Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 29
Ritual de Ruptura.




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Para que seja possível entender a história do universo, deve-se levar em consideração que nenhum relato pode ser realmente levado a sério até porque geralmente foram escritos por pessoas que em dias atuais confundiriam desodorantes com alguma espécie de arma letal. Outra regra é que, mesmo se os relatos forem reais, não é possível colocar uma ordem cronológica caso forem encontrados em diferentes partes do planeta. Enquanto os paramanoídes viviam a época nômade-oceanográfica a tribo dos caxexeiros vivia a Era do Jaguar e que, por serem tribos bastante distintas e idiotas, iriam escrever os relatos cheios de ladainhas sobre seus deuses do cocô e da vida que melhoravam o bom estar de seus povos e cada um relataria o período pré-histórico de maneira diferente em seu pedaço de pedra, o que era um grande problema para os historiadores.

Porém a história do universo pode ser contada de uma maneira bem simples para viajantes no tempo como Mario. Sim, Mario era um viajante no tempo. Sabe-se que até agora tal Mario não fora apresentado, porém sua apresentação será muito mais que bem vida em sua própria biografia que escreveu enquanto não tinha o que fazer – uma vez que estava distante de seus videogames avançados – em suas viagens no tempo. Mario havia escrito um livro, chamado “A indústria da civilização antiga”.

De início, Mario inventara a máquina do tempo usando as teorias fundamentais da física e aproveitando-se de brechas no espaço-tempo. Tais brechas que poderão ser melhor explicadas mais tarde.

Eis que pergunta-se: onde está Robin? O que ocorrera com ele? Ele não é o protagonista? Ele ainda está lá paradinho, como o autor pode controlar o tempo da história o próprio decidiu que pararia um pouco um enredo para que pudesse explicar de forma muito mais minuciosa os acontecimentos que viriam depois. E como não queria que os leitores ficassem “Ai meu deus que porcaria é essa que esse autor vagabundo não explicou antes? Não estou entendo nada.”, o autor decidiu explicar antes.

Não se deve questionar agora qual era a finalidade dessas viagens espaciais ou quais com quais conceitos da física Mario criara a máquina, atualmente são vistas como informações completamente triviais que poderão ser explicadas mais tarde. Esse capítulo tratará exclusivamente das diversas viagens de Mario durante o espaço-tempo desde inícios da criação da civilização. Também não haverá a comparação dos relatos de Mario com relato de outros historiadores porque esses historiadores são babacas.


A primeira viagem de Mario não fora ao passado, e sim para o que seria mais próximo do presente atual – quando o presidente Sparrow foi morto e etc – e depois de alguns problemas acabou calibrando de uma forma bastante incorreta a sua máquina do tempo (que por acaso era um acessório minúsculo, como uma bolinha de gude), foi então que descobriu por alguns “anos” a verdadeira origem da civilização.

Diferente do que aprendera no colégio, os caxexeiros não foram a primeira sociedade do planeta. Mario descobriu que a primeira sociedade formada fora no território não de Economist como todos acreditavam, mas fora no gelo sutil de Pinball Wizard. Não sabia se estava na Era do Gelo, mas a julgar pelo cenário ao seu redor só poderia ser Pinball Wizard, ou qualquer outra região do mundo naquela época. Os tempos mudaram, as placas tectônicas também e o aquecimento global veio. Então Mario decidiu pensar que poderia estar realmente em qualquer lugar.

Antes de dormir Mario sentira uma profunda batida na cabeça. Provavelmente “aterrissou” não da melhor forma. Viagens no tempo são realmente imprevisíveis se a máquina estiver com problemas ou muito mal carregada. No caso de Mario era apenas a primeira alternativa, mas ele sabia disso. Sabia que poderia morrer sendo carregado pela corrente no espaço tempo, que podia parar no vácuo do espaço, no meio do oceano, mas o destino decidiu colocar Mario bem naquele lugar e naquela época. Não era bem o que Mario queria; parar num tempo perdido como aquelas e gastar bateria a toa, mas não podia contestar nem nada. Apenas tentar novamente e rezar por deus.

