O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 17
Pode dar certo para nós dois


Notas iniciais do capítulo

Ola divos! a ideia das cores da padaria foram da Milena THG obrigado sua linda eu adorei! eus estava confabulando com uma amiga sobre o futuro da fic, sobre as coisas como o casamento, a lua de mel, e como vai ser e tal algumas coisinhas, e eu estou pensando em algumas coisas que vão ficar legais!
esse provavelmente é o maior capitulo que já escrevi até agora, e mesmo assim o estou achando vazio de conteudo!



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17 P.O.V. Katniss

Nove meses depois da revolução! Há três meses atrás eu ainda estava em casa tentando me recuperar, e agora, cá estou eu, retomando a minha vida, ou melhor construindo uma nova.

E Peeta tem me ajudado muito com isso, durante esses três meses que se passaram nós estamos bem mais próximos do que eu achava possível depois que tudo aconteceu. Nós ajudávamos as pessoas a tarde, quem precisasse, e quando não tínhamos nada para fazer arrumávamos alguma coisa. Depois que as linhas de trem foram reabertas, muitas pessoas voltaram, muito mais pessoas quero dizer, de todos os distritos. No mês passado as obras das vilas acabaram, e tinham casa para abrigar todos e vários outros, as casas na vila dos vitoriosos foram as primeiras a serem ocupadas depois que tudo voltou a funcionar. As obras na fabrica também acabaram, e aos poucos os milhares de maquinários estão sendo colocados, a estação de trem está sendo completamente reformada, para receber os novos trens. Peeta já encomendou os moveis da padaria por intermédio de Effie que prometeu nos visitar em breve agora que estávamos “em uma situação estável mentalmente” foi assim que ela descreveu quando ligamos para fazer os pedidos. Foi muito difícil Effie entender que Peeta não queria nada em mogno na padaria, mas no fim ela acabou fazendo a encomenda direito, ela disse que demoraria a chegar porque muitas coisas eram de madeira, e o 7 ainda não estava completamente reerguido.

Paylor também tem nos ligado bastante, parece que ela está programando um pronunciamento nos distritos para incentivar para que eles se reergam. Mas em todas as vezes nós recusamos.

— Para fazer as pessoas se reerguerem primeiro nós temos que nos reerguer. E mesmo com Effie dizendo que estamos mentalmente estabilizados, nossas vidas ainda não estão, não vamos chegar para um bando de pessoas e mentir dizendo que estamos bem e que eles deveriam fazer o mesmo, já fizemos muito isso. Achei que quando Snow caísse nossa obrigação de sermos os perfeitos, de mentirmos dizendo que estamos bem quando estamos piores do que eles, iria sumir. — disse Peeta da ultima vez. Ela parou de insistir, mas sempre liga para saber como estamos.

Eu e Peeta vínhamos colocando muito trabalho duro e suor do corpo terminando tudo na padaria durante os últimos meses. Ele pintava a mesma parede que eu, para evitar que eu fizesse besteira como da primeira vez, e sempre que o dia acaba, ou no nosso caso, a noite, e nós nos sentamos nos galões de tinta para ver se o trabalho havia ficado bom, eu me lembro daquele primeiro dia, o dia em que ele pegou em minha mão para me mostrar como pintar direito, confesso, eu não ouvi nada do que ele falou enquanto fazia aquele gesto, eu só fiquei ali parada sentindo a mão dele. Então eu pensava “que droga eu estou fazendo?” então voltava minha atenção para o que ele estava dizendo. Lembro-me todos os dias quando me deito para dormir do jeito que nós nos olhamos naquele dia, como se não houvesse mais nada em volta, eu fiquei hipnotizada sem nem perceber. Então eu repito que droga eu estou fazendo, não posso estar me apaixonando, não isso não é paixão é só a carência pelo afeto, ou somente por outra pessoa que não seja Greasy, não passa disso. Nós íamos para lá por volta das 22 ou 23 horas, pintávamos algumas paredes, e quando dava mais ou menos 4 horas, em que o céu já estava começando a aparecer nós voltávamos para a casa, e dormíamos, ele na dele, e eu na minha. Ficava pensando naquele dia em que nós dormimos “juntos” eu não havia tido nem um pesadelo, primeiro eu pensei que era o cansaço por ter ficado tanto tempo acordada, mas depois eu pensava que era ele, mesmo quando dormi na cama de Prim eu tive pesadelos antes de acordar, mas aquele dia, eu não tive nenhum, eu não sei o que é ter uma noite sem pesadelos desde o trem na segunda arena, onde eu estava com ele, não seria possível uma simples coincidência de que nos únicos momentos em que eu não tinha pesadelos fosse quando ele estava comigo. Então eu descarto a ideia, não. Foi porque eu estava cansada! Só isso, nada mais.

