The Bodyguard escrita por AloeGreen


Capítulo 17
Capítulo XVII - Mad?


Notas iniciais do capítulo

Minna minna!
Cheguei com mais um capítulo aqui, desculpem a demora. E gomen também pelos capítulos estarem curtinhos. É que eu estou tentando encompridar até o capítulo 20° e finalmente encerrar x.x' Tô muito cansada, ai ai.
E aí? Será que era mesmo o Sasuke-kun? Vish vish. Logo os mistérios serão revelados e uma grande tragédia irá acontecer...(eu avisei).
Beijos e boa leitura!



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Turno: Sakura Haruno

Umas duas horas depois do navio já dar sua partida, me separei de Ino e o resto do pessoal; apenas para explorar mais aquele grande e maravilhoso cruzeiro.

Ainda havia muito agitação no navio; as pessoas não sabiam para onde ir (igual eu e Ino, umas horas antes, não sabíamos onde era nossos quartos). E no meio desta muvuca, vejo uma pessoa. Estava de costas, mas era completamente inconfundível.

– Sasuke?- Perguntei ainda longe do mesmo. Algumas senhoras de idade passavam e me atropelaram legal, fazendo eu perder de vista o moreno. Tentei encontra-lo novamente mas nem sinal dele. Suspiro chateada, voltando meus passos ao quarto onde eu, Ino e Hinata ficaríamos hospedadas.

No caminho, fico pensando no que Sasuke estaria fazendo alí. Afinal, ele nem sabia sobre o cruzeiro. Mas será que era ele mesmo? Ou, pior, será que estou pensando tanto nele a ponto de criar miragens daquele Uchiha? Deus, a viagem nem começou e eu já estou enlouquecendo.

– Sakura?- Minha mente estava tão fora do ar que eu nem percebi já estar frente ao quarto.- Você ta pálida. Aconteceu algo?- Ino como uma mamãe ursa que eu nunca tive, segurou-me fortemente nos meus braços, pondo o dorso da mão na minha testa.- Não está com febre, mas pode acabar ficando. É melhor descansar, amiga.- A loira não calava a boca sequer um minuto, mas esses segundos me ajudaram a decidir não contar para a mesma sobre o aparente Uchiha que eu vira.

Como Ino aconselhara, dei uma boa cochilada de umas duas horas. Depois que eu acordei, nada de interessante aconteceu; há não ser o jantar chique que teríamos. “Cortesia do navio”, era o que dizia o folheto que recebemos quando entramos no cruzeiro. Deveria ser aqueles jantares todos requintados de boas vindas aos passageiros. Interessante.

– Ai Ino, até hoje invejo sua beleza.- Elogiei Ino, analisando a mesma passando rímel em seus volumosos cílios. Seus olhos azul-mar receberam grande contraste com a pincelada daquela sombra prateada que passara depois. Logo, seus lábios foram pintados por um simples gloss incolor. Apenas para dar brilho.

– Ah amiga, não fale isso. Fico toda embaraçada.- Dava para perceber o rubor que as bochechas de Ino não maquiaram.- Se você quiser, eu posso te arrumar direitinho.- Mordi os lábios pela proposta e aceitei com um aceno de cabeça ansioso. Sentei numa penteadeira, virando de costas para o espelho. Ino me maquiava delicadamente. Todos seus movimentos eram bem precisos e eu entendi que só profissional mesmo para fazer uma maquiagem como a dela.

– Pronto?

– Sim sim!- A loira girou o banquinho em que eu estava sentada e então eu pude perceber o milagre que a maquiagem faz com a gente. Meus olhos tinham um toque de rosa claro, com algumas pinceladas em branco para não ficar tão chamativo. O delineados marcava acima dos cílios perfeitamente. Um pouco de rímel para alongar e dar volume e a linha do lápis marrom deram um bom par. Por fim, o mesmo gloss de Ino. Meus cabelos estavam do jeito que eu mais gostava; volumosos, obviamente.

– Eu te amo, Ino!- Abri um sorriso largo, abraçando fortemente a loira. Nosso momento de afeto durou mais do que o esperado, o que eu estranhei pois Ino nunca fora de todo esse melo. Ela me abraçava tão fortemente que eu por um momento tive realmente medo de deixa-la. Parecia que a mesma temia algo, querendo se proteger nos braços de alguém confiante. Mas logo esse devaneios sumiram, quando Hinata entra no quarto toda arrumada.

– Sakura-sensei... Ino-san. Melhor nos apressarmos, já estão servindo as mesas.- Hina trajava um vestido parecido com o meu: terminava no meio das coxas e sem ombros. A diferença, é que o meu era preto, não tinha mangas e eu usava um cinto prateado que combinava um pouco com minha maquiagem. Ino estava a mais linda de todas: com um vestido de flores rosas e amarelas. Era um tomara que caia, que depois da cintura não havia a textura florada e sim uma superfície lisa salmão.

E então saímos do quarto caminhando por aqueles longos corredores coloridos. Nos perdemos no caminho, mas logo encontramos uma grande aglomeração de pessoas e supomos que era alí o evento. Pegamos a mesa que Naruto reservou para gente, bem ao lado da mesa de Shikamaru e parte de sua escotilha; contendo: Neji, Chouji, Kiba e Gaara, um ruivo sexy e sério. Percebi as mordidas de lábios e piscadas que Ino lançou a ele fácinho.

Nos sentamos e papeamos sobre assuntos sem importância, sem prestar atenção no que o capitão do navio dizia. Eram aquelas mesmas palavras de boas-vindas que eu tinha certeza que o mesmo estava absolutamente exausto de repeti-las sempre e sempre.

– Ei, Sakura. Você não contou, mas o que aconteceu com o Sasuke?- Naruto realmente me surpreendeu com essa pergunta. Desde quando ele sabia o nome do Sasuke? Desde quando ele se importava com ele?

– Ah, nem eu sei ainda o que aconteceu com ele...- Eu era a nuvem negra naquela mesa. Todos tinham um sorriso no rosto e eu estava apenas de cabeça baixa.- Ele simplesmente...- Penso em uma palavra para descrever o momento.

– Puff?- Hinata respondeu de uma forma fofa, fazendo Naruto babar em cima dela.

– Isso mesmo, Hina.- Dei algumas risadinhas pela situação.- Com licença.- Tirei o guardanapo do colo, pondo-o sobre a mesa e me retirando da mesa. Precisava esfriar um pouco a cabeça e passar uma água no rosto. Desviei de algumas mesas no caminho, indo parar em uma área meio aberta. Achei que alí poderia encontrar um banheiro, mas logo descubro estar totalmente perdida; e pior que isso. Sozinha.

Tento voltar para o lugar onde eu estava, mas parece que os caminhos eram todos iguais e eu já estava começando a ficar desesperada. Entro em um longo corredor e deparo-me com aquela silhueta inconfundível virando o corredor

– Sasuke!- Carregando minha bolsa pela alça fortemente, meu coração bate a mil por hora, o seguindo. E logo quando atravesso o corredor depois de chama-lo e não ouvir resposta, me vejo sozinha novamente. Ele simplesmente sumiu. Evaporou. Até que sinto alguém apertar fortemente meu braço e puxar-me, fazendo eu virar. Neste milésimo de segundo, algo atinge minha cabeça e eu apago instantaneamente.


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