A Irmã dos Winchester escrita por BlueBlack


Capítulo 15
Hospital.


Notas iniciais do capítulo

Hey, pessoas!

Desculpe pelo capítulo pequeno, mas eu estava meio sem criatividade e eu precisava deixar um pouco das minhas ideias no próximo cap.

Bom, eu olhei o status da fic e lá disse q de ontem pra hj mais 3 três pessoas favoritaram a fic, mas eu só consegui ver DaughterOfHades, a quem eu agradeço imensamente por isso, então se os outros dois puderem se manifestar para eu poder agradecer... (não sou mt boa para mexer nesse site!)

Ah! E eu senti falta de comentários de alguns leitores no último cap!

Bjs e boa leitura!



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Leiam as notas iniciais!

Anteriormente...

O rapaz deu a volta na pequena casa e entrou. Kate estava quase desmaiando ou o que Sam mais temia: morta.

– Kate! – gritou.

– E aí, maninho?... Por que demorou tanto? – perguntou com a voz rouca, quase falhando.

Agora...

– Você vai pagar por isso seu infeliz! – o rapaz ameaçou.

– “Infeliz”? Só de eu ter feito isso com ela me fez o demônio mais feliz que existe!

– Que existiu. – corrigiu. – Por que eu vou te matar! – mirou a faca no peito da criatura.

– Não, Sam! – Kate tentou gritar, sentindo sua garganta doer. –É o corpo do Adam...

– Mas o Adam está morto.

– Não, não está.

O demônio se soltou das mãos de Sam, socou sua barriga e chutou a dobra da perna dele, fazendo com que o rapaz caísse. Dean, que estava escondido do lado de fora ao lado da porta, recitava o exorcismo. Quando a fumaça preta finalmente sumiu no chão, Adam tentou puxar ar, mas não conseguiu e desmaiou.

O mais velho se abaixou ao lado do irmão.

– Sam, tudo bem?

– To bem. Ajuda a Kate.

Só então o loiro reparou a irmã. Engoliu em seco quando a viu naquele estado.

– Você está bem?

– Eu pareço bem? – ela retrucou.

Ele começou a soltá-la. Sam se ergueu e tossiu. Dean ajudou Kate a se sentar com os pés pra fora na mesa.

– Como conseguiram acertar qual das duas estradas seguir? – a garota perguntou.

– Ainda acha que minhas intuições são péssimas? – Sam disse sorrindo.

Ela riu e sua barriga doeu. Olhou para Adam e, instantaneamente, se desesperou.

– Ajuda ele. – pediu para Sam, este que levantou o garoto e passou um dos braços dele ao redor de seu pescoço. – Temos que levá-lo ao hospital.

– Temos que levar vocês pro hospital. – Dean a corrigiu.

Ele a puxou pra fora da mesa e Kate quase caiu, porém Dean a agarrou.

– Ai, Dean! – ela apertou os olhos e o ombro dele com força.

– O que foi?

– Eu torci o tornozelo.

– Afinal, por que temos que levar o Adam para o hospital. Você está muito pior que ele!

– Não. Sam, levante a blusa dele. – havia um corte profundo no canto da barriga dele. O pior que Kate já vira. – Aconteceu alguma coisa com a perna dele também e eu lhe enfiei uma faca no braço. O demônio me queria, mas não deixaria Adam intacto.

– Beleza, então vamos para o hospital. – Dean disse e fez o mesmo que Sam fez com Adam. Quando se virou, assustou com Castiel.

– Precisam de ajuda? – o anjo perguntou.

– Agora que todo o estrago já foi feito? Não! – Dean disse alto. – Olha só como eles estão!

– Desculpe, mas tudo isso ajudou.

– Ajudou quem? Kate quase morreu aqui!

– Ele tem razão, Dean. – Kate disse.

– Como ele pode ter razão? – Sam perguntou.

– Castiel, nos leve para a estrada. De lá nós seguimos para o hospital. – ela pediu ignorando a pergunta de Sam.

– Não quer que eu te pegue no colo? – Dean perguntou para a menina.

– Não. – respondeu. – Dói tudo!

