Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 5
Densidade


Notas iniciais do capítulo

Yo!!



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– Afaste-se de mim! – exclama Envy, diante de Muey Muong, chamando para si a atenção de Zang e Fubuki. – Você não vai ter nada do que é meu!

Rapidamente, os dois se aproximam. Sério, Zang questiona, alternando seu olhar entre a jovem Envy e o homem que vencera na sua W-battle:

– O que está acontecendo aqui?

– Fubukiiiiiiii-chaaaan!!! – grita Yume, ao surgir do interior do camarim, vindo depressa, com Ketsui em seu colo.

– Como entrou aqui? – o garoto pergunta, assim que ela se aproxima o suficiente e se coloca diante dele.

Nessa situação, Muey desiste do seu – seja lá qual for – objetivo e sai de perto de Envy, que observa o seu afastar, assim como Zang. É quando a gata da garota Agamenon, nos braços da mesma, declara:

– O indivíduo com a energia negativa já chegou!

– Próxima W-batlle: Keiko Kozakura contra Misuro Asachi!! – a voz do anfitrião do evento vem da arena para cá, chamando a atenção de Envy, Zang, Fubuki, Yume e Ketsui.

Do mesmo corredor do qual veio Yume e sua felina, surgem duas figuras. A primeira é de uma garota de pele pálida como neve e cabelos lisos repicados brancos como o mais puro gelo – até os seios. É dona de profundos olhos negros e curvas mais ou menos desenvolvidas. Já o outro é um magro homem de pele quase tão clara quanto a dela, de estatura mediana e dono de cabelos longos e negros. Como contraste incontestável, possui olhos que variam entre o roxo e o mais profundo preto.

– É ele! – Ketsui diz em um baixo tom, fazendo com que Yume e Fubuki se virem para o homem que se aproxima.

O tal Misuro Asachi, ladeado à direita por Keiko Kozakura, passa por todos eles e vai rumo à arena de WWW. Assim como os dois amigos, Envy e Zang também olham para os dois desconhecidos.

– Ele é mesmo uma pessoa estranha... – comenta Fubuki.

De repente, sem nem perceber, Envy, um pouco a frente do garoto, volta seu olhar para ele. Porém, na sequência, Yume o puxa pelo pulso esquerdo, correndo na mesma direção por qual chegou.

– O que está fazendo!? – o pobre coitado tenta saber, sendo arrastado pelo local, sem nada poder fazer em sua defesa.

– Vamos sair daquiiiiiiiiiiii!!! Eu quero pudiiiiiiiiiiiiim!!!

Os dois, então, saem do local – na verdade, Yume sai e Fubuki é levado. A gata da garota, por outro lado, salta dos seus braços a tempo e permanece por aqui mesmo.

– Não posso sair daqui. – pensa a felina, olhando para a pequena porção da arena de batalha que pode ver estando no camarim. – Agora que este homem chegou, devo observá-lo e descobrir quem, afinal, ele é...

/--/--/

Na arena das W-battles...

Os cartões prateados de Keiko e os dourados de Misuro já foram colocados em seus respetivos W-disks. Do lado da jovem, estão dois escorpiões gigantes e um gigantesco inseto, parecido com um besouro.

Escorpião Negro – VIDA: 2400/ MAGIA: 1400/ FORÇA: 500/ AGILIDADE: 1300

Escorpião Vermelh0 – VIDA: 2400/ MAGIA: 1300/ FORÇA: 200/ AGILIDADE: 700

Escaravelho – VIDA: 2500/ MAGIA: 1200/ FORÇA: 1700/ AGILIDADE: 2000

Já do lado do enigmático sujeito, um trio de fantasmas sombrios.

Espectro – VIDA: 4000/ MAGIA: 2600/ FORÇA: 100/ AGILIDADE: 1000

Espectro – VIDA: 4000/ MAGIA: 2600/ FORÇA: 100/ AGILIDADE: 1000

Espectro – VIDA: 4000/ MAGIA: 2600/ FORÇA: 100/ AGILIDADE: 1000

– Três cartões de ouro. – pensa ela, observando-o seriamente. – Será difícil...

Existem quatro tipo de cartas em WWW: diamante, ouro, platina e aço. A classe diamante – com apenas sete exemplares – é raríssima e a mais poderosa, enquanto aço – com mais de 8000 seres diferentes – representa a mais comum e fraca. Nesse universo do jogo, são inúmeros e diversos os W-warriors, que são vendidos em lojas especializadas.

– Comecem! – clama o anfitrião do evento.

Sem mesmo ter tempo para agir, a garota vê seus seres sendo atacados pelo inimigo, escutando dele apenas:

– Possessão!

Cada W-warrior de Keiko é possuído por um Espectro. Nos segundos seguintes, todos os seus guerreiros são pulverizados, restando no campo apenas os de Misuro.

