Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 17
O herdeiro Takayama e a princesa Tsurugi




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A noite cai. Porém, a jornada de Fubuki, Star, Yume, Ketsui, Sisshin, Rouge e Envy rumo à Vila do Sol continua.

– Já estamos andando por horas. – reclama Envy. – Não poderíamos ter pego uma condução até esse vilarejo não?

– Não há nenhuma condução que nos leve lá. – afirma Sisshin. – Além disso, faz parte do treinamento de resistência usar nossas próprias forças para chegar na vila.

– E só temos três dias para completar a tarefa, correto? – indaga Fubuki.

– Sim. – corresponde Rouge.

Ainda desacordada, Yume permanece nos braços de Fubuki. Ele, por outro lado, não demonstra nenhuma fadiga ou exaustão por estar carregando-a por mais de cinco horas. Ketsui nota, inclusive, que ele se sente bem protegendo-a, mesmo que um pouco.

– Será que não poderíamos parar em qualquer lugar para descansarmos não? – sugere Envy. – Estou mesmo exausta!

– Bem, poderíamos achar algum abrigo por aqui... – fala Sisshin, colocando suas mãos na cintura e olhando devagar para todos os lados em busca de um lugar seguro. – Justamente esse o problema...

– Ei vocês... – fala alguém, à direita do grupo, chamando a atenção de Fubuki e todos os demais.

A alguns poucos metros, se apresentam três pessoas.

– Athem!? Orfeo!? Zack!? – Sisshin fica espantado com a aparição do trio, cessando seus passos assim como seus companheiros.

O menor ­– e que aparenta ser mais novo – tem cabelos castanhos curtos, olhos cor-de-mel, pele clara e corpo típico de um garoto de 10 anos ­– ou aproximadamente – de idade. É ele Zack.

O do meio, mais alto e mais velho – apesar de ser, também, bem jovem –, possui cabelos verdes e lisos que chegam até sua cintura, quais contracenam com seus olhos azuis e sua pele um pouco mais bronzeada que a do anterior. É um pouco mais forte e “encorpado” que seus aliados: esse é Orfeo.

O outro garoto, por sua vez, tem olhos de um dourado fascinante, capazes de impressionar qualquer um com os mesmos. Seus cabelos curtos e lisos são de um castanho bem claro que quase chega ao louro, sendo sua pele a mais clara dos três. Ele é Athem.

– Os conhece? – pergunta Rouge, dirigindo a palavra para Sisshin.

– Sim. – afirma ele, fitando-a por alguns instantes. – Os três são integrantes dos Tsurugi. Mais do que isso: recentemente, fiquei sabendo que eles foram nomeados como o esquadrão principal de proteção da princesa.

– Que princesa? – indaga Fubuki, sem entender muito bem.

– A princesa dos Tsurugi, a responsável por guiar o clã atualmente. – explica Sisshin, voltando sua atenção para o trio da tal família. – O que fazem por aqui?

– Vocês têm a tarefa de ir até o vilarejo, correto? – questiona Athem. – Já nós temos a missão de auxiliá-los.

– Há uma cabana nossa aqui por perto. – afirma Orfeo, com um tom bem calmo e ameno, diferente do timbre animado e bem firme do anterior. – Vocês podem se abrigar nela durante a noite e irem conosco para a Vila do Sol amanhã quando amanhecer.

– Por mim, tudo bem. – afirma Envy.

Desse modo, eles se juntam. E vão rumo a tal cabana, levando alguns minutos para nela chegar. E quando se refugiam na mesma, Fubuki e seus companheiros se acomodam, sabendo que já estão próximos do vilarejo que os espera...

/--/--/

Enquanto isso, bem próximo daquele lugar...

Uma forte luz arde. E, dela, surgem duas pessoas: Sesshou e Ando, este segurando em sua mão direita a sua Tri-Flash, arma utilizada para teletransporte. Acabaram de vir do Palácio Estelar, sendo que o Takayama adquiriu a permissão de Moon para permanecer na Vila do Sol durante alguns dias.

