Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 18
Céu estrelado


Notas iniciais do capítulo

Era para eu ter postado ontem, mas to postando hj kkk, enrolei e enrolei tanto q deu nisso...

Espero q gostem!



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– Quero pudim...

Fubuki, Star, Yume, Ketsui, Sisshin, Rouge, Envy, Athem, Orfeo e Zack. Juntos, eles estão em uma cabana, pois irão à Vila do Sol logo de manhã.

– Quero pudim...

– Você parece já estar com todas as suas forças recuperadas, não é? – questiona Envy, fitando-a com um sorriso, por achar tal situação um tanto quanto cômica.

– É claro! – exclama Yume, com seus olhos cintilantes e um sorriso de ponta a ponta em sua face, virando-se para Envy. – Pudim é vida, querida!! Pudim é vida!

As duas são as únicas que permanecem de pé, pois o restante já se acomodara em almofadas no chão. A cabana é um tanto quanto modesta, mas boa o suficiente para abrigá-los durante toda a noite sem que tenham nenhuma preocupação.

– Yume-hime, você pode chamar o Ureshi-san e resolver o problema. – recomenda Ketsui, deitada de barriga para o chão ao lado direito de Rouge.

– Pudim... – fala Sisshin, tomando uma xícara de chá. – Prefiro muito mais um chá...

A dona da felina presente fecha suas pálpebras enquanto uma joia surge em sua mão direita através de uma luz de idêntica coloração.

– Que a permissão divina acolha o meu pedido. Invocação Topázio: Ureshi, a felicidade!!

Ao encerrar seu discurso, ela reabre seus olhos, observando o palhaço, com pudins em ambas as mãos, surgindo diante de si. A alegria se eleva na face da garota, que une suas mãos, saltitante.

– Ureshiiiii, você já veio preparado!!

– Claro, Yume-hime, pois conheço os gostos e anseios de minha ama. – afirma o palhaço, encarando sua mestra com um largo, mas bem largo, sorriso. – Hoje tenho de morango, de pão, de leite condensado, chocolate branco, baunilha, acerola, cereja, abacaxi e coco! Qual desejas?

– Todos. – responde ela, animadíssima.

– É impressionante esse amor que ela tem por pudins. – afirma Athem, impressionado. – Ela não tem diabetes nem nada disso não?

– Não. – corresponde Fubuki, sorrindo para ele. – De algum modo, ela tem uma saúde perfeita.

– Isso é que é impressionante. – opina Zack.

Rouge se levanta do seu lugar, chamando a atenção de Ketsui. Enquanto Yume ganha pudins de Ureshi e oferece alguns para todos os presentes, a mascarada dá meia volta e se aproxima da única janela do local. Ao se aproximar o suficiente, ela suspira e recosta seu cotovelo direito na borda da mesma, apoiando seu queixo em sua respectiva mão.

– Hoje o céu está estrelado. – fala ela.

De repente, Ketsui salta para a borda da janela, se colocando ao lado da mulher. Assentando-se, passa a observar o céu noturno assim como ela.

– As estrelas são especiais para você? – questiona a felina.

– Sim, são. – responde a mulher.

Com isso, Star, andando, recosta sua cabeça na bota esquerda de Rouge, chamando a atenção tanto dela quanto da gata de Yume. É quando Ketsui, suspirando, fala:

– Esse pulguento não tem mesmo jeito...

– Maravilhoso! – exclama Yume, comendo com amor um pudim de cereja. – Muito obrigado, Ureshiii.

– Faço com prazer, Yume-hime. – garante ele, curvando-se em reverência. – Espero que aproveite.

Com isso, Ureshi desaparece, deixando este mundo e retornando para o seu. Com isso, Fubuki, assentando ao lado esquerdo dela, pergunta:

– Como você se tornou uma invocadora e como descobriu que tinha essa habilidade?

