Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 6
Manchas de ódio e rancor


Notas iniciais do capítulo

Yooooooo :) :) :)......



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De tempos em tempos, um grupo possuído pela sede de poder se ergue entre os humanos para concretizar seus objetivos mais egoístas. Para proteger a paz do mundo, sete Virtudes são escolhidas para guiar o jovem escolhido com a missão de lutar contra esse mal. E é nesse cenário que a Guerra Celestial eclode e a lenda dos inigualáveis Hakanais ressurge para revestir todo o planeta! O palco está armado para o renascer do mito!

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Pele alva, olhos azuis claros, cabelos negros que vão até a cintura, seios fartos, estatura mediana e corpo estrutural: a bela Martina Wincheester. Séria e sozinha, ela caminha agora por um dos corredores do camarim até o celular no bolso esquerdo da sua longa calça negra, que é um pouco apertada, tocar. Mesmo assim, continua caminhando, usando sua palma direita para tomar o aparelho e atender:

– Diga, Gon. Estou sem tempo.

– Nossa, é assim que você me atende agora? – questiona o empregado de Apporion Agamenon, do outro lado da linha.

– Quando tenho o que fazer além de ficar falando com você... Sim, é. – afirma, secamente.

– Está assim só por que eu...

– Sem enrolação, por favor. – pede, cortando o comentário dele. – O que quer?

– Apporion-sama disse que o jovem escolhido desta geração está participando do torneio. Seu nome é Fubuki. – responde, ao tomar um timbre mais sério, algo exigido pelo assunto. – Ele foi abrigado aqui na mansão Agamenon, pois é um morador de rua.

– Morador de rua? – ela se surpreende. – O Hakanai escolhido é um garoto que mora nas ruas?

– Sim, por quê?

– Por nada... O que quer que eu faça?

– O que for necessário para auxiliá-lo. – responde Gon. – Ele ainda não deve saber de tudo sobre a própria missão. Além disso, quanto mais cedo ele conhecer todas as Virtudes, melhor.

De repente, alguém surge na outra ponta do corredor, vindo em direção à Martina: é Mei Sasaki. Correndo histericamente, a garota em questão se aproxima dela com uma preocupação bem evidente em sua face. Porém, é óbvio que sua intenção é apenas passar pela “conhecida” de Gon. E assim – passando pelo lado direito de Martina – ela faz.

– Martina-kun? – Gon insiste, já que Martina, por alguma razão, até parara de andar e passou a prestar atenção na desconhecida Mei.

– Preciso desligar. – reage, enquanto se vira em direção a tal para acompanhar o afastar da mesma com seus belos olhos.

– Por quê?

– Acho que encontrei uma delas, Gon! Te ligo depois, ok?

– Ok. – concorda. – Boa sorte.

Desse modo, Martina desliga e coloca seu celular no mesmo bolso onde ele estava originalmente. Respirando profundamente, diz para si mesma:

– Afinal de contas, até eu tenho a minha missão...

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Enquanto isso, em outra área do camarim, mais próxima da arena das W-battles...

Duas jovens, assentadas em um banco, olham através de uma janela, para a arena do estádio Millenium. Atentas, são duas amigas que aguardam o momento em que o anfitrião do evento declarará a próxima W-battle das preliminares: Yuni e Lucy.

Yuni, mais jovem, é uma garota de longas madeixas azuis até sua cintura fina, pele clara e olhos da mesma cor que seus cabelos – porém, em tom mais claro. Apesar de nova, possui uma aparência e uma estatura de impressionar qualquer um.

Já Lucy é uma jovem de pele um pouco mais clara que a de sua amiga, além de ter um corpo menos curvilíneo, ser mais baixa e ser dona de longos cabelos negros até pouco abaixo do início das coxas – presos em um rabo de cavalo. Seus olhos são de um vívido vermelho.

– Putz, esses intervalos poderiam ser mais curtos. – opina Lucy.

– Também acho. – a outra concorda, sendo que ambas olham para o lado de fora.

Alguns passos ecoam no local em que elas estão. Ouvindo-os, ambas se viram para a direção de onde vêm: e se deparam com Misuro Asachi.

– Olá... – ele as saúda, com um sorriso quase sádico em sua face, se aproximando das duas.

Não há mais ninguém por aqui. O camarim do estádio é imenso e, por isso, há pontos em que, mesmo nos intervalos das W-battles, não há nenhuma alma viva. E, por alguma razão, o estranho sujeito se aproveitou para se aproximar das duas.

– Uma Hakanai possuidora da Mystic Water e outra... Ultimate Ice. Não é de se estranhar que são amigas.

– Do que você está falando? – pergunta Yuni, arqueando sua sobrancelha direita.