– Eles não deveriam estar bem aqui? – questiona Sesshou, sem entender o motivo do grupo de Fubuki não estar por perto. – Calculou errado?

– Perdão. – pede Ando. – Ainda não me acostumei totalmente com a Tri-Flash e ainda estou me desenvolvendo com ela por ser uma das minhas armas mais recentes.

– Está tudo bem. – afirma o Takayama, sorrindo para ele. – Afinal de contas, todos os quatro escudeiros de Moon-sama são sensitivos. Portanto, não será problema algum para mim encontrá-los por conta própria.

– Tem certeza? – indaga Ando, preocupado com seu amigo.

– Mas é claro! – e eleva seu sorriso ao exclamar tal coisa. – Sério, vai ficar tudo bem, não precisa se preocupar. Afinal, o que poderia acontecer?

Repentinamente, passos começam a ser ouvidos pela dupla. Ao longe, uma figura feminina com trajes de gueixa se aproxima de modo lento. Com a face oculta por um véu vermelho, ela vem trazendo, apoiado em seu ombro esquerdo, uma sombrinha de mesma coloração.

– Céus! – exclama Ando, surpreso. – Essa mulher possui uma energia muito forte!

Diferente dos demais escudeiros de Moon, Sesshou é o único que utiliza sua habilidade sensitiva por vontade própria. Ou seja, não é algo automático, mas requer sua ativação. É por isso que Ando foi capaz de perceber a aproximação da desconhecida e o Takayama não.

– Há quanto tempo, Tsurugi-hime! – exclama Sesshou, cruzando seus braços, bem empolgadinho.

– De fato, Takayama-oji. – a mulher, com suas longas madeixas loiras esvoaçantes, o cumprimenta enquanto se aproxima.

– Essa é a princesa do clã Tsurugi!? – questiona Ando, fitando seu companheiro.

– Exatamente. – afirma, abaixando o tom e virando sua face para o amigo para que apenas ele escute. – E é uma gatinha que só vendo! Pena que sempre fica com aquele véu tapando o rosto de boneca.

– Eu ouvi isso. – afirma a Tsurugi, usando sua mão esquerda para retirar, de modo lento e gracioso, uma espada do cabo de sua sombrinha, que na verdade, é uma bainha camuflada.

– Pode ir, Ando. O Hakanai dela é muito perigoso e, pelo visto, ela está aqui para usá-lo contra mim. Ao menos, para prezar nossa rivalidade. – garante Sesshou, retirando sua espada das costas.

– Qual habilidade a dela? – questiona Ando.

– Se está tão curioso para saber, fique aqui e descubra. – sugere, observando-o com um largo sorriso por meros momentos, pois sua atenção está com a princesa Tsurugi. – Só recomendo tomar cuidado e se proteger, pois a princesa aí não costuma ser piedosa não.

A Tsurugi para, de imediato, os seus passos: acabara de revelar, totalmente, a sua espada. Ando, por sua vez, ao abaixar um pouco seus olhos, nota que há outras três bainhas presas à cintura dela – e ainda há outras três nas costas dela que não são possíveis de ver devido ao ângulo da princesa.

– Uma usuária do estilo das lâminas múltiplas? – indaga Ando.

– Correto. – declara Sesshou. – Tsurugi-hime utiliza sete espadas em combate. No seu clã, nunca houve um espadachim tão renomado como ela e por isso já subiu ao trono da família.

– Não é de se espantar que ela tenha, também, uma energia tão alta. – imagina quem agora mantem a Tri-Flash sob sua posse. – O estilo de lâminas múltiplas requer muita energia física e espiritual de quem o utiliza e, por ser tão desgastante, foi praticamente banido dos combates. De fato, é mesmo impressionante encontrar alguém que o use.

– Veio mesmo me dar um oi, Tsurugi-hime? – pergunta Sesshou, já em sua pose de batalha.