Yume vira sua face sorridente para ele, mas sem deixar de comer seu pudim. Bastante alegre, ela decide responder:

– Foi em uma noite estrelada, quando minha mãe descobriu que tinha uma grave doença. Ela percebeu que a minha energia era diferente das outras pessoas e, então, me entregou a minha primeira Joia Sagrada.

– Joia Sagrada são os objetos que você usa para as invocações, correto? – questiona ele, atento ao discurso de Yume, assim como Sisshin, Envy, Athem, Zack e Orfeo.

– Sim. Ao todo são doze Joias Sagradas que representam, cada, uma fera sagrada. Diferente da Elemental Summon ou Cosmic Summon, por exemplo, não é necessário estipular um contrato ou coisa do tipo. Basta ter a capacidade de invocar uma fera sagrada e possuir a respectiva Joia Sagrada para invocá-la. – explica, comendo seu pudim nas pausas. – A minha primeira Joia Sagrada, a que recebi da minha mãe, foi a da Ketsui, mas minha afinidade com ela foi tamanha que sempre permanece comigo como uma fera sagrada guardiã.

– Como assim fera sagrada guardiã? – desta vez, quem faz tal indagação é Orfeo.

– Todo Hakanai que tem como habilidade a Sacred Summon tem afinidade maior com uma fera sagrada. – afirma ela, ficando mais séria. – Quando essa afinidade ultrapassa certos limites, aquela fera sagrada se torna exclusiva sua e se recusa a ser invocada por outras pessoas. Ketsui é a minha guardiã assim como foi da minha mãe um dia. – e, desse modo, vira sua face para a felina que está assentada na janela, de costas para si. – Por outro lado, a Sacred Summon é muito rara.

– Entendo. – afirmam, juntos, Fubuki e Orfeo.

Yume, ao ouvir tal comentário, sorri e volta a comer seu pudim. Os demais, que também estão com pudins, fazem o mesmo que ela.

– Cada segundo que passo ao seu lado me deixa mais apaixonado, Yume... – pensa Fubuki, sorrindo e observando a face da garota. – E sinto que o laço que nos une também é valioso para você...

– Olá. – fala Sesshou, ao abrir a porta da cabana repentinamente.

– Sesshou-nii-san!? – Sisshin, espantado, ao se levantar do seu lugar.

Ketsui, que já havia percebido a aproximação dele, mas não relatara para ninguém, se vira para o escudeiro da lendária Moon. Rouge faz o mesmo.

– Oi Sisshin-nii-chan. Estava procurando por vocês. – afirma Sesshou.

– Não me chame assim. – pede o Takayama mais jovem presente, cruzando os braços um pouco emburrado.

Sesshou começa a rir. Colocando sua mão direita atrás da nuca, se aproxima do grupo e se assenta entre Yume e Orfeo, fechando a roda.

– Tudo bem, tudo bem... – aceita ele.

– Como vai, Takayama-oji? – indaga Orfeo.

– Vou bem e vocês? – pergunta ele.

– Vamos bem. – afirma Athem.

– A propósito, me encontrei a pouco com Tsurugi-hime. – garante o guerreiro do Palácio Estelar.

– Isso é sério mesmo!? – questiona Zack, surpreso.

– Sim. – confirma, ficando mais sério. – E ela me contou algo de que eu já suspeitava, mas tratarei desse assunto depois.

Sesshou volta sua face para Yume, que oferece pudim para ele. Contudo, recusa com o movimento negativo de sua cabeça.

– O rastreador do seu pai parou de funcionar. Por quê?

– Fomos atacados. – define Fubuki, surpreendendo Sesshou.

– Por quem? – indaga, preocupado, voltando sua face para o dono do cão Star.

– Pelo Stinger. – fala Sisshin, deixando seu irmão ainda mais surpreso. – Ele veio atrás do Fubuki-kun.

– E por uma razão que eu gostaria de entender melhor. – garante o garoto. – Ele disse que o Destiny Break está no meu coração e é o que me mantem vivo.

