Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 4
Detalhes lendários


Notas iniciais do capítulo

Hi pessoal! Estou postando hoje porque também posto esta fic em outro site e lá estava com um capítulo à frente. Por isso, resolvi "atualizá-la" de acordo com os mesmos parâmetros. Porém, normalmente, postarei quinta. Então aguardem a postagem desse dia também. E mudando de assunto, o que acharam da capa? Eu achei que ficou ruim '-'...



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Zona leste da cidade de Midori, no orfanato Santa Cruz...

Em um dos quartos do orfanato, duas jovens garotas assistem, pela televisão, ao torneio de WWW. A que parece ser mais velha está deitada sobre uma cama, debaixo de um cobertor rosa, enquanto a outra permanece assentada em um banco de madeira ao seu lado direito.

– Sakura-chan, como você está hoje? – questiona Eli, de cabelos lisos e acinzentados até o pescoço, olhos verdes, pele clara e uma estatura nada “miserável” para quem tem 13 anos.

– Bem, Eli-kun... – responde a menina de longos cabelos rosados até o início da cintura, olhos vermelhos, pele tão clara quanto a da mais velha e estatura média para sua pouca idade. – Não me sinto tão mal...

– Mesmo assim, é melhor não cometer exageros. – afirma Eli, ao desviar seu rosto da televisão para a pequena amiga, mas voltar a ver a exibição do torneio segundos depois. – Pense na sua recuperação.

Sakura, uma das garotas que estão aqui há mais tempo, sofre de uma doença rara. Desde seus seis anos de idade, estando hoje com 10, seus ossos são tão frágeis que não tem forças nem para se levantar sozinha. A fraqueza e instabilidade deles, de alguma forma, provoca febre intensa e dores de cabeça em algumas ocasiões. Por esses motivos, a garota não tem a vida que outras crianças têm. E por isso também já perdera a esperança de ser adotada.

– Não sei por qual motivo tenho que me preocupar com isso. – alega Sakura, sorridente, apesar de tudo. – Não vou me recuperar nem ser adotada, nunca...

– Não fale assim! – exclama a mais velha, em tom de desaprovação. – Você vai se recuperar e ter uma nova família, mas deve ter fé também, antes de tudo!

– Todos os melhores médicos da cidade, voluntariamente, já me deram o mesmo diagnóstico: posso viver até o fim dos meus dias, mas sem ter a cura. E quem vai querer ter uma filha doente que não pode nem se levantar da cama?

Repentinamente, dois homens entram no quarto, surpreendendo ambas. Os dois vestem bons ternos, mas enquanto um é funcionário do orfanato, o outro é desconhecido.

– Bom dia, garotas. Meu nome é Gon. – alega o homem desconhecido, um moreno – com uma “barba bem armada” – de olhos verdes bem claros, de cabelos negros lisos até o início dos seus ombros, dotado de uma cicatriz que começa no centro da testa e termina na porção esquerda do queixo. Sua aparência, em resumo, é ligeiramente bruta, mas o que mais é chamativo nele são suas orelhas “exóticas”, mais pontiagudas do que o “esperado”, como as de elfos.

– Bom dia. – dizem as meninas, juntas.

– Estão assistindo o torneio pela TV, não é? – questiona ele, ao se aproximar com alguns largos passos e se colocar ao lado direito de Eli.

O funcionário do orfanato, por sua vez, permanece parado no vão da porta, observando a interação entre as jovens órfãs e aquele homem. Pelo que parece, o tal Gon veio até aqui para adotar.

– Sim. Estamos esperando ver a participação da Envy Scarlette Hellsin, nossa amiga. – declara Eli, alternando seu olhar entre o homem e a televisão.

– He... Eu também iria participar, mas meu patrão me mandou vir para cá e deixar o torneio de lado.

– Sério? – ambas as garotas, impressionadas.

– Você é um W-player de verdade? – Sakura, por sua individual vez.