– É claro. – afirma ela. – Minha espada Gassy, fui capaz de sentir sua aproximação. Não me contive e decidi vir, pessoalmente, te receber.

Gassy é o nome de uma das sete espadas da mulher. Suas três lâminas mais poderosas possuem habilidades específicas e, por isso, foram nomeadas pela própria princesa.

– Contudo, devo dizer que é hora de mostrar a você o seu lugar. – garante a mulher, lançando sua sombrinha levemente para o alto.

Em três segundos, Sesshou e a princesa saem dos seus respectivos pontos: cada um com uma agilidade impressionante, equivalentes. Ando fica surpreso e permite que sua Tri-Flash desapareça por ora para que possa assistir a batalha normalmente.

– Apenas uma espada? – questiona Sesshou, enquanto confronta a espada da adversária com a sua, permitindo que as lâminas se choquem violentamente, o que causa um grande espetáculo visual e sonoro.

– Não usarei mais porque não quero matar o seu amigo. – afirma ela, no embate de espadas.

– Não subestime ele. – sugere Sesshou. – É tão forte quanto eu.

A mulher, que apesar da atividade da luta, permanece de olhos ocultos por seu véu, sorri. E, mesmo que pouco, Sesshou consegue ver os lábios vermelhos e sedutores da princesa. Na sequência, ela salta para o alto e usa sua mão direita para retirar uma das espadas da sua cintura, mergulhando contra seu adversário com ambas em mãos.

– Sendo assim, posso me soltar um pouco mais. – fala a mulher.

A violência dos golpes, agora que ela está com duas espadas, se eleva. E o confronto de espadas, além de expressar sons dos choques, produz faíscas e fortes turbilhões de vento cada vez que se encontram.

– Eu não ficarei atrás, Tsurugi-hime. – afirma ele, mantendo seu sorriso. – Reforço Espiritual!!

Uma luz envolve a espada de Sesshou, fortalecendo-a consideravelmente: o que é necessário para que possa enfrentar as duas lâminas da sua oponente. E a rival dele percebe tal fato.

– Ele já está usando a Spiritual Ark. – pensa Ando, se referindo à Hakanai do seu amigo. – Significa que ela não é mesmo uma adversária para se brincar.

Os Takayama e os Tsurugi são clãs especializados na arte da batalha por espada. Por isso, sempre confrontam seus inimigos com suas lâminas, revelando suas habilidades de Hakanais somente quando necessário. Por essa razão, e por serem tão fortes, ambos os clãs são temidos.

– Tenho saudades do som da sua carne quando cortada por minhas lâminas. – afirma a mulher.

– Será que tem saudade é disso mesmo? – indaga ele, arqueando sua sobrancelha direita.

De imediato, ela salta para trás. E, com rapidez e precisão, retorna a confrontá-lo em meros segundos: já controla, em suas mãos, quatro espadas, pois pegara as outras duas que estavam em sua cintura.

– Sempre repudiei esse tipo de postura. – afirma, séria e irritada. – Muitos tolos como você ousaram me desafiar dessa forma e se arrependeram.

Com isso, a velocidade com a qual ela executa os ataques aumenta assustadoramente. Acuado, Sesshou começa a ser levado para trás e perde a capacidade de atacar, mantendo-se somente na defensiva com sua lâmina.

– Não há nada mais detestável do que homens que veem as mulheres somente como objeto. – opina Tsurugi.

– Pulso Disseminador! – exclama ele.

A mesma luz que, anteriormente, envolvera sua espada, agora envolve seu corpo. Ela cessa, mas suas habilidades físicas são aprimoradas, fazendo com que Sesshou adquira mais velocidade. Por consequência, ele volta a atacar e não somente defender os golpes da sua querida rival.

– Você realmente nunca compreendeu meus sentimentos, Tsurugi-hime. – lamenta ele que, apesar do tom um pouco melancólico, continua sorridente.

– Não preciso compreender absolutamente nada. – afirma ela, permanecendo no embate. – Basta ver nos seus olhos a sua superficialidade!

