Releen escrita por Dreamer


Capítulo 40
Capítulo 40


Notas iniciais do capítulo

Primeiro de tudo, quero agradecer a linda Julie que recomendou minha fic e me deixou com a bola cheia. Obrigada minha linda, de verdade, fiquei muito feliz com os elogios. O capítulo é para você!
Segundo, bem, hoje eu recebo o meu boletim da recuperação que me diz se eu vou para o segundo ano ou não, então provavelmente eu vou ficar escrevendo Releen pra passar um tempo e postar outro capítulo hoje (até porque o capítulo termina bem tenso)



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Dormi durante mais horas nesta noite e acordei me sentindo bem fisicamente.

Minha criança não vai ter pai, mas eu vou valer pelos dois.

– Será que você vai ser um lindo rapaz, ou uma princesinha? - perguntei para minha barriga e ela se moveu.

Comi um sanduíche natural e decidi ler um livro: o morro dos ventos uivantes.

– Releen- ouvi uma voz da porta do meu quarto.

– Aro?- fiz um gesto para ele entrar- O que veio fazer aqui?

– Gostaria de ler sua mão.

– Por que isso agora?

– Alec parecia muito zangado ontem e ele não me contou o que aconteceu, apenas me disse que tinham acabado.

– É complicado Aro.

– Por isso vim ver sua mão. Sabe que o casamento de você é de meu interessante e de muita importância para nossa espécie.

– Eu sei.

Ele esticou a mão para mim e eu hesitei por um bom tempo.

– Tenho medo de você não gostar do que vai ver- comentei com medo.

– Só vamos descobrir vendo.

Ele apertou minha mão com as duas dele e começou a assistir tudo que estava acontecendo.

De repente ele abaixou o sorriso e olhou para mim já sabendo de tudo.

– Nunca foi minha intenção, eu não sabia que isso era possível.

– Eu posso ver que sim.

– Me desculpe.

– Desculpe? - ele sorriu- Querida, isso é magnífico! Essa criança é o golpe final para acabar com todos os malditos rebeldes. Unidos pelo amor e por um filho.

– Você está falando sério? - falei sorrindo- Não está furioso?

– Mas não tenho motivos para estar.

– Aro ninguém pode saber disso por enquanto.

– Que assim seja.

Ele se virou e foi embora sorrindo alegremente.

Ufa! Eu tinha um obstáculo a menos. O obstáculo que mais me aterrorizava.

Algum tempo depois da visita de Aro eu vi Alec entrando no meu quarto e fechando a porta atrás de si.

– O que faz aqui?- perguntei irritada.

– Aro me disse que veio aqui.

Não falei nada, apenas o fiquei olhando ele, querendo saber aonde ele queria chegar.

– Ele também me falou que tudo que você disse é verdade.

Por dentro eu estava sorrindo vitoriosa, me sentindo tão leve, mas por fora, eu ainda estava com raiva de Alec.

– Era isso que você tinha para dizer?

– Não haja dessa maneira Lee.

– O que quer que eu faça depois de todas as coisas ruins que você me disse?

– Me desculpe- ele suspirou - É só que tudo isso. Eu não queria aceitar o fato de eu ser pai, por isso seria mais suportável achar que você me traiu.

– Por que?

– Por que? Porque tudo que tem relação com você é desconhecido pra mim e o desconhecido me irrita. Eu já vivi tanto! Não era pra eu desconhecer mais nada.

– Alec, você nunca vai poder conhecer tudo, saber de tudo, sentir tudo.

– Vou poder se você estiver do meu lado.

Sorri para ele e Alec me puxou pela cintura juntando nossos lábios.

Puxei seu pescoço com as duas mãos e ele depositou as mãos na minha cintura. Mordeu meu lábio com vontade. Ele me olhou e sorriu.

– Não acredito que vou ser pai.

– E nem eu.

Olhei minha barriga e tive uma visão.

Era um garoto pequeno, três anos no máximo. Ele sorriu para mim e para Alec. Era nosso filho. Tinha os cabelos pretos e um olho de cada cor: um verde e o outro vermelho. Era a cara de Alec.

Voltei para o quarto e Alec me olhava curioso.

– Vamos ter um menino! - exclamei- Vai ser um garoto.

– O que? - Alec arregalou os olhos- Um menino? Igual a mim?

– Isso!

– Vamos chamar ele de Alecssandro segundo.

– Não mesmo- falei- Por favor né Alec, meu filho vai nascer no século XXI.

– É um belo nome.

– Que tal Scott?

– Scott?- ele pareceu pensar- Eu adorei!

– É uma homenagem, ao Scott que eu matei.

– É um nome lindo.

– Ele tinha heterocromia.

– O que?

– Heterocromia. Um olho de cada cor, era um verde e um vermelho. Ele vai ser lindo Alec. Se parece tanto com você.

Alec colocou sua mão gigante na minha barriga.

– Por que ainda está assim?

– Ela não cresce- expliquei tudo para ele.

– Quero ser um bom pai Releen.

– E você vai. Com todo esse seu controle idiota, você vai ser.

– Controle idiota? - ele colocou a mão no peito- Essa doeu.

– Não seja sensível vampiro completo. - Isso é que é família, um vampiro, uma meia vampira e um 3/4 vampiro. Incrível.

– Com toda certeza- falei rindo de sua observação.

– Você não come a dois dias não é?

– Bem, eu...

– Vamos caçar- ele pegou minha mão.

– Não sei fazer isso. Não posso.

– Vamos caçar animais se quiser. Meu filho tem que nascer saudável.

– Você ficou um chato como pai.

– E você não deixa de ser uma mimada mesmo sendo mãe.

Fomos para fora do castelo e andamos em direção a floresta de Volterra.

Depois de um tempo, vimos um veado comendo plantas. Alex soltou sua sombra e a colocou no veado. Ele caiu no chão.

– Pode ir, ele não vai se mexer.

– Não consigo.

– Pelo Scott Lee.

Me aproximei do veado que parecia estar sem vida, ele apenas respirava. Me ajoelhei no chão e senti o cheiro.

Mordi a costela dele com lágrimas nos olhos e suguei seu sangue.

Tinha um gosto muito bom e eu me senti muito mais forte depois de bebé-lo.

Limpei minha boca com as costas da mão e virei para Alec que sorria.

– Muito bem- ele sorriu- Você conseguiu.

– Não foi tão ruim.

– Como se sente?

– Ótima- mordi o lábio- Nunca estive tão bem.

– Bom saber minha Volturi.

Voltamos para o castelo enquanto eu falava várias coisas e Alec apenas me escutava.

– Nem venha com essa! Scott não vai beber sangue humano- bati o pé.

– É mais saudável.

De repente uma faca foi colocada ao redor do meu pescoço e eu parei de falar. Alec olhou para meu agressor com uma cara muito surpresa.

– Se afasta dela ou eu acabo com a raça dela- a voz de Ander ordenou.

Alec levantou as duas mãos deixando na altura da cabeça e se afastou lentamente.

– Sentiu minha falta, amor?- ele perguntou com uma voz assustadora.

– Não faça nada com ela Anderon- disse Alec- Ela não tem culpa de nada.

– Ela tem sim, ela me tirou do clã Volturi, não temos mais espiões por causa dela.

Eu segurava o seu braço que estava me enforcando tentando puxá -lo pra baixo.

– O que você quer?

– Eu? Eu achei que queria sua morte Alec, mas não- ele riu- Eu quero ver você sofrer, como você me fez sofrer.

– Ander, eu sinto muito pela Jessie.

– Não ouse falar o nome dela!- ele gritou e apertou a faca na minha garganta.

– Certo, certo, me desculpa.

– Você é um monstro!

– Tem razão, mas deixe Releen fora disso, o problema é entre você e eu.

– Jessie também devja ficar fora disso, mas você não a deixou, deixou?

– Eu mudei Ander, sou diferente agora.

– Não acredito em você! Talvez você realmente goste dessa aqui, mas eu também a quero.

– Ander- falei com dificuldade- Por favor.

– Oh meu amor- ele disse carinho- Não vou matar você. Vou fazer algo muito pior.

E de repente, Ander fez uma bola de fogo com a mão e a atirou em Alec que caiu no chão para se proteger.

–Não! - gritei- Alec.

Ander me pegou e me colocou no seu ombro em um segundo e olhou em direção à porta.

– Alec!- gritei- Socorro!


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Notas finais do capítulo

TAN TAN TANDAMMMM! amo vocês ta? Não deixem de comentar