– He... Elas não sabem que não são humanas normais. – pensa o homem, alternando seu olhar entre elas, por alguns instantes, para depois focar somente em Lucy, que parece ser aquela que mais lhe interessa. – Seu poder me é necessário, garota. – afirma ele, mantendo seu sorriso.

– Meu poder? – questiona ela. – Como assim?

Nenhuma das duas sabe que são Hakanais. Na verdade, são poucas as pessoas na face da Terra que são e que sabem disso. Afinal, todo Hakanai já nasce como tal, mas não há regra para a manifestação dos seus poderes. Como até hoje as habilidades de Yuni e de Lucy não se manifestaram, não estão cientes do que, um dia, serão capazes de fazer.

Finalmente, Misuro se aproxima o suficiente. E, desse modo, continua encarando seu alvo e fala:

– Posso sentir o seu medo fluir de dentro do seu coração. Não pode escondê-lo de mim.

Lucy nada diz. Sua expressão começa a se abalar, mas ainda assim ele não para por aí:

– Posso fazer este medo te devorar por dentro até que não sobre mais nada, tornando-se uma casca vazia em forma humana. Posso destrinchar a sua alma e encontrar cada uma das suas fraquezas para dilacerá-la pouco a pouco. Não há diversão maior do que brincar com os sentimentos de pessoas fracas.

– Não pense que deixarei você vir aqui falar desse jeito com a minha amiga! – exclama Yuni, levantando-se e confrontando-o. – Quem você pensa que é!?

– Laço de Rancor. – cita o sujeito.

Ele olha para Yuni. E quando os olhos deles se encontram, a garota cai de joelhos no chão com uma expressão de horror, extremamente abalada. Sua amiga se vira para ajudá-la, mas antes disso, o homem usa sua palma direita para pegá-la pelo pescoço e erguê-la do chão, levando-a para bem alto.

– O q-que v-você f-fez com ela? – pergunta Lucy, usando ambas as mãos para tentar escapar, em vão.

– Apenas distorci o medo dela e o usei como arma para lhe proporcionar alguns danos mentais. – responde, cada vez mais empolgado, apesar de manter o mesmo timbre de voz. – Não se preocupe, ela ficará bem. Só não posso dizer isso de você também...

– O que você está fazendo!? – grita Fubuki, ao surgir na mesma direção de onde veio Misuro, há pouco.

Junto do garoto está Yume e Ketsui, ambas ao seu lado direito. Sérios, eles encaram o homem, chamando para si a atenção do mesmo. O trio mantem a distância.

– Não se intrometam, moleques. Eu os observei por algum tempo e sei que não são de nada. Se eu quisesse, poderia ter matado ambos há séculos. – exagera o mais velho presente.

– Não o fez porque sabe que precisa matar o Hakanai escolhido apenas quando ele conhecer as sete Virtudes, correto? – questiona a gata nos braços de sua dona.

– Cala a boca, pulguenta. – ordena o homem, voltando seu olhar para Lucy, que continua se debatendo para tentar escapar do seu forte braço. – Não estou interessando em um animal falante.

– Yume-hime, quebra a cara desse vadio agora! – ordena a felina, furiosa, ao olhar para sua dona.

– Não precisa nem pedir... – diz a garota, sorridente.

Ela abre seus braços, permitindo que Ketsui vá para o chão – habilmente, é claro. Estendendo sua palma direita, uma luz azul clara surge e a jovem fecha seus olhos. Em seguida, ergue seu braço e, quando o brilho se dissipa e dá lugar a uma espécie de joia, ela declara:

– Que a permissão divina acolha o meu pedido! Invocação Cobalto: Sieg, a agilidade!

A joia desaparece e, mais uma vez, o brilho azul claro arde. Porém, desta vez, perante Yume, surge um pequeno cão de mesma coloração, de costas para sua convocadora.

– Sieg, ataque aquele homem agora! – ordena ela.

Sem pestanejar, o pequeno animal – pouco maior que o Star de Fubuki – late e corre contra Misuro. A velocidade que o bichinho demonstra é de assustar e, em poucos instantes, se aproxima o suficiente.

– Laço de Confusão. – determina o vilão.

Quando Sieg está a um centímetro da perna esquerda do alvo, ele para, para a surpresa de Yume. E, de uma hora para a outra, o cão azulado começa a correr para todo lado, parecendo ter perdido o senso de direção.

– Que patético... Até mesmo uma invocação por Sacred Summon, de nível C, não passa de lixo para mim. – afirma ele, olhando de lado para o grupo, apertando sua mão no pescoço de Lucy, fazendo-a cerrar os olhos de dor.

– Não posso suportar isso! – grita Fubuki, que furioso, corre contra o homem, cerrando seus punhos e decidido a acertar um bom soco nele.

