Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 20
Enganosas aparências




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– Tem certeza dessa decisão, Apporion-sama? – questiona Zang perante o pai de Yume.

Diante de Apporion, além de Zang, estão Gon e Martina. O dono da casa, por sua vez, assentado na cadeira do seu escritório. Sério, ele encara o trio.

– Absoluta. – afirma. – Foi Moon-sama quem me recomendou tomar essa atitude.

A decisão da qual falam é a de permanecerem na mansão sem interferir nos eventos da Vila do Sol, por mais preocupante que a situação possa ser no momento. Afinal, a casa dos Agamenon ficaria desprotegida, assim como Lucy. E, como sabem, seria o momento ideal para Misuro atacar a mansão e colocar as mãos na garota novamente.

– Por mais que deseje proteger a Lucy, não podemos ignorar a gravidade da situação. – opina Martina, abrindo seus braços por alguns instantes.

– Sesshou, um dos escudeiros oficiais de Moon-sama, está com os garotos. – argumenta Apporion. – Além disso, eles sabem se defender, Não é preciso tanta preocupação, meus caros.

– Bem, se você pensa assim, não tenho razões para discordar. – articula o pai de Mei Sasaki.

– Então nos resta somente acreditar neles? – indaga Martina.

– Exatamente. – garante Apporion. – Não posso negar que estou preocupado, afinal minha filha também está envolvida nisso. Porém, não posso perder a cabeça quando mais coisas estão em jogo...

Gon respira profundamente. Cruzando seus braços, somente diz:

– Que assim seja.

/--/--/

Vila do Sol, casa principal dos Takayama...

Seguindo o líder do clã Takayama e os escudeiros do mesmo, vão caminhando juntos Mika’il, Sakura, Yuni, Eli e Percy. No momento, estão passando por um dos longos corredores da mansão e se aproximando da ala dos quartos.

– Se concordarem, podem ficar neste quarto. – afirma o dono da casa, ao parar perante uma porta e se virar para o grupo.

Mantendo certa distância, Mika’il e os outros também param. Atentos às atitudes do líder Takayama, eles se mantém em silêncio. Por sua vez, o pai de Sesshou e Sisshin olha para um dos seus escudeiros, que entendendo o recado, usa sua mão direita para abrir a porta.

– Podem entrar, por gentileza. – pede a influente figura do vilarejo, tomando alguns passos para a esquerda para permitir a passagem do grupo.

Sakura, Eli e Yuni, respectivamente, entram. Contudo, os outros dois permanecem do lado de fora.

– Muito obrigado, Takayama-sama. – agradece Percy, se curvando para o citado e entrando logo em seguida.

– Nossa, parece até um dos quartos da casa do Apporion-sama. – comenta Sakura, olhando para todos os cantos do grande cômodo bem impressionada com tudo.

– É verdade. – concorda Yuni, quase tão empolgada quanto ela.

Desse modo, Mika’il, bem desconfiado, também entra. Assim que ele faz tal coisa, o dono da mansão se direciona, mais uma vez, para o grupo. E fala:

– Se precisarem de algo, estou a disposição. Agora, se me permitem, preciso me retirar.

– Claro, Takayama-sama. – agradece Percy, sorrindo.

– As pessoas daqui parecem ser tão gentis. – opina Sakura, direcionando seu olhar para Eli, quem está ao seu lado esquerdo.

Sua amiga, por sua vez, permanece em silêncio, correspondendo ao comentário da garota somente com um sorriso. E quando o líder dos Takayama e seus acompanhantes começam a se afastar daqui, Mika’il se vira para as garotas e fala:

– Vamos investigar.

– Quê!? – questionam, juntas, Eli e Yuni.

– Isso mesmo que ouviram. – afirma ele. – Vamos investigar esta casa.

– Do que você está falando? – Percy, chamando para si o olhar do ex-morador da Vila do Sol.

– Aquele homem não é o que parece ser. – alega, sério e bem certo no que diz. – Aliás, muita coisa nesta vila não deve ser o que aparenta.

– Como assim? – questiona o garoto, arqueando sua sobrancelha esquerda. – Do que está desconfiado?

– Não posso dizer nada com certeza por enquanto. – revela, dando as costas para eles. – É por isso que precisamos descobrir mais sobre certas coisas e esta casa é o lugar ideal.

Enquanto isso, já distantes do quarto do grupo, o dono da casa e seus companheiros caminham rumo a outro local da mansão.

– Mika’il... – pensa o mascarado, andando com serenidade e tranquilidade. – Ele é diferente dos outros. Porém, não faz mal. De uma forma ou de outra, chegaremos ao mesmo desfecho e ninguém poderá evitar.

– Pai... – recita alguém, ao surgir na ponta do corredor para qual eles estão indo.