Sesshou sente um aperto em seu coração ao ouvir isso e, por essa razão, deixa uma abertura. Com um ataque combinado das suas quatro espadas, a princesa o desarma, lançando a lâmina do seu oponente para metros ao céu. Em seguida, ela direciona todas as suas armas para o pescoço do Takayama, enquanto a espada do mesmo cai no chão distante dele.

– Acabou. – fala a mulher que, novamente, tem seus lábios vermelhos revelados.

– Não ouses matá-lo. – exige Ando, ao surgir bem atrás da mulher, carregando consigo um cajado dourado: se movimentara de forma extremamente rápida por causa dele.

– E você não ouses se meter no que não foi chamado. – recomenda ela, sem deixar de observar Sesshou, tão vulnerável, diante de suas lâminas. – Desde o início, eu não tinha o desejo de tirar a vida deste homem.

Dessa forma, ela recolhe suas espadas, guardando as três da sua cintura. Dando as costas para o Takayama, encara Ando por alguns instantes.

– Ser justiceira não é o mesmo que ser uma assassina. – garante ela.

Tsurugi se vira para a direção da sua sombrinha, caída ao chão. Ao caminhar por alguns segundos, se agacha quando se aproxima o suficiente e o pega de volta, guardando sua última espada. Colocando-se de pé outra vez, a princesa reassume sua postura de gueixa, mesmo que de costas para os outros dois presentes.

– Venha logo para a vila, Takayama-oji. – pede ela, ainda de costas. – Você não sabe o quanto a situação está grave. Por mais que sua personalidade pervertida seja detestável, não posso desconsiderar a sua importância nos conflitos que estão eclodindo em nossa terra.

– Como assim? – indaga Sesshou, preocupado. – Há algo que ainda não sei ocorrendo lá?

– Presumo que sim, mas prefiro que veja com seus próprios olhos e calcule com sua própria mente. A verdade é que suspeito de que há algo por trás dessa guerrilha interna na Vila do Sol. Algo que possa acabar com o nosso vilarejo e com o nosso povo. – revela a mulher, aparentemente, bela e sábia. – Sozinha, não posso resolver o problema. É por isso que você, Sisshin-san e os companheiros dele precisam vir o mais depressa possível.

– Certo. – aceita o Takayama. – Assim que encontrar meu irmão e os amigos dele, irei para o vilarejo.

– Cumpra sua palavra, pelo menos desta vez. – exige, voltando a caminhar.

Dessa forma, a mulher vai se afastando, deixando aqui Sesshou e Ando. A arma do aliado do Takayama, inclusive, desaparece. E, ao se colocar ao lado direito do seu amigo, ele questiona:

– Há algo além da rivalidade entre vocês dois?

– É uma longa história. – afirma Sesshou, observando, melancólico, o afastar da gueixa. – E bem longa história...

/--/--/

Mika’il, Sakura, Eli e Yuni: andam juntos rumo à tarefa que devem executar.

– É aqui? – pergunta Yuni, virando sua face para Mika’il, referindo-se ao local no qual acabaram de chegar.

Se trata de um vilarejo nada pequeno. No momento, se encontram na região sul, por qual entraram, sendo que há um portão na zona oeste, leste e norte também. Essa é a lendária Vila do Sol.

– Nossa missão não é coletar os artefatos raros que estão nesta lista? – indaga Sakura, mostrando para o único homem do grupo a folha de papel em suas mãos.

– Exatamente. – confirma ele, andando assim como suas companheiras. – Contudo, vocês acham mesmo que vamos conseguir coletar 50 artefatos raros em três dias com tanta facilidade?

– Tenho que concordar. – afirma Eli. – Querendo ou não, o primeiro dia já está ao fim e não conseguimos nenhum. Se essa tal Vila do Sol faz mesmo jus à reputação que tem, o povo daqui poderá nos ajudar.

