Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 4
O Segundo Capítulo.


Notas iniciais do capítulo

um dos capítulos mais nonsense que já escrevi.



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Já estava quase de tarde quando Robin corria próximo ao local que Frota havia marcado seu encontro. Robin sabia desse encontro. O próprio descobriu tal encontro enquanto fazia o de sempre – fuxicar as correspondências de Frota. Frota não tinha acordado cedo, pois somente conseguiu sono pela madrugada. Robin já estava enfrente ao local marcado, em frente a uma loja de aparelhos eletrônicos e eróticos. Logo de primeira ele encontrara um jovem de cabelos grandes e ondulados, com óculos redondos. Não era uma pessoa pequena. Era alto. Porém percebia-se que não tinha músculos enormes ou um rosto bonito, tinha um físico de um retardado e sua face tinha um formato um tanto redondo.

— Olá? – Cumprimentou Robin.

O garoto ignorou. Deduzia-se a partir de seu físico fraco, era o que muita gente chamaria de um Nerd. Um Nerd seria uma pessoa sem vida social, uma pessoal que tem como sua melhor amiga (e futura noiva), a tela e as peças de seu computador, junto a suas HQs e seus livros de Física Quântica, é claro. A aparência daquele jovem batia perfeitamente com a descrição na carta, esta que inclusive estava na mão esquerda de Robin.

Robin, por ter sido ignorado, ficou irritado.


— Poderia responder? – Perguntou enquanto mostrava ligeiramente seu revólver que estava em seu bolso. Obviamente aquilo era uma ameaça.

— É. – Respondeu frustrado. – Como sabe?

— Bem, Frota não pôde vir hoje... – Disse Robin ignorando a pergunta do garoto. -... Brincar com você. – Logo depois deu uma risada histérica.

— Frota? Não seria Fernanda? – Indagou o jovem, meio confuso.

Para Robin ficou claríssimo de que Frota havia dado um “golpe” no jovem. O que também ficou claro era que o jovem realmente era muito ingênuo por ter acreditado que Frota era uma mulher e que Bin Laden realmente morreu.

Robin começou a rir mais alto ainda, chamando a atenção de quase todos os cidadãos presentes.

— Qual foi a graça? – Perguntou irritado o jovem, ainda um pouco confuso.

— Não é Fernanda... É FROTA! – Exclamou, antes de ter mais um ataque de risos. – Acreditou mesmo que alguma mulher ficaria interessada por você?

Os olhos do jovem por ter descoberto que havia sido enganado por um ser humano do sexo masculino com nome de ator pornô não demonstrou nem ao menos preocupação alguma. Pelo que parece, era da rotina de tal ser enganado por velhinhos com segundas intenções.

Obviamente o jovem não gostou muito do fato de Robin ter caçoado-o, e por isso, decidiu ignorá-lo.

Robin, vendo novamente que estava sendo ignorado, ficou irritado, de novo. O assassino resolveu mostrar novamente sua arma ao jovem, como ameaça.


Esse foi um ato totalmente imprudente. Uma mulher com cabelos lisos e loiros como o trigo, olhos azuis como o céu e que usava uniforme policial estava presente no local para azar de Robin que foi, na mesma hora que mostrou sua arma, infeliz pelo fato da moça (cujo nome era Ino, não confunda isso com Naruto) ter visto tal ato, a mulher então carregou sua arma, e, antes que pudesse atirar Robin já havia desviado. O jovem assustou-se com o disparo e como um gay qualquer, gritou:


— AHHHHHHHHHHHHHHHH!!!! – Com uma voz incrivelmente afeminada.

Graças a esse grito Robin se desconcentrou e por alguns milímetros quase tomou um tiro em sua perna esquerda.

— Porra!! – Reclamou o assassino. – Cala a sua boca, viadinho! – Logo após tentou atirar na policial, essa que por sua vez desviou.

O jovem fez o que Robin mandou e ficou de bico calado, Ino tentou revidar com alguns tiros de seu fuzil, porém Robin foi mais rápido e pulou para a esquerda e acabou ficando em cima de uma mesa. Todo o povo em sua volta se assustou e de suas bocas saíram os típicos e épicos gritinhos de desespero e medo. Isso atrapalhava bastante Robin, o fazia lembrar de seu passado sombrio e obscuro. Porém pouco se importava se uma ou outra pessoa morresse ali, não era ele mesmo. No momento em que a jovem e loira policial deu um tiro certeiro em Robin, não houve jeito de esquiva, não para um humano comum. O assassino rapidamente deu um salto lateral em alta velocidade, andou pela parte lateral de um prédio de cor vermelha e logo após ficou de frente para a mulher de cabelos loiros, esse movimento não durou nada menos que 3 segundos.

— O que vai fazer agora, vadia? – Perguntou Robin mirando sua pistola para a cabeça da policial.