– Sim, é claro! – responde ele, empolgado. – E um dos bons, já vou logo avisando! Mas não devo pensar nisso agora...

De repente, o alto sujeito se vira, dando as costas para as duas. Colocando suas mãos em seus bolsos, pergunta:

– E então: gostariam de ser adotadas por Apporion Agamenon?

– E que cara é esse? – questiona Eli, arqueando a sobrancelha esquerda.

Outra vez, Gon se vira par as meninas. Mantendo seu agradável sorriso, articula:

– Meu patrão, oras...

Sakura, com dificuldade por estar sentindo uma certa dor em seu pescoço, se esforça para manter seu olhar fixo no sujeito. E, enquanto observa seus profundos olhos, vai se sentindo preenchida por um sentimento que, por muito tempo, não sabia mais do que se tratava: esperança...

/--/--/

Longe dali, no estádio Millenium, responsável por sediar o torneio de WWW...

– Terceira W-battle: Fubuki contra Mika’il! – declara o anfitrião do evento.

Enquanto a euforia da plateia é plena, os dois convocados entram. O primeiro é o dono do cão Star e o segundo é seu adversário, um homem de olhos e cabelos – ondulados até o início do pescoço – castanhos, pele bronzeada e dono de um corpo alto e forte. Sua marca registrada, como um conhecido W-player, são suas vestimentas típicas da vila em que nasceu: uma calça escura e relativamente apertada, um casaco longo com asas desenhadas em suas costas, sandálias romanas e a falta de camisa, que expõe parte do seu tronco definido.

– Que “produção exagerada” para um torneio... – pensa Fubuki, ao se posicionar em seu devido lugar e analisar seu adversário, que por sua vez, se mantem inexpressivo.

Os concorrentes colocam suas cartas, todas prateadas, sobre os respectivos dispositivos no campo de batalha. E, então, três W-warriors, de cada lado, surgem.

Aquiles – VIDA: 2500/ MAGIA: 900/ FORÇA: 2600/ AGILIDADE: 1800

Perseu – VIDA: 2500/ MAGIA: 900/ FORÇA: 3000/ AGILIDADE: 1800

Hércules – VIDA: 2500/ MAGIA: 1000/ FORÇA: 3700/ AGILIDADE: 2400

– Vejam: os lendários heróis de Mika’il acabaram de chegar em campo! – exclama o anfitrião, fazendo referência aos W-warriors Aquiles, Perseu e Hércules. – Já Fubuki trouxe, para nós, três adoráveis feras de neve!

Pantera do Norte – VIDA: 2100/ MAGIA: 2000/ FORÇA: 2300/ AGILIDADE: 3000

Raposa do Norte – VIDA: 2100/ MAGIA: 2000/ FORÇA: 2100/ AGILIDADE: 2500

Lobo do Norte – VIDA: 2100/ MAGIA: 2000/ FORÇA: 2200/ AGILIDADE: 2800

– Podem começar! – exclama o sujeito, tão animado quanto os espectadores que, agora, assistem a tudo.

– Aquiles: Lança de Troia! Hércules: Machado do Olimpo! Perseu: Espada de Athena! – determina o participante mais velho do atual confronto.

Assim que Mika’il declara os ataques que seus W-warriors devem executar, cada um deles parte para cima de uma criatura de Fubuki. Aquiles salta contra a Pantera do Norte, Perseu contra a Raposa e Hércules contra o Lobo. E, furiosamente, os animais virtuais de neve do garoto são golpeados e atirados para longe. Porém, como contra-ataque, ele clama:

– Feras do Norte, podem ir: Aurora Boreal!

Os W-warriors de Fubuki, ao se levantarem do chão, saltam para o alto e parecem até absorver a luz do Sol. Em seguida, essa luz é refletida contra os guerreiros do oponente, que tentam se proteger com seus braços, estáticos.