A Vila do Sol, aos olhos do grupo, parece ser um local modesto. Contudo, se trata apenas da zona sul, especializada em agricultura com seus moradores calmos, serenos e gentis. As outras porções do vilarejo, tendo com destaque a zona norte, são mais ricas e especializadas em outras “vertentes”. Estão agora, inclusive, em uma feira popular na qual alguns moradores vendem alimentos e utensílios domiciliares.

– De novooooooooooooo!!! – grita alguém.

O grupo olha para sua direita, percebendo que um homem vem correndo em sua direção. Eles desviam do tal, que continua correndo, escandalizando:

– Os Takayama e os Tsurugi estão brigando de novooooooooo!!!

Mika’il, de imediato, tenta entender o que está acontecendo, prestando bastante atenção no homem que se afasta, mas quando o faz, escuta outro grito:

– Vou acabar com você!

– Eu que vou acabar com você!

Dois jovens espadachins, armados com suas lâminas, se encaram com firmeza no momento. De um lado, um ruivo Takayama. Do outro, um loiro Tsurugi.

– O que está ocorrendo por aqui? – questiona Eli, arqueando sua sobrancelha direita sem entender muito bem a situação.

– Rixa entre clãs. – afirma Mika’il, já compreendendo com rapidez a situação, considerando também o certo conhecimento que tem sobre este lugar e sobre seu povo.

– Prepare-se! – declama o Takayama, se colocando em posição de luta. – Vou te mostrar porque nosso clã é o melhor!

– Vai ter que ralar para isso! – corresponde o Tsurugi, se preparando assim como seu adversário. – Até porque mentiras não se tornam verdade apenas por desejarmos...

De imediato, os dois correm um contra o outro e suas espadas começam a se enfrentar. E assim permanecem, na disputa acirrada, sendo observados pelos recém-chegados e por alguns moradores que pararam seus afazeres por causa da batalha.

– Acho que preciso interferir nisso. – fala Mika’il, retirando de trás do seu longo casaco uma W-card.

– O que você vai fazer?! – indaga Sakura, preocupada.

– Utilizarei a minha Hakanai para interromper essa palhaçada. – alega Mika’il, ativando suas habilidades secretas. – Invocação Classe A: Aquiles!!

Ao erguer sua W-card, uma luz a envolve e dá origem ao guerreiro em questão, que se posiciona, de imediato, entre os dois jovens que agora brigam. Aquiles retém a espada do Takayama com a sua própria e a do Tsurugi com seu escudo.

– O que tá fazendo, seu intrometido!? – esbravejam os dois jovens, irritados, focando em Mika’il.

– Dando um fim no confronto sem sentido de vocês dois. – afirma ele, sério. – Além disso, pelo contrário, tenho todo o direito de me intrometer.

– Quem você pensa que é!? – gritam, juntos, o Takayama e o Tsurugi, saltando para cima de Mika’il.

– Invocação Classe A. – recita ele, revelando outra W-card. – Hércules.

Um novo W-warrior surge, sendo que este acerta cada um dos alvos com um punho, jogando-os para alguns metros de distância. Yuni, Eli e Sakura, vendo isso, ficam impressionadas.

– Essa é a Cards Summon! – pensa Yuni, perplexa. – A Hakanai que permite dar vida aos W-warriors!

Em cada mão, Mika’il mantem uma W-card, fitando os dois nocauteados diante dos seus olhos. O Tsurugi, por sua vez, se ergue do chão, com uma expressão de dor. Encarando ele e seus dois W-warriors no local, questiona, com a palma direita sobre sua barriga:

– Afinal, quem é você?

Um leve assopro do vento bate contra o casaco de Mika’il, impulsionando-o para frente. E com um brando suspiro, o sujeito que tem como Hakanai a Cards Summon decide responder:

– Simplesmente aquele que carrega nas veias o sangue Tsurugi assim como o sangue Takayama.

Uma expressão de certa ira toma conta do rosto dele. Ainda assim, ele prossegue:

– E quem perdeu os pais por causa dessa rixa ridícula e sem sentido!!


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