Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 5
A Chance


Notas iniciais do capítulo

continua nonsense



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Depois desse comentário totalmente imprudente de Frota, Ino olhou-o com um olhar maligno e profundo. Esse percebeu que tinha falado merda, uma grande merda. Em seguida mostrou o mesmo olhar para Robin e por último Deck, espere... Deck não estava mais lá... Donde estaria?

— Cadê o viadinho? – Perguntou Robin estranhando o que havia acontecido.

— Tu ta aqui ainda cara. – Respondeu de pura brincadeira Frota que logo após entrou em pura gargalhada.

— Porra. Estou falando sério, cadê o Derick? – Perguntou raivoso o assassino.

— Quem é Derick? - Perguntou Frota.

— Aquele cara que estava comigo. – Respondeu Robin.

— Deve ta dando. – Deduziu Frota.

Ino não parava de visualizar os dois. Desde mais jovem, a jovem loira tinha o sonho de proteger o mundo (aparentemente ela via muito Power Rangers), ela não suportava ladrões, maconheiros e coisas do gênero. Esses seres simplesmente os davam repulso. Atirou proximamente aos dois dali com sua bazuca, apenas para lembrarem que estavam em frente a uma policial, e não ignorá-la como estava acontecendo naquele momento. Eles logo se assustaram.


— Hei – Exclamou raivoso Robin. – Isso já é abuso. – Disse nervoso assim como antes.

— E daí? Se não gostaram venham me bater. – Desafiou a descendente direta de Chuck Norris.

— Porra. Aí já é sacanagem. – Resmungou Frota.

Ino deu um tiro novamente no mesmo local de antes somente para irritar os dois supostos assassinos. Mal sabia ela que havia gastado quase toda sua munição de sua arma imprudentemente.

Robin foi o primeiro a tentar atacar, imprudente como sempre, o assassino era fácil de irritar. Fez um movimento estranho, levantou seu pé fazendo um impulso assim acertando em cheio no queixo da mulher, enquanto isso Ino estava pronta para atirar com a bazuca com o pé que Robin havia deixado grudado ao chão apoiando (acabando então com toda sua munição), porém esse pulou no mesmo momento, esquivando no ataque. Por pura coincidência o disparo estava prestes a atingir Frota quando tal, com um pulo cinematográfico, “mergulhou” num local bastante longe do disparo (esse que seguiu adiante até explodir uma árvore não muito próxima a batalha) enquanto pronunciava a palavra “Fudeu”.

— Teve sorte. – Menosprezou Ino.

Assim que Frota pulou, digo, caiu, saiu do bolso de sua calça uma espécie de telefone. Bem, não posso negar que não era um telefone, pois era. Mas esse telefone só ligava para um local: O estacionamento de automóveis guerrilheiros da Tia do Pó.

A Tia do Pó, que também fora mencionada anteriormente, era uma grande traficante de armas, drogas e cartuchos de Super Nintendo.

Ao ver o objeto Frota rapidamente se lembrou do que aquilo fazia, e claro, quem viria junto. Robin pegou o telefone e discou o único número possível: 8687431. Logo após discar o telefone acima dele apareceu voando pelo seu um helicóptero, daqueles que vimos os milionários sortudos pousando em suas mansões enormes feitas á diamante. Pilotava um homem de confiança para a maior traficante de armas do continente, não por causa da sua reputação, mas sim porque era seu filho. Usava vestes como qualquer outro piloto de objetos aéreos de guerrilha: um cachecol bege claro, uma jaqueta de cor marrom assim como era seu capacete que era de mesma cor. Tinha o apelido de Falcão, pelo fato de ter um enorme vício em aviões, helicópteros e Mario Bros.

Falcão mal havia chegado e já lançou bastante munição na metralhadora embutida em seu helicóptero.

— Agora levanta desgraçada. – Robin desafiou.

Mesmo fuzilada, a oficial ainda estava ali presente, sem ferimento algum.

— Preciso de mais munição, a desgraçada não morreu! – Dizia Falcão para seu co-piloto, esse que por acaso não era um homem muito confiável, era apenas uma das únicas pessoas do mundo que queriam trabalhar (a maioria das pessoas querem ficar o dia inteiro em frente a seus computadores, e mais tarde, à noite tentar pegar alguém na boate, falhando plenamente), percebendo que sua inimiga ainda estava viva.

Logo o co-piloto (cujo nome não é muito necessário) programou para que mais munição fosse encaminhada para as metralhadoras do helicóptero de Falcão. Aparentemente, Ino havia sumido em meio a fumaça de pólvora causada pelos tiros em seqüência. Ou ela tinha

Deck havia escapado para a floresta – existia uma perto da delegacia– assim que conseguiu a chance, estava caído, próximo a uma árvore enorme, tinha tropeçado feio no chão. Ino sabia disso, e logo chegou até ele, encarou-o.

— Mas que merda! – Exclamou o jovem garoto, que já previa sua morte.

Ino se aproximou, por algum motivo não quis atirar em Deck. Olhou para ele com uma cara de desânimo, antes que pudesse resmungar o que iria resmungar Ino sentiu a presença de outra pessoa além dela e Deck ali. Olhou para trás e logo avistou um ser descendo de um paraquedas. Vestia a roupa clichê de um piloto de naves (não-espacias) ou de alguém que tinha como maior sonho escalar o Monte Everest.

—Hehe. – Disse o piloto segurando em sua mão esquerda, vestida com uma luva negra, uma espécie de granada. – E agora?

— Corajoso você. – Respondeu Ino. – Vir me enfrentar com apenas uma granada.

— É o suficiente. – Menosprezou Falcão.

