Say something escrita por Escritora anônima


Capítulo 37
Capítulo 37


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas leitoras! Eu estou de volta, mas infelizmente não por muito tempo, porque minhas aulas vão logo voltar e eu vou para o 3 ano do ensino médio, então não terei mais tempo para escrever! Apesar de isso ser muito triste, proponho uma coisa: uma parceira que possa escrever no meu lugar para que não fiquem sem capítulos, pois através dos comentários, sinto que realmente gostam de ler! Então, primeiramente me desculpem pela demora em postar esse capítulo, obrigada a todas que leram, as que comentaram, pois sem vocês eu não seria nada! E hoje mesmo, responderei todos os comentários! Então, boa leitura ❤



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Pov Ally

O que está acontecendo? Está tudo escuro, me sinto em uma solidão profunda, mas ao mesmo tempo sinto um clarão em meus olhos e não consigo abrir meus olhos! Estou confusa, em duvida, querendo saber onde estou, porem não consigo me lembrar de nada do que aconteceu, nada mesmo, só consigo lembrar o que aconteceu no dia anterior: um único dia que Austin não me maltratou ou zuou, ele foi até mesmo educado, algo totalmente raro e praticamente inexistente, mas isso só deve ter acontecido porque o encontrei em um shopping e distraída, tropecei e todas as minhas compras caíram e ele veio, me ajudou a pegar as coisas e disse: isso nunca aconteceu. Pois é, a hora que estava pensando que ele não é quem parece ser, ele me surpreende com algo assim, então Austin Moon é mesmo um estupido, idiota e um ser inumano, sem sentimentos! Não sei o que está acontecendo comigo nesse momento, porque senti um choque percorrer meu corpo, e senti também o toque de uma mão segurando a minha; estou morrendo de curiosidade em saber quem é, mas não consigo retribuir o toque que fez percorrer uma onda de choque em mim e nem abrir meus olhos, por mais esforço que eu faça, acho que quem está apertando a minha mão em demonstração de carinho e cuidado, está preocupado/ preocupada comigo e também posso escuta-lo/lá choramingando, mas por mais que eu queira confortar a pessoa, eu não consigo! Quando tento abrir os olhos, há um esforço exterior me obrigando ficar de olhos fechados e por causa disso, fico imaginando quem está ao meu lado e onde estou, entretanto eu prevejo que estou em um hospital, posso ter ficado internada poucas vezes, mas reconheço o barulho dos aparelhos de longe, são irritantes e persistentes. Quando finalmente consegui abrir meus olhos, senti uma dor insuportável na cabeça me fazendo fechar os olhos novamente não me deixando ver quem está ao meu lado. Estou me sentindo tao inútil, o auê aconteceu para eu estar em um hospital e ter uma pessoa choramingando ao meu lado que seu que não são meus pais? E por que estou com tanta dor de cabeça? Perdida em meus pensamentos, escutei um sussurro em meu ouvido como se fosse para eu escutar.

– Mor, saiba que em qualquer situação, não importa qual, nunca mais vou te abandonar, e que sempre vou te amar pra sempre e estarei ao seu lado pra o que for preciso e você pode nunca mais lembrar de tudo o que nós vivemos em tão pouco mês, mas essas lembranças ficarão eternamente em meu coração e mente e pode ter certeza que vou me esforçar para que você se lembre de tudo e que se lembre de mim!- disse a pessoa com uma voz que eu já tinha ouvido, mas não conseguia lembrar da pessoa.

Queria passar reconforto, poder dizer que tudo ficaria bem e pedir para me explicar essa parte de "você nunca mais pode lembrar de tudo o que nós vivemos em tao pouco mês", mas meu esforço sempre era em vão, nunca conseguia concretizar meu desejo de abrir meus olhos e ver o mundo e as pessoas a minha volta! Já estava entrando em desespero, e a pessoa ao meu lado não parava de chorar, então em um ato não pensado, consegui segurar a mão da pessoa, que parece ter uma voz de garoto, com certeza ficou surpreso com meu toque e senti um sorriso brotar em seu rosto, apesar de não poder ver.

Ok, o que eu fiz? Sempre prometi a mim mesma depois de todas as minhas decepções amorosas que não iria namorar alguém, além de que ninguém nunca me daria atenção com as roupas e aparência que propositalmente assumi para mim, mas pelo visto mais uma vez não cumpri o que eu disse, alguém com certeza despertou minha atenção, me conquistou e essa pessoa se importa comigo e com certeza gosta muito de mim, não sai do meu lado, escuto seu choro melancoso, suas lamentações, me chama de amor, mor, anjo, minha pequena e outros apelidos muito fofos, na qual sempre sonhei com alguém dizendo isso pra mim, mas não consigo me lembrar de nada, essa voz, sim, eu conheço, mas não tenho uma impressão boa, e tenho medo de quando abrir os olhos e ter uma grande surpresa. Imagina que engraçado e assustador seria se a pessoa que mais me zoa na escola, estivesse aqui? Totalmente impossível ne hahahaha, não da nem pra imaginar isso.

