Confused Love escrita por Alittlegirl


Capítulo 3
Capítulo 3 - De volta ao passado


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura c:



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Tem uma frase que é mais o menos assim: O passado não reconhece o seu lugar, ele esta sempre presente. E isso quer dizer que quando você menos espera, o passado está de volta te trazendo cada vez mais tristeza, cada vez mais dor.

E cá estou eu. Fuçando o passado mais uma vez. Faz mais de duas semanas que deixei a casa de Bobby para caçar o demônio que matou meus pais, e estou quase chegando perto. Eu sei, o certo era eu esquecer isso tudo, parar de caçar, viver minha vida. Mas o fato é que quando você entra nisso, é quase impossível sair... Eu tenho um vazio dentro de mim, e eu acho que esse vazio só vai se preencher quando eu matar o desgraçado desse demônio... É como um buraco, fundo, escuro, frio. E esse buraco quase fechava quando estava com Dean, com o Bobby, mas principalmente com Sam... E eu não devia, eles são os motivos de eu sofrer minha última perda, mas por algum motivo eu me sentia quase completa com eles por perto, era como a família que eu já tive um dia... Só um pouco mais bêbada e violenta, claro.

Acordei de manhã com meu celular tocando. Era um caçador amigo meu, ele me deu uma pista de onde o demônio estava, então dei um pulo da cama, fui ao banheiro arrumar meu cabelo, e escovar os dentes, vesti minha roupa, coloquei minha jaqueta, peguei as chaves do carro, arrumei minha bolsa de caçada (coloquei as melhores armas, e facas que eu tinha), e fui. Era um dia de viajem até o lugar que supostamente o demônio estava, e eu estava tensa, então liguei o rádio para relaxar. Péssima ideia a minha. Começou a tocar Cut - Plumb, a música que estava tocando no quarto do hospital quando conheci o Sam. Dizem que quando se ouve boa música fica-se com saudade de algo que nunca se teve e nunca se terá. Desliguei o rádio rapidamente, Sam é a última coisa que eu quero me lembrar agora. Chegando no endereço que eu tinha em mãos, eu avistei um galpão. Deixei meu carro longe o bastante para não ser vista, e perto o bastante caso eu precise. Imagino que o lugar esteja cheio de demônios então coloco uma arma extra com balas na minha cintura, uma faca banhada em água benta presa na minha panturrilha, e uma outra arma na minha mão. Não avistei nenhum demônio no estacionamento do galpão, então desenhei uma cilada do demônio debaixo de um carro velho. Achei estranho a falta de "olhos pretos" no local, então fui entrando devagar, quando de repente uma mulher parte pra cima de mim, ela me joga no chão então atiro nela, o que me faz ganhar tempo para levantar, e atirar novamente, ela fica um pouco fraca, e aparece mais quatro deles, e não tenho outra escolha a não ser ir para o estacionamento, corro para o carro velho, minha bota tinha salto então dificultou um pouco mas estou acostumada, entro no carro rapidamente e faço ligação direta, os demônios partem pra cima do carro e quando eu arranco caem todos na cilada. Um demônio então fala:

– Esperta você garota. - ele ri cinicamente - mas, sabe que não pode nos matar né ?

– É tem razão, matar eu não posso. - digo.

– E o que pretende fazer ? Nos deixar aqui e nos obrigar a brincar de casinha ? - ele fala.

– Não, mas que tal devolver vocês pro inferno ? Ele fica surpreso assim como os outros quatro, e então prossigo: Exorcizamus te, omnis immundus spiritus, omnis satanica potestas, omnis incursio infernalis adversarii, omnis legio, omnis congregatio et secta diabolica. Ergo, draco maledicte. Ecclesiam tuam securi tibi facias libertate servire, te rogamus, audi nos... Caem todos no chão, nenhum sobrevivente... Pobres pessoas. Entro no galpão novamente, dessa vez não fui atacada, entro numa sala e vejo um homem acorrentado, parecia ter sido torturado, estava coberto de sangue. Fui correndo tira-lo dali, as paredes tinham símbolos estranhos, consegui tirar as correntes dele, ele caiu mas consegui segura-lo.

– Tenho que tirar você daqui. - digo. Quando de repente um homem entra na sala e sorri.

– Julie, querida, a quanto tempo... já deve fazer o que ? Uns treze anos ? Estava com saudades queridinha, achei que tinha se esquecido de mim. - ele disse com um sorriso maléfico estampado na cara.

– Não te conheço. - disse, segurando o homem ferido com um pouco de dificuldade.

– Ah, só porque mudei de roupa você se esquece ? - ele fez uma cara forçada de decepção.

– Não sei do que esta falando.

– Entendo... você deve preferir a roupa dos seus pais. - ele sorriu maliciosamente.

– É você. - falo.

– Você se lembrou, estou extremamente feliz. Mas infelizmente não posso usar as velhas "roupas" de antes, já que elas estão de baixo da terra.

– SEU DESGRAÇADO, EU VOU ACABAR COM VOCÊ. - grito.

– Julie, cade os bons modos ? Seus pais não te deram... educação queridinha ?

– Infelizmente algum demônio filho da p... os matou, mas eu to aqui, e vou vinga-los. - digo. Então atiro seis vezes nele.

– Oh querida, demônio não... me chame de Tresh, e ninguém te ensinou que roubar é feio ? Desacorrentou meu brinquedinho, coisa feia ein. - diz ele ignorando os tiros, e apontando para o homem que eu carregava.

– Desculpe "Tresh" vai ter que arrumar outra coisa pra brincar. - digo.

– Eu não queria, mas você não me da escolha querida, então acho que vou te matar. - diz ele preparando para me atacar com seus "poderes". Mas o que... ? - ele fala sem entender.

– Eu também tenho brinquedinhos. - digo sorrindo ironicamente. E corro com o homem até meu carro. Coloco ele no banco da frente e disparo. Então ele com muita dificuldade pergunta:

– Como fez aquilo ?

– Cilada do diabo na bala, mas ele é poderoso não vai ficar assim por muito tempo. Qual o seu nome ?

– Castiel. - ele diz, e em seguida apaga.

Me hospedo em um Motel, deito ele na cama, corro para pegar água fria, e limpo seus ferimentos. Ele apagou por três dias. E seus ferimentos... estavam praticamente evaporando. Fiquei me perguntando o que ele era, quando bateram na porta, eu imaginei ser alguém do motel, mas quando abro a porta, vejo Sam e Dean. Meu coração dispara quando vejo Sam e ficamos nos olhando surpresos até que digo:

– Não conseguiram viver sem mim meninos ?


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Notas finais do capítulo

Eai ? Gostaram ?



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