É Stinger Takayama – que, apesar de ainda estar com sua barriga à mostra, usa agora um casaco negro que tapa suas costas e braços. Sério, ele vai se aproximando do seu pai e dos escudeiros do mesmo no instante em que o líder do clã fala:

– Podem ir, tenho assuntos particulares a tratar com ele.

Os acompanhantes dele, entendendo o recado, dão meia volta e vão se afastando. Stinger, por outro lado, ao se aproximar o suficiente, para perante seu pai.

– Para todos os efeitos, você foi banido do vilarejo. – declara o mascarado. – Não deveria andar tão levianamente mesmo aqui nesta casa.

– Eu sei. – garante Stinger. – Apenas vim avisar que falhei na missão de tomar o Destiny Break, mas trouxe outras coisas no lugar.

– Alguém como você foi detido por meras crianças? – pergunta seu pai, surpreso. – Que decepção...

– Eu poderia ter matado todos eles, mas era arriscado demais. – afirma. – Se eu estendesse aquela luta por mais tempo, acabaria atraindo pessoas indesejadas que ligariam os pontos e descobririam que o meu desligamento da vila foi uma farsa. Em outras palavras, poderiam descobrir suas verdadeiras intenções, pai.

– Compreendo. – afirma, suspirando um pouco frustrado.

– Além do mais, nem precisamos nos arriscar com algo que não é lá tão importante, não quando o Ritual do Sol Noturno está prestes a ser acontecer com sucesso. – articula, sorrindo de leve.

– Tenho que concordar. – articula o mais velho. – Mas me diga: o que trouxe para nós?

– Vou te mostrar. – diz, dando meia volta.

O filho começa a andar e o pai vai acompanhando. Por alguns segundos, eles andam, acessando vários cômodos e dobrando “certas esquinas” até chegarem a uma grande porta de metal. Com sua mão direita, o Takayama mais jovem empurra a mesma, abrindo-a.

– Ali estão nossos três primeiros sacrifícios. – estipula o irmão de Sesshou e Sisshin, indicando três jovens garotas, sem consciência, caídas de bruços ao chão.

São elas Mei Sasaki, Anya Crestyn e Keiko Kozakura. Stinger, pessoalmente, procurou por Hakanais com seu Sensor Humano, técnica sensitiva que possui, após atacar o grupo de Fubuki e fracassar contra tal. E foram elas três que achara.

– Bom trabalho. – o parabeniza. – Elas parecem ser adequadas para os tributos ao Ritual do Sol Noturno. Basta capturarmos mais quatro pessoas e prosseguir com os demais preparativos.

– Podemos tomar para nós quatro daqueles que estão vindo para cá. – sugere Stinger, se virando para o seu pai. – Meus irmãos, o garoto do Destiny Break e outros estão vindo para cá. Posso sentir, pois meu Sensor Humano ainda está ativo.

– Que assim seja. – concorda o mascarado. – Seja lá quem se opor aos nossos objetivos, cairá.

O homem dá meia volta, tomando passos para se afastar daqui. Com palavras finais:

– Vá se preparando, Stinger. A aparente paz vai acabar em breve.

– Sei muito bem, meu pai, – garante o filho, sorrindo e observando o afastar do chefe da família.

Quando seu pai desaparece do seu campo de visão ao acessar outro ponto da casa, Stinger se volta, novamente, para as três garotas. E, ainda sorridente, diz para si mesmo:

– Desta noite em diante, nada mais será como já foi antes... Nada!!

/--/--/

Na casa principal do clã Tsurugi...

Longos e brilhantes fios loiros. Caminhando serena, a princesa, com sua face coberta por seu típico véu, é acompanhada por um assistente, quem carrega ao lado direito dela uma bandeja de prata com uma xícara.

– Tsurugi-hime, foram adquiridas novas informações sobre a investigação ao líder dos Takayama. – garante o sujeito que está acompanhando a beldade.

– Quais as novidades? – pergunta ela, sem deixar de observar o caminho à sua frente.

– Parece que, nos últimos meses, ele tem adotado atitudes incomuns. – revela.

– Incomuns como? – indaga, direcionando a ele o olhar sem modificar a direção da sua face.

– Segundo nossas fontes, ele sempre manteve uma doutrina amena de treinamento do clã, mas vem adquirindo novas práticas e se tornara mais rígido nessa questão. – conta. – Além disso, está saindo da vila com mais frequência, sendo sempre acompanhado pelos mesmos escudeiros.

– De fato, essas práticas vindas logo dele são estranhas... – pensa ela, voltando seu olhar para sua frente. – Aquele homem está tramando algo?

– Alguns, inclusive, pensam que a expulsão do Stinger foi uma armação para manter a confiança de todos. A hipótese é de que, gradativamente, ele quer tomar o poder do vilarejo e destroná-la, Tsurugi-hime. – esclarece.