– Impressionante! A W-battle mais breve que já vi em toda a minha vida: Misuro Asachi é o vencedor!!

– N-não posso acreditar! – pensa ela, perplexa, vendo ao longe o sorriso do vencedor, que sequer saíra do seu lugar, pois permanecera encarando-a.

– Realmente, esse joguinho ridículo não é nada. – imagina Misuro, dando suas costas para sua adversária, sem se importar com muito mais. – O melhor mesmo ainda está por vir...

Desse modo, começando a andar, ele se retira do local, voltando para o camarim. Em meio à comemoração da plateia, Keiko, ainda impactada, tenta entender como aquilo acontecera de maneira tão rápida. Sente, em seu coração, uma ferida arder como se seu orgulho tivesse sido atingido. É quando pensa, furiosa:

– Inaceitável!!

/--/--/

Anya Crestyn. Em algum ponto do camarim no estádio Millenium, a bela moça observa sua própria face refletida no espelho, com as mãos apoiadas na borda da pia. Seus cabelos lisos longos, tão negros quanto seus olhos, chamariam a atenção de qualquer um que a conhecesse. Sua pele é alva e seu corpo, estruturalmente, de uma bela mulher de 20 anos.

– Aquele homem está aqui. – pensa a jovem, observando-se na superfície de vidro. – Ele veio, afinal...

No momento, ela faz referência ao sujeito que Ketsui apontara como possuidor de uma energia extremamente negativa. Em algum momento do seu passado, Anya o conhecera. E suas poucas lembranças da ocasião não são o que se pode dizer de nostálgicas...

– Como eu pude perder tão facilmente? – Keiko se pergunta, ao entrar de repente no local.

É o banheiro feminino. E, no momento, Keiko empurra a porta e toma passos largos e firmes, adentrando o lugar e chamando a atenção de Anya.

– Keiko-kun... Você perdeu a W-battle? – questiona sua amiga que, assim que percebe de quem se trata, se vira para ela.

Keiko, então, se aproxima o suficiente para se colocar perante a conhecida. Com um leve sorriso, apenas diz:

– Sim, mas está tudo bem agora. Você melhorou?

Pouco antes do início da W-battle que Misuro Asachi vencera, Anya começou a passar muito mal. Sua amiga, solidariamente, veio com ela até o banheiro. Porém, com o chamado do anfitrião do torneio ecoando por todos os cantos do camarim, Keiko não teve escolha e foi para a arena – com a insistência da própria Anya. Acabara que Keiko perdeu a disputa, mas sua amiga melhorou do seu breve mal estar.

– Sim, obrigada e desculpa por te incomodar.

– Não seja boba, amigas se apoiam, certo?

– Certo. – concorda Anya, sorrindo para ela.

Mais uma vez, alguém entra no local. Neste caso, porém, é uma pessoa com um avanço mais sereno e tranquilo – o que não quer dizer que não chame a atenção das duas amigas. É a famosa Rouge.

– O que ainda está fazendo aqui, Anya Crestyn? – indaga a mulher mascarada, se aproximando da dupla.

– Ahn? – a questionada, sem entender. – Eu nem te conheço, do que você está falando?

– Não me conhece mesmo, afinal quem deve conhecer, de fato, não sou eu. – alega a conceituada W-player, se colocando a poucos centímetros delas. – É o jovem Fubuki aquele que anseia por sua presença.

– Fubuki? – Anya, ainda mais confusa. – Não pretendo conhecer nenhum Fubuki, meu bem...

– Essa aí deve ser uma perturbada que saiu do hospício. Não dê importância... – pede Keiko, alternando seu olhar entre a amiga e a desconhecida, desconfiada das palavras desta última. – Dizem que, apesar dela ser uma excelente W-player, não bate muito bem das ideias.

– Uma grande guerra está para eclodir, por isso não podemos perder tempo com banalidades. – afirma Rouge, que em nada é afetada pelo que Keiko fala. – Você, Anya, é uma Virtude. Portanto, deve aceitar o seu destino.

– Virtude!? – repete Anya, perplexa.

– Não vai dar ouvidos para o que essa maluca está falando, vai? – Keiko, fitando-a, se revolta.

– Espere... Eu já ouvi falar sobre a lenda das Virtudes. – comenta, sem deixar de encarar Rouge com uma expressão de surpresa. – Isso não me é nada estranho.

– É bom que não seja totalmente leiga no assunto. – opina a mascarada. – Desse modo, a aceitação do seu destino será algo mais fácil de acontecer, concorda?

Desta vez, Anya não diz nada. Porém, a W-player vencedora da primeira disputa do torneio, prossegue:

– Vim aqui apenas para lhe avisar que tudo o que escutara em seu passado sobre os Hakanais e sobre as Virtudes é verdade.

