Ironias do destino escrita por roxy winchester


Capítulo 6
Foi mais agradável do que pensei


Notas iniciais do capítulo

Desculpe pela demora, sorry mesmo... sei como é quando um autor demora apostar afinal tambem sou uma leitora kkkk, estava sem inspiraçao :( entao nao tenho certeza se esta bom, mesmo assim prometo melhorar... chega de delongas certo? Vamos parar de enrrolaçao, entao boa leitura!!!!!!



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Falta apenas um dia.

Um dia apenas para que eu arranjasse uma boa desculpa para não sair com Dean. Por que mesmo eu havia aceitado assistir um filme de terror? Ah é por causa do meu maldito orgulho.

Por mais que eu tente arranjar uma desculpa, nenhuma me vem em mente. Já pensei em dizer que estava doente, mas sei que isso não colaria... por fim apenas me dei por vencida e imaginei mil e uma possibilidades do que poderia acontecer amanha a noite.

Os dias haviam se passado rapidamente, o que realmente eu não esperava de fato. Havia voltado a falar com os meus amigos, e confesso que eles ficaram surpresos quando no dia seguinte a minha conversa com Dean, eu sentara na mesma mesa que eles no refeitório, mais logo eles voltaram a conversar normalmente me incluindo na conversa.

Falei com Lena naquele mesmo dia, logo depois da minha conversa com Megan sobre o beijo... Ainda era confuso falar sobre o que havia acontecido. Ela havia me pedido desculpas, o que achei desnecessário já que ela não tinha o por que de se desculpar. Pude ver o quanto ela sofria por Josh, e aquilo doeu... muito, ela é minha amiga e odiava vê-la sofrer. E neste meio tempo que eu tentava consolar minha amiga, a mesma me contou que passaria alguns dias com sua mãe.

–Eu sei que esta doendo, mais isso é mesmo necessário? –perguntei a ela.

–Você nunca entenderia Carrie, eu preciso pensar e esta aqui não me ajudara em nada. – apenas assenti, e no dia seguinte ela havia ido embora. Lena mal havia chegado e já havia ido embora. Mas eu sabia que ela voltaria. Ou ao menos esperava.

Estava lendo simplesmente acontece quando algum ser bateu em minha porta, já falei que não gosto muito quando me interrompem quando estou lendo? Pois é, acho que muitos não gostam disso. Marquei a página que estava lendo e o coloquei em minha cama, enquanto me levantava para abrir a porta.

Sabia que não era Megan, até por que a mesma tem a chave. Caminhei lentamente ate a porta, somente para deixar a tal pessoa irritada com minha demora. Assim que a abri fiquei realmente surpresa ao ver Dean apoiado no batente da porta.

–Posso entrar? –Perguntou e me vi assentindo, por que fiz isso? Fechei a porta assim que o carinha dos olhos azuis entrou.

–O que faz aqui? –questionei.

–Esta é sua cama? – ignorou minha pergunta, novamente assenti, e logo Dean se jogou em cima da mesma.

–Ei –reclamei - folgado – ele revirou os olhos e pegou meu livro o folheando.

–Nunca disse que gostava de romance.

–Nunca disse que não gostava –rebati, retirei o livro de sua mão o colocando em cima do criado mudo e me encostei na parede – gosto do jeito que esta historia mexe comigo – me vi contando.

–De que jeito ela mexe com você? – Ele perguntou.

–Isso não importa agora – suspirei e fechei meus olhos, para não ficar perdida naquela imensidão azul – o que faz aqui Dean? – perguntei novamente.

–Esqueci de lhe falar para nos encontrarmos no estacionamento amanha a noite.

–Você não precisava vir ao meu quarto somente para falar isso e sabe bem disso – disse enquanto abria meus olhos para encara-lo.

–Eu sei, mais não conseguia arranjar uma boa desculpa para vir te ver – senti minhas bochechas esquentarem.

–Conta outra –falei revirando os olhos.

–É serio Carrie, quando você vai entender que desde da primeira vez que há vi não paro de pensar em você... – ele levantou e se aproximou de mim, não consegui me mexer.

–Nunca –consegui murmurar -, pois sei que esta mentindo.

–Como sabe que é mentira? – Ele ergueu uma sobrancelha.

–Sei que é –falei e me afastei de Dean, sentando em minha cama, logo ele fez o mesmo sentando em minha frente.

–Estou falando a verdade Carrie – o encarei, ele estava falando a verdade? Essa pergunta começou a batucar em minha cabeça, e se ele... estivesse?

–Tudo bem Dean, eu finjo que acredito e você finge que me convenceu – agora foi a vez dele de revirar os olhos e se deitar novamente em minha cama – já disse que você é um folgado?

–Já sim –sorriu de canto e depois começou a fitar o teto -, Marie vai vim falar com você sobre o aniversario dela, mais não diga a ela que lhe contei –sorriu travesso, deitei ao seu lado e assim como ele comecei a fitar o teto, ele deu um suspiro longo e cansado.

–O que foi? – perguntei, sabendo que algo o incomodava.

–Achei que não se importava, com o que acontece comigo –respondeu e pude sentir seu olhar sobre mim por alguns segundos.

–Não me lembro de ter falado que não me importava...

–Então você se importa?