Todos os ouvintes ficam perplexos. Por mais que os companheiros de Fubuki estivessem junto dele quando Stinger Takayama falara tal coisa, nenhum deles estava em condições de ouvir tais palavras naquele momento. Além disso, até agora, ele as manteve em segredo.

– O Destiny Break te mantem vivo? – indaga Sesshou. – Será que isso é mesmo possível?! – pensa, perplexo.

– Eu posso sanar todas essas dúvidas. – afirma uma bela e serena voz, já bem próxima.

Todos olham em direção à porta da cabana – por qual Sesshou passara há pouco – e por ela surge Moon, a rainha do Palácio Estelar.

– Moon-sama?! – o Takayama mais velho fica espantado ao se deparar com a citada, se levantando depressa e se curvando em reverência. – Algo importante para a senhorita vir aqui pessoalmente?

– Sim. – responde a mulher, tomando mais alguns passos para, enfim, parar em determinado ponto. – Chegou o momento de trazer a verdade ao filho da minha falecida grande amiga.

Fubuki fica espantado com o que houve já que, pelo visto, Moon conhece muito mais do seu passado do que parecia saber. Curioso, o garoto se levanta. E, com um olhar aflito, pede:

– Por favor, eu preciso saber... Quem sou eu!

/--/--/

Enquanto isso, na Vila do Sol...

– Como é que é!? – questiona Eli, pasma com as palavras que escutara de seu parceiro.

Mika’il, seus dois W-warriors, Eli, Sakura e Yuni diante de um Takayama, um Tsurugi e vários outros moradores do vilarejo. No momento, o W-player que tem como Hakanai a Cards Summon permanece fitando a dupla que, há pouco, estava em conflito.

– O que você disse é verdade mesmo? – Eli, novamente, encarando Mika’il.

– Não tenho razões para mentir. – afirma ele. – Eu morava neste vilarejo.

– Agora entendo a razão daquela pequena discussão que ele teve com o Sisshin-kun. – pensa Yuni, se lembrando do momento em que vira a conversa entre os dois citados durante no estádio do torneio de WWW. – Faz sentido de fato...

– Quando eu morava aqui junto dos meus pais, o vilarejo era pequeno, pacato e pacífico. – define Mika’il, permitindo que seus dois W-warriors desapareçam. – Eles eram camponeses e, mesmo com nossa vida humilde, éramos felizes. A questão é que os Takayama e Tsurugi, com o falecer do antigo líder, começaram a disputar o governo da aldeia. De fato, com isso, a Vila do Sol se expandiu, mas perdeu a paz e o sossego que sempre teve: se transformou em algo completamente diferente. Meus pais morreram sem que eu fosse notificado sobre a causa, mas após muito tempo, descobri que eles morreram em uma guerrilha dos clãs, fato que foi escondido de mim naquela época. Quando eles se foram, decidi não ficar mais aqui, pois não era mais capaz de reconhecer este lugar como a minha casa. Tudo isso me fez acreditar que a humanidade realmente é patética.

– Mika’il-san... – fala Sakura, impressionada com a história do seu companheiro.

– A verdade é que sinto como se meus valores tivessem sido contaminados por tudo o que essa rixa desprezível causou à minha família. – revela ele. – Devo dizer que não me importo mais com esta vila, mas sinto que tenho o dever de avisar que essas lutas internas, cedo ou tarde, levarão à destruição de todos vocês.

Dessa forma, ele guarda suas W-cards de platina. E, com um suspiro, completa:

– Façam o que bem entendem, de fato, não me importo.

– Então volte a se importar. – recomenda uma firme voz, vindo de trás do grupo.

Mika’il, Eli, Yuni e Sakura dão meia volta. E, perante eles, se apresenta quem falara instantes atrás: um garoto de pele pálida, olhos verdes brilhantes, mechas castanhas bem claras e arrepiadas e estatura baixa devido a sua pouca idade.

– Percy-kun!? – o Takayama presente fica surpreso com a aparição do menino.

É Percy Vincentt Takayama, um dos jovens mais promissores do clã.

– Tudo bom com vocês? – indaga o garoto.