Vendo isso – e sentindo até mais ameaça no jovem do que na criatura que fora invocada por Yume – ocorrer, Misuro se vira para o dono de Star. E quando direciona sua mão livre para ele, algo tão rápido – ou até mais – quanto o cão Sieg se aproxima. Entretanto, dessa vez, não há tempo de reação: as ávidas garras da pata direita de Ketsui rasgam boa parte do braço do homem, misturando fragmentos de tecido com o sangue que voa pelos ares e pinga no chão.

– Maldita! – exclama o irritado homem, ao dar dois passos para trás, ferido.

Ketsui se posiciona ao lado de Fubuki que, por tudo ter sido tão rápido, cessara seu avançar um pouco confuso. Yume se mantem distante, no mesmo ponto anterior, e Sieg continua correndo para tudo quanto é lado até que a garota movimenta suas mãos. Na sequência, o mesmo brilho de antes surge e assim que desaparece, o cão sagrado também toma o mesmo destino, involuntariamente.

Misuro dá um soco com seu punho direito no estômago de Lucy, fazendo-a desmaiar. Em seguida, a coloca sobre seu ombro direito e, dando as costas para o grupo, se vira para um dos corredores disponíveis. Sua intenção é fugir o quanto antes. E assim tenta fazer, correndo com tudo o que tem.

– Não vai fugir não! – grita Fubuki, voltando a correr, decidindo ir atrás do cara.

Desse modo, ele, Yume e Ketsui passam a perseguir o sujeito, adentrando o corredor que o tal escolhera para fugir. Sem olhar para trás, Misuro olha rapidamente para a jovem desacordada que capturara. E pensa:

– Laço de Plenitude: Eternidade! – e assim, de repente, ele adquire uma velocidade assombrosa, desaparecendo da visão do trio em míseros momentos.

– Ele fugiu! – exclama Yume, impressionada com o que acabara de acontecer.

– Com essa velocidade, nem adianta tentar persegui-lo! – opina a felina.

Então, pouco tempo depois de terem começado a correr atrás de Misuro Asachi, eles param. Fubuki, ainda bem chocado com tudo o que acontecera, se vira para a garota e diz:

– Agora pude ver que aquele papo de Hakanai não é mesmo balela...

– Fubuki-san... – ecoa uma voz feminina, vindo por trás deles.

Um pouco revoltados por terem deixado o tal sujeito escapar, os três se viram para trás. Distanciada por alguns poucos metros, ainda fora do corredor, Mei Sasaki olha para o grupo, parecendo estar bem tímida.

– Sou Mei Sasaki. – ela se apresenta, se aproximando com passos lentos.

Ketsui observa o aproximar da jovem, analisando-a bem. E, enquanto isso, pensa:

– Será que ela é...

Após alguns segundos, Mei se coloca a centímetros diante de Fubuki, Yume e Ketsui. E, desse modo, se curva para ambos, como se os saudasse. Na sequência, completa:

– Muito prazer em conhecê-los, eu sou a terceira Virtude: Mei, a Temperança...

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Em outro ponto do camarim, mais próximo da arena das W-battles...

– Onde ela se meteu? – se pergunta Zang, andando de um lado para o outro, com os braços cruzados e uma expressão preocupada.

O motivo de sua preocupação: Mei, sua filha. De uma hora para outra, ela desaparecera sem deixar rastros. Por conhecer a lenda dos Hakanais e das Virtudes, ele sabe que sua amada filha é alvo de muitos canalhas por aí à fora, sendo a mesma tanto Hakanai quanto Virtude. E como já é, naturalmente, um pai superprotetor, Zang quase tem ataques de histeria só por passar dois minutos sem saber do paradeiro dela.

– Zang... – a voz de uma mulher ecoa pelo local.

Parando, então, o homem se vira na direção correta. E seus olhos encontram Martina.

– Eu estava atrás de uma garota loira que passou por mim, mas me perdi dela. Acho que é sua filha... – alega, sem se aproximar, mantendo os poucos metros de distância.

Sem medo de mostrar sua preocupação com Mei, ele vai rápido até a mulher. Olhando fixamente em seus olhos após se posicionar da maneira devida, recosta suas mãos sobre seus ombros e questiona:

– Onde está ela, onde?

– Não sei e é por isso que estou procurando também. O Gon me ligou e disse que o Hakanai escolhido está participando do torneio.

Assim como Gon e ela, Zang é um daqueles que sabe – e muito – sobre os mistérios e fatos relacionados à lenda dos Hakanais e das Virtudes. Conhece também a Guerra Celestial, ciente de que em breve ela eclodirá.

– Outros interessados nisso tudo, além de nós, já estão movendo seus pauzinhos e se preparando para atacar. – alega ela, sem medo de retribuir o “olho no olho”. – É hora de começar a agirmos, não acha?