Pov Austin

Estou totalmente em transe! Primeiro porque eu nunca me declarei pra uma pessoa como acabei de fazer, na verdade, nunca pensei que diria essas palavras um dia na minha vida, como uma pessoa com quem me envolvi a 2 meses atrás já proporciona uma mudança de grande tamanho em mim e na minha personalidade, diríamos que escondida? E posso ter me declarado várias vezes pra Ally, várias mesmo, mas acho que nenhum foi tão verdadeira e profunda como essa, isso tudo faz jus ao ditado: "Dá mais valor quando perde".

Não, eu não a perdi e sei que ela vai se lembrar de mim, não é possível que ela esqueça para sempre de todos os nossos momentos e queria que ela me desse prova de que estava escutando, de que estava compreendendo e como se ela tivesse lido meu pensamento, segurou a minha mão, que eu já estava a um certo tempo e não sei, mas se esse fosse um dia comum, cotidiano, isso não teria sido de tamanha importância como agora. Até me emocionei e acabei chorando mais, ate que escutei a porta abrindo...

– Ao amigão! Eu e a Trish acabamos de ficar sabendo e viemos correndo, saímos das nossas aulas extracurriculares pra ver vocês e ter mais notícias! Ah e sim, Marie nos contou, além de que Cass, Dallas, Melanie e Peter também estão aqui, mas estão reconfortando a Marie, ela parece estar bastante em choque, mas você com certeza ganha hahaha. Sabe que estamos aqui pra tudo ne?! Tudo mesmo, seja pra momentos de alegria ou de tristeza como agora.- disse Dez vindo em minha direção e me dando um abraço e logo vi Trish entrando no quarto e vi que ela havia chorado, seu rosto estava inchado e seus olhos avermelhados e com uma voz embargada.

– E ai Austin!- ela disse tentando parecer animada e veio me abraçar- a sua situação ta bem pior que de quem ta ali fora! Ah e antes que eu me esqueça, tem uma menina, não a conheço, chama Jennifer e quer muito conversar com você e ela disse que pode ter descoberto o motivo de tudo isso que aconteceu com Ally e claro, vai contar tudo que aconteceu pra gente, mas acho melhor falar com a menina antes, porque ela tava chorando, abalada e muito, muito magoada.- assenti e já ia saindo do quarto, quando falei com os dois presentes no quarto.

– Dez e Trish, por favor, fiquem aqui enquanto eu converso com Jennifer e qualquer movimento, grite, me busque, faça qualquer coisa para me avisar!- e sai do quarto rapidamente.

Meu deus, o que Jennifer quer me dizer? Sei que ela e Ally não são melhores amigas, mas sei que apesar do pouco tempo que elas se conhecem, acabaram se tornando grandes amigas. Chegando na sala de espera, vi as 2 loiras e 2 morenos vindo me abraçar e não tive como não retribuir!

– Austin, como você está? Esquece, sei que está arrasado, nem responde, foi uma pergunta estúpida!- disse Cass em desespero, vindo me abraçar junto a turma toda e logo nos separamos- Marie nos ligou e imediatamente viemos correndo para cá, totalmente preocupados, então pode nos explicar? Porque Marie disse que seria melhor que você explicasse e disse que voltaria pra casa para tomar um banho, preparar algo para comer e traria algo pra você também.

– Gente, eu vou explicar tudo, tudo mesmo, mas antes eu preciso conversar com aquela menina ali! Ela também parece bem abalada! Eu juro que já volto.- e disse indo em direção a garota sentada, com as mãos em seu rosto, cobrindo-o e apoiada em suas pernas.

– Jennifer? O que faz aqui?- perguntei tentando parecer o menos rude possível.

– Austin! Oi, eu preciso muito falar comi você, podemos ir a um lugar mais particular?- assenti e então fomos à cafeteria e nos sentamos de frente a frente.

– Jennifer, o que tem de tao importante para me contar que precisa de privacidade? Estou curioso e apreensivo com todo esse mistério.

– Bom, primeiro de tudo preciso te contar o que aconteceu depois de vocês saírem de casa!

Flashback on

– Oh meu deus, o que acabou de acontecer aqui? Sera que a Ally ta bem? Meu deus, estou em choque, como você pode parecer tao calmo e até, feliz, meu amor?

– Bom, primeiro, nunca mais me chame de "meu amor", está tudo acabado entre nós! E segundo, não deve ter acontecido nada com Ally, ou pelo menos não devia ter acontecido.- disse a ultima parte sussurrando, mas mesmo assim eu escutei.

– Como é que é? Você ta terminando comigo, é isso mesmo? Depois de minha amiga quase ter morrido ou estar correndo risco de vida nesse momento e olha, ela é namorada do seu primo, como pode ser tao indiferente?

– Não sei o que esta arrumando, Austin era ou ainda é como eu, faz de tudo pela pessoa que ama e olha, nao, você não é meu amor! Sinto muito te iludir, mas está tudo acabado entre nós!- ele saiu andando, entrou na casa, pegou seus pertences, fez a mala e simplesmente saiu da porta da casa, com o maior sorriso no rosto.