– Garras Boreais! – exclama o dono do cão Star.

Obedecendo-o, suas três criaturas vão para o solo outra vez. Suas garras começam a brilhar e, desse modo, atingem os W-warriors de Mika’il com uma assustadora e veloz sequência de golpes.

– Escudo-Bumerangue! – o mais velho reage.

O W-warrior Aquiles, enquanto é atacado pelas garras da Pantera do Norte, retira o escudo dourado preso em seu braço esquerdo e o dispara contra ela. Como um bumerangue, o escudo acerta todas as três feras de neve – afetando-as e, por consequência, encerrando seus ataques – para depois retornar ao braço do herói virtual. É nesse mesmo embalo que Mika’il ergue sua mão direita, para apenas abaixá-la depois das seguintes palavras:

– Colisão de Guerra!

O W-warrior Hércules salta do seu lugar. E, com um soco, atinge o Lobo do Norte, que é abatido e desaparece. No instante seguinte, uma nova investida:

– Dança da Lâmina Ateniense!

Desta vez, é o W-warrior Perseu quem recebe a ordem. Avançando contra a Raposa do Norte, a acerta com vários cortes de sua espada, fazendo-a desaparecer também. Então, para Fubuki, resta somente mais uma criatura.

– Acabou... Combo Heroico! – Mika’il, outra vez, assim que seus W-warriors se ladeiam, organizando um ataque em conjunto.

Apesar disso, quando os três W-warriors do sujeito se organizam e saltam para atacar, eles desaparecem também. Desse modo, Fubuki fala:

– Finalmente a Aurora Boreal fez efeito. Bem na hora, para dizer a verdade...

Tudo o que Mika’il faz é demonstrar uma expressão de surpresa. Pelo visto, a técnica utilizada no início por seu oponente não era apenas para ofuscar a visão dos seus guerreiros, mas também para retirar deles a vitalidade, gradativamente.

– Fubuki é o vencedor! – exclama o anfitrião, diante dessas circunstâncias, fazendo a euforia do público presente se elevar ainda mais.

Os dois garotos se aproximam e se cumprimentam com um aperto de mãos e com um sorriso de satisfação pela emocionante W-battle travada.

– Foi muito bom te enfrentar! – declara Fubuki, fitando-o.

– Digo o mesmo.

– Yes! – grita Yume, toda toda no meio da plateia, pulando bem alto enquanto Ketsui se esforça tremendamente para não cair do seu pescoço. – Fubuki-chan mais perto da vitória e eu mais perto dos meus pudins!

– Dá para você parar com essa comemoração exagerada, Yume-hime? – questiona sua gata, pendurada em sua nuca. – Além do mais, a energia negativa que eu estava sentido está cada vez mais próxima!

– Não me importo com isso! Se for alguém problemático, tenho certeza que você dá um jeito! – exclama a garota, dirigindo seu olhar para a felina.

– Existem coisas neste mundo que podem se tornar verdadeiros desafios. E Hakanais que podem destruir a humanidade! Não me superestime!

Repentinamente, Yume para de comemorar, se assentando. Como todos os demais espectadores continuam festejando, Ketsui estranha a reação da dona. E ao saltar para seu colo e virar os olhos para ela, engole seco, preocupada.

– Se ficar enchendo a minha paciência, prometo preparar uma belíssima festa de casamento entre você e o Star-chan. – declara, direcionando seu rosto para o pequeno cão, assentado ao seu lado esquerdo.

Desse modo, a gata se cala. Casamentos entre um cão e uma gata, de fato, não existem – pelo menos não para pessoas “normais”. Porém, não é o melhor momento para corrigir Yume.

– Próxima W-battle: Gon contra Envy Scarlette! – exclama o anfitrião, lá embaixo.

Fubuki e Mika’il se retiram da arena. No lugar dos dois, entra apenas uma jovem garota de volumosos cabelos brancos, levemente cacheados, e sedosos até pouco abaixo de sua cintura. Possui seios medianos e seus olhos são doces e avermelhados – assim como seus lábios – e sua pele é rosada e suave.