– Prefiro agir do meu modo. Sabe como sou. – responde ele, retirando suas palmas dos ombros da mais jovem, dando dois passos para trás, se acalmando e voltando a cruzar seus braços.

Ouvindo isso, Martina dá as costas para o homem. Decide caminhar para longe desta área, mas antes disso, libera tais palavras:

– Eu, você, Gon e Apporion Agamenon temos os mesmos objetivos. Burrice seria se tentássemos agir individualmente quando, juntos, somos muito mais fortes.

Ele não queria, mas suspira e dá o braço a torcer. Afinal, não é a melhor hora para ser teimoso. Não só a vida de sua filha como as de muitas outras pessoas podem se perder por decisões errôneas. Levando isso em consideração, Zang diz:

– Tudo bem. Vamos ir juntos procurá-la.

Então os dois se retiram daqui. Porém, escondida em um dos pilares do local, alguém acompanha o afastar de ambos, que nem haviam notado sua presença: Envy Scarlette Hellsin. Sorridente, sai de trás do pilar e se vira, por completo, para onde foram. É quando imagina:

– Então há mesmo outras Virtudes por aqui. Isso significa que, em breve, será o meu momento. He... Interessante...

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Em algum lugar bem longe do estádio Millenium...

Sem nenhum cuidado, Misuro joga a garota que capturara há pouco no chão. Com isso, ela começa a acordar. O local é uma espécie de castelo obscuro, um ambiente tenebroso e sem muita iluminação. Para mais precisão, estão agora em uma grande sala na qual Misuro comete alguns dos seus atos mais vis.

Ao acordar totalmente, a jovem ergue parte do seu corpo e se assenta no frio piso do palácio. E engole seco, temerosa por seu destino.

– Que lugar é esse? – Lucy se pergunta, assustada, olhando para todos os lados.

Seus olhos encontram esculturas negras de dragões, pássaros e outras criaturas horrendas. Sentindo o clima do ambiente pesar por alguma razão desconhecida, ela acaba sendo dominada pelo medo, aliás, pelo terror. Percebendo isso, o homem em questão não consegue segurar suas risadas psicopáticas.

– É maravilhoso sentir esse medo corroer seu corpo, garota. Não sabe o quanto é prazeroso!

– O que quer comigo? – questiona ela, um pouco trêmula. – Eu não sei daquelas coisas que você disse. Por favor, me deixe ir embora...

– Não. – responde de modo frio, ao se tornar sério outra vez. – E não me faça perder a paciência, pois não preciso de você inteira. Se me irritar, vou me divertir um pouco antes de revelar meu objetivo contigo.

Engolindo seco novamente, a jovem coloca seus braços a frente do seu busto como forma de proteção – mesmo que em vão. Sem a intenção de perder um pingo do seu tempo precioso, o vilão esclarece:

– Você é uma Hakanai da Ultimate Ice, uma habilidade que procurei por todos esses anos, mas nunca encontrei. A partir de hoje, você passará por um longo e árduo treinamento para que desperte seus poderes e os domine. Assim, poderei alcançar minha meta.

– Mas... Eu...

– Cale-se! – grita, fazendo-a piscar, por “medo em excesso”. – Você não pode reclamar, opinar, lutar, se esconder ou fugir. A única coisa que pode fazer, caso se recuse a me obedecer, é morrer. Por acaso quer morrer?

– N-não... – nega, movimentando a cabeça negativamente, em sincronia com sua resposta.

Com isso, ele dá as costas para a garota. E clama:

– Muey, venha aqui!

Uma grande porta de ferro, bem distante da dupla, se abre. Por ela, Muey Muong, que participara do torneio de WWW, mas fora derrotado por Zang Sasaki, entra aqui. Com longos passos, leva algum tempo para se prostrar diante do seu mestre. Com o joelho esquerdo dobrado e a cabeça baixa, o recém-chegado questiona:

– O que deseja, meu senhor?

– Cuide para que ela não fuja. – exige ele, fitando-o com superioridade. – Darei uma nova saída e você deve permanecer aqui com tal missão. Caso algo saia errado, o matarei.

– Sim senhor. – se conforma com a ordem, se mantendo da mesma forma.

Sem mais nada a falar para nenhum dos dois, Misuro passa a andar em direção à grande porta. Muey se levanta e, junto dele, Lucy observa o afastar de quem parece mandar por aqui.

– Alguém, por favor, me ajude... – pensa a garota, incontestavelmente amedrontada: e com a mais evidente razão.

Assim, a jovem sente seu medo crescer cada vez mais. Observando mais um pouco do local, adquire a certeza de que não há outra escolha se não obedecer as ordens recebidas. E, provavelmente, aguardar a morte que, de modo atordoante, parecer ser inevitável...


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