Confused Love escrita por Alittlegirl


Capítulo 2
Capítulo 2 - Desabafo


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura c;



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Fiquei 3 dias no hospital quando recebi alta. O médico disse que eu ia precisar ficar de repouso, claro como se não bastasse ficar 3 dias em uma cama de hospital sem poder fazer nada, então Bobby ofereceu para que eu ficasse em sua casa enquanto me recuperava, e eu recusei, mas ele, Sam, e Dean insistiram tanto que eu aceitei, mas só em quanto me recuperava. Chegamos em casa e cada umfoi para um lado, me mandaram sentar no sofá e relaxar, mas em hipótese alguma eu iria ficar quieta, fui a uma estante de livros e peguei um, eu estava com a perna esquerda engessada então era difícil me locomover, mas eu consegui me sentar na varanda, e fiquei lá lendo sozinha, até que Sam chegou e se sentou do meu lado.

– Você está bem ? - ele perguntou.

– Me sinto como se um carro tivesse passado por cima de mim, mas estou bem. - respondi ironicamente, e ele riu.

– Eu digo em relação a Ellen e Jo.

– Não quero falar disso... não com você pelo menos... ( Mas na verdade eu não queria falar disso com ninguém, tampouco com um dos culpados por isso, eu não queria nem pensar nisso, era uma coisa que me consumia. E eu só queria esquecer. )

– Sei como se sente. - ele disse pensativo.

– Não, você não sabe.

– Julie eu também perdi pessoas que eu amava, quer dizer, eu sei como é isso. Essa sensação de se sentir sozinho... de não ter lugar no mundo.

– Você tem o Dean e o Bobby, eu só tenho a mim mesma.

– Você tem a mim agora.

– Legal, tenho um dos caras que ficaram parados vendo elas morrerem, por problemas que nem eram delas.

– Não foi bem assim, elas morreram lutando, elas escolheram isso. Nós estávamos tentando salvar o mundo, e não ficamos parados esperando elas morrerem, foi difícil para nós tanto quanto está sendo para você, não foi tudo do jeito que está pensando.

– Ah Sam por favor, não venha com "elas morreram lutando, elas escolheram isso." ninguém escolhe isso. Sabe cara, eu vi meus pais morrerem tragicamente por demônios, quando tinha apenas 15 anos, quer dizer, eu tinha uma vida toda pela frente, e eu podia ter seguido com minha vida, mas não consegui, eu tinha que me vingar, desde então eu caço. E sabe, não é o que eles queriam pra mim, não é o que eu queria pra mim, eu não escolhi isso, ninguém escolhe. A Ellen e a Jo, eram tudo o que tinha sobrado pra mim, e agora... eu tenho certeza que elas não escolheram isso. A vontade de chorar me consumia, mas fui forte, para não parecer fraca. Eu só... me arrependo.

Se arrepende de que ? - perguntou.

– Eu nunca fui a sobrinha e prima perfeita... se eu as visitava duas vezes no ano era muito, mas elas eram minha única família. E agora é tarde de mais pra mudar alguma coisa. - eu disse olhando pro nada. E então me levantei.

– Precisa de ajuda ? - ele perguntou.

– Não, eu me viro. - respondi. E com um pouco de dificuldade andei devagar até a sala, Bobby e Dean estavam bebendo no sofá assistindo futebol. Então peguei uma cerveja e subi para o quarto. Bebi a garrafa, e me deitei, quando alguém bateu na porta, eu me levantei e abri a porta.

– Eu só queria dizer que te entendo. Você não as visitava com frequência pois elas de alguma forma lembravam seus pais, mas sabe, isso é normal, a lembrança dos seus pais te machuca e você foge para não sofrer, eu já passei por isso, e você não deve se culpar, não errado não querer sofrer, não errado... - ele parou. E então eu falei para ele entrar, sentamos na cama e ficamos conversando por horas e horas, até que eu peguei no sono, e acabei cochilando no peito dele.

Acordei com Dean nos chamando, e chamei Sam, nós dois nos olhamos confusos, sem saber o que dizer, então só nos levantamos e dissemos bom dia. Depois de alguns dias eu estava começando a me acostumar com a rotina da casa, e também estava começando a me sentir melhor. Até que um dia eu acordei, e li no jornal que um casal tinha morrido tragicamente, de acordo com os vizinhos eles estavam agindo estranhamente de uns dias para cá, e depois eles simplesmente se esfaquearam, exatamente como aconteceu com meus pais, a única diferença é que eu vi eles sendo possuídos... mas enfim, tudo isso é típico do demônio que matou meus pais. Eu subi para o quarto e fiz minhas malas, afinal eu já estava bem, e não fazia mais sentido continuar lá, desci as escadas, e disse:

– Obrigada pela hospitalidade, eu já estou melhor, então é aqui que nos despedimos.

– E pra onde você vai ? - Bobby perguntou.

– Por ai. - respondi. Dei um abraço nele e no Dean, e quase não consegui me despedir do Sam, nos abraçamos apertado, e ele beijou minha testa.

– Se cuida garota. - disse Dean. Eu sorri, e falei:

– Agente se vê por ai.


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Notas finais do capítulo

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