Esquizo escrita por Yori Sora
Notas iniciais do capítulo
Bem, gente, andei passando por alguns problemas nesse Natal. Como tá no meu perfil, tenho Transtorno de Personalidade Esquizoide, o que torna quase nula a minha vida social, com a exceção de eu manter amizade com dois primos e com uma amiga de infância. Fui passar o Natal com essa amiga, ela tbm tem um transtorno mental, nos tratamos no mesmo psicólogo, mas ele não pôde me dizer o que ela tem porque há uma lei que o proíbe de revelar sobre seus pacientes, mas ele deixou escapar que ela tem depressão psicótica leve e um outro problema que a torna próxima da Esquizofrenia (ou loucura mesmo). O meu transtorno tbm me faz ficar à um passo da Esquizofrenia, e sobre isso...
Bem, eu tava na casa dela e tive uns surtos, meio que fora da realidade. Comecei a ver coisas, ouvir coisas e achar insistentemente que havia alguém na cozinha. Disse que não tava bem e voltei pra casa. Portanto, me perdoem se hoje esse capítulo sair caótico, estou o escrevendo porque quero fazer um teste comigo mesmo, como escritor... porque hoje eu não I'm not okay (isso me lembra àquela música do My Chemical Romance - sim, eu ouço MCR), então quero ver se mesmo assim ainda consigo manter uma história num ritmo razoável.
Muito obrigado, agradeço mesmo a quem leu até aqui e vamos ao capítulo. ;D
Obs: essa fanfic é sobre laços e amizade e baseei algumas características da Hinata nessa minha amiga, mas isso vai ser mostrado mais pra frente.
"Eu não estou bem, eu não estou bem! Bem, eu não estou bem, eu não estou bem nem fodendo!"
Hinata riu. Uma risada seca e maléfica, que não combinava com seu rosto angelical e com seus ótimos traços, leves e que pareciam até ser macios. Ela tornava Naruto ansioso, tão indecifrável, mas ao mesmo tempo tão próxima... era como se ambos vivessem no mesmo lugar e viessem dele. Estavam tão próximos e tão distantes, que isso fazia Naruto não se sentir bem. Ele se lembrava da música de uma banda norte-americana quando estava perto dela. Aquele par de olhos perolados o fitavam, depois da curta risada, parecia que ela esperava alguma reação dele, que ele dissesse ou fizesse algo, que ele ao menos fosse fiel a si mesmo. Um desejo inútil, ele não diria nada, então ela sorriu.
– Ora, e o que faz você querer me ajudar? - ela pergunta num tom irônico, olhando para Naruto como se ele fosse um enigma. - Eu sou só a maluquinha da classe - essa última parte foi dita de uma forma quase erótica. Se Naruto não tivesse libido baixa, teria uma ereção.
Ele respirou profundamente, se preparando para realmente dizer algo. E ele realmente disse, seria um pecado não fazê-lo, não? Aquela garota atiçava tanto a sua curiosidade, ela era tão atípica, que ele sentiu que sua missão de vida era falar com ela e esse pensamento era torturante, ele não queria se imaginar interagindo com alguém de fora do Mundo dos Sonhos Eternos. Mas mesmo assim, ele a respondeu, era a sua responsabilidade, não?
– Bem, agora você compartilha esse título de maluca comigo - ele disse, com uma enorme força de vontade. Era difícil e estressante para ele falar com a maioria das pessoas, e o fato de Hinata ser uma garota tão interessante não ajudava.
Ela ergueu uma sobrancelha.
– E-escute - ele gaguejou, mas ainda manteve sua voz num tom sério e frio em seguida -, ninguém aqui gosta de mim e eu não gosto de você, então...
– Então...?
– Então apenas aceite esse bentõ! - essa última parte foi dita como se aceitar a oferta fosse algo irrecusável.
Hinata suspirou pesadamente. Naruto foi capaz de ouvir o ar passar pelo o corpo dela, entrar e sair ritmicamente. Ele inevitavelmente sorriu, as atitudes dela eram completamente interessantes, até mesmo o ato de respirar. Ela então estendeu as duas mãos em direção a Naruto, e ele quase deu alguns passos para trás, mas não o fez. Ele permaneceu corajosamente ali, com todos olhando para os dois, até que as os braços de Hinata estavam completamente alongados.
– Vou aceitar a sua petição, me dê o bentõ - ela disse com um sorriso brincalhão. Naruto, levemente hipnotizado, levemente encantado e enlaçado, entrega o bentõ. Sempre levemente, nessa linha que o separava do médio e do profundo. - Em troca, quero que me faça um favor.
E então ela assumiu uma feição séria e autoritária - era surpreendente essa habilidade da mesma de mudar de feição tão rapidamente quanto inalava e exalava ar.
– Que favor? - Naruto perguntou.
– Saia comigo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
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