Quando era próximo das 10 horas Peeta batia em minha porta, e nós refazíamos o dia.

— Ponha mais óleo, se não vai grudar! — ele me indica apontando o óleo e a frigideira com o bacon, eu pedi a ele que me ensinasse a cozinhar! — Cuidado você vai se queimar desse jeito coloca o cabo da panela pra dentro!

— Por que? Que diferença vai fazer estar para dentro ou para fora?

— Se tiver para fora você pode bater e ela vai cair no seu pé!

— Eu não sou um completo desastre! — me viro para pegar o óleo e quando volto minha barriga bate no cabo da panela e eu pulo antes que ela caia no meu pé! M e abaixo para pegar e por um minuto esqueço que a panela estava no fogo, ou seja ela estava quente e pego, solto um grunhido e solto a panela. Peeta ri. — Eu desisto! Peeta você cozinha!

— Ei, ei, ei, eu não desisto dos meus alunos desse jeito! — ele se levanta da mesa em que estava sentado vendo o meu desastre. — Vem aqui! — ele me puxa e coloca a minha mão embaixo da torneira, a água gelada é boa, eu sei o que fazer com queimaduras, mas deixo que ele o faça. An? Eu disse isso? — Eu falei para você colocar o cabo para dentro! — ele pega a panela pelo cabo, jogando o bacon para Buttercup que olhava curioso. — A não, vem aqui! — ele me puxa de volta quando começo a ir me juntar a Buttercup. — Eu disse que ia te ensinar a cozinhar e é isso que eu vou fazer nem que seja só fritar um bacon!

— A não! você pode cozinhar, eu não levo jeito para isso! Eu sou boa em matar coisas vivas, e não matar coisas já mortas! — eu digo como uma piada, falando sobre os animais que eu caço, mas vejo SUS pupilas se dilatarem, e se contraírem, então elas se dilatam totalmente e o aperto do no meu braço onde ele estava me segundo aumenta. — Peeta? — presto atenção nas pupilas, o aperto aumenta mais, está começando a doer. — Peeta! — ele fecha os olhos com força e o aperto dói muito. Coloca a mão em seu rosto, se ele sentiu o mesmo que eu na noite da guerra de tinta, ele vai me sentir agora, ele abre os olhos e me encara, dilatados, retraídos, dilatados, retraídos. E então eles permanecem no azul que eu tanto observei! — Peeta?

— Sim! — ele suspira aliviado, mas ainda está apertando meu braço, eu não vou dizer, ele me olha, eu olho para ele ainda estou com a mão em seu rosto, eu as deixo por alguns segundos, ele as olhos, e olho para elas, e as tiro precipitadamente, não vou beijá-lo. Meu braço, estou sentindo o sangue tentar passar por onde seus dedos estão segurando. Preciso de uma desculpa. “Peeta você está me machucando” não parecia adequado.

— Peeta! Eu ainda não comi! — ele sorri e só então solta meu braço que já estava formigando, ele não percebe o que fez, e por mim vai continuar assim!

Ele me ensina a fritar os bacons direito, então eu faço a única coisa que já sabia fazer, eu frito os ovos, nós sentamos e comemos enquanto ele diz que os moveis de ferro vão chegar na semana que vem. Escondido por baixo da mesa massageio o lugar em que ele apertou, sem olhar para que ele não perceba, se ele ver, tenho certeza de que não vai gostar nada de si mesmo depois, puxo a blusa de manga media o mais baixo que posso para esconder. O telefone toca e eu atendo, já sei quem é então carrego o telefone para a mesa.

Dr. Aurelius, ele tem ligado todos os dias, e já que Peeta tem ficado mais na minha casa ou na rua do que na dele, nós fazemos nossa sessão terapia juntos.