– Como sabe dessas coisas?

– Digamos que tenho fontes parecidas com as suas. Isso, é claro, julgando pelo fato de que quem lhe informara desses assuntos foi Misuro Asachi.

– Você conhece esse tal Misuro, Anya-kun? – indaga Keiko, mais uma vez, fitando sua amiga. Acabou ficando curiosa, já que achara que o tal Misuro, durante a W-battle que perdera para ele, é um homem estranho até demais.

– Sim. – fala, simplesmente, observando-a por alguns instantes, mas retomando como foco de sua atenção a outra mulher presente. – Nos encontramos, ele e eu, dois anos atrás. Aquele homem veio com um papo muito parecido com o dela e jamais pude esquecer seu nome...

– Ele virá atrás de você novamente. Porém, na próxima, será para ceifar a sua vida. – declara a mascarada, deixando a dupla ainda mais impactada.

– O quê!? – Anya, atordoada.

– Antes da reunião das sete Virtudes, Misuro não pode fazer nada se não esperar. Por enquanto, pode ficar tranquila. Apenas por enquanto...

Finalizando, Rouge lhe dá as costas, com a intenção de sair daqui. Entretanto, antes de dar o primeiro passo, um inesperado e alto som ecoa pelo banheiro: sinal de que o estômago de alguém não anda muito bem...

As três olham para uma das oito cabines do local. E, após alguns segundos, sentem um cheiro – vulgo “fedor” – se espalhar e escutam a descarga do vaso sanitário da respectiva cabine. Em seguida, Mei Sasaki, com uma expressão de quem está com uma dor de barriga daquelas, sai da mesma.

– Credo! – grita Keiko, tapando suas narinas e boca com ambas as mãos. – Essa garota está podre!!

– Não é pra tanto, né? – Anya, usando apenas o polegar e o indicador direito para fechar suas narinas e não sentir a “fragrância”.

Tímida e com um sorriso sem jeito, Mei permanece no mesmo ponto. Envergonhada, pede para o trio:

– Ah... Me desculpem...

Sem interesse em permanecer por aqui, Rouge retoma seu objetivo e caminha em direção à porta. Mei, Anya e Keiko, por sua vez, observam o trajeto da misteriosa mulher com a mesma ideia na cabeça: afinal, quem se esconde por trás daquela enigmática máscara?

/--/--/

Enquanto isso, na arena das W-battles...

– Martina Wincheester é a vencedora!! – clama o anfitrião do torneio.

No campo de batalha, há duas pessoas: um homem e uma mulher. A W-battle que travaram acabara há pouco, com a vitória dela.

– Muito bom! – exclama Fubuki, na plateia, impressionado com a disputa que vira. – Tenho grandes adversários para enfrentar!

– Realmente, muito bom! – concorda Yume, com os olhos cintilantes, mas referindo-se ao pudim que está comendo agora. – Bom até demais!

Há pouco, a dupla retornara da padaria na qual compraram o pudim que, agora, a garota está comendo. Por alguma razão, ela sentira, anteriormente, aquela vontade de comê-lo brotar com todas as forças e não foi capaz de evitar a compra. Enquanto o saboreia, Ketsui permanece em seu colo e Star no de Fubuki.

– Yume-hime, agora não é hora para se preocupar com pudins. – afirma a felina, olhando atentamente para a arena de batalha.

– Agora, mais um intervalinho rapidinho, pessoal! – exclama o anfitrião, distante deles, virando-se para todos os espectadores, eufóricos com o desfecho da última W-battle exibida.

– Aquele homem, Misuro Asachi, é o sujeito com a energia negativa. – afirma Ketsui.

– Falando nisso, a Rouge, que vencera a primeira W-battle, veio me falando sobre uma missão importante que tenho e sobre Virtudes que devo conhecer antes do eclodir de uma grande guerra. Algo assim... – alega o dono de Star, alternando seu olhar entre a felina e Yume.

De repente, a gata vira sua face fofa e peluda – naturalmente, afinal de contas – para o jovem. Espantada, questiona:

– Então há mais pessoas neste lugar relacionadas com a Guerra Celestial além de nós?

– Guerra Celestial? –o garoto, arqueando sua sobrancelha esquerda, tenta entender.

– Sim. Quando você, que é encarregado de guiar as forças do bem à vitória neste mundo, conhecer todas as sete Virtudes, o exército do mal se levantará e uma violenta guerra terá início. – ela vai explicando, enquanto Yume pouco se importa, pois comer seu pudim lhe é bem mais interessante. – Cada Hakanai no mundo terá o direito de escolher que lado irá seguir.

– Mas, afinal, o que são Hakanais? Se é uma guerra que travaremos, quem serão nossos inimigos? – Fubuki tenta entender: é muita informação repentina para alguém que sempre teve uma vida normal como qualquer morador de rua, apesar de tudo.