– Entendo. – afirma ela, sem se abalar. – De todo modo, estava mesmo esperando por esse tipo de ideia. Contudo, imagino que as coisas vão mais além...

– Como assim?

– Estou dizendo que, em breve, desmascarei aquele homem. – garante. – Pois ele não é o verdadeiro Sírius Takayama.

Sírius Takayama é o nome completo do líder do clã rival dos Tsurugi. Em geral, ninguém se refere a ele se não pelo nome da família, em referência à liderança do mesmo na tal linhagem.

– Está me dizendo que se trata de um farsante?!

– Corretamente. – articula a mulher. – Não há nenhuma suspeita maior do que essa para mim.

– Se ele não é o verdadeiro líder do clã, quem é então? E o que teria acontecido com o legítimo chefe da família?

– Por enquanto, ainda não sei. – ela deixa claro, parando de uma hora para outra. – Mas garanto que irei descobrir...

/--/--/

Ao mesmo momento, em um ponto bem próximo dali...

Pelo ar, um grupo se aproxima cada vez mais da Vila do Sol: Fubuki, Yume, Ketsui, Envy, Sesshou, Sisshin, Rouge, Orfeo, Athem e Zack. Ambos são, agora, carregados por Discos Aéreos criados pela Hakanai de Sisshin.

– Essas coisas de ar são bem úteis. – opina Envy, olhando para seus pés, sustentados pela formação de ar concentrado.

– Só que parecem ser um pouco perigosos. – Zack Tsurugi, por sua vez. – Vai que o ar se dissipa? Vamos todos cair e nos esborrachar no chão, ainda mais considerando a altitude em que estamos.

– Estou mantendo os Discos Aéreos com a minha energia. – afirma Sisshin, sério, mantendo-se na frente do grupo junto de Fubuki e Yume. – Não se preocupem sem razões.

– Você evoluiu desde a última vez que nos vimos, meu irmão. – opina Sesshou, um pouco atrás do seu irmão, contente por ver como as habilidades do mais jovem cresceram.

– Obrigado. – agradece ele, sem olhar para trás ou sem sorrir, apesar de sentir tal desejo.

– O que deverá ser feito quando chegarmos? – pergunta Fubuki, alternando seu olhar entre Sisshin e Yume.

– Acho que deveríamos nos dividir em dois grupos. Um com a missão de ir à mansão Takayama e o outro com a missão de ir à mansão Tsurugi. – opina Envy. – Afinal, se estamos lidando com clãs que, na verdade, podem estar sendo manipulados, a primeira medida deveria ser conscientizá-los disso.

– Excelente ideia. – fala Ketsui, nos braços de sua dona. – É provável que nenhum membro do clã, exceto os líderes, tenham ciência e conhecimento dos Takahashi.

– Está querendo dizer que Tsurugi-hime é aliada deles por livre e espontânea vontade? – questiona Athem, com um tom irritado.

– Sinto muito, mas é o que pode ser. – diz a felina.

– Não acredito nisso! – exclama o garoto. – Tsurugi-hime jamais se aliaria ao mal, de forma alguma! Tudo o que ela faz é pelo bem do vilarejo!

– Seja como for, não podemos tomar as dores de ninguém. – recomenda Sesshou. – Não se esqueçam das palavras de Moon-sama.

– Eu odeio admitir, mas você está certo, Sesshou-san. – se manifesta Orfeo. – Conheço muito bem a índole da princesa, mas não conhecemos nosso inimigo. Nem sabemos ao certo como os Takahashi podem estar envolvidos em toda essa situação.

– Por esse pensamento, é coerente pensar que nossos clãs não estejam colaborando com eles por vontade própria, isso se estão mesmo sendo controlados. – opina Zack.

– Concordo com isso. – articula Fubuki.

– Vejam! – declama Rouge, usando seu indicador direito para apontar a entrada sul do vilarejo, distante por certos metros. – Estamos chegando!

– O que é isso? – pensa Sesshou, preocupado. – Meu Spiritual Sense está indicando energias estranhas na Vila do Sol, de pessoas que nunca senti antes. O que pode ser? Será que são os Takahashi?

– Sinto energias extremamente negativas naquele lugar. – garante Ketsui. – Quase tão negativas quanto a de Misuro Asachi!

Fubuki e Yume, ao escutarem isso, olham juntos para a felina, mas segundos depois, voltam a olhar para a frente. Desse modo, ele pensa:

– Acho que foi mesmo a melhor escolha deixar o Star na cabana. Tudo isso pode ser perigoso demais!

– Acho que os Takahashi já estão nos esperando. – revela Sesshou, levando seus olhos para Ketsui. – Suponho, inclusive, Ketsui-san, que as energias negativas que você detectou são as deles, pois também sinto energias desconhecidas por mim no vilarejo.