Provavelmente Mario havia batido de cabeça quando chegara a esta época e então fora acolhido pelos Neandertais ou algo assim até porque estava com uma dor na lateral do crânio que não conseguiria descrever com palavras normais, apenas com aquelas de baixo escalão que sua mãe não espera que você leia aqui. Mario acordou numa espécie de iglu muito mal feito e bastante arranhado no topo, perguntara durante alguns segundos o que havia causado aqueles arranhões tão brutais, todavia lembrou-se que não viajava no tempo para estudar a arte antiga dos Neandertais na Era Glacial. Mas colocou a mão no bolso de sua calça e não encontrou a portátil máquina do tempo, desesperado levantou-se e saiu do iglu, que por acaso não havia porta alguma apenas uma abertura que era possível sair esforçando-se para agachar.

Fora avistara uma paisagem completamente branca sem nenhum resquício de vida. Estava mais frio do que de costume em sua terra natal. Como já estava um pouco acostumado com o frio e seu traje apesar de não ser muito avantajado era realmente quente Mario não teve muitos problemas para lidar com a temperatura local. Até que sentiu bastante frio, mas estava acostumado a apenas ignorar isso. Em sua terra pessoas comia bastante para não sofrer da hipotermia. Mario não comia há dias, o que o preocupou bastante. Não queria morrer assim, do nada. Tinha uma missão muito maior do que se perder no tempo e no espaço e morrer de hipotermia. Todo seu esforço ficaria em vão, isso se o que estivera fazendo durante todo esse tempo por acaso teria um resultado. A missão de Mario não era a mais fácil.

Na selva branca que chuvia flocos suaves e frescos de neve, Mario sentia a umidade na pele e sinceramente não sabia onde procurar sua máquina. Ela poderia estar na mão de um dos Neandertais, ou simplesmente ter se dissipado no tempo espaço, ou simplesmente... ter ido para outro lugar. Mario não duvidava. No primeiro livro que Mario lera sobre a teoria da Máquina do Tempo. A TEORIA DA MÁQUINA DO TEMPO, Malandro, 225 comentava que durante a passagem pela brecha do tempo poderia por acaso ocorrer uma desconexão entre a mente do viajante e o restante de seu corpo – isso contando com acessórios, camisinhas, pertences e etc. Mario poderia ter perdido sua máquina do tempo para sempre, tentou não se desesperar e isso caiu-lhe bem. Não queria ter um ataque bem no meio do nada. Queria conversar com alguém, queria conseguir uma solução com esse alguém; porque sozinho, nada vinha a sua mente.

Você pode ou simplesmente recusar-se a acreditar o que irá ocorrer no decorrer da história, entretanto Mario decidiu andar um pouco, fez a idiota escolha de andar por aí porque saberia o caminho de volta – a neve marcaria seus passos, obvio que marcaria, caso não estivesse ocorrendo uma tempestade. Mario andou um longo caminho até perceber que não estava andando a lugar algum. Mario esquecera da possibilidade de poder estar até mesmo no mundo irreal, na sua própria mente, na mente de outra pessoa, preso numa ilusão ou numa hipnose. Poderia estar numa dimensão paralela, mas isso era muito difícil distinguir, eram simples detalhes que o viajante simplesmente não conseguia notar com aquela fome e cansaço desgraçado, somados a dor de cabeça.

Acreditar ou não acreditar no que será escrito a seguir não mudará realmente o rumo do enredo uma vez que, apesar de ser um fato realmente importante, não gerara grandes consequências. Então, você pode recusar, tal como faz o autor, simplesmente ignore e deixe Mario continuar sendo uma pessoa qualquer além de um viajante do tempo. Até porque ele continuou sendo, mesmo após esse fato importantíssimo para a história da humanidade, mas...