Flashback off

– E então foi isso, seu primo terminou comigo e posso estar enganada, mas ele pode ter algum envolvimento no acidente da Ally.- disse Jennifer chorando- como pude namorar esse cara, como pude ter um filho desse homem por 5 meses dentro de mim, como?!- agora cada vez mais ele parece culpado, foge da casa, termina com Jennifer e nao avisa a ninguem da casa de que partiria... espera, ela engravidou dele? Mas que eu saiba ele era infértil.

– Jenn, desculpa a indelicadeza, mas você já engravidou de Elliot?- e a mesma assentiu- e você perdeu por aborto espontâneo ou foi algo de sua vontade?

– Aus, eu sempre, sempre quis ter um filho, e quando engravidei, fiquei tao feliz, mas quando contei pra Elliot, só faltava ele me matar e dizia coisas absurdas pra mim todos os dias e ele ficou mais distante e um dia, tivemos uma discussão tao feia que ele acabou me batendo no rosto e horas depois, abortei a criança! Só consigo lembrar dele falando: "você não pode ter esse filho, não agora que está dando tudo certo, não pode, tem que tirar esse feto de dentro de você."- disse ela chorando e a abracei.

Eu juro que vou encontrar Elliot ate no inferno pra mata-lo se ele fez mesmo algum mal a minha pequena, ele nem tem noção de ter se metido comigo ou com alguém que é muito importante pra mim. Além de que não acredito que ele foi tão covarde em bater na Jennifer, náo consigo acreditar que uma pessoa, membro da minha familia, seja capaz de bater em mulher.

– Nossa, eu não sei nem o que dizer! Te peço desculpas por ele ser um membro da minha familia e por tudo o que ele fez e por ter terminado com você!- e ela voltou a chorar e me abraçar.

– Austin, a culpa não é sua, é do seu primo, não tem porque se desculpar e acho melhor a gente voltar pra junto do pessoal, quero ajudar a contar o que aconteceu.- assenti e voltamos para sala, onde vi um casal totalmente desesperado, o sr. e sra. Dawson.

– Austin, querido! O que aconteceu com a nossa pequena?- perguntou Penny

– Ah Sra. Dawson, a Ally caiu do cavalo e bateu a cabeça no chão, e a causa foi que ela estava cavalgando com o cavalo dela, ele se assustou e começou a relinchar, ela não conseguiu acalma-lo e foi derrubada. E que eu saiba, não tem cobra na casa de vocês, tem?!- perguntei confuso

– Não, Austin! E na verdade, o pudim não se assusta com nada, só com gatos, mas isso é impossível! Não há gatos na região em que moramos, nunca apareceu um!- disse Sr. Dawson e isso acabou me deixando um pouco desconfiado, Elliot disse que tinha uma surpresa e que não podia contar, ele acordou mais cedo e nao disse nada pra Jennifer, só pode ter algo a ver com ele.

– Isso é muito estranho, ah e o medico disse que ela perdeu parcialmente a memória, tipo o que aconteceu nos últimos 3 meses desse ano.- disse cabisbaixo.

– Espera, quer dizer que a Ally vai se esquecer de você? Serio mesmo? Não, não pode ser e ela também vai se esquecer de que não tem mais medo de palco e essas coisas?- perguntou Trish e afirmei. Quando ia me pronunciar, o médico apareceu na sala de espera e anunciou.

– A senhorita Dawson acordou!- e eu simplesmente pulei da cadeira e fui em direção ao quarto 510 correndo e na esperança de que ela ainda lembrasse nossos momentos.

Entrei no quarto e vi minha pequena mexer em seus dedos sem nem reparar a minha presença, sentei na cadeira ao lado de sua cama e segurei em suas mãos, ela sorriu com o ato, mas ainda não tinha visto quem estava segurando sua mão e então levantou seu olhar e me viu...

– Você, o que está fazendo aqui? E desde quando segura a minha mão! Solte-a imediatamente!- decidi insistir um pouco e ela não parava de se rebater e começou a gritar- socorro! Socorro! Alguem me ajuda por favor e tira esse monstro de perto de mim.- disse ela chorando.

Soltei sua mão, estava tão abalado com essas palavras, tao abalado que quase caí da cadeira em que estava sentado, mas logo consegui me equilibrar e sair do quarto, mas pode ter certeza, que Ally voltará a ser minha e que vou fazer de tudo para conquistá-la mais uma vez, nem que tenha que sacrificar a minha própria vida


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Notas finais do capítulo

Então, gostaram? Por favor, comentem, quem quiser ser minha parceira, comente também ou me mande uma mensagem privada mesmo! Conto com a colaboração de vocês e se ainda não sabem, postei uma nova fic, chama Today is not a Fairytale, leiam e comentem sobre o que acharam lá e o negocio de parceria também serve pra lá! Obrigada amores por tudo e até breve 😭❤



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