– Creio que sim. – secamente, responde Mika’il.

– Não liga pra ele, é meio emburrado assim mesmo. – fala Yuni, movimentando sua cabeça positivamente.

– Gostaríamos de coletar alguns artefatos raros. – diz Eli, fitando o recém-chegado. – Você poderia nos ajudar ou tem algum assunto específico para tratar conosco?

Percy sorri. E, alternando o olhar entre eles, responde:

– Não tenho nenhum assunto não, mas será um imenso prazer ajudar vocês!

/--/--/

Longe dali...

Três garotas andam lado a lado: Mei, Anya e Keiko. Em busca da concretização da tarefa que possuem – recolher pergaminhos por 12 diferentes vilarejos Hakanais –, elas caminham com serenidade.

– Estou ficando cansada e com sono. – admite Mei, respirando profundamente.

– Eu também, – afirma Anya. – Poderíamos ter parado na vila da qual acabamos de sair, pelo menos para passarmos a noite.

– Melhor não. – opina Keiko. – Precisamos recolher muitos pergaminhos, apesar de não entender como isso pode nos ajudar em nosso treinamento Hakanai.

– Perceberam como o céu está bonito hoje? – indaga a filha de Zang Sasaki, direcionando seu olhar para as estrelas.

– Percebi. – garante Anya, sorrindo. – Está fascinante...

Mei e Anya continuam observando o céu por alguns instantes, mas logo abaixam suas faces. Ao longe, vindo à direção delas, Mei percebe a figura de um garoto se aproximando. Keiko e Anya também percebem, segundos em seguida.

– O vento purifica, o vento salva, o vento destrói. – recita o garoto, caminhando.

É um jovem de estatura mediana, pele clara, dono de cabelos negros e bem bagunçados e olhos castanhos. No momento, anda com as mãos nos bolsos e a face baixa, tapada parcialmente pelo capuz que está utilizando.

– O vento purifica, o vento salva, o vento destrói. – repete ele, enquanto prossegue com seu percurso.

– O que ele está falando? – pensa Keiko, estranhando a atitude do desconhecido.

Ele passa por elas e, sem conseguir evitar, ambas as três olham para trás quando o estranho se afasta.

– O vento purifica, o vento salva, o vento destrói. – diz ele mais uma vez, como quem fala com outra pessoa, apesar de estar falando consigo mesmo.

Com isso, elas seguem um rumo bem diferente dele. O garoto, então, continua andando até, de uma hora para outra, parar. Em instantes, uma figura masculina surge diante dele. Como resposta, o jovem ergue sua face, passando a encará-lo.

– Você demorou, Aoi. – afirma a tal figura masculina.

– Demorei? – pergunta ele, serenamente.

– Sim, demorou. Nossa missão na Vila do Sol deve ser executada com êxito. – garante quem está diante de Aoi. – Afinal de contas, estivemos esperando por muito tempo por essa noite.

– Por sete anos, precisamente. – alega o garoto.

– Isso mesmo. Se falharmos, não teremos nenhuma outra chance. – garante. – É preciso alcançar a vitória!

Aoi ergue sua face, passando a observar as estrelas do céu. Respirando profundamente, fala:

– Tudo poderá ser resolvido apenas nesta noite?

– É assim que deve ser. Pela realização dos nossos objetivos, sem dúvida alguma!

Aoi, sem deixar de observar o céu, conta:

– Não gosto de derramar sangue debaixo de um céu tão perfeitamente estrelado.

– Será que sua irmãzinha maluca concordaria?

Repentinamente, violentos turbilhões de vento cercam Aoi e, com um aparente poder cortante, se espalham, atacando tudo ao redor. A figura desconhecida salta alguns metros para trás e percebe que uma árvore ao lado direito do garoto é cortada horizontalmente: sua porção superior ai ao chão, levantando um pouco de poeira ao mesmo tempo em que produz um forte barulho.

– Nunca fale dela. – exige Aoi, com um olhar assassino.