...

...

Leia a seguir como se não tivesse lido as páginas anteriores dessa obra estúpida e finga que não tem nenhuma noção de quem é Mario.

O dia parecia completamente normal para Mario, completamente normal. Havia acabado de se mudar para a cidade e não conhecia seus costumes, seus cidadãos e nem mesmo suas ruas. Assim estava ótimo. Não tinha nenhuma responsabilidade com aquelas pessoas e queria que todas se danassem, pois suas férias estavam ótimas. Há dois dias tinha saído de casa, sem nem menos avisar a sua esposa e ao restante da família, e foi para a pequena cidade de Rokistead. Havia alguns prédios grandes lá. Uma ou outra firma de advogados, um prédio gigante – filial da empresa que trabalhava – e um comércio praticamente morto. Não gostava do hotel que alugara, até porque tinha vista para o prédio da sua empresa, e queria esquecer ao máximo a sua vida durante aquelas duas semanas. Queria simplesmente relaxar, e como aquele era o único hotel com toalhas limpas em um raio de noventa quilômetros preferia ficar por ali mesmo. Era uma péssima vista, mas podia ser muito bem evitada. Era só sair de casa. De noite, horário em que realmente utilizava o hotel, sua cama não dava vista ao prédio e, mesmo assim, a escuridão não permitia que o visse.

Havia algumas coisas estranhas nesse segundo dia de Mario em Rokistead. O centro estava cheio. Isso NÃO era normal. E não era pelo comércio que o centro da cidade estava lotado de uma multidão soando com o sol rachante do dia. Todos olhavam para cima, não para o céu, olhavam para um prédio a parte. Pediu um café numa lojinha próxima e decidiu perguntar ao atendente no balcão o motivo dessa algazarra.

– Parece que tem alguém ameaçando pular da janela do quarto. Sinceramente, pessoas como essas deveriam tomar um atirar em si mesmas ao invés de fazer uma bagunça delas.

Mario acenou com a cabeça, concordando com o velho.

– Eu não acho isso – disse um homem no balcão.

Era um homem elegante. Usava um terno completamente impecável e novíssimo, com nenhuma poeira. Sua presença era como um sol radiante, e seus olhos eram verdes tal como os cabelos loiros. Uma figura tão esbelta e misteriosa assim não poderia ser ignorada, provavelmente era um homem de negócios bastante popular na região, cujo charme afetava as mulheres de madrugada nas baladas – deduziu Mario a partir das olheiras do homem. Mas ele tinha uma gravata borboleta, e, ainda por cima, laranja.

– Esse cara provavelmente deve ter sido um merda a vida inteira. Suponho que deva estar querendo ao menos morrer aparecendo nos jornais. Deve bastar para que a agonia dele vá embora junto com toda desgraçada da sua vida.

O balconista continuou a lavar os pratos.

– Eu não concordo muito com isto, meu caro – disse Mario.

– Eu suponho que você não seja dessa região, não deve saber quão alienada e exilada é essa cidade, esquecida do mundo. Pode ter um visual de uma cidade grande, porém são poucas as empresas que realmente se lembrar daqui. O comércio não rende. Aqueles que vivem aqui a vida inteira não conseguem emprego, é muito melhor sair daqui quando conseguir juntar dinheiro o suficiente se prostituindo de madrugada do que viver falido. Você também não terá uma família, pois o dinheiro é que agrada as mulheres – explicou o loiro. – Aliás, um capuccino sem açúcar fazendo o humilde favor – pediu ao velho.

– É pra já – foi então que o velho parou de prestar atenção na conversa para servir os outros clientes. Não era uma boa manhã naquela loja, porém melhor do que as outras, as pessoas que assistiam o possível suicídio estavam muito excitadas e os salgados do velho caiam muito bem naquela hora do dia.