— Bom dia doutor, aceita bacons queimados e ovos que eram para ser inteiros mas que saíram mexidos? — eu digo, Peeta ri, e ouço a risada do ouro lado da linha, me sento ao lado de Peeta para ele ouvir melhor, o que não faz sentido já que está no vivo a voz, não uso muito o telefone então não entendo como funciona direito.

— Isso foi um convite para ir ai Everdeen?

— Claro que não doutor! Mas você tem colocado os cochilos em dia agora que só faz uma sessão? — Peeta ri de novo, fico feliz que ele esteja rindo o doutor me diz que felicidade também suprime o outro lado dele.

— Infelizmente não, tenho outros clientes, principalmente depois que certa garota que chamam de tordo colocou o terror em Panem!

— Tenho certeza que sim, essa tal garota faz um estrago só de olhar para as pessoas! — os dois riem.

— Há,há! Muito engraçado, achei que você fosse pago para ajudar as pessoas não para tirar uma com a cara delas!

— Quem disse que eu estou sendo pago? Meu trabalho é voluntario! — ele diz e sinto a ironia em sua voz.

— Acredito! Você se voluntario para cuidar da cabeça confusa de dois adolescentes mais confusos do que suas cabeças!

— Vai doutor! Quanto você ganha para tratar das nossas cabeças confusas? — Peeta pergunta.

— Não o suficiente isso eu admito!Mas não estamos aqui para falar do meu salário baixo. Como vocês estão?

— Bem! — eu digo.

— Na mesma! — diz Peeta.

— Não é verdade! Ele tem progredido bastante, faz tempo que não vejo nenhum curativo. A ultima recaída foi a....— eu tento me lembrar semana passada?

— A dois minutos atrás. — ele diz.

— Aquilo não foi uma recaída, foi só uma crise boba! Poderia ter sido bem pior, pense pelo lado positivo das coisas Peeta!

— Não sei porque eu ainda estou trabalhando com você, vocês não precisam mais de mim, desde que tenham um ao outro vocês vão estar bem! — o doutor diz. Eu e Peeta nos olhamos então sinto meu rosto corar e vejo o dele também. Nós ficamos em absoluto silencio por mais alguns segundos — A desculpem eu os constrangi, aposto os próximos 15 minutos de sessão que você estão corados!

— Vá dormir então doutor! — é Peeta quem diz, e o doutor ri.

—Infelizmente não posso, tenho que saber de tudo para manter o relatório diário de Palor atualizado. Como andam as terapias? Quais vocês estão tentando?

— A eu não sei bem! — eu digo e não sei mesmo.

— Eu aderi aquela que eu te falei sobre ficar acordado, para os pesadelos, e Katniss também só eu acho!

— Eu já disse a você que ficar acordado, a noite, o escuro...

— Eu sei, mas isso é porque você não vê as coisas que eu vejo quando estou dormindo, e a luz do dia tem ajudado, não tem feito com que eles não venham, mas têm me impedido de... Você sabe, recair!

— E você Katniss como andam os pesadelos? — não quero dizer a Peeta que os métodos dele não estão funcionando, mas não consigo pensar em nada para dizer.

— Eles ainda vem! — Peeta me olha — Não tão intensos, mas vem, alguns por noite e não a noite inteira.

— Bom se vocês acharem alguma coisa que os façam parar tentem, é uma ordem, não aguento mais ouvir vocês falando e detalhando-os para mim! Bom a sessão acabou! Amanha eu ligo de volta! E tente não queimar o bacon Katniss! Vou ensinar uma ultima lição para vocês, prestem atenção: ficar perto daquilo que te faz fraco, pode te fazer mais forte! Essa foi diretamente para você Sr. Mellark— então ele desliga! Teve uma coisa que funcionou mas não posso repeti-la sozinha. Ficar pero do que faz fraco te faz forte, isso não faz sentido para mim, ficar perto de uma coisa que te faz fraco te deixa mais fraco, é como colocar chocolate na frente de uma criança sozinha e dizer que ela não pode comer! Mas se estava direcionada a Peeta devia ter feito sentido para ele, eles já devem ter falado sobre isso outras vezes.

