Cap. 3- Em meio a discuções, a confiança.

Lia: Maaaeee!!!

Dinho leva Lia até sua casa, e a garota por mais incrível que pareça fica feliz ao vêr sua mãe, Dinho se alegra ao perceber, ou pelo menos achar que a marrentinha e a mãe sumida tinham finalmente se entendido.

Raquel: Filha, quantas saudades suas filhas, como você se salvou do cativeiro?
Dinho: É, eu salvei ela.
Raquel: Dinho não é?
Dinho: É.
Raquel: Muito obrigada por salvar a minha filha, vou ligar para o Lorenzo.
Dinho: Lia, é melhor você ir tomar um banho.
Lia: Eu estou tão fedida assim?
Dinho: Não, que isso, você está cherosa igual sempre, um cheiro gostoso e que só você têm marrentinha.
Lia: Érr, ta Dinho, vou pro banho.

–x

A porta se abre, era Lorenzo.

Lorenzo: Cadê minha filha?
Dinho: Ta no banho Dr. Lorenzo.
Lorenzo: Dinho, oque você faz aqui?
Raquel: Ele salvou a nossa filha.
Lorenzo: Foi mesmo Dinho?
Dinho: É, eu causei muito mal para Lia, mas agora pretendo me redimir.
Tata: A Lia disse que não queria mais olhar na sua cara. Mas obrigada por salvar a minha irmã. -Tata dá um abraço apertado no aventureiro, a menina sentia falta do namoro doido de lia e dinho.

Lia aparece na sala já de roupa e com o cabelo completamente molhado.

Lorenzo: Filha, você esta bem?
Tata: Liaaa!!!! -A pirralha corre para dar um abraço na irmã que corresponde o acolhimento.
Dinho: Marrentinha, eu posso te abraçar?
Lia: Melhor não Dinho.
Dinho: Então tá marrentinha.
Lia: Não me chama mais assim.
Dinho:Como?
Lia:De marrentinha.
Lorenzo: Lia, acho melhor você descansar, eu vou avisar seus amigos.

Lia segue em direção ao seu quarto e tenta tirar um cochilo, mas não consegue se acalmar e têm um pesadelo com Sal enquanto tentava dormir. Da sala, escutam-se os gritos de Lia.

Lorenzo: Filhaa?
Tata: Liaaaa - grita tata com todas as suas forças -
Dinho:Marrentinhaaaa!! - Dinho sai em disparada para o quarto onde Lia tentava dormir.

–x

Lia: Sai daqui Dinho.
Dinho: Eu não cometerei o mesmo erro outra vez, eu não vou te deixar aqui sozinha.
Lia: Se eu quisesse ajuda teria chamado o Vitor.
Dinho: É, mas não chamou, e está estampado na sua cara que você precisa de ajuda, e eu me arrependi de ter te abandonado, nunca mais farei o mesmo marrentinha.
Lia: Já falei para não me chamar de marrentinha, não me irrita Dinho.
Dinho: Pelo menos eu mudei o foco da sua cabeça. -Dinho percebe têr falado besteira quando Lia se taca em seu colo e chora em seu ombro.
Lia: Não me abandona Dinho, não me deixa, cuida de mim, me ajuda, eu estou com medo.
Dinho: Calma marrentinha.

Dinho acaricia o cabelo da marrentinha que se agarra cada vez mais ao ex. O aventureiro, muito feliz com oque estava acontecendo fala um sonoro te amo enquanto a roqueira esquisita tentava dormir, embalados pelo clima as bocas se encostam, e tudo parecia muito perfeito suas línguas se movimentavam em perfeita amônia o abraço quente, forte e acolhedor que Dinho roubava da roqueira ia ficando mais apertado, eles estavam em uma realidade paralela onde existiam apenas Lia e Dinho. A marrentinha enroscava seus dedos nos cachos do ex-namorado, como sentia falta daqueles cachinhos, como a esquisita sentia falta do abraço de Dinho, de seus beijos, de ser chamada de marrentinha, de enroscar seus dedos de unhas malfeitas nos cachos magníficos e sedosos que o inconsequente possuía. E como o garoto dos cachos perfeitos sentia falta dos beijos de Lia, dos abraços gostosos da sua marrentinha, como o garoto sentia falta dos dedos da loira enroscados em seu cabelo, como ele sentia falta da realidade paralela que ele vivia em total harmonia com sua eterna amada.