Quando o caminho de Envy e Fubuki se cruza, ela o observa por alguns segundos, enquanto passa ao lado direito dele. O garoto, por outro lado, a percebe, mas não dirige seu olhar para a mesma.

– Que bonita... – pensa ele, tendo a impressão de que a garota em questão é uma pessoa cheia de qualidades além da inegável beleza.

É então que a jovem, quem um dia viveu no orfanato Santa Cruz, se posiciona no campo de batalha, aguardando o seu adversário.

– Onde está o adversário de Envy Scarlette!!?? – o anfitrião se manifesta, notando que Gon, quem deveria enfrentar a garota agora, não aparece como ela.

– Ele ainda não apareceu, senhor! – exclama um homem, de longe, ao surgir na abertura do camarim que leva para o palco das W-battles, com o objetivo de dar tal recado.

– Entendo... Se o participante não aparecer em 10 minutos, será desclassificado! – determina o sujeito, virando-se para a plateia.

Enquanto isso, Envy, nada nervosa, permanece de pé no mesmo ponto, observando alguns dos espectadores. É quando se lembra do motivo de estar aqui: ganhar o prêmio pelos órfãos de Santa Cruz. Um dia, Envy também fora uma deles, mas há quatro anos foi adotada por uma das mais importantes famílias da cidade. Desde então, vez ou outra, ela pedia aos pais para passar alguns dias no orfanato junto das preciosas amigas que nele fez. E é por tal amizade que está aqui hoje – além, é claro, de gostar, e muito, de praticar WWW.

Fubuki, por sua vez, já dentro do camarim, caminha em direção a um dos assentos do local. Nele, está assentada a mulher que participara e vencera a primeira W-battle do torneio: a enigmática Rouge.

– Oi... – diz o garoto, ao se assentar ao lado direito dela.

– Olá. – fala a mascarada, mantendo seu rosto para a frente, com um tom de voz assustadoramente firme e seguro. – Eu, Rouge, sou a número dois, não é?

– Ahn? Número dois? – questiona o garoto, sem entender do que se trata tais palavras, fitando-a.

– Sim. Yume Agamenon foi a primeira, a número um.

– Como você conhece a Yume-chan? – faz mais uma pergunta, começando a achar a tal Rouge cada vez mais estranha. – E como assim ela foi a número um?

– Não é essa a pergunta correta a se fazer. Você deveria saber quantas ainda faltam...

– Como é? Putz, eu não estou entendendo absolutamente nada do que tá falando!

– Yume Agamenon foi a número um, eu sou a número dois é a terceira conhecerá em breve. – alega, ao virar seu rosto encoberto por sua misteriosa máscara para ele.

– Poderia ser mais clara?

– Você é um Hakanai especial. É alguém que tem em mãos uma missão extremamente importante.

– De novo esse papo de Hakanai? – pensa o garoto, começando a desconfiar de que Rouge tem alguma relação com Ketsui para falar coisas tão estranhas como ela. Isso explicaria, também, o fato dela parecer conhecer Yume.

– Quando você conhecer as sete garotas, ou melhor, as Sete Virtudes, a realidade de toda a humanidade mudará.

Ao dizer tal coisa, Rouge se levanta. Virando-se para ele e posicionando-se perante o mesmo, a misteriosa mulher continua:

– Caridade... Humildade... Generosidade... Diligência... Castidade... Paciência... Temperança... Cada uma destas virtudes possui sua respectiva representante. E quando você conhecer todas elas, deverá estar preparado para o verdadeiro caos.

– Por quê? – o jovem tenta entender, um pouco confuso. – Eu sou apenas um garoto de rua que não tem nada de especial!