Quando olho para Peeta ele está me olhando, então ele balança a cabeça como se estivesse desistindo de uma ideia. Me levanto e coloco o telefone no lugar, ele ainda está me olhando, então desvia os olhos de mim para o meu braço, a blusa subiu e a marca aparece, ela está bem vermelha e tem a marca dos dedos desenhados. Eu puxo a blusa para baixo e desvio o olhar ele se levanta e vem em minha direção sem dizer nada, ele se aproxima e eu prendo a respiração, olhando para todos os lados menos para ele. Ele gentilmente pega meu pulso e puxa a manga da blusa par cima, então analisa a marca sem dizer uma palavra, eu canso do silencio e recolho meu braço.

— Foi só uma pancada!

— Uma pancada com dedos? — eu dou de ombros — Fui eu quem fiz isso! Verdadeiro ou falso? Foi quando eu estava tendo os flashbacks! Verdadeiro ou falso? Eu estava te segurando antes disso, e não soltei quando eles começaram, verdadeiro ou falso? — ele está quase gritando,eu nego com a cabeça. — A gente combino de ser honesto um com o outro!

— Verdadeiro! — eu grito para ele. — verdadeiro, mas não foi nada, foi só um arranhão.

— Isso não foi um arranhão! E mesmo se fosse, fui eu que causei. Tudo o que eu faço tudo isso, é para eu não te machucar mais, fazer isso mesmo que tivesse sido só um furinho do tamanaho de uma agulha já seria uma perda, já seria um vacilo meu, mas isso não é um arranhão, e nem um furo, é uma marca, que vai ficar ai, por um bom tempo para me lembrar disso. — Ele se vira e sai.

— Peeta você não vai... — ele me interrompe, eu estava com medo de que ele saísse por aquela porta e nunca mais voltasse.

— Depois eu volto eu só preciso, esfriar a cabeça! Ele sai, eu vou até a porta e o vejo antes de sair por completo da minha varanda ele se vira, seus olhos estão brilhando, ele está a ponto de chorar? — Katniss, me desculpa! — tento argumentar, mas ele já foi.

Subo e coloco uma blusa com a manga mais cumprida, sei que vou sentir calor, mas eu não me importo. Eu queria ligar para o doutor e pedir um conselho, mas não o faço. Ele disse que ia voltar, que ia esfriar a cabeça, e eu vou dar espaço a eles.

Penso que faz muito tempo desde que não falo com Haymitch então decido dar uma passada lá. Par eu mesma esfriara a cabeça. Quando chego logo sinto o cheiro de bebida, mas não de fungo podre, ele tem pagado uma pobre senhorinha para limpar a casa, com ele ainda dentro dela, sinto pena da senhora.

— Haymitch? — digo entrando, geralmente ele está caído em cima da mesa por preguiça de subir as escadas, mas dessa vez ele não está, vou até o inicio da escada e levo um susto enorme, e grito. Um grande estrondo e então uma cama cai rolando escada abaixo. — HAYMITCH!

— Bingo! Há, há! — ela aprece no topo da escada com uma garrafa na mão e com um sorriso ridículo no rosto.

— Que droga você está fazendo.

— Jogando a cama da escada docinho!

— Isso é obvio! Eu quero saber por que é que raios você a jogou da escada?

— Por que a mesa é dura e não tem coberta, e já que eu não uso a mesa — ele da um longo gole na garrafa, ele não está totalmente bêbada, se consegue formular frases grandes. — Então a cama vai ocupar o lugar dela. — ele pega um machado no pé da escada e marcha em direção a cozinha, eu o sigo. Com um movimento rápido e calculado e arranca um dos pés da mesa, depois o segundo e o terceiro, o ultimo sede sozinho. — ele ri alto e volta para a cama, então começa a puxá-la até a cozinha.

— Vai ficar parada ai ou vai me ajudar? — eu empurro a cama enquanto ele puxa, e quando chegamos a cozinha ele a coloca em cima da mesa no chão. Então ele se deita na cama com a cabeça apoiada nas mãos. — Sente-se! A que devo a sua visita?

— Vim saber como você está!

— Há, há conta outra! — eu suspiro e levanto a manga da camisa mostrando a marca que ainda estava lá, nítida. — Uau a noite foi boa em!

— Não seja ridículo!

