Releen escrita por Dreamer
Notas iniciais do capítulo
Primeiro de tudo, quero agradecer a linda Julie que recomendou minha fic e me deixou com a bola cheia. Obrigada minha linda, de verdade, fiquei muito feliz com os elogios. O capítulo é para você!
Segundo, bem, hoje eu recebo o meu boletim da recuperação que me diz se eu vou para o segundo ano ou não, então provavelmente eu vou ficar escrevendo Releen pra passar um tempo e postar outro capítulo hoje (até porque o capítulo termina bem tenso)
Dormi durante mais horas nesta noite e acordei me sentindo bem fisicamente.
Minha criança não vai ter pai, mas eu vou valer pelos dois.
– Será que você vai ser um lindo rapaz, ou uma princesinha? - perguntei para minha barriga e ela se moveu.
Comi um sanduíche natural e decidi ler um livro: o morro dos ventos uivantes.
– Releen- ouvi uma voz da porta do meu quarto.
– Aro?- fiz um gesto para ele entrar- O que veio fazer aqui?
– Gostaria de ler sua mão.
– Por que isso agora?
– Alec parecia muito zangado ontem e ele não me contou o que aconteceu, apenas me disse que tinham acabado.
– É complicado Aro.
– Por isso vim ver sua mão. Sabe que o casamento de você é de meu interessante e de muita importância para nossa espécie.
– Eu sei.
Ele esticou a mão para mim e eu hesitei por um bom tempo.
– Tenho medo de você não gostar do que vai ver- comentei com medo.
– Só vamos descobrir vendo.
Ele apertou minha mão com as duas dele e começou a assistir tudo que estava acontecendo.
De repente ele abaixou o sorriso e olhou para mim já sabendo de tudo.
– Nunca foi minha intenção, eu não sabia que isso era possível.
– Eu posso ver que sim.
– Me desculpe.
– Desculpe? - ele sorriu- Querida, isso é magnífico! Essa criança é o golpe final para acabar com todos os malditos rebeldes. Unidos pelo amor e por um filho.
– Você está falando sério? - falei sorrindo- Não está furioso?
– Mas não tenho motivos para estar.
– Aro ninguém pode saber disso por enquanto.
– Que assim seja.
Ele se virou e foi embora sorrindo alegremente.
Ufa! Eu tinha um obstáculo a menos. O obstáculo que mais me aterrorizava.
Algum tempo depois da visita de Aro eu vi Alec entrando no meu quarto e fechando a porta atrás de si.
– O que faz aqui?- perguntei irritada.
– Aro me disse que veio aqui.
Não falei nada, apenas o fiquei olhando ele, querendo saber aonde ele queria chegar.
– Ele também me falou que tudo que você disse é verdade.
Por dentro eu estava sorrindo vitoriosa, me sentindo tão leve, mas por fora, eu ainda estava com raiva de Alec.
– Era isso que você tinha para dizer?
– Não haja dessa maneira Lee.
– O que quer que eu faça depois de todas as coisas ruins que você me disse?
– Me desculpe- ele suspirou - É só que tudo isso. Eu não queria aceitar o fato de eu ser pai, por isso seria mais suportável achar que você me traiu.
– Por que?
– Por que? Porque tudo que tem relação com você é desconhecido pra mim e o desconhecido me irrita. Eu já vivi tanto! Não era pra eu desconhecer mais nada.
– Alec, você nunca vai poder conhecer tudo, saber de tudo, sentir tudo.
– Vou poder se você estiver do meu lado.
Sorri para ele e Alec me puxou pela cintura juntando nossos lábios.
Puxei seu pescoço com as duas mãos e ele depositou as mãos na minha cintura. Mordeu meu lábio com vontade. Ele me olhou e sorriu.
– Não acredito que vou ser pai.
– E nem eu.
Olhei minha barriga e tive uma visão.
Era um garoto pequeno, três anos no máximo. Ele sorriu para mim e para Alec. Era nosso filho. Tinha os cabelos pretos e um olho de cada cor: um verde e o outro vermelho. Era a cara de Alec.
Voltei para o quarto e Alec me olhava curioso.
– Vamos ter um menino! - exclamei- Vai ser um garoto.
– O que? - Alec arregalou os olhos- Um menino? Igual a mim?