– Aliás – voltou a dizer – gostei do terno, Dom Picone não é? Uma das melhores marcas de Pinball Wizard, pena que por ser um deserto de gelo a empresa não tem muito contato com o exterior. Deve estar morrendo de calor.

Mario passou a olhar o homem estranhamente.

– Acho que está supondo coisas demais, meu caro.

– Ah, pois é, desculpe. Meu nome é Raul, prazer. – Estendeu ao braço a fim do cumprimento.

– O prazer é todo seu, meu caro. – Apertaram as mãos.

Mario não havia gostado nem um pouco de Raul. Aparentava ser um homem de caráter bastante duvidoso, nem um pouco confiável. Mas estava de férias, não queria falar asneiras no ouvido daquele homem e gerar uma confusão além do que já havia no centro da cidade. Não queria estragar as suas férias, não essas férias.

Não ligava muito pro homem pulando da janela. Não afetaria seu dia, contanto que não observasse a cena ao sair do café. Estava ali só para tomar uns cafés, não para ver corpos mortos ou conversar com homens falsos. Só queria passar suas férias em paz.

– Gostaria de saber do quê que um homem de Pinball Wizard faz por aqui.

– Vim a negócios, meu caro – respondeu sem hesitar. Era a desculpa que dava para qualquer enxerido que perguntasse o que um homem do oeste fazia por ali.

– Negócios? Nessa cidade?

– Sim, meu caro. Fui transferido pra filial da empresa que eu trabalhava no oeste, meu caro.

– Ah, então existem empresas no deserto glacial? Não existem muitas empresas por aqui. A única que existe está FECHADA – disse Raul, pegando o homem completamente desprecavido.

– Impossível, meu caro. Vim trabalhar pra filial da DMC I S.A.

– Como eu disse, a única empresa foi fechada. Creio que eles te deram um belíssimo pé na bunda – riu.

Mario decidiu rir também, para não deixar o homem no vácuo. E por ser uma pessoa bem gentil.

– Enfim, vejo você outro dia. Tenho uma coisa pra fazer.

– Uma coisa pra fazer?

– Sim, salvar a vida de uma pessoa antes que ela pule de uma janela – levantou-se e ajeitou o terno caríssimo.

Raul foi-se embora, em direção ao centro comercial da cidade.

O velho no balcão era mais ou menos o clichê de um padeiro. Gordo, calvo e usava óculos. Sua barba era bastante malfeita e o seu bigode era de uma forma estranha, como se ele nunca tivesse aparado as pontas nem nada do gênero, parecia que aquele bigode estava ali desde sua adolescência e nunca ousara em tocá-lo. Ele continuou a lavar os copos, não porque os copos estavam realmente sujos ou eram muitos, mas é o que os figurantes no balcão costumam fazer e ele queria manter o clichê.

Mario estava feliz comendo os seus bolinhos que pedira a pouco para a jovem que servia bolinhos – o velho era responsável pelos cafés, e a jovem não sabia fazer café e só bolinhos, e como o velho não sabia fazer bolinhos decidiram resolver assim –, quando percebeu que estava sendo observado pelo velho. O velho hesitou em falar algo mas voltou a se concentrar nos copos que lavava, sem parar de lavá-los por um segundo sequer.

Alguém pediu um capuccino duplo e o velho, assustado, atendeu o rapaz. Não é comum alguém pedir um capuccino duplo no sol de rachar que estava. Um normal até que vai, mas um duplo é pesado demais. Depois retornou ao seu trabalho sem fim de lavar copos. Desta vez pegou um prato, mas hesitou. Lavar pratos não é uma coisa que se faz de frente para o balcão. Provavelmente os clientes ficariam com nojo e decidiu lavá-lo depois, só lavou os copos mesmo e uma colher.

O velho voltou a observar Mario e desta vez não hesitou em dizer algo quando Mario o percebeu. Disse:

– Eu sei o motivo de você estar aqui. Digo, agora. – E piscou.