– Hakanais são pessoas que possuem habilidades especiais. Os dons que elas possuem podem ser controlados e aprimorados e, sem exceção, estão todos catalogados. Vez ou outra, um novo tipo de habilidade é descoberto, mas é raro isso acontecer. – explica a gata, passando a olhar para sua dona logo em seguida. – Por exemplo, Yume-hime é uma Hakanai da Sacred Summon, na qual ela pode fazer invocações sagradas.

– Sacred Summon? – repete ele, impressionado.

– É verdade, é verdade. – concorda a garota, fitando Fubuki e movimentando sua cabeça positivamente, enquanto come o restante do pudim com calma.

– Eu por exemplo, sou uma criatura sagrada que a acompanha e que tem a missão de defendê-la. Mas se ela quisesse, poderia me invocar ao invés de me criar como um animal de estimação. – afirma Ketsui, voltando a tomar o jovem como foco de sua atenção. – Ou por acaso achou que eu era uma gata comum?

– Claro que não! Gatas comuns não falam e nem são tão estressadinhas como você. – declara o dono de Star.

– Quer que eu desfigure o seu rosto, petulante? – questiona a felina, mostrando suas garras da pata direita.

– Sobre os nossos inimigos... – Yume, mais uma vez, se manifesta, ao terminar de saborear o que tanto ama. – São os Hakanais que escolheram o lado do mal e que pretendem reviver os Shadows, criaturas de pura escuridão.

– Shadows?

– Sim... – confirma Ketsui. – Há muito tempo, os Shadows quase destruíram este mundo e um grupo de Hakanais justos teve que se reunir para derrotá-los. Porém, eles foram apenas selados e, de séculos em séculos, o lacre que os prende enfraquece.

– E sempre nesse período, uma nova geração de Virtudes se ergue, junto do Hakanai escolhido para liderar uma revolução de justiça. – desta vez, é a garota. – Infelizmente, desde o início da batalha entre os Hakanais do bem e do mal, tudo o que pôde ser feito foi selar os Shadows. Contudo, nossa meta agora é derrotá-los de uma vez por todas para que não possam mais renascer.

– Mas o que essas pessoas que querem revivê-los pretendem fazer? Esses tais Shadows não são criaturas que espalham apenas a destruição? – Fubuki, desentendido. – Qual a vantagem de renascê-los?

– Sim, mas se um Hakanai consegue absorver um Shadow, seus poderes crescem exponencialmente, mesmo sendo tomado pelo puro mal. Absorver todos eles faria de um humano alguém virtualmente invencível. – explica a felina. – Porém, aqueles que desejam tamanho poder não podem agir enquanto o selo não enfraquecer. E isso acontecerá somente no exato momento em que as sete Virtudes conhecerem o jovem escolhido.

– Acho que estou compreendendo. – deixa bem claro, sério.

– Ainda bem. Eu estava começando a pensar que você era desprovido de inteligência. – a gata admite.

– Entende agora toda a importância desta guerra e do papel que as Virtudes e você têm? – pergunta Yume, que nem espera a resposta do seu ouvinte. – Se fracassarmos, o mal tomará posse do mundo e destruirá tudo o que há de bom nele. Será o verdadeiro fim.

– Exato. E por falar nisso, eu tenho quase certeza que aquele tal Misuro Asachi é um dos Hakanais que desejam a ressureição dos Shadows. – Ketsui se expressa. – Depois de vê-lo naquela W-battle, não tive mais dúvida alguma!

– O que faremos? – pergunta Fubuki. – Eu nem sei que tipo de habilidade tenho, vocês sabem?

– Quando for a hora, todos nós descobriremos. – alega a felina.

– Enquanto isso, ficamos de mãos atadas?

De repente, Yume se levanta. Olhando para o seu amigo e exibindo um largo e envolvente sorriso, a jovem decide falar:

– Não se preocupe, Fubuki-chan! Cuidarei de tudo até lá!

Ketsui suspira profundamente. Segura nos braços de sua dona, ergue sua cabeça para olhar para ela. Desse modo, articula o seguinte:

– Acho que ele está aqui para interromper o torneio.

Repentinamente, a doce expressão da garota muda: ela, agora, mostra uma face de ira e fúria. É assim que soltando sua felina, que cai de patas ao chão sem se machucar nem nada, a jovem ergue seu punho direito cerrado à frente do seu corpo. Com uma aura densa e firme, ela exclama:

– Ah, mas não vai mesmo! Ai dele se tentar me separar dos meus pudins: aquele canalha vai se arrepender de ter me conhecido!

– Ele ainda não te conheceu, Yume-hime. – observa a gata, com suas pálpebras entrefechadas.

– Não importa! – grita ela, agressiva. – Me afastar dos pudins desse modo... É pedir para morrer!!


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