– Deus ama a todos igualmente, independente da aparência, dos modos ou do seu intelecto. Assim também são as leis da vida: não importa quem seja, quando alguém tem uma missão, deve cumpri-la e ser capaz de cumpri-la. – afirma Rouge. – E creio que, após ter conhecido a primeira Virtude, sabe que, assim como ela, você é um Hakanai.

– Mas eu não entendo! Eu...

– Acalme-se. No momento certo, tudo será esclarecido. Não deve temer o amanhã. – afirma, cruzando seus braços. – Mas de fato foi um imenso prazer conhecê-lo, Fubuki. Eu, Rouge, a Virtude da Castidade, poderei lhe ajudar quando for preciso.

– Uma missão de lutar contra o caos... – cita ele.

– Exato. Terá a ajuda das Virtudes, que também são Hakanais e acima de tudo humanas como você. Ou seja, não sou somente eu quem estará lhe auxiliando na guerra que está por vir. Não há o que temer quando se tem fé.

Sem mais nada a dizer, ela se vira para a direita, tomando para si novos passos, distanciando-se do recém-conhecido. Porém, ao se levantar do banco, Fubuki questiona:

– Então, se você é a segunda Virtude e representa a Castidade, a Yume-chan, que é a primeira, representa o quê?

Ela para, apesar de se mante de costas para o, aparentemente, mais jovem. Desse modo, suspirando antes, articula:

– Depois de tudo o que vivenciou com ela, tenho certeza que já deve saber.

Mais uma vez, passa a caminhar e se afastar até virar a esquina de um dos corredores do local – que de pequeno não tem absolutamente nada. Em seguida, refletindo sobre todas as coisas que vem ouvindo nos últimos dias, o morador de rua se assenta, curvando seu corpo e apoiando seus cotovelos sobre seus joelhos. Ao se lembrar de tudo o que Yume já fez por ele, mesmo com a desculpa dos pudins, Fubuki se liga à certeza de que tudo aquilo foi sem esperar nada em troca. Não há mais dúvidas para o dono de Star...

– Yume-chan... Generosidade...

/--/--/

Alguns minutos se passam. Do lado de fora do camarim do estádio Millenium, todos esperam, ansiosos, a chegada de Gon, aquele que deverá enfrentar Envy Scarlette Hellsin. Porém, quando o período de tempo ditado pelo anfitrião se esgota, ele se manifesta:

– Pessoal, o tempo acabou! Como o participante Gon não apareceu, ele está desclassificado e Envy ganha a disputa automaticamente!

Um pouco frustrada, a garota olha mais uma vez para a plateia e, logo depois, se dirige para o camarim. Com passos suaves e equilibrados, a jovem se afasta da arena das W-battles.

– Envy... – um homem estranho, ao se colocar no caminho da garota no primeiro momento em que os pés dela tocam o piso do camarim.

– O que quer comigo? – pergunta ela que, apesar de notar o rosto e corpo encoberto do sujeito, não se intimida. – Seu nome é Muey Muong, aquele que perdeu a segunda W-battle, correto?

– É muito insolente da sua parte me classificar dessa maneira, garotinha.

De repente, ela cola ambas as mãos à sua cabeça, abaixando-a. Assim como uma vaga lembrança do seu passado dominara sua mente, uma terrível dor de cabeça veio como brinde. Agora por qual motivo isso acontece – não sendo a primeira vez – nem mesmo a própria garota saberia explicar...

Com sua palma direita, tapada por uma luva negra, Muey ergue suavemente o rosto da jovem. Pouco a pouco, a lembrança embaçada desaparece junto da dor em sua cabeça. Com um rápido olhar, Envy percebe Fubuki assentado em um banco e Zang com o dorso recostado em um pilar do local. Nenhum dos dois parece perceber a situação suspeita em que ela se encontra. Por isso, o estranho aproxima sua face mascarada da de Envy, sussurrando tenebrosamente:

– Quero com você tomar tudo... O que é seu!


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