– Se não me engano, foi em uma noite estrelada como esta que ela tentou matá-lo, correto? – indaga o sujeito.

Novos turbilhões de vento, porém ainda mais agressivos, avançam contra o homem estranho e somente contra ele. Apesar disso, ele salta para o alto, rodopiando no ar e exibindo um sorriso de contentamento: tudo o que pode ser visto do seu rosto coberto por um capuz negro é seu sorriso.

– Já falei para não falar da minha irmã. Caso contrário, vou te matar. – afirma o garoto, ainda mais irritado.

– Que seja. – diz o outro, voltando para o solo com habilidade e precisão. – Vamos logo para aquele vilarejo. Ainda hoje, ele será destruído.

O homem dá meia volta, parecendo não temer uma possível investida de Aoi contra si. Ao começar a caminhar, o garoto vai acompanhando-o, se colocando ao seu lado direito em poucos instantes.

– Quem mataremos primeiro? Takayama-oji ou Tsurugi-hime? – questiona Aoi, bem mais tranquilo.

– Tanto faz. – diz ele. – Sei que eu matarei ela, pois aprecio o sangue feminino. Se quiser, mate o príncipe dos Takayama, pois não me importo com ele, absolutamente.

– Tudo bem. – aceita o garoto, suspirando.

E, então, a dupla vai seguindo seu rumo, mantendo firme o objetivo que desejam realizar. Algo que só será possível com a total destruição da Vila do Sol...

/--/--/

Bem longe dali, em um dos quartos da mansão Agamenon...

Lucy suspira feliz. Olhando-se no grande espelho circular diante de si, ela experimenta um belo vestido que ganhou de presente de Apporion. Querendo ou não, depois da péssima experiência como prisioneira de Misuro Asachi e dos seus aliados, ela se sente extremamente bem tendo a chance de respirar o ar da liberdade outra vez. E, no fundo, sabe que o pai de Yume lhe presenteara por isso mesmo.

– É bom ter paz vez ou outra. – pensa, sorridente, analisando cada trecho do seu reflexo no espelho.

– Com licença. – pede Gon, abrindo a porta e trazendo uma bandeja com uma xícara de chá e biscoitos.

– Toda. – fala ela, se virando para o mais velho.

Com alguns passos, Gon se aproxima dela. Lucy pega a xícara e o pequeno prato com biscoitos, agradecendo:

– Muito obrigada, Gon-san.

– De nada! – corresponde ele, sorrindo gentilmente. – Parece estar ansiosa para rever sua amiga.

– Sim, estou. – admite, mantendo seu sorriso. – Sempre fomos muito unidas e ligadas e desde que nos conhecemos, nunca ficamos separadas.

– Compreendo. – alega o sujeito. – Parece ser uma amizade extremamente bonita.

– Obrigada novamente.

– Gon! – declama Martina, ao entrar de repente no grande quarto, chamando a atenção de ambos os presentes.

– O que foi? Por qual razão está tão afobada?

– Apporion-sama acabou de me dizer algo de que foi notificado!

– E o que seria?

– Há muito mais por trás do que está acontecendo na Vila do Sol além de uma simples rixa entre clãs. – revela a mulher. – Não conhecemos muitos detalhes, mas é provável que tenhamos que interferir, pois talvez o grupo de Fubuki não seja capaz de lidar com o problema.

– O príncipe Takayama não se juntou a eles? – questiona, cada vez mais preocupado.

– Sim, mas pelo que ele me disse, tudo pode ser mesmo grave e nossa interferência, necessária. – alega.

– Vamos até o escritório dele. – sugere. – Se for assim, quero falar pessoalmente com Apporion-sama.

Desse modo, os dois se retiram do quarto. Um pouco preocupada com tudo o que ouviu, Lucy observa a porta pela qual eles passaram por alguns momentos. Logo depois, se vira para a janela – ainda aberta, apesar da noite – e caminha até a mesma. Direcionando seu olhar para o céu, fala para si mesma:

– Esse céu estrelado... Está tão... Triste...


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