E isso foi o suficiente para Mario parar de apreciar o bolinho e ficar encarando o velho. Merda, ele havia sido descoberto. Por algum motivo o velho sabia o que Mario planejava.

Meu amigo, o que vou te contar agora nestes parágrafos a seguir é uma coisa completamente conspiratória, contraditória e louca. Você não vai acreditar e provavelmente vai parar de ler essa bosta simplesmente porque não faz sentido nenhum. E tudo começa com a afirmação que vai te fazer parar de ler: Mario é um viajante do tempo. Mas está errado, Mario está tirando férias do trabalho e da família para que possa relaxar um pouco em Rokistead. Não é isso? Não é?

Não. Sim.

Mario é um viajante do tempo. Foi para este período a fim de mudar a história. E só para constar, ele veio do “futuro”. Ele veio a esta época para fazer uma coisa muito grande de fato, só que não se saiu bem da maneira que devia ter saído. Primeiramente, estava tudo certo, mas depois, Mario foi descoberto e capturado. Arrumou uma maneira de escapar graças a alguém e então voltou ao tempo de novo, para consertar a bosta que havia feito ser capturado. Consertou isso e conheceu uma pessoa. Essa pessoa acabou se fudendo e, para consertar a desgraça dessa pessoa, ela precisaria do mesmo que Mario. Então eles se uniram em busca daquilo que procuravam. “Aquilo” não existia realmente, na realidade a Okami Kenon – uma arma – já havia sido destruída. Sem essa arma, Mario havia ficado sem opções.

Sem essa arma, Mario não conseguiria destruir o “grande mal” que havia basicamente acabado com o futuro. Mario então teve que voltar no tempo mais uma vez, em uma época que a Okami Kenon ainda estivesse inteira. Mas seu aparelho já estava sem bateria demais, e então Mario acabou nesta época. Porque o pequeno aparelho que o ajudava a viajar no tempo e espaço estava sem combustível e basicamente não é uma coisa que se encontra nos dias de hoje. É uma tecnologia avançada demais.

Quanto à pessoa que ajudava Mario, tudo diz que conseguiu se sair da situação que estava e agora está bem. O viajante no tempo, então teve que se virar na época em que estava. Como era um homem galante demais, arrumou uma mulher e logo conseguiu uma família. Era inteligente demais e obviamente conseguiu um emprego. E tirara um tempo de férias para tentar voltar a seu plano principal. Mario não sabia muito bem o que fazer nesta época que poderia ajudar o seu projeto. A Okami Kenon já havia sido destruída, ele estava anos depois da época em que descobriu isso e estava próximo da época que o “grande mal” aparecera. Ou seja, teria que derrotar esse grande mal. Não tinha muitas informações em relação a onde ele apareceria, mas uma coisa ele sabia.

– E... Você vai me ajudar, meu caro? – indagou Mario.

– Hahahaha – riu sorridente o velho. – Mas é claro, por que não?

– E como você sabe... – Foi interrompido.

– Tem certas coisas que não se deve perguntar para um homem da minha idade. Isso é uma delas – E piscou, novamente.

Mario confirmou com a cabeça.

– Não é aqui no país de Economist que você deve estar. Vá para Fantasy – disse o velho. – Só posso te dizer isso.

– E você vai me levar, meu caro? – indagou Mario.

– Infelizmente eu não tenho um carro – disse o velho.

– Ah...

Foi então que o homem do capuccino duplo se metera na conversa. Vestia um terno, sim, naquele calor, e tinha um bigode num formato como se fossem dois chifres de touro, entretanto como se um dos chifres havia sido cortado. Usava óculos redondos e bem cafonas, por um simples problema de visão.

– Você precisa de carona? – indagou o bigodudo. – Eu estou indo hoje à noite para Fantasy e se quiser posso te levar até lá.

Mario sinceramente não queria aceitar a carona, o nariz do homem não era bastante confiável. Entretanto, Mario não tinha muitas opções.


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