Essa que se assustou e virou-se para aonde estava o assassino que nesse momento atirou, porém a mulher desviou meio que na sorte, com um belo movimento “matrix” e aproveitando deu um chute no queixo de Robin e completando como uma cambalhota. Robin conseguiu dar um tiro, só que quando fez tal ação sua arma já estava apontada para cima junto ao seu corpo, caído ao chão.

— Hei. – Disse a mulher com seus cabelos loiros apontando seu fuzil para Robin.

— Fala, meu amor. – Respondeu uma voz que vinha de dentro de um prédio próximo.

— Tem como cuidar disso aí sozinho? – Indagou a loira de nome Ino. - Vou ter que levar
um vagabundo pro xadrez. – Completou olhando raivosa para Robin.

Robin já esteve na prisão uma vez, e simplesmente não gostou, digo, odiou! E era para lá onde estava indo, primeiramente Ino colocou a algemas em suas mãos e o pouco de alegria que ele tinha naquele momento havia desaparecido. Ino após enfiar Robin na via policial olhou malignamente para o jovem, esse que se espantou. Eles podem ser comparças... Ou não., esse era o pensamento não muito consistente da oficial. Essa que rapidamente já estava em frente ao jovem para lhe dar uma carona até a delegacia.

Durante o caminho Robin ficou encarando Deck com um olhar ameaçador e meio tristonho, esse respondeu com um olhar de indagação profundo. Logo já estavam na cadeia, estava totalmente silencioso em praticamente todas as celas. Mal sabiam quem estava planejando tirá-los dali e com o que. Pelo menos era isso até uns 10 minutos após entrarem na cadeia.


Como já havia descrito antes tudo estava em silêncio, ouviu-se um enorme “BUUMM” em suas esquerdas, todos os condenados de cela de onde estava Deck e Robin olharam para o lado que o barulho havia desaparecido – inclusive os próprios. – e se surpreenderam! Foi feito um enorme buraco através de pólvora, os sortudos daquela cela aproveitaram a chance e meteram o pé. A cela de Robin foi a próxima, esse mesmo virou-se para trás e lá se via um imenso tanque de guerra, que em cima dele estava Frota, gritando.


— Vim fuder vocês, seus merdas! – Estava (claramente) empolgado.

— Frota – Gritou Robin espantado, empolgado, surpreso e bastante admirado com a qualidade do tanque.

— Énóiz manolo! – Gritou novamente, só que desta vez tirando sua camisa para demonstrar seu perfeito abdômen. – Sai logo dessa porra de cadeia, Robin! – Exclamou. – Quem é esse cabra junto contigo?

— É um tal de Derick. Conhecemos-nos na cadeia. – Disfarçou Robin, inventando na hora um nome fictício.

— Fernanda? – Indagou Deck.

— Oi - cumprimentou Frota.

Robin junto com outros vários condenados escaparam daquela cadeia. Ino já havia percebido faz tempo a presença de Frota com o tanque de guerra destruindo aquela pequena delegacia. Estava escondida por trás da própria apontando para o tanque uma imensa bazuca, esperando uma chance para acertar em cheio o automóvel de guerra.

— Como conseguiu essa belezura? – Perguntou Robin acariciando as rodas do tanque (que estava parado).

— Arrumei com a Tia do pó. – Disse levantando seus braços. – Ela é foda! Tem até caça.

— Foda. – Concordou Robin.

— É... – Afirmou Deck perdido na conversa, desanimado.

— Por que está assim, mano? – Indagou Frota, preocupado. – Se quiser eu te animo.


— Me anima? – Perguntou, tímido.

— Isso mesmo, quer brincar?

— Não está vendo que o rapaz está tímido? Pare de pressioná-lo, Frota, tadinho, já teve o suficiente por hoje - pediu Robin.

 

Frota resmungou alguma coisa, porém não pôde ser ouvida. Graças ao disparo de certa bazuca, esse disparo resultou na destruição do belo tanque de guerra presente no local, ao notar isso Robin, raivosamente, gritou:

— Quem foi o... ?

Surgira então atrás da delegacia uma mulher de cabelos loiros, olhos azuis como a imensidão do céu e um corpo com mais curvas que a BR 113. Sua pele era branca como a neve. Seu corpo, assim como sua aparência física, era belíssimo. Aliás, esqueci-me de mencionar que esta era a mesma oficial que havia apreendido Deck e Robin, logo não era um rosto desconhecido.


— Caralho! – Exclamou Frota, maravilhado. – Quem é essa puta?

— PUTA? – Indagou raivosa Ino. Sua aura se tornou maligna e demoníaca.

— Putz. – Resmungou Deck. – Acho que minhas calças estão molhadas. – As únicas conclusões que pode-se ter dessa afirmação de Deck era que, ou ele era muito covarde, ou ele tinha um grande problema de ejaculação precoce (masturbação excessiva dá nisso.).

— Ta, desculpa. – Se desculpou o rapaz estiloso de óculos escuros. – Qual o seu nome?

— Ino. Ino Norris. – Respondeu. 

 

— Que nome horroroso - disse Frota.

 

 

 


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