Falcão tentou acertar Ino com a granada, porém essa desviou e em grande velocidade aproximou-se do homem, largou sua arma e apertou seu pescoço com as duas mãos.

— Corajoso você. – Repetiu só que desta vez com um tom de petulância.

Falcão sabia que algo do tipo poderia acontecer e por isso tinha uma “carta na manga”. Não na forma literal, no bolso de sua jaqueta havia uma pequena pistola, meio que se contorcendo conseguiu rapidamente segurar o objeto, retirá-lo do bolso e mirá-lo ocultamente na perna de Ino. Puxou o gatilho e assim acertou em cheio a mulher, que caiu no mesmo instante. Falcão, então, aproximou o mesmo rádio de comunicação aos seus lábios.

— Aviso, Frota e Robin. – Disse, esperando uma resposta.

— Fale. – Respondeu a voz de Frota só que menos nítida.

— Avistei um jovem garoto de cabelos negros caído. – Novamente esperou a resposta. – E parece que o alvo foi derrotado.

— Ah! – Exclamou. – Deve ser o viado que estava conosco. – Completou Robin.

— Peço que venha até o seguinte local. – Desligou o aparelho e apontou sua pistola para o alto, dando um breve tiro para o alto.

Logo foram ouvidos passos. Falcão olhou para trás pensando que fosse os dois supostos assassinos, porém não era. Era um dos policiais locais, se chamava Rick, segurava uma espingarda que esta mirada em direção a Falcão.


— Peguei-te. – Disse lambendo os beiços.

— Opa. – Disse meio que surpreendido. – Pode vir. – Desafiou segurando sua pistola.

Sim, Rick supostamente era também o ser com que Ino (no capítulo anterior) havia comunicado que ia prender uns vagabundos. Diferente de Ino, Rick era um oficial um tanto preguiçoso e corrupto, porém adorava uma luta. Era um homem moreno, com uma roupa azul com um símbolo em seu peito e uma gravata borboleta, era um dos capitães policiais. Seus olhos, aparentemente castanhos combinavam de certa forma com seu cabelo marrom pintado levemente com um loiro básico.

Rick deu mais um passo, esse passo foi de basta imprudência. Assim que Falcão percebeu que o pé do homem tinha encostado na grama recarregou rapidamente sua pistola e visou a cabeça do oficial, que conseguiu esquivar abaixando-se e logo após atirando em Falcão. E acertou em cheio no peito do piloto, que nem ao menos se moveu.

— Mas o que?– Indagou bastante confuso.

— Colete. – Respondeu curto e grosso.

Rick usou sua espingarda para fazer a bala ricochetear para longe, e logo após tentou atirar em Falcão. Porém para sua infelicidade suas balas haviam acabado.

— E agora? – Perguntou Falcão.

— Agora tu morres! – Exclamou Ino que estava levantada, atrás do piloto.

— Ou você. – Disse Frota atrás de Rick, com seu braço em volta do pescoço do policial que segurava uma faca.


— Três contra um... – Disse Falcão. – Encara?

— Três? – Perguntou Ino, neste momento por puro descuidado ficou vulnerável.

— Não, eu valho como dois. – Disse Robin, atrás de Ino.

Graças a esse descuidado Ino tomou um baita de cotovelada na nuca, assim caindo e desmaiando. Agora o maior problema tinha desaparecido, ou somente parecia... É. E só parecia. Ino levantou-se novamente.

— Essa puta não morre não? – Perguntou Falcão nervoso enquanto recarregava novamente sua pistola. – MORRE DIABO! – Exclamou usando um chavão bastante conhecido no mundo virtual atualmente.

Ino lentamente sacou de seu bolso uma pequena adaga, rapidamente jogou-a no braço direito de Falcão, o que resultou na perda de tal braço.

Deck estava caído, e gemendo ainda. Não se sabe o porquê de ter caído por ali, mas do jeito que é desengonçado com toda certeza deve ter tropeçado em seus próprios pés. Mal sabia o que estava acontecendo e levantou-se. Infelizmente estava na frente da Ino, sangue escorria pelo corpo da mulher, porém essa não sentia nenhuma dor.

— Porra, olha o estado da mulher. – Reclamou Robin. – Não ta doendo não?

— Não. – Respondeu de maneira esnobe a mulher.

— Prostituta que pariu... – Resmungou - Percebi que depois do negão... Se aguenta até bomba atômica. – Completou sussurrando para si mesmo.

— O que disse? – Perguntou raivosa.

— Ah, é? – Duvidou Robin. – Veremos agora.

Robin direcionou suas mãos para o chão e das mangas de seu terno saíram facas, essas facas logo ao sair pararam na mão do assassino que segurou-as com prazer.

— E você? – Perguntou Ino referindo-se ao jovem garoto. – O que vai usar para tentar vencer-me?

—... – Refletiu Deck. – Nada. – Respondeu com medo.


— Então que desista. – Menosprezou a mulher.

— Qual foi? – Perguntou Robin. – Tamo junto nessa?

Deck mal conseguia pensar em agredir alguém, muito menos uma mulher. Nunca gostara de bater em alguém, isso por causa de seu passado.

— Po... Posso tentar...! – Disse com pouco ânimo.

— Não vai querer nenhuma arma? – Perguntou Ino para o jovem.

— Eu?

Afirmou Ino com a cabeça.

Deck aproximou-se de Falcão, que com ele estava uma pistola. Deck assim como os outros ali já presentes não sabiam que a munição do piloto havia terminado e por isso o jovem garoto pegou "emprestado" o objeto.

— Acho que isso serve. – Disse, admirando a arma, e logo após olhou diretamente para Ino.


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