The Bodyguard escrita por AloeGreen
Notas iniciais do capítulo
Boa leitura!
Turno: Sakura
–S-Sasuke...
Em um piscar de olhos, pude ver a cena que me salvara. Sasuke apareceu como um raio, pulando em cima do mascarado. Consegui escapar daquele transe, correndo até o lugar onde o mascarado estavam. Encontrei Sasuke por cima dele, segurando fortemente a gola do grande casaco que o mascarado vestia, berrando:
– Quem é você e pra quem trabalha?!- A raiva estava subindo a cabeça de Sasuke, então interferi pois as pessoas estavam começando a reparar.
– Sasuke, aqui não...- Toquei o ombro de Sasuke. Percebi ele me olhar pelo canto dos olhos. Senti um instinto ameaçador ronda-lo.
– Vamos levá-lo pra polícia.- Sasuke apertou o colarinho do mascarado uma última vez, e o mesmo permanecia calado desde o começo.- E lá iremos descobrir o que fazer com você.- Terminou suspirando pesadamente, tirando uma algema dos bolsos.
– Não sabia que você tinha esse tipo de coisa nos bolsos.- Digo surpresa, vendo-o prender o mascarado.
– É sempre bom estar preparado para essas coisas. Ainda mais quando se é um guarda-costas.
[...]
Delegacia
20h45min
– Então você ta falando que esse homem estava te mandando mensagens ameaçadoras, que invadiu a sua casa e que quase cometeu um massacre numa apresentação de violão?- Um guarda com alguns quilinhos a mais, anotava algo em um pequeno bloco de notas, mesmo parecendo não estar entendo muita coisa, apontando para o mascarado.
– Bom, não é bem assim... Não sabemos se foi a mesma pess- Fui interrompida pelo mesmo guarda.
– Esse história está bem estranha.- Coçou confuso a cabeça com o lápis.
– Você é sonso ou o quê?!- Sasuke socou a mesa, levantando seu tom de voz e acabando por assustar o guarda.
– Acalme-se Sasuke.- O parei pondo meu braço na frente de seu peito.
– Deixa isso comigo, Chouji.- Um homem alto e de cabelos escuros, presos em um rabo de cavalo alto, entrou na sala com as mãos nos bolsos e um semblante neutro.- Sou o detetive da delegacia, Shikamaru Nara.- Sentou-se frente á nós, em uma cadeira giratória, onde rodopiou uma vez e entrelaçou os dedos com os cotovelos apoiados na mesa.- Do que se trata?
– Bem, há um mês tenho recebido mensagens de um número desconhecido. Mensagens agressivas. Entraram no meu escritório, prenderam minha tia no armazém da casa dela, invadiram minha casa e agora quase mata um dos meus alunos.
– Por que não veio aqui logo no começo, senhora?- Perguntou com um rosto de quem parecia estar achando tudo aquilo um imenso tédio.
– Eu pensei ser apenas uma... brincadeira.- Voltei as costas ao encosto da cadeira, apertando os punhos. Deveria ter percebido mais cedo, realmente.
– Você acha que ele é dono dessas tal mensagens?- Apontou com uma caneta que estava a pouco mordendo, ao mascarado que estava algemado na sala ao lado, do qual conseguíamos ver o mesmo por um grande vidro.
– Bem, talvez possa s- Fui cortada novamente. Já estava começando a ficar sem paciência, por ser interrompida á cada 10s.
– Achamos.- Sasuke interviu-me, respondendo ao detetive.
– Bom...- Recostou-se na cadeira, Shikamaru.- ... vou pedir que vocês preencham o boletim de ocorrência. Se conseguimos tirar algo daquele pilantra, ligaremos para um de vocês.- Todos nós nos levantamos e Sasuke apertou a mão do detetive, mesmo que por um momento, pensei que fosse de mau grado.
– Está certo então. Obrigado.- Agradeci, segurando minha blusa nos braços.
– Não por isso.- Sorriu indiscreto para mim.
– Vamos...- Sasuke abriu a porta, dando-me passagem.
– Esperem... posso perguntar algo?- Shikamaru chamou-nos de volta.
– Sim.- Assenti curiosa.
– Vocês são um cônjuge?- Apontou para mim e para Sasuke.
– N-Não.- Descordei, dando risadas embaraçadas.
– Ah, claro.
~ X ~
Turno: Shikamaru Nara
Olhei desconfiado para a grande janela de vidro, que separava a minha sala da de interrogatório. Desde que aquela garota e o garoto chegaram aqui, ele não falou nenhum “piu”.
– O que você está escondendo, mascarado...?- Pronuncio a mim mesmo, passando a mão pelo queixo, enquanto visualizo o vídeo das câmeras da sala de interrogatório.- O que você está escondendo...?- Repito, empurrando a cadeira e entrando na sala onde o mascarado estava sentado, algemado pelas mãos e tornozelos
Puxei a cadeira frente ao mascarado. Cruzei os braços em cima da mesa, o encarando pelo buraco daquela máscara cheia de símbolos ocidentais. Encosto-me novamente, massageando as têmporas.
– Sabe, isso é um saco.- Bufo impaciente.
O silêncio permanece.
– Quem é você por trás dessa máscara...?- Levanto-me, dando passos pesados e lentos por trás dele. Encontro o fecho da mesma, e a retiro.- Se parece com um... marionete.
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