–Também não me lembro de ter falado isso – ele não disse nada -, falei que queria que virássemos amigos e bem eu estou tentando. – pude ver um pequeno sorriso em seus lábios.

–Só estou preocupado em não conseguir achar um presente para Marie –falou.

–Tenho certeza que não é isso que o incomoda Dean. – ele me olhou por um momento – Mais não se preocupe, sei que quando se sentir preparado vai me dizer –ele assentiu minimamente.

–Podemos mudar de assunto?

–Lena foi embora – lhe disse.

–Sinto muito – sorri.

–Não sinta, sei que ela vai voltar –agora ele sorria.

–Ela e você são muito próximas, não é?

–Assim como Megan ela é praticamente minha irmã, me ajudando sempre que eu precisar, como quando ... –parei – como quando minha mãe morreu.

–Sinto muito –repetiu, mais dessa vez minha resposta não havia sido a mesma.

–Eu também – minha mente quase que automaticamente voltou para o dia em que havia visto minha mãe pela ultima vez. Ela se despedia de mim, com a promessa que nos veríamos de noite, essa havia sido a única promessa que minha mãe havia quebrado, ela não voltara aquela noite...

Ficamos em silencio por alguns minutos, e era um silencio extremamente agradável . pensei em muita coisa que havia acontecido depois daquele acidente, mais sai de meus devaneios assim que Dean falou novamente.

–Sabe queria que você me ajudasse a escolher o presente da Marie – tentou mudar de assuntou e eu agradeci mentalmente por isso.

–Ela é sua irmã, você a conhece melhor do que eu –murmurei.

–Tem razão, mesmo assim não tenho a mínima ideia do que comprar a ela –falou sorrindo.

–Do que ela gosta?- Perguntei me sentando novamente. Ele colocou a mão no queixo em gesto pensativo.

–Dessas coisas de garotas, você sabe maquiagem, roupas blá blá blá.

–Você é um grande machista – dei um leve soco em seu braço.

–Estou brincando – sorriu -, é difícil saber o que comprar a ela, meu pai sempre nos deu tudo o que queríamos –suspirou, notei que assim que ele falou sobre o pai, o incomodo em sua voz tinha voltado, não falei nada, como eu havia dito ele contaria a alguém quando estivesse pronto.

–Ainda temos muito tempo, certo?

–Temos?

–Eu não disse que não o ajudaria – seu sorriso era simplesmente encantador.

–Temos, temos três meses.

–Achei que estivesse mais perto, por que esse adiantamento todo?

–Esse ano a Marie quer que tudo saia perfeito.

–Então vamos colaborar com isso.

–Obrigado -sorriu e se sentou, ficando a minha frente.

–Não a de que -Dean ficou me encarando por um tempo.

–O que foi? -Perguntei um pouco constrangida -, tem alguma coisa no meu rosto?

–Não -ele riu -, é só que... você é tão bonita.

–Uhn obrigada, eu acho -franzi as sobrancelhas.

–Carrie eu... -ele não pode terminar o que iria dizer, já que batidas ressoaram pela porta.

Me levanto rapidamente da cama e sigo em direção a ela, assim que abro a porta me deparo com Henri, seu sorriso se a larga quando me vê.

–Oi –ele disse.

–Oi? –Falei – o que faz aqui Henri?

–Eu queria chamar você...

–Quem esta na porta Carrie? –Dean perguntou, interrompendo Henri, e logo apareceu na porta – E ai Henri?

–Dean? – Seu tom era surpreso – ah oi.

–O que você ia dizer Henri?

–Nada não, depois nos falamos tudo bem? –Ele não olhava pra mim, será que eu havia dito algo errado?

–Ah tudo bem então – ele se despediu e foi embora.

–O que ele queria? – Dean perguntou, e seu tom parecia diferente, que bicho mordeu esses garotos?

–Não sei –respondi por fim.

Fiquei conversando com Dean por bastante tempo, ate mais do que deveria. Quando ele foi embora não voltei a ler, continuei deitada em minha cama, mais meus pensamentos estavam longe, pensava nas coisas idiotas que o Dean me falara hoje.

Se dependesse de mim, ficaria ali apenas pensando nisso ate o dia seguinte... estranho. Dei graças a Deus quando o meu celular começou a tocar. Logo o peguei de cima do criado mudo.

–Alô?

–Carrie querida ?

–Pai –falei surpresa -, como você esta?

–Estou bem querida , e com saudades de você...

–Também pai.

–Sabe querida eu estava olhando algumas caixas que estavam no sótão, e encontrei algumas coisas da sua mãe, queria saber se você quer alguma coisa.

–Claro pai, quando eu posso ir buscar.

–A hora que você puder.

–Estou indo pra casa agora, tudo bem?

–Vai poder matar a saudades do seu velho.

–Deixa disso pai, você sabe que não esta velho e que deveria achar uma namorada, quase nunca sai de casa... –murmurei.

–Talvez tenha razão –ele disse e suspirou.

–Talvez? Eu tenho razão pai e você sabe disso –ele sorriu.

–OK ok, então parece que vou vê-la logo. Até daqui a pouco querida.

–Até.

continua...


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Notas finais do capítulo

Então o que acharam? Espero que tenham gostado... comentem!!! digam oq acharam e oq precisa ser melhorado, adoraria ouvir a opiniao de voces!!! e desculpem pelo titulo nao consegui pensar em nada melhor!!!!



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