balançando a cabeça, Caro decidiu continuar a patinar como se nada tivesse acontecido. Tá com você. gritou ela e saiu patinando.

Armin deu uma gargalhada e saiu patinando atrás dela.


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Notas finais do capítulo

E ai? Já tem um Shipp pra eles?
Quero a opinião do ceis u.u E quero nomes pro assassino u.u

~lembrando que vocês nãos são obrigadxs a nada u.u~

Então até mais u.u
Bj bjs

P.S: PRa que acompanham WAI eu vou escrever hoje e amanhã posto sem falta u.u



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