– Esperem... – fala a felina, detectando algo mais. – Há algo ainda mais estranho.

– O que seria? – pergunta Fubuki.

– Há uma região determinada do vilarejo, na zona norte, em que não sinto energia nenhuma, como se não houvesse ninguém lá. Porém, considerando o quanto a Vila do Sol é populosa, creio que não existe nenhuma área sem nem ao menos uma pessoa por lá. – deixa claro.

– Zona norte? – indaga Sisshin. – É onde fica nossa casa, a casa principal da família Takayama.

– É lá mesmo! – declama Sesshou. – Não sinto nenhuma energia vindo da nossa casa e sabemos que ela jamais fica totalmente vazia.

– Estou ficando cada vez mais preocupado. – admite Orfeo. – Tudo isso não pode ser apenas coincidências.

Com mais alguns segundos, o grupo finalmente começa a sobrevoar a vila. Dessa maneira, Sisshin diz:

– Se preparem! Vamos aterrissar!

Os Discos Aéreos, que mantiveram até agora uma velocidade bem alta, vão parando gradativamente para não causar a queda de ninguém. Quando param de vez, vão reduzindo os longos metros de distância do chão até, a centímetros do solo do vilarejo, desaparecerem. Todos, então, colocam seus pés no território da Vila do Sol.

– Chegamos. – declara Sisshin.

– O que é aquilo? – pergunta Envy, direcionando seu dedo indicador esquerdo para uma alta torre no centro do vilarejo: o monumento mais alto de toda a vila.

– A Torre do Sol. – responde Orfeo. – E através dela que os líderes dos nossos clãs fazem comunicados importantes e também onde os eventos do vilarejo são organizados.

– Não tem ninguém por aqui. – comenta Yume, olhando de um lado para o outro como quem procura alguém.

– Esperado. – opina Rouge, respirando fundo. – Já são quase meia-noite.

Assim que a mascarada faz tal declaração, o grande sino de prata da Torre do Sol começa a se movimentar, soando bem alto. E isso se estende por três minutos em exatidão.

– Já são meia-noite. – reforça Athem, enquanto o sino soa.

– Escutem com atenção, cidadãos e visitantes que se encontram, agora, na nossa amada Vila do Sol. – declara uma voz, ecoando por todo o vilarejo.

– O que está havendo? – indaga Fubuki, assim que ouve a declaração.

– É nosso pai, Sisshin. – fala Sesshou, ao identificar a voz e ver, em determinado ponto da distante Torre do Sol, uma figura de porte parecido com a do líder dos Takayama.

– Ele está fazendo um comunicado em uma hora dessas? – mentaliza o irmão do escudeiro de Moon, desconfiado. – Tem algo de errado nessa história!

– Hoje é uma noite especial. – afirma o chefe da família, posicionado na ala de comunicação da torre, utilizando um transmissor para passar sua mensagem a todos. – Isso pelo fato que esperei longos anos pelo que, hoje, se realizará.

Algumas pessoas da vila saem de suas casas, movidas pela curiosidade. Todos direcionam seus olhares para a torre, que pode ser vista de todo canto do vilarejo, de tão alta e imponente que a construção é.

– Ele finalmente está tomando o passo sem volta. – pensa a princesa, observando o Takayama na torre de uma grande janela da mansão Tsurugi. – As aparências artificiais não poderão ser mantidas por muito mais depois disso.

– Sete anos atrás, três astros se alinharam com perfeição em nosso universo. – conta o suposto pai de Sisshin e Sesshou, abrindo seus braços e sendo observado por todos da vila. – O nosso planeta Terra, seu satélite natural conhecido como Lua e um astro muito conhecido como Benu, o Sol Negro. Hoje, neste exato momento, a mesma coisa está acontecendo: novamente, a Terra, a Lua e Benu estão alinhados.

– Isso não está cheirando nada bem. – diz Fubuki, ainda no ponto que se colocou quando chegara.

– Com certeza. – concordam, juntas, Envy e Yume.

Sesshou sente uma forte oscilação na energia do seu suposto pai, assim como Ketsui. Por isso, a felina revela:

– Há rastros de negatividade na energia daquele homem! Não sei ao certo, mas acho que ele está mesmo declarando o Ritual do Sol Noturno.

– Eu já não tenho mais dúvidas. – afirma Rouge. – Não quando considero tudo o que Moon nos falou.

O homem que agora se encontra na Torre do Sol abaixa seu braço esquerdo, mas eleva o seu direito ainda mais. Cerrando seu punho, percebe quando quatro figuras ocultas surgem atrás de si: são as energias negativas que haviam sido rastreadas por Ketsui. Dessa maneira, o sujeito declara:

– Se prepare, meu povo! Será nesta noite em que a Vila do Sol renascerá! E a realidade que conhecemos mudará por completo... E para todo o sempre.


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