— Foi Peeta quem fez?

— Foi! — ele dá leves risadinhas sarcásticas. — Cala a boca! Não foi nada disso! — sinto-me corar um pouco. — ele estava se segurando, então teve um flashback, e não me soltou.

— E.....— ele faz sinal para que eu prossiga

— E que ele não ficou nada bem vendo o que ele fez em mim, ele disse que está se sentindo fraco, e derrotado!

— É só manha de moleque! Vai passar!

— Eu acho que é mais que isso. Ele disse que esta fazendo tudo isso para me proteger, e ele disse que ele falhou! Ele estav realmente mal, você acha que ele pode fazer alguma coisa?

— Tipo o que? Se matar? A por favor Katniss, ele não te ama tanto a ponto de se matar por ter te machucado, isso foi só um arranhão!

— Acredite, ele não está pensando assim!

— De tempo ao menino ele supera! Agora se não se importa, eu quero estrear minha nova cama!

— A cama é a mesma!

— Mas o lugar não! Essa é a deixa para você ir embora Katniss, depois eu falo com o garoto que você está preocupada e se sente culpada, e que você estava chorando seu nome e ele volta para você!

— Eu não estou chorando...

— Tanto faz! — ele faz sinal para que eu vá embora! Argh, Haymitch vai ser sempre Haymitch.

Mais tarde Greasy aparece, com Alicia e Mariliza! Elas brincam com Buttercup, ele tem estado bem mais feliz quando elas estão aqui, mas não tenho coragem de dá-lo, ele era muito importante para ela.

Eu converso um pouco com Greasy e ela me diz que Peeta foi falar com ela, que ele estava chateado, e que ele tinha varias ideias de como melhorar mas de que os flashbacks a todo o instante não estavam ajudando.

— E o que você me aconselha a fazer?

— Faça-o ver que desistir não é opção!

Eu já havia perdido as esperanças de Peeta aparecer, mas quando chega pero da meia noite ele bate em minha porta, e me entrega um pincel! – eu sorrio pego o pincel e o acompanho, não falamos nada durante o caminho, nem sei se devo! Quando chegamos a padaria ele acende todas as luzes, que agora estão todas no lugar, até mesmo as dos fundos e do deposito ele acende, acho que ele quer o máximo de luz possível. Nós já terminamos de pintar tudo, Peeta agora está só fazendo os desenhos que ele disse. Eu o acompanho e ajudo no que dá, ele me ensinou a pintar dentro da linha para eu poder pintar os desenhos, fico com medo de fazer algo errado naquela coisa tão delicada. Quando termino de pintar o cupcake gigante da parede da entrada eu não tenho mais o que fazer então me sento no galão de tinta atrás dele enquanto o vejo desenhar com agilidade um cesta de pães.

Ele para vem até mim e pega meu pulso, eu o tento puxar de volta, mas ele não deixa.

— Não ta tudo bem! — ele me diz então eu deixo, ele dobra a manga da minha camisa até onde a marca possa parecer então devolve meu braço. — Deixa assim!

— Eu não vou deixar você se flagela desse jeito!

— Eu não estou me flagelando! Só me mantendo são do que eu sou capaz de fazer quando não me controlo.

Ele não diz mais nada, depois me deixa em casa e vai embora. Tomo banho coloco uma roupa qualquer e quando estou pronta para dormir faltando pouco para as quatro da manha alguém bate em minha porta! Desço e dou de cara com um Peeta de bermuda e camiseta.

— Talvez seja uma péssima ideia! — ele diz primeiro. — talvez não de certo e eu acabe fazendo algo que não devo,mas eu nunca vou saber se não tentar, o doutor disse para tentarmos tudo, e quando eu dormi aqui, eu não tive nada, não só os pesadelos, como também nenhuma visão, pode ter sido a luz ou o cansaço, mas não importa, eu só quero tentar. Ficar pero do que me faz fraco para ficar forte, você me faz ficar fraco, e ficar perto de você tem me deixado cada vez mais forte! Eu quero ser forte para que isso! —ele aponta para meu pulso. — não se repita outra vez!

Agora entendo o que o doutor disse, e sim foi diretamente para o Peeta, mas e der certo, a consequência boa será para nós dois!


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Notas finais do capítulo

comentem!!!