Castiel os teletransportou e tudo começou a ser mais rápido a partir daí. Dean dirigia depressa para o hospital. Eles chegaram lá e Kate fez questão de Adam ser o primeiro a ser atendido. Depois os Winchester levaram a garota para um pequeno quarto onde ela cuidaria dos curativos.

Ela já estava com boa parte dos machucados cobertos e a enfermeira tinha ido pegar mais. Kate estava sentada na cama e Dean parado na porta.

– Dean, quer sair daqui? Você parece um velho! Fica me vigiando o tempo todo!

– Claro! Depois do que aconteceu você quer que eu fique como?

– Eu não tenho mais 10 anos! E eu sei me cuidar!

– Ah, sabe mesmo! Sam disse que te ouviu dizer pro demônio te matar. Isso é saber se cuidar?!

– Eu decido se eu quero viver ou morrer.

– Com licença, você é Kate Lins? – a enfermeira entrou no quarto.

– Ahn... sou sim. – Kate respondeu sem muita certeza.

– Preciso que vá até o quarto de Adam Lins.

– Vou sim. – a enfermeira saiu. – Kate Lins? – a menina perguntou à Dean.

– Não olha pra mim! Foi o Sam que fez os cadastros!

Ela balançou a cabeça em desaprovação, pegou as muletas que teria que usar e seguiu para o quarto indicado. Sam já estava lá e Adam... ainda desacordado. A mesma enfermeira mexia em alguns aparelhos ao lado do garoto.

– Aconteceu alguma coisa? – Kate perguntou.

– Bom, sim. Er... pode me explicar o que aconteceu com o braço dele?

– Foi uma faca. – respondeu rapidamente, se preocupando.

– Seja o que for ele precisará ser suturado.

– E? – Dean perguntou indiferente deixando a irmã com um pouco de raiva.

– “E” que é um pouco arriscado, pois a facada foi muito funda. Se não tratarmos disso logo pode se tornar uma coisa mais séria.

– Porque se tornaria sério?

– Por que a faca chegou muito perto do osso e isso deixa o tratamento mais difícil.

– Quando vocês farão isso? – Sam perguntou.

– Amanhã. Temos que deixá-lo em observação primeiro.

Uma voz chamou o nome de uma mulher pelo alto-falante e logo eles descobriram que era enfermeira com quem conversavam, pois ela disse:

– Bom, eu preciso ir. Se precisarem de alguma coisa... – ela disse e já ia saindo quando Kate a barrou na porta.

– Espera. Ahn... a situação dele... não é muito séria, é?

– Se for tratada logo, não será um risco. – respondeu simplesmente e fechou a porta atrás de si.

Kate continuou parada de costas para os irmãos.

– Kate, escuta. Ele... ele vai ficar bem. – Sam tentou tranquiliza-la.

Ela, sem responder nada, abriu a porta e foi andando pelo corredor.

Dean tentou ir atrás dela, mas o outro o impediu.

– Deixa ela. Acho que falar com alguém é a última coisa que ela quer agora.

Kate estava na pequena lanchonete do hospital sentada em uma das mesas. Aquele local estava praticamente vazio. Seu rosto já estava encharcado por causa das lágrimas.

– Com licença, vai querer alguma coisa? – a mulher do balcão perguntou para Kate.

Antes que a menina pudesse responder, um senhor apareceu do lado dela e respondeu.

– Vai, sim. Dois cafés.

Ela assentiu e se retirou.

– Tudo bem? – o velho se sentou.

Ela só fez que sim com a cabeça limpando as lágrimas.

– Então por que está chorando?

– Ahn... nada.

– Ora, você está num hospital. É claro que tem algum motivo para você estar chorando. Alguém se machucou?

– Uma pessoa da família.

– O que aconteceu? -perguntou insistente.

– Um acidente.

– Só um acidente?

Kate, percebendo que ele queria saber o que tinha acontecido, começou a contar:

– A culpa foi minha. Nós estávamos na cozinha e eu o machuquei com uma faca. – mentiu, em parte, pelo menos. - Disseram que ele precisará fazer uma suturação no braço. - começou a chorar.

– A culpa não foi sua. Você não tinha a intenção de machucá-lo, tinha? – ela apenas negou com a cabeça.

Não importava o que dissessem, não importava as mentiras que contava, ela sempre se sentiria culpada.

– Então por que você não faz assim: - ela o olhou. – Reze e peça para Deus protegê-lo durante a suturação. E aí, tudo vai dar certo. Aquele cara lá em cima – apontou. – sempre vai nos ajudar e nos proteger. Só basta você ter fé e pedir com humildade.

Kate riu fraco. Ela não iria fazer nada daquilo. Ela não tinha fé. Se ela fosse pedir ajuda pra alguém, Deus seria o último ser ou entidade na qual Kate encontraria um resultado.

Ficaram um tempo em silêncio até que ele foi cortado por Dean, que chegava perto deles.

– Kate?

Ela se assustou com o chamado e logo limpou as lágrimas.

– Er... oi, Dean.

– Oi... – respondeu estranhando a irmã com um velho desconhecido por ele. – Tudo bem?

– Tá, tá sim! O que foi? – ela se levantou pegando as muletas e forçou um sorriso.

– É que... precisamos preencher uma ficha pro Adam e tem que ser você.

– Eu vou. – se virou para o senhor. – Ahn... então, obrigada por...tudo! – ela disse sem jeito e ele balançou a cabeça.

A menina tirou uma quantia em dinheiro do bolso de Dean e entregou ao senhor.

– Ei! – o rapaz disse.

– Vem, vamos logo.

Na recepção...

Kate escrevia na folha apoiada no balcão da recepcionista. Sam e Dean estavam do seu lado.

– Kate, quem era aquele cara? – o mais velho perguntou.

– Ninguém do seu interesse, Dean! – respondeu indiferente.

– Calma. Só queria saber! – ele repreendeu-a e se virou, andando para as cadeiras que tinham ali.

– É, você sempre quer saber o que acontece comigo, - ele parou. – mas me contar o que descobre você não conta!

– O que tá querendo dizer? – ele abriu os braços mostrando estar irritado.

– Que você e Sam estão o tempo todo escondendo alguma coisa de mim e ainda acham que eu não percebo!

– Escondemos as coisas de você pra sua proteção!

– E olha o que aconteceu! – levantou o braço esquerdo.

Ele se calou por um tempo.

– Não vou discutir isso aqui com você... – ele saiu do local.

Os olhos dela encheram d’água outra vez. Ela cerrou os punhos e se virou para o balcão, voltando a escrever na folha.

– Kate, ele vai ficar bem... – Sam colocou a mão no ombro dela.

– Ele tem que ficar. – ela o corrigiu e apertou mais a caneta. – A culpa foi minha. – largou o objeto tendo acabado de preencher os espaços. Abaixou a cabeça e lágrimas escorreram. – Sam, é minha culpa ele estar aqui. – ela o abraçou e ele beijou sua cabeça.

– Não, não é. – ele a apertou mais.

Um tempinho depois eles ainda estavam assim e Sam voltou a falar.

– Adianta eu te pedir para ir pra casa e esperar até de amanhã?

Ela se afastou.

– Não mesmo! Vou ficar aqui até depois da suturação dele. Você e Dean podem ir. – limpava o rosto.

– Não to nem um pouco a fim. – ele sorriu.

Kate foi para as cadeiras e sentou, fazendo sinal para que ele fizesse o mesmo.

– E o Dean? – ele perguntou enquanto ela encostava a cabeça no ombro dele.

– Que que tem? Ele gosta tanto daquele carro, porque não pode dormir lá? - disse indiferente.

Sam soltou uma risada pelo nariz e balançou a cabeça em desaprovação.

– Diz isso, mas adorou quando ele chegou na cabana, né?

Ela revirou os olhos e, sem querer, dormiu.


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Notas finais do capítulo

Espero que mesmo que pequeno vcs tenham gostado do cap.

Vou tentar ser rápida na escrita do próximo, pois ele não está pronto e, como já disse, meu nível de criatividade está baixo...

Bjs e comentem!



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