– Isso!
– Vamos chamar ele de Alecssandro segundo.
– Não mesmo- falei- Por favor né Alec, meu filho vai nascer no século XXI.
– É um belo nome.
– Que tal Scott?
– Scott?- ele pareceu pensar- Eu adorei!
– É uma homenagem, ao Scott que eu matei.
– É um nome lindo.
– Ele tinha heterocromia.
– O que?
– Heterocromia. Um olho de cada cor, era um verde e um vermelho. Ele vai ser lindo Alec. Se parece tanto com você.
Alec colocou sua mão gigante na minha barriga.
– Por que ainda está assim?
– Ela não cresce- expliquei tudo para ele.
– Quero ser um bom pai Releen.
– E você vai. Com todo esse seu controle idiota, você vai ser.
– Controle idiota? - ele colocou a mão no peito- Essa doeu.
– Não seja sensível vampiro completo. - Isso é que é família, um vampiro, uma meia vampira e um 3/4 vampiro. Incrível.
– Com toda certeza- falei rindo de sua observação.
– Você não come a dois dias não é?
– Bem, eu...
– Vamos caçar- ele pegou minha mão.
– Não sei fazer isso. Não posso.
– Vamos caçar animais se quiser. Meu filho tem que nascer saudável.
– Você ficou um chato como pai.
– E você não deixa de ser uma mimada mesmo sendo mãe.
Fomos para fora do castelo e andamos em direção a floresta de Volterra.
Depois de um tempo, vimos um veado comendo plantas. Alex soltou sua sombra e a colocou no veado. Ele caiu no chão.
– Pode ir, ele não vai se mexer.
– Não consigo.
– Pelo Scott Lee.
Me aproximei do veado que parecia estar sem vida, ele apenas respirava. Me ajoelhei no chão e senti o cheiro.
Mordi a costela dele com lágrimas nos olhos e suguei seu sangue.
Tinha um gosto muito bom e eu me senti muito mais forte depois de bebé-lo.
Limpei minha boca com as costas da mão e virei para Alec que sorria.
– Muito bem- ele sorriu- Você conseguiu.
– Não foi tão ruim.
– Como se sente?
– Ótima- mordi o lábio- Nunca estive tão bem.
– Bom saber minha Volturi.
Voltamos para o castelo enquanto eu falava várias coisas e Alec apenas me escutava.
– Nem venha com essa! Scott não vai beber sangue humano- bati o pé.
– É mais saudável.
De repente uma faca foi colocada ao redor do meu pescoço e eu parei de falar. Alec olhou para meu agressor com uma cara muito surpresa.
– Se afasta dela ou eu acabo com a raça dela- a voz de Ander ordenou.
Alec levantou as duas mãos deixando na altura da cabeça e se afastou lentamente.
– Sentiu minha falta, amor?- ele perguntou com uma voz assustadora.
– Não faça nada com ela Anderon- disse Alec- Ela não tem culpa de nada.
– Ela tem sim, ela me tirou do clã Volturi, não temos mais espiões por causa dela.
Eu segurava o seu braço que estava me enforcando tentando puxá -lo pra baixo.
– O que você quer?
– Eu? Eu achei que queria sua morte Alec, mas não- ele riu- Eu quero ver você sofrer, como você me fez sofrer.
– Ander, eu sinto muito pela Jessie.
– Não ouse falar o nome dela!- ele gritou e apertou a faca na minha garganta.
– Certo, certo, me desculpa.
– Você é um monstro!
– Tem razão, mas deixe Releen fora disso, o problema é entre você e eu.
– Jessie também devja ficar fora disso, mas você não a deixou, deixou?
– Eu mudei Ander, sou diferente agora.
– Não acredito em você! Talvez você realmente goste dessa aqui, mas eu também a quero.
– Ander- falei com dificuldade- Por favor.
– Oh meu amor- ele disse carinho- Não vou matar você. Vou fazer algo muito pior.
E de repente, Ander fez uma bola de fogo com a mão e a atirou em Alec que caiu no chão para se proteger.
–Não! - gritei- Alec.
Ander me pegou e me colocou no seu ombro em um segundo e olhou em direção à porta.
– Alec!- gritei- Socorro!
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TAN TAN TANDAMMMM! amo vocês ta? Não deixem de comentar