Releen escrita por Dreamer


Capítulo 41
Capitulo 41


Notas iniciais do capítulo

PASSEI DE ANO PORRA!
enfim galera kkkk aqui estou eu com mais um capítulo para usteds.

Tenho uma fotinha de como era o Scott da visão da Lee: https://41.media.tumblr.com/90414323655a68349d87985230c343ac/tumblr_naayr3dO3s1teodono1_500.jpg



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– Tire suas mãos de mim- gritei enquanto Ander andava com velocidade sobrenatural.

Ele chegou em uma casa no meio da floresta que estava muito bem escondida.

Ander me colocou no chão e puxou minhas mãos, prendendo meus braços nas minhas costas. Em seguida, ele cheirou meu cabelo com vontade.

– Você tem um cheiro gostoso.

– Você me enoja.

Ele puxou meus cabelos fazendo eu olhar para ele.

– Não querida, eu salvei você de se casar com um monstro.

– Me salvou? Você me tirou a força de lá.

– Entra!

A cabana era pequena e se camuflava muito no meio da floresta. Por dentro era escura, havia apenas uma cama e uma mesa.

– Senta na cama- ele mandou me me jogando na cama.

Me sentei na cama e ele veio com uma corrente e me amarrou na cama.

– Me solta!- falei tentando arrancar a corrente.

– Você não tem força o suficiente para quebrar essa corrente.

– Alec vai vir me buscar.

– Não entendeu que é isso que eu quero?

– Por favor Ander, eu preciso do Alec.

– Não, você não precisa, vai ficar melhor sem ele, eu estou te fazendo um favor Lee.

– Você está fora de si- falei- Pode tentar voltar a ser uma pessoa normal.

– Gosto de ser quem eu sou.

– Mas eu não- falei sem remorso- Sua irmã e sua mãe são duas pessoas maravilhosas. Sabia que sua irmã é a distrante de Caius?

Ele me olhou surpreso e depois apertou as sobrancelhas.

– Está mentindo.

– Não, não estou. Miranda se apaixonou por alguém da corte.

– Eu não sabia.

– As duas viraram vampiras por sua causa, para poderem ficar com você. Mas não dá valor a ninguém a não ser si mesmo.

Um tapa forte bateu no meu rosto me deixando desorientada e doeu tanto que uma lágrima desceu lentamente.

– Eu já fui um cara bom- ele disse frio- Já amei muito minha família, já amei uma garota, eu era um exemplo de homem, mas seu namorado estragou tudo.

– Você inventou de mostrar seus poderes para sua namorada. Alec só estava seguindo ordens, ordens que você conhecia.

– Então você concorda com o que ele fez? - ele fez um expressão furiosa.

– Não! Só não acho que você seja uma coitadinho.

– Eu não sou o coitado, agora sou o vilão.

– Me solta!- comecei a gritar- Ahhh!

– Grita meu anjo, até você não ter mais voz.

– ALEC- gritei com toda minha voz- PAI!

Ander se levantou e saiu pela porta da cabana e sumiu da minha vista.

– Socorro! - eu gritava- Alguém? Por favor- comecei a chorar- Por favor...

Não sei mais quanto tempo se passou, mas sei que foi muito.

Eu nem conseguia tocar a minha barriga e acariciar Scott.

Eu dormi em uma péssima posição chorando e chamando por Alec.

Acordei com a porta abrindo e Ander entrando com John (seu pai).

– Minha cara Releen- ele sorriu- Que prazer te rever.

– O que vocês querem?

– Você vai se acostumar Releen Volturi.

– Me deixem em paz!

De repente John adquiriu uma expressão séria e assustada.

– O que foi pai? - perguntou Ander.

Ele continuou me olhando com aquela cara estranha.

– Nada filho- ele disse sem tirar os olhos de mim- Vá caçar algo para essa garota comer. Quero falar com ela a sós.

– Não, não- eu preferia Ander à John mil vezes- Não me deixa com esse lunático.

– Papai vai te tratar bem amor- falando isso ele saiu pela porta.

John veio na minha direção e agarrou meu pescoço com força me pegando de surpresa. Suas narinas abriam e fechavam.

– Você está grávida? - perguntou ele de repente.

Não, não, não. Eles não podiam saber sobre Scott. Mas John deve ter ouvido o segundo coração, assim como Mira.

– Me responda! - fiquei calada e ele sorriu- Você está não é mesmo?

– Ander!- gritei.

– Não precisa ficar com medo querida.

– Fique longe de mim!- tentei chutar ele para longe.

– Talvez isso seja bom para mim.

– Como isso pode ser bom para você? - Você ainda não entendeu, não é?- neguei com a cabeça- Eu quero fazer exatamente igual a Aro, quero casar você com meu filho.

Casar? John queria que eu me casasse com Ander. Claro, ele queria mostrar que os Cullen na verdade estavam com os rebeldes, assim muitos vampiros iriam querer ficar do lado deles.

– Você enlouqueceu? - cuspi as palavras- Ninguém vai acreditar nisso.

– Vão quando você der a notícia que está esperando um filho de Ander.

O que?

– De Ander? O pai de Scott é o Alec!

– Scott? Então já tem nome? Que lindo.

John colocou sua mão nojenta no meu ventre e sorriu.

– Não me toque infeliz!

– Você é bem mal educada, sabia disso?

– Vá para o inferno!

– Só quando aquele castelo for meu. E você vai me ajudar a conquistá-lo.

– Nunca! Nunca vou me juntar à vocês!

– Se você não se juntar, eu mato você Releen, e se você morrer, seu filho morre também. Simples assim.

– Você é um monstro- falei com a voz baixa de choro.

– Acredite, eu consigo ser pior.

John levantou e saiu da cabana me deixando chorando.

Um segundo depois Ander entrou na cabana e franziu a testa quando me viu naquele estado.

– O que aconteceu? - ele perguntou frio.

– Vá embora- falei baixo.

– O seu almoço está lá fora- ele avisou.

Ander se aproximou de mim e tirou as correntes do meu pulso. Meus pulsos estavam vermelhos, inchados e em algumas partes até sangravam.

– Por que não disse que estavam apertando? - questionou

– Você desapareceu e ninguém me escutava.

– Vem.

Ele pegou meu braço e começou a me carregar contra a minha vontade.

Do lado de fora da cabana, bem perto de uma árvore, descansava uma ovelha negra.

– Eu não bebo desse jeito- falei.

– E como diabos você bebe?

– Ele não pode se mexer, Alec coloca uma sombra nele.

Ander entrou na cabana comigo e pegou uma faca. Não entendi o que ele queria, então ele foi em direção a ovelha.

– Ander não! - tarde demais.

Ele enfiou a faca no pescoço da ovelha que por sua vez apenas arregalou os olhos com o susto e logo depois deu um último suspiro.

– Pronto- ele jogou a faca longe- Pode ir.

– N - Não quero- falei me tremendo.

Ander me pegou pelo pescoço e me jogou no chão, fazendo eu cair ajoelhada en frente a ovelha.

– Bebe! - ordenou.

Toquei minha barriga com cautela para Ander não perceber. Eu só estava fazendo isso pelo meu filho.

Me desculpe, ovelha.

Cravei meus dentes no ferimento que a faca tinha produzido e bebi todo o sangue.

Terminei e olhei para Ander sentindo um filete de sangue escorrer pela minha boca.

– Não sabe como você fica sexy assim, querida.

Limpei o sangue da minha boca.

– Odeio você, como nunca odiei alguém.


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Notas finais